Quarta-feira, 24 de outubro de 2012
“Se me perguntarem como estou, eis a
resposta: Estou indo. Sem muita bagagem. Pesos desnecessários causam sempre dores
desnecessárias.”
(Caio Fernando Abreu)
EVANGELHO DE HOJE
Lc 12,39-48
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 39“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão
iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai
preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o
esperardes”.
41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas
esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o
administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de
sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o
patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor
lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele
empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados
e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado
chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o
fará participar do destino dos infiéis.
47Aquele empregado que, conhecendo a
vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será
chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e
fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi
dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
A quem muito
foi dado, muito será pedido.
Neste Evangelho, Jesus novamente nos convida à vigilância. Primeiro ele
usa a comparação do ladrão que entra numa residência e quando a família menos
espera. Assim é a chegada do Reino de Deus na nossa vida, será de surpresa.
Pedro pergunta a Jesus: “É para nós?” Jesus responde que sim. A mesma
pergunta podemos fazer a Jesus hoje: “É para nós?” Ele vai responder que sim.
A parábola dos dois administradores um fiel e outro infiel, Jesus a
contou para mostrar a Pedro que a advertência é principalmente para eles, os
Apóstolos, que serão os futuros líderes e administradores da santa Igreja.
Em se tratando de um administrador ou administradora, o lucro ou o
prejuízo para o Reino de Deus é maior, pois para onde eles vão, muita gente irá
atrás. Isso vale para os pais, para os professores, para os líderes cristãos,
para os religiosos e religiosas, padres, bispos, papa... E vale também para as
lideranças políticas ou qualquer cargo de coordenação na sociedade.
O administrador fiel é transparente, não faz nada escondido do patrão.
Já o infiel aproveita a ausência do patrão para praticar atos ilícitos e
usufruir do cargo em benefício próprio.
Mas Deus nosso Pai, que na parábola está simbolizado no patrão, sabe de
tudo; ele recompensará generosamente o administrador fiel, e castigará com
rigor o infiel.
São apelos à nossa vigilância. A vida cristã é algo sério e temos de
prestar contas a Deus de todos os nossos atos. E essa prestação de contas pode
acontecer a qualquer momento. A vida cristã envolve os nossos compromissos na
família, no trabalho, na escola, na sociedade, na Comunidade cristã, em tudo.
“Ficai preparados, porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que
menos esperais.” Quantas vezes falhamos nesses pontos, pensando que ninguém
está vendo! Diante de Deus nada passa escondido e tudo será cobrado. Às vezes
temos a tentação de fazer coisas erradas, porque ninguém nos conhece naquele
lugar, ou ninguém está nos vendo. É justamente nessas horas que mostramos para
Deus que tipo de fé é a nossa.
“Aquele empregado que, conhecendo a vontade do patrão, não agiu conforme
a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. Porém, o que não conhecia essa
vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes.” Isso
nos toca, pois conhecemos a vontade de Deus a nosso respeito. Portanto, a nossa
responsabilidade é maior. Quem conhece os mandamentos e mesmo assim desobedece,
peca mais do que aquele que não conhece os mandamentos. “A quem muito foi dado,
muito será pedido.”
O que Deus mais quer de nós é que façamos bem aquilo que devemos fazer,
cuidando do momento presente, e jogando tudo o mais, o nosso passado e o nosso
futuro, nas mãos dele. Precisamos dar o melhor de nós para Deus. Deus merece, e
certamente nos retribuirá cem vezes mais.
Certa vez apareceu, na roça de um agricultor, um formigueiro. Eram
formigas devoradoras mesmo, que estavam destruindo a plantação. Então o homem
não teve outra saída senão colocar na entrada do formigueiro um veneno em forma
de grãozinhos, com aparência atraente às formigas.
Julgando que os pequenos grânulos eram comida, as formigas os apanharam
e conduziram para dentro do formigueiro. Quando o agricultor voltou, no dia
seguinte, todas as formigas estavam mortas.
Mas o agricultor ficou triste, porque outro formigueiro ao lado, cujas
formigas não eram agressivas, também levaram a “comida” para dentro de suas
casas e morreram.
Somos fracos, podemos nos enganar pelo inimigo. O pecado sempre se
apresenta como algo bom e não nocivo. Depois que o praticamos, aí é que ele
mostra todo o seu veneno. Por isso Jesus nos alerta: “Ficai atentos!”
Maria Santíssima foi de uma fidelidade admirável. Ela tinha a fidelidade
própria de quem ama. A noiva espera a chegada do noivo e se prepara para isso
com a maior alegria; assim era Nossa Senhora. Que ela nos ensine a sermos
sempre vigilantes.
A quem muito
foi dado, muito será pedido.
CURIOSIDADES
Por que, nas propagandas, os relógios
sempre marcam a hora 10h10?
O
costume foi adotado por causa da agradável simetria gerada pelos ponteiros.
Além disso, surgiu em sua discussão o fato de os ponteiros em 10h10 formarem um
sorriso no relógio, enquanto a marcação também simétrica de 8h20 mostraria uma
boca triste. Finalmente, são muitas as marcas que trazem o logotipo logo acima
do ponto central do relógio ? neste caso, os ponteiros em 10h10 emolduram a
marca, gerando um movimento natural dos olhos das pessoas para ela.
Se o coelho não bota ovos, por que ele
é o símbolo da Páscoa?
Segundo
a lenda, uma mulher teria pintado e escondido alguns ovos para que os filhos
procurassem num domingo de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um
coelho passou correndo por elas. Os meninos imaginaram que o animal trouxera o
presente. No antigo Egito, o coelho era o símbolo da fertilidade. Mas por que
presentear com ovos? O ovo significa renascimento e ressurreição. Simão, o
cireneu que ajudou Cristo a carregar a cruz até o Calvário, era vendedor de
ovos. Depois da crucificação os ovos teriam ficado coloridos.
Se o homem evoluiu dos macacos, por que
ainda existem macacos?
Hussam
Zaher, professor de Zoologia do Instituto de Biociências da USP, diz que na
verdade o homem não evoluiu dos macacos atuais: "viemos de um grupo mais
antigo, que hoje está de fato extinto". Segundo ele, o homem, o gorila, o
chimpanzé e o orangotango derivam do mesmo ancestral primata.
Qual a cidade mais antiga do mundo que ainda
existe?
Ninguém sabe com certeza, mas arqueólogos
consideram que Jericó, Jerusalém e Tel Aviv estejam entre as mais antigas - as
cidades israelenses existem há pelo menos 6 mil anos. A cidade de Catal Huyuk,
na Turquia, também está entre as mais velhas.
Como são batizados os furacões?
Atualmente,
a escolha do nome é feita pela Organização Meteorológica Mundial, com sede em
Genebra. Os furacões formados no Oceano Atlântico podem receber 21 nomes
diferentes, de A a W, organizados em 6 listas - uma para cada ano. Caso a
quantidade de furacões em um ano passe de 21, a identificação passa a ser feita
com letras do alfabeto grego. No Pacífico, as 6 listas contém 23 nomes, de A a
Z. Em ambos os casos, os nomes são reutilizados, obedecendo um sistema de
rodízio. No entanto, caso o fenômeno meteorológico seja particularmente
marcante, o nome é retirado da lista por respeito às vítimas e para facilitar
seu uso em referências históricas. Nem sempre a escolha dos nomes obedeceu a
critérios tão científicos. No início do século XIX, eram comum a utilização do
nome do "Santo do Dia" e, na Austrália, o meteorologista Clement
Wragge batizava furacões com nomes de políticos que ele detestava.
Por que as eleições dos EUA acontecem
sempre na terça-feira?
A primeira terça-feira de novembro foi
definida como dia de votação em 1845. O mês de novembro era tradicionalmente o
fim do período da colheita, antes da chegada do inverno. Já a terça-feira foi escolhida porque a
segunda-feira serviria para a viagem dos eleitores - muitos americanos viviam
em áreas rurais e, como o domingo era o dia de ir à missa, sobrava a segunda.
Atualmente, especialistas defendem que a tradição não faz mais sentido e que
mudar a eleição para um fim de semana aumentaria as taxas de comparecimento.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Um jovem caminhava por uma
estrada deserta quando ouviu um som semelhante a um gemido. Ele não sabia ao
certo que ruído era aquele, mas parecia vir de algum lugar embaixo da ponte.
Conforme ele ia se aproximando
dela, o som ficava mais forte. Foi então que ele viu uma cena comovente. Deitado
no leito do rio lamacento estava um cachorrinho de cerca de dois meses de
idade. Ele tinha um ferimento na cabeça e o corpo coberto de lama. As patinhas
da frente estavam amarradas com uma corda e inchadas.
Imediatamente, o jovem foi tomado
de compaixão e dispôs-se a ajudar o cachorrinho, mas, quando ele se aproximou,
o gemido cessou e o animal arreganhou os dentes e começou a rosnar.
O jovem, porém, não desanimou.
Abaixou-se e passou a conversar carinhosamente com o animalzinho. Depois de um
certo tempo, o cachorrinho parou de rosnar e o jovem pôde aproximar-se mais um
pouco, até tocá-lo e começar a desamarrar a corda.
O jovem levou o cachorrinho para
casa, cuidou de seus ferimentos, deu-lhe comida e água e um lugar quentinho
para dormir. Mesmo depois de tudo isso, o cachorro continuava a arreganhar os
dentes e a rosnar todas as vezes que o jovem se aproximava. Ele, contudo, não
desanimou.
Semanas depois, ele continuava
cuidando do cachorrinho até que, um dia, ao ver o jovem aproximar-se, o animal
abanou a cauda. O amor e a bondade persistentes venceram, dando início a uma
longa amizade baseada em lealdade e confiança.
Recontada por Alice Gray,
Histórias Para o Coração.
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