Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 23/09/2013


Segunda-feira, 23 de setembro de 2013

“As únicas pessoas que você precisa ter em sua vida, são aquelas que provam, sob qualquer circunstância, que precisam de você na vida delas.”



EVANGELHO DE HOJE
Lc 8,16-18


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16“ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá torna-se conhecido e claramente manifesto.
18Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Tenho refletido muito esse evangelho e por vezes me questiono quanto a minha conduta. Explico…
Como outros tantos cristãos, nos assoberbamos de trabalhos dentro da igreja e é nesse ponto que me interrogo: Será que estar atuante em tantas áreas é o correto, pois ao ocupar um espaço talvez não permita que outros surjam? Mas como não questionar a situação que a messe continua a crescer, mas os operários não?
É um fato que grande parte das pastorais se “especializou” em “pescar o peixe que esta dentro do aquário”, ou seja, aquele que já esta aqui dentro; outro fato é que falar de Deus para quem já o conhece, creio que não seja uma tarefa tão árdua como é ser luzeiro no mundo. Falar de Deus talvez não seja tão complexo como viver sua palavra todos os dias, cansado, voltando do longo dia de trabalho, sem descanso…
Mas se paro, como fica aquele que aprendeu a me procurar?
O capitão do barco quando avista o farol sabe que duas coisas existem ali: Um caminho seguro e um perigo eminente (rochas, corais, pouca profundidade) ou o farol foi por acaso construído apenas para iluminar o mar? Surge então a grande dúvida: Será que um farol pode estar em todo lugar ao mesmo tempo?
A indagação surge do fato que por maior que seja meu, o seu, o nosso empenho, possivelmente será pequeno mediante a crescente messe. Nosso esforço parece sempre andar em progressão aritmética (PA) e a messe em geométrica (PG).
Quantos servos, filhos de Deus, pais, mães, (…) se sentem assim? Mas o estranho é que é nessa hora que Deus se supera em nós! “(…) PORQUE QUEM TEM RECEBERÁ MAIS; mas quem não tem, até o que pensa que tem será tirado dele”.
Deus na verdade não precisaria de nós, mas espera com muita ansiedade um gesto concreto de fé resiliente.
Resiliência deriva de uma propriedade química ou física em que uma substância tem, após estresse ou de uma adversidade, de conseguir se adaptar ou retornar ao estado original. Por analogia (comparação) imaginemos um fino galho de goiabeira que mesmo sobre forte peso, nega-se a quebrar. Fé resiliente é aquela que se nega a desistir e que após longo estresse é recompensada com os frutos.
Não! Não vale a pena desistir do projeto de Deus por falta de operários, pois se fomos edificados faróis para alguma coisa precisamos servir. O gesto de um único farol pode mudar a vida de um navio perdido no mar, claro que não salvaremos a todos. Ambicionamos a coisas muito grandes; reclamamos muito das coisas pequenas que somadas começam a nos pesar, mas preciso voltar a ver a gama de dons que Deus dá aos que estão assoberbados em Seu nome
“(…) Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras”? (Lucas 16, 10-11)
Vamos continuar!
Um imenso abraço fraterno




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Max Gehringer responde:


Palavra da semana: ATITUDE

Do latim aptus derivaram duas palavras: “aptidão” – a habilidade – e “atitude” – a disposição. Para que um trabalho saia perfeito, é preciso juntar as duas coisas.

Nada tenho contra estagiários, ao contrário. Mas acredito que alguns exageram. São jovens que usam fone de ouvido, falam alto e contestam coisas que não entendem. Como proceder para que eles aproveitem melhor a chance que estão tendo? – Josué

Não sei como você era quando tinha 20 anos, Josué. Mas, de modo geral, jovens são assim mesmo, contestadores, cheios de razão e com certa intolerância pela hierarquia. Eles aprenderão, como todos nós aprendemos, que a vida profissional é um pouco mais complicada do que parece. Mas, por enquanto, permita que eles queimem energia e acreditem que é possível mudar o mundo. Porque alguns deles conseguirão.

Estou sendo prejudicada por uma colega. Ela me atropela, executa tarefas que competem a mim e vive na sala de nossa gerente, gabando-se de que faz mais do que a função exige. Desconfio que essa colega está tramando alguma coisa contra mim. O que posso fazer? – Flávia

Olhando pelo lado inverso, Flávia, sua colega pode ser proativa, além de estar utilizando muito bem o marketing pessoal. São duas coisas positivas. Sua desconfiança quanto às intenções dela está baseada em seu ponto de vista, mas o que realmente importa, nesse caso, é o ponto de vista de sua gerente. Se sua colega está recebendo cumprimentos pela iniciativa que demonstra, e recebendo incentivo para continuar, a única opção que você tem é usar as mesmas armas. Aparentemente, sua colega não cruzou a linha da ética, e você pode estar enxergando conspiração onde existe apenas competição.

Trabalho em uma pequena empresa. O patrão me ofereceu uma promoção, mas sem reajuste, por enquanto. Segundo ele, a situação atual não permite. Mas, assim que as coisas melhorarem, eu receberia o devido aumento. Devo aceitar? – L.S.

Ou você aceita ou sai. Recusar significaria – aos olhos do patrão – que você não quer colaborar com a empresa num momento de aperto. Eu lhe sugiro aceitar, e mostrar dedicação e entusiasmo na nova função. Primeiro, porque o patrão pode estar sendo sincero. E segundo, caso não esteja, você terá um cargo melhor e isso lhe permitirá procurar outro emprego num nível mais alto. Caso você aceite a promoção, seis meses é um bom prazo para descobrir se a promessa é real. Se nada acontecer nesse período, o mais provável é que você esteja sendo enrolado.

Estou há 19 anos na mesma função (e há 22 anos na mesma empresa). Vejo o tempo passar, e isso me preocupa. O que posso fazer? Mudar de emprego? Abrir meu próprio negócio? – Carlos

Antes de tomar qualquer decisão, Carlos, há uma pergunta a que você precisa responder: por que você passou quase duas décadas na mesma função? Certamente, várias oportunidades surgiram durante esse tempo. Se você procurar um emprego melhor, essa é a pergunta que o entrevistador lhe fará. Se você procurar um emprego semelhante ao que tem, não vejo vantagem na troca. Quanto ao negócio próprio, minha sugestão é que você faça um curso de empreendedor no Sebrae, para – antes de torrar sua poupança – entender bem os benefícios e os riscos de ser patrão em vez de empregado. O que me parece, Carlos, é que você está numa situação profissional confortável. Por isso, não tome uma decisão precipitada. Mudar é bom, mas mudar só por mudar não é.




MOMENTO DE REFLEXÃO


Certa vez, cinco garimpeiros chegaram a uma vila rural bem distante, em busca de ouro. Passaram meses cavando numa montanha ao lado da vila, sempre na esperança de um dia encontrar o metal precioso.
O trabalho era penoso, porque a terra era dura e rochosa, além da saudade que sentiam dos seus familiares. Mas não desistiam.
Um dia, encontraram uma grande jazida de ouro. Cavaram em volta e viram que ela era realmente enorme. Esconderam o local, e combinaram de guardar segredo.
No domingo seguinte, eles foram até a vila, como faziam todos os fins de semana, a fim de participar da vida do povoado e descansar um pouco. Na segunda-feira de manhã, os cinco voltaram para a montanha. Mas perceberam que várias pessoas do povoado os seguiam. Desconfiados, olharam um para o outro, pensando quem teria sido o traidor.
Até que um deles voltou-se e perguntou a um rapaz que vinha atrás deles: “Por que vocês estão nos seguindo?” “Porque vocês encontraram ouro”, respondeu o jovem. “E quem lhes contou?” “Ninguém”, disse ele. “Mas não precisa. Todo mundo vê nos rostos de vocês. Os seus olhos brilham, exatamente como quem encontrou ouro”.
Mentira tem perna curta. Não adianta querer dar uma de santo, se não é, porque logo a máscara cai e a verdade aparece. Deus nos fez de tal modo que a verdade do nosso interior se mostra até na nossa pele.
A hipocrisia é um pecado não só dos escribas e fariseus. Ela está presente hoje, e nós precisamos tomar muito cuidado para não cair nela.
Que Maria Santíssima nos ajude a ser transparentes, sinceros, verdadeiros e não fingidos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário