Segunda-feira,
09 de setembro de 2013
“É preciso
ser flexível para resistir aos ventos da vida. Permanece de pé apenas aquele
que é capaz de se encurvar.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 6,6-11
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Aconteceu
num dia de sábado que 6Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia
um homem cuja mão direita era seca. 7Os mestres da Lei e os fariseus o
observavam, para ver se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim
encontrarem motivo para acusá-lo. 8Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos,
disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou,
e ficou de pé. 9Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no
sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” 10Então Jesus
olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estende a tua
mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11Eles ficaram com muita
raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Vejamos
o que a reflexão proposta pelo site da CNBB propõe para hoje:
“(…)
Duas perguntas podem ser feitas a partir do Evangelho de hoje: a primeira é
sobre o motivo da existência da lei, e a segunda é sobre a nossa atitude em
relação ao modo de agir das outras pessoas. No primeiro caso, a lei pode
existir tanto para garantir direitos como para ser instrumento de opressão e de
dominação. Os fariseus e os mestres da Lei fizerem da Lei de Deus não um meio
para garantir o bem, mas um meio de estabelecerem relações de poder e
dominação. No segundo caso, quando uma pessoa faz algo que nos surpreende, nós
podemos condená-la e excluí-la porque não segue os padrões da normalidade ou
podemos buscar os seus motivos, e talvez aprendamos novas formas de amar“.
Esse
texto me fez refletir muito quanto à forma que respondemos as necessidades dos
irmãos. Será que ao ver alguém retornar ou “cair na real” após uma falta,
deslize ou fraqueza o recebemos? Será que seus erros são mais importantes que o
seu desejo de voltar? Que conceitos ou pré-conceitos temos antes de ajudar?
Um
exemplo. Aqui na cidade nossos semáforos estão tomados por malabares e artistas
de rua que em troca de uma moeda, fazem aquele tempo do sinal vermelho ficar
mais curto. Ao passar o chapéu, colaboramos? Por que não? E por que deveríamos?
Uns dirão que não dão para não incentivar esse trabalho e esse tipo de vida;
alguns já não ajudam, pois dizem que o dinheiro se converterá em bebida ou
drogas; outros ajudam reconhecendo o esforço, mas uma coisa é certa, todas as
opiniões são possíveis dentro do SEU PONTO DE VISTA.
Será
que Jesus fez mal em curar no Sábado? Será que o Senhor deveria ter indagado
sobre a vida do rapaz da mão seca, sobre os motivos que levaram a ficar daquele
jeito; se ele mereceria ou não ser curado?
Bem
sabemos que a esmola não ajuda na mudança de vida daquele rapaz do sinaleiro,
mas se deu, foi dado, foi uma recompensa, ponto! Sabemos que esse gesto não o
ajudará a sair dessa e agarrar a uma nova proposta, um trabalho formal, a busca
de horizontes, mas quem foi que disse que todos nós precisamos ser empregados
de alguém? Um cigano precisa trabalhar de carteira assinada? Um índio tem que
falar português?
Jesus
ao curar aquele homem nota em seu coração a vontade que querer mudar aquilo que
vivia, pois o orgulhoso, mesmo vivendo a pior das situações não reconhece, não
“levanta à mão”, não baixa a crista! A vontade de curar de Jesus se baseia no
fato que aquele simples gesto poderia encorajar aquele homem a mudar de vida e
muitas vezes não permitimos o milagre apenas embasado no MEU PONTO DE VISTA, no
que penso, no que acho…
“(…)
O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas complexos fenômenos intelectuais e
uma delicadeza emocional. Mesmo no extremo da sua dor ele se preocupava com a
angústia dos outros, sendo capaz de romper o instinto de preservação da vida e
acolher e encorajar as pessoas, ainda que fosse com um olhar… Quem é capaz de
se preocupar com a dor dos outros no ápice da sua própria dor? Se muitas vezes
queremos que o mundo gravite em torno de nossas necessidades quando estamos
emocionalmente tranqüilos, imagine quando estamos sofrendo, ameaçados,
desesperados”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
Jesus
questiona os motivos daqueles que desejam que o milagre não aconteça e ao
deparar com a inveja e os falsos valores, possivelmente se entristece, mas não
deixa de cumprir sua missão.
Não
permitamos que nossos pré-conceitos nos afastem de realizar ou sermos o milagre
na vida dos irmãos!
Um
imenso abraço fraterno
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Max
Gehringer responde
Palavra
da semana: coerência.
A
palavra veio do latim haerere, “grudar”, mais o prefixo co, “junto”. Ser
coerente é não decidir avaliando apenas um lado da questão (aquele que nos
interessa). É ponderar também o outro lado, para ver se a decisão vai colar.
Após quatro
semanas de consultas com uma psicóloga, ela me fez ver que sou movida por
desafios. O problema é que estou há oito meses numa função burocrática e sem
graça, e não vejo perspectivas de mudanças imediatas. Como posso convencer meus
superiores a me dar mais desafios? – Liliane
Imagino
que a psicóloga também tenha lhe dito que você é ansiosa, Liliane. E isso tanto
pode ser positivo quanto negativo. O que existe em seu caso, e no da multidão
de jovens que ingressam anualmente no mercado de trabalho, é uma diferença de
ritmo. Você, por exemplo, acredita que estar há oito meses fazendo a mesma
coisa é uma eternidade. Por outro lado, as empresas se tornaram mais rápidas
nos últimos 15 anos, mas não tanto quanto os jovens gostariam, a ponto de gerar
oportunidades para todos os ansiosos.
