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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-Feira 15/10/2012





Segunda-feira, 15 de outubro de 2012



"O homem mais importante na vida de uma mulher é aquele que não deixa o próximo existir!"




EVANGELHO DE HOJE
Lc 11,29-32

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Os judeus pediam um sinal a Jesus, uma prova de que ele é mesmo o enviado de Deus. Jesus responde que não lhes será dado outro sinal, a não ser o sinal de Jonas.
Jonas, como sabemos, foi atirado no mar, em seguida uma baleia o engoliu e três dias depois o vomitou vivo na praia (Cf Jn 1,15.2,1-11).
Jesus se refere ao seu sepultamento, em que ficou também três dias debaixo da terra e depois ressuscitou vivo. Esta foi uma grande prova da sua divindade. Mas foi também uma prova da radicalização do pecado dos judeus: Mataram o Filho de Deus.
De fato, não tinha cabimento pedir sinal a Jesus, pois fazia milagres todos os dias. Só quem era cego não via.
Acontece que a nossa fé é proporcional à nossa obediência a Deus. Quem não segue os mandamentos, fica como que cego e não vê as passagens de Deus pela sua vida. Por isso acaba se desviando da fé verdadeira.
A nossa desobediência a Deus começa com pequenas falhas. Se não nos convertemos, elas vão aumentando aos poucos. De repente nós caímos num pecado grande, e levamos um susto. Esse susto é convite de Deus, sinal do amor dele a nós. Muitos tomam um copo de cerveja para esquecer o susto e continua a vida. Esses vão acabar fazendo pecados ainda maiores, como os judeus do tempo de Jesus, que o mataram.
“Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Por outro lado, quem não obedece os mandamentos, acaba escondendo-se de Deus, como aconteceu com Adão e Eva.
“Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem a prática, é morta” (Tg 2,26).
No Evangelho, Jesus lembra também o exemplo bonito da Rainha de Sabá: Ao ficar sabendo da sabedoria de Salomão, veio de tão longe para ouvi-lo (Cf 1Rs 10,1-10). E Jesus, muito maior que Salomão, estava ali no meio daqueles chefes e eles não o ouviam.
Jesus chamou os judeus do seu tempo de geração má, quer dizer, uma geração que pratica obras más. As obras más endurecem o nosso coração para o amor a Deus e ao próximo e o fecham para a fé verdadeira. Quem pratica obras más torna-se presa fácil de seitas.
Nós buscamos instintivamente a coerência entre as várias dimensões da nossa pessoa. Se a nossa vida prática não segue o que acreditamos, passamos a acreditar naquilo que combina com a nossa vida prática.
“Josué disse ao povo: Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados” (Js 24,19).
Logo que Jesus morreu, o centurião disse: “Este era verdadeiramente Filho de Deus!” (Mt 27,54). Que nós não cheguemos a esse ponto, de só “acordar” depois que cometemos um pecado horrível. Para isso, precisamos ser menos críticos e mais dóceis diante da Palavra de Deus. Que o bom Deus tire o nosso coração de pedra e coloque no lugar um coração de carne, mais sensível aos sinais que ele nos manda.
Certa vez um rapaz procurou o padre, querendo resolver umas dúvidas de fé. O padre levou-o para a sala de atendimento, os dois se sentaram e o padre foi logo perguntando: “Quanto tempo faz que você não se confessa?” O rapaz respondeu: “Não é isso, padre, o meu problema são dúvidas de fé!” “Sim, respondeu o padre, mas eu gostaria que você antes se confessasse. Depois a gente conversa sobre a fé”. Depois de muita conversa, o padre, com sua bondade, conseguiu convencer o jovem a se confessar. Foi uma confissão longa e o jovem até se emocionou. Terminada, o padre lhe disse: “Agora vamos conversar sobre a fé. Pode apresentar as suas dúvidas. “Não tenho mais dúvidas, respondeu o moço. Muito obrigado, senhor padre!” E deu-lhe um abraço.
É sempre assim. A vida de pecado interfere na nossa fé. Existe uma relação: Vida de pecado = Dúvidas de fé. Prática das virtudes = Aumento de fé.
A nossa fé cresce junto com a nossa obediência a Deus.






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Max Gehringer responde



PALAVRA DA SEMANA: OBSOLETO – aquele que ficou habituado e não se reciclou. A palavra veio do latim solere, “acostumar”, mais o prefixo ob, “no sentido de”. De solere veio também o hoje pouco usado verbo “soer” – “ocorrer com freqüência”. O prefixo ob aparece em “óbvio”, de ob viam, “na direção a que o caminho conduz”, em contraposição à noção de criatividade em “encontrar o próprio caminho”.



Duas vezes fui admitido por boas empresas. Em ambas me destaquei rápida e facilmente. E em ambas fui demitido, por inveja de funcionários mais antigos que puxaram meu tapete. Como posso evitar que isso aconteça novamente? – G.G.B.

Você provavelmente se destacou naquilo em que é bom – seu conhecimento técnico e sua ambição. E pisou na bola no quesito relacionamento. Uma empresa funciona como o corpo humano no caso de um transplante: um novo órgão que pareça representar uma ameaça ao funcionamento do sistema é rejeitado. Na próxima vez, não saia mostrando aos novos colegas que você sabe mais. Consiga, primeiro, a confiança deles. Essa profilática medida impedirá uma nova rejeição orgânica.



Estudo numa faculdade que obteve uma avaliação baixa no Enade do ano passado. Isso pode vir a prejudicar minhas possibilidades de conseguir emprego? – C.R.R.

Um emprego, talvez não. Mas um bom emprego, sim. Empresas com muitos pretendentes a uma vaga usam o Enade como referência. Mas essa deveria ser a sua segunda preocupação. Mais importante é você se preocupar com a qualidade do que lhe está sendo ensinado, porque isso será muito mais nocivo para seu futuro profissional.



Um concurso público é uma boa opção? – C.J.T.

Sim. Porém, por precaução, sugiro que você trabalhe numa empresa privada enquanto tenta passar no concurso. Os índices de desemprego levam em consideração as pessoas que procuram trabalho – e, portanto, só contemplam o setor privado. Muito embora não seja fácil conseguir emprego, estatisticamente é mais difícil passar num concurso público, porque o número médio de candidatos por vaga é bem maior.



Estou no primeiro ano de Engenharia, mas gosto mais de Administração. Meus pais dizem que o mercado já está cheio de administradores e que o melhor seria eu me formar engenheira e depois fazer pós-graduação em Administração. – M.A.N.

Seus pais estão corretos no conselho dado, embora o argumento da saturação do mercado não seja válido. Uma profissão não é mensurada pelo número de formandos, e sim pela proporção entre formandos e vagas oferecidas pelo mercado. Tanto Engenharia quanto Administração formam muitos alunos, mas também oferecem muitas vagas.



Tenho 41 anos. Ao avaliar minha carreira, concluo que não atingi uma posição de destaque porque não me deixei corromper. Tenho orgulho de meus princípios morais, mas infelizmente eles não são valorizados pelo mundo corporativo. – S.G.

Perdoe-me, S.G., mas, se sua conclusão fosse verdadeira, nenhuma empresa seria ética, e todos os gestores seriam corruptos. Talvez você tenha passado só por empresas ruins ou não tenha dado peso a fatores como marketing pessoal e habilidade política. Acredite, o mundo corporativo não é perfeito, mas também não é tão imperfeito.



Meu Q.I. é 142. Se eu colocar essa informação no currículo, qual será o efeito? – M.M.

Boa pergunta. Falei com cinco responsáveis por RH em grandes empresas. Duas não usam mais testes de Q.I. Uma usa apenas em áreas que privilegiam o raciocínio lógico (para candidatos a Vendas e Marketing, o teste não é aplicado). As outras duas aplicam testes de Q.I. apenas a candidatos iniciantes, mas ambas fizeram a ressalva de que os resultados não são eliminatórios nem conclusivos, apenas indicativos. Nas duas, uma dinâmica de grupo tem mais peso que o Q.I.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Em um semestre do ano letivo, um professor do seminário planejou sua aula de pregação de maneira diferente. Queria que seus alunos pregassem sobre a Parábola do Bom Samaritano e, no dia da aula, ele pôs seu plano em prática pedindo aos alunos e alunas que fossem, um de cada vez, a uma classe vizinha onde deveriam pregar um sermão.
O professor deu a alguns alunos o prazo de dez minutos para eles voltarem; a outros, deu menos tempo, forçando-os a correr para cumprir o prazo. Os alunos tinham de atravessar um corredor e passar por um mendigo, que estava plantado ali de propósito, aparentemente necessitando de ajuda.
Os resultados foram surpreendentes e ofereceram uma excelente lição para eles. A porcentagem dos alunos generosos que pararam para ajudá-lo foi extremamente baixa, principalmente por parte daqueles que tinham prazo mais curto.
Quanto mais escasso era o tempo, menos alunos paravam para ajudar o indigente. Quando o professor revelou o que havia feito, você pode imaginar o impacto sobre aquela classe de futuros líderes espirituais.
Apressados para pregar um sermão sobre o Bom Samaritano, eles passaram de largo pelo mendigo, conforme diz a parábola. Devemos ter olhos para ver e mãos para ajudar, ou podemos não ajudar nunca. Penso que este poema tão conhecido serve para expressar esse conceito:
Eu estava faminto, e você organizou um clube humanitário para discutir minha fome.
Obrigado.
Eu estava preso, e você se retirou tranquilamente para sua capela afim de orar por minha libertação.
Que bom!
Eu esta nu, e, em sua mente, você debateu a moralidade de minha aparência.
Qual foi o proveito disso?
Eu estava doente, e você ajoelhou-se e agradeceu sua saúde a Deus.
Mas eu precisava de você.
Eu não tinha onde morar, e você fez um sermão para mim sobre a proteção do amor de Deus.
Eu queria que você me levasse para casa. Eu estava abandonado, e você me deixou sozinho para orar por mim.
Por que não ficou comigo?
Você parece tão santo, tão próximo de Deus; mas eu continuo faminto, abandonado, com frio e sofrendo. Isso faz diferença para você? (ANÔNIMO)

Tim Hansel, Histórias Para o Coração.



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