Segunda-feira,
16 de setembro de 2013
"O
destino decide quem vamos encontrar na vida... As atitudes decidem quem fica" !!
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 7, 1-10
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em
Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava
muito, e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial
ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus
viesse salvar seu empregado.
4Chegando
onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças
este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma
sinagoga”.
6Então Jesus
pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial
mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou
digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente
a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado.
8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às
minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e
ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz”.
9Ouvindo
isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu
vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros
voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia
Tem
um vídeo promocional (propaganda) na internet onde dois homens saem num
trailler de lanches para o meio de um deserto e lá, no meio do nada, um deles
resolve parar e montar a barraca. Um lugar longe de tudo. No vídeo vemos a
insatisfação do colega ao imaginar que andaram tudo aquilo para nada e o outro
agindo naturalmente esperando os possíveis clientes.
Parecia
que não ia dar em nada quando um meteoro cai próximo o local onde colocaram sua
lanchonete móvel e com a novidade, uma infinidade de repórteres e curiosos
vieram cobrir o fato. Sim! Eles lucraram, pois era o único posto com esse
serviço para atender aquela multidão. Sei que é um filme mas algo fica nesse
epílogo: Um demonstrou fé e sagacidade e o outro, que era preso ao que via,
preso assim aos fatos.
O
que é fé?
Fé
é um ato heróico humano em acreditar sem precisar ver; é um dom de Deus
oferecido a todos, no entanto, nem sempre o exercemos; mas fé por si só é
apenas um dos dons do Espírito Santo.
A
FÉ NÃO É NADA SEM O TEMOR DE DEUS. Como posso mover uma montanha com a fé do
tamanho do grão de mostarda se não acredito no feito e tão pouco em quem as
realiza? O centurião da narrativa de hoje tem a fé a humildade de reconhecer
sua pequenez perante aquele que podia mudar o quadro que parecia irreversível.
“(…) Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E
acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê
somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom”.
MUITA
GENTE TEM FÉ, MAS NÃO TEM A SABEDORIA. De fato ninguém deseja que nossos entes
queridos morram, mas em dados instantes da vida, ou da sobrevida de enfermos, a
morte liberta. Talvez fé seria dizer: Deus! Faz o melhor por ele (a)!
OUTROS
TÊM FÉ, MAS NÃO TEM A FORTALEZA, pois não suportam os primeiros ventos que antecedem
a tempestade. Há uma frase do Escritor Augusto Cury que diz: “(…) Ninguém é
digno do oásis se não aprender a atravessar seus desertos”. (Augusto Cury)
OUTROS
TÊM FÉ, MAS NÃO TEM A CIÊNCIA, pois se abrissem os olhos conseguiriam ver Deus
em meio à tempestade segurando sua mão e não deixando afogar, sucumbir, sofrer…
Deus não fica feliz com o sofrimento de ninguém, pois não foi Ele que impetrou
o que nos aflige, mas com certeza Ele esta ao nosso lado ofertando a melhor
alternativa ou saída sem ferir o livre arbítrio.
“(…)
Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias,
DEUS DE TODA A CONSOLAÇÃO QUE NOS CONFORTA EM TODAS AS NOSSAS TRIBULAÇÕES, para
que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos
consolar os que estão em qualquer angústia!”. (II Coríntios 1, 3-4)
Também
não sou digno que o Senhor entre em minha morada, pois preciso ainda mais
buscar a fé que esse homem e outros tantos tiveram. Jonas foi a Nínive sem
acreditar na conversão das pessoas e Deus agiu. Se hoje nós, meio cristãos ou
mornos, Ele já age, imaginemos se fossemos quentes?
O
que precisa ser mudado ainda na nossa vida que precise iniciar pela minha fé?
Um
imenso abraço fraterno
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Palavra
da semana: FURIBUNDO. Alguém que faz uma comunicação num tom
exageradamente feroz e agressivo. Por exemplo, “Quem não cumprir os objetivos
está morto!”. A palavra veio de “fúria”. E, ao contrário do que alguns
imaginam, em latim bundus era apenas “em estado de” – o “meditabundo” é alguém
“em estado pensativo”.
Tenho 43
anos, trabalho há 23 na mesma empresa (o único emprego de minha vida) e atuo na
área de segurança, como gerente. Vejo o tempo passar e sei que, cedo ou tarde,
acabarei sendo substituído por alguém mais jovem. Há tempos tenho o sonho de me
tornar um consultor autônomo. No entanto, estou inseguro quanto ao melhor
momento para tomar essa decisão. Será agora? Ou é melhor esperar mais um pouco?
– Luciano
Será
agora, Luciano. A diferença entre um empregado de 60 anos e um consultor da
mesma idade é que o empregado é visto como velho e o consultor como sábio. Se
quiser chegar sabiamente aos 60 anos – no seu caso, serão 17 anos, que passam
mais rápido que parece –, você precisa começar enquanto se sente disposto,
física e mentalmente. Dito isso, minha sugestão é que você não comece sem ter
um par de empresas interessadas em seu trabalho. Inicie os contatos enquanto
ainda está empregado, para que não se veja na pior das situações – sem emprego
e tendo de correr atrás de clientes. Porque, se isso vier a ocorrer, você
ficará com a sensação de que tomou a decisão errada e tentará voltar para uma
empresa. Aí, não apenas seu sonho irá para o ralo, como seu retorno ficará
complicado.
Passei num
concurso público e estou numa dúvida cruel. Fico na empresa em que trabalho
(estou aqui há dez anos) ou mudo para o setor público? Aqui na empresa, vejo
mais possibilidades de construir uma carreira, mas sem garantia de
estabilidade.– Luiz S.
Comunique
sua saída a sua empresa, Luiz. Se você não receber uma boa contraproposta para
ficar, é porque suas possibilidades de carreira são bem mais limitadas do que
você imagina. Mas, se a contraproposta vier, e for de seu agrado, fique. E
lembre-se que nada é definitivo. Se você passou em um concurso, no futuro
passará em outros.
Trabalho
numa ONG e estou extremamente insatisfeita, porque não vejo perspectivas de
crescimento. Estou em RH, mas não gosto da área. Quero mudar, mas não sei que
setor ou atividade escolher. Já fiz orientação vocacional, mas não adiantou. O
que eu faço? – Lisa
Terapia,
Lisa. Até que você descubra a razão de tanta insatisfação, não adianta mudar de
empresa. Enquanto isso, eu sugiro que considere a possibilidade de trabalhar
com marketing multinível (venda em domicílio). Embora essa seja uma atividade
mais de curto prazo, que não constrói uma carreira, é algo que você poderá
fazer a partir de sua casa, com horários flexíveis, que lhe garantirá uma
remuneração decente até você encontrar seu rumo.
Seria ético
eu enviar um currículo para uma empresa que concorre diretamente com a minha?–
Leonardo
Seria
ético, Leonardo, sua empresa fazer uma proposta para contratar um funcionário
de uma empresa concorrente? A resposta é “sim” para as duas questões. A falta
de ética, caso você seja contratado por uma concorrente, seria caracterizada se
você copiasse e entregasse dados confidenciais ou segredos industriais de sua
empresa atual. Fora isso, você é livre para trabalhar onde quiser, assim como
as empresas são livres para contratar quem elas quiserem.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, um rapaz entrou na igreja, que estava vazia, foi até o primeiro banco e
começou a jogar cinco facas para cima, uma depois da outra e, numa agilidade
incrível, pegava todas pelos cabos, sem deixar nem uma cair no chão e sem se
ferir. Eram facas afiadas, que brilhavam no ar.
Uma
senhora entrou na igreja e, ao ver lá de trás aquela cena, ficou assustada. Foi
correndo contar para o padre, que morava ao lado da igreja. O padre veio e os
dois observavam a inusitada cena.
O
padre aproximou-se dele e perguntou, com carinho: “Por que você está fazendo
isso?” O moço respondeu: “Eu não sabia rezar, e perguntei para uma catequista
como que reza. Ela disse: ‘Faça o que você sabe de melhor para Deus, que ele
gosta’. Eu trabalho em um circo e o que eu sei de melhor é jogar facas. Por
isso vim aqui hoje rezar”.
O
padre pôs a mão no ombro dele e falou: “Pode continuar rezando, filho, e que
Deus o abençoe. Mas cuidado para não se machucar, ou machucar alguém”.
De
fato, a catequista estava certa. Cada um tem o seu jeito próprio de rezar.
Existem tantas maneiras de orar, quantas pessoas orantes há no mundo. Isso
porque oração é diálogo, uma conversa de amor com Deus. E os amigos são criativos
e espontâneos nas conversas.
Nós
vamos, aos poucos, evoluindo na prática da oração. No começo, só rezamos
orações decoradas, e só duas vezes ao dia: De manhã, ao nos levantar, e à
noite, antes de dormir.
Depois,
nós começamos a obedecer a Jesus que disse: “Orai sempre, e nunca cesseis de o
fazer” (Lc 18,1).
Nenhum comentário:
Postar um comentário