E
aí começam as frustrações. Os promovidos são aqueles que conseguem canalizar a
energia para o trabalho que fazem, e não aqueles que não gostam do que estão
fazendo. Sem dúvida, Liliane, você deve manifestar a seu chefe o desejo de
mudar de área, de cidade, de país ou de planeta. Deve se colocar à disposição
para assumir tarefas mais desafiadoras. Porém, não esqueça que você está sendo
avaliada pelo que você foi contratada para fazer. Se um colega seu, menos
ansioso que você, e talvez menos brilhante, mostrar mais entusiasmo e dedicação
ao executar uma tarefa rotineira e sem graça, ele é que acabará ganhando a
chance que você está querendo.
Sou uma
espécie de subchefe de meu setor. Tenho as responsabilidades do cargo,
delegadas por meu gerente, mas não o título. Um funcionário antigo não aceita minhas ordens. O que eu posso
fazer? – Alípio
Faça
uma carta de advertência para o referido funcionário, assine, mostre a seu
gerente e diga que você vai entregá-la dali a cinco minutos. Se seu gerente
disser “tudo bem”, você está subchefe. Se, por qualquer motivo, o gerente não
permitir que a carta seja entregue, você é uma espécie. Em qualquer dos casos,
você deve aproveitar o momento e solicitar que seu gerente esclareça sua
situação. Se você tem os deveres da subchefia, mas não tem os direitos, e nem
terá o salário, isso quer dizer que o funcionário antigo está certo. E, até o
dia em que você for oficialmente promovido, esqueça essa história de subchefe.
Tenho 43
anos e formação superior. Mas sou recém-separada e sem experiência profissional
(meu último emprego foi há 17 anos). Por onde devo começar a procurar uma
oportunidade? – Laíssa
Infelizmente,
Laíssa, se você não conhece ninguém que possa recomendá-la para uma vaga, essa
combinação de idade + inexperiência vai lhe trazer mais dissabores que alegrias
se você for bater em portas de grandes empresas. Eu diria que há duas opções
viáveis que você deve considerar. Uma é um concurso público. E outra é o
marketing multinível – a venda direta de produtos de uma empresa ao cliente
final. É uma atividade que não requer muito capital, cujo resultado dependerá
apenas de seu esforço e competência, e poderá não apenas lhe dar um fôlego
financeiro, mas também ajudá-la a readquirir confiança profissional em si
mesma. Por meio da internet, você encontrará muitos sites com informações mais
precisas.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Havia,
certa vez, um pai de família, em cuja casa nada ia bem. Então ele resolveu
pedir conselhos a um sábio. Foi à casa do homem e lhe apresentou o problema.
Muitas
dívidas, a esposa sempre doente, a sogra era uma verdadeira jararaca dentro de
casa, o filho mais velho mandou fazer uma tatuagem horrível no braço,
representando uma caveira; além disso, ele era rebelde e agressivo.
A
filha moça usava roupas escandalosas, e um dia o pai a viu em um bar, sentada
no colo de um homem...
“E
há mais”, disse o homem. “O meu filho mais novo já repetiu de ano duas vezes na
escola”.
O
sábio escutou tudo com atenção, e no fim disse apenas o seguinte: “Jesus está
dentro da sua casa!”
O
homem se despediu e saiu encabulado. Chegando à sua casa, contou para o filho
mais novo o que o sábio lhe havia dito. “Mas o problema é saber quem é Jesus
aqui em casa!” disse o pai.
O
menino falou: “Pai, talvez Jesus seja o Marcos”. Marcos era o irmão mais velho.
O pai respondeu na hora: “Imagine! Você já pensou Jesus na cruz, com uma
tatuagem daquela no braço?”
“Então”,
disse o garoto, “quem sabe seja a Andréia?” Andréia era a moça. O pai discordou
novamente: “Como que ela pode ser Jesus, se frequenta bares, e chega a
sentar-se no colo dos homens?”
O
filho respondeu: “Pai, talvez a Andréia faça isso porque o senhor não dá mais
carinho para ela. Eu me lembro que anos atrás ela se sentava no colo do
senhor!” A partir daquele dia, o pai começou a agradar mais a moça. Apesar
disso, ele duvidava.
Um
dia, conversando com o menino, este disse: “Quem sabe seja a vovó, pai?” O pai
gritou: “Aquela jararaca rabugenta?” Mas o homem ficou pensando durante a
noite, e teve uma ideia: Resolveu levantar-se mais cedo e levar café na cama da
sogra.
No
outro dia cedo, fez o café, colocou na bandeja, preparou tudo e bateu na porta
dela. “Pode entrar”, disse ela. O genro entrou e lhe ofereceu o café. A sogra
então lhe falou: “Beba você primeiro”. Ele tomou um pouquinho, pronto, ela
também tomou o café. Pediu a ele que tomasse porque desconfiou ser veneno. A
partir daquele dia, a sogra começou a melhorar.
Mas
o homem achava que ainda não tinha descoberto quem era Jesus. E o menino sempre
o ajudava.
Um
dia, o garoto lhe disse: ”Pai, será que não é a mãe? Coitada! Ela anda tão
doente, e trabalha o dia inteiro. E, à noite, a gente sai e a deixa sozinha em
casa!” Então o homem começou a agradar mais a esposa.
E
a família toda foi melhorando. A moça voltou a sentar-se no colo do pai e parou
de ir ao bar. Até aquelas roupas escandalosas ela parou de usar. O homem
conseguiu pagar as dívidas.

Vamos
pedir a Maria Santíssima que faça da nossa casa uma família semelhante a sua,
em Nazaré, com Jesus dentro dela.
É
próprio de quem ama confiar na pessoa amada e jogar-se nas mãos dela, como fez
Maria: “Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim conforme a tua palavra”.
Uma família assim só pode dar certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário