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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 01/10/2012





Segunda-feira, 01 de outubro de 2012


"Falo do amor ao despertar, falo do amor quando sonho, com as flores, com os campos, as fontes, os ecos, o ar, os ventos, e se não houver alguém que me escute, falo deste amor comigo mesmo."  (Wofgang Amadeus Mozart)




EVANGELHO DE HOJE
 Lc 9,46-50

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Os discípulos começaram a conversar sobre qual deles era o mais importante. Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando. Então pegou uma criança e a pôs ao seu lado. Aí disse:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber esta criança estará recebendo a mim; e quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante.
Quem não é contra vocês é a favor de vocês.
João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Então Jesus disse a João e aos outros discípulos:
- Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês. 



MEDITANDO O EVANGELHO
 Alexandre Soledade


Bom Dia!
Essa história foi escrita no ano passado, mas tem um tremendo valor ainda no dia de hoje
“(…) Houve certa vez um conferencia sobre todas as plantas que existiam em uma região. Todos foram convidados a enviar seus representantes para que ao final saísse qual era a planta, árvore ou arbusto mais importante.
Horas e horas de longos debates e apresentações foram necessárias para que três espécimes fossem selecionados dentre tantas que ali se apresentaram e bravamente foram defendidas. A Sequóia americana, a Orquídea e a Palma.
A Sequóia começou a ser apresentada como a rainha imponente da floresta. Aquela que homem nenhum poderia arrancá-la do solo, pois seu porte de tronco e raízes profundas deixavam claro sua força e por ser uma arvore americana, ou seja, importada, era que tinha mais requisitos para o cargo.
Após muitas palmas, o defensor da Orquídea pôs-se em defesa dela dizendo logo de cara que ninguém consegue ser tão bela e também tão destemida como ela. Dizia ele que alguns gostam de difamá-la como fresca por gostar de pouco de sol e de muitos cuidados, mas desafiava a poderosa Sequóia a ficar presa, com suas raízes fortes nas paredes de um precipício íngreme igual ela – com o discurso provocativo a orquídea foi aplaudida de pé.
Veio então a Palma. Uma planta sem beleza, sem raízes e troncos fortes que se comparassem a poderosa Sequóia; não era bela ou de aparência agradável tão pouco intrépida ao ponto a se alojar um penhasco. Seu defensor, sem ter muito que falar pelo clima de “já ganhou” da Orquídea, pois se então a falar:
- Colegas e irmãos! Reconheço que temos pouco a apresentar para contrapor a beleza e a força dos nossos adversários. Deixo claro que não são nossos inimigos, apenas temos nossas belezas diferentes. Sinto-me feliz em estar aqui! Gostaria de apresentar a PALMA que nada mais é que um cacto. Ela não possui a beleza da Orquídea e nem a imponência da rainha Sequóia, mas creio que temos chances… Surgiram alguns risos na platéia, iguais aos dados a Suzan Boyle no programa Ídolos Inglês.
- Esta é a PALMA! O local que vive e não fácil. Lá não chove, não tem belas cachoeiras, não tem um terreno rico para mantê-la sempre bela, mas mesmo assim ela tem flores! Nunca se ouviu dizer de uma palma que se entregou, pois as condições eram adversas; nunca ouviu-se dizer que alguém quis tirar fotos com ela para mostrar o quanto era grossa e imponente; nunca se ouviu dizer seria fácil ser uma ou ter sua vida
- Atrevo-me a dizer, que não existe nada igual a ela. Animais vêm de longe para poder se alimentar dela, pois mesmo em condições extremas de calor e sofrimento permanecem vivas. A dor sempre rondou sua vida, mas mesmo assim era uma referencia para quem tinha fome
- Por fim, creio eu, que certo dia numa cidade do deserto, quando viu um homem ser levantado numa cruz por coisas que não fez, homem esse também sem beleza ou força física, a motivou a também a se dar pelos outros sem precisar perder o que ainda tinha de belo que eram suas flores. Deixo, portanto a escolha para vocês!
“(…) Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós. Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador”. (Ele não abriu a boca.) (Isaias 53, 2-7)
Conseguiu entender a mensagem? Criei essa estória para mostrar que existem coisas que ainda preciso aprender com a vida.
Um imenso abraço fraterno




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Max Gehringer responde



PALAVRA DA SEMANA: CRISE – Do grego krísis, “decisão”. Originalmente, era um termo médico. Diante do avanço da doença, o especialista tinha de decidir imediatamente o que fazer, com várias opções possíveis, mas sem dispor de informações suficientes para tomar a decisão perfeita.

Com a crise econômica, vale a pena trocar uma multinacional, que não tem pudores para fazer cortes, por uma empresa de porte menor, que costuma mostrar mais consideração para com seus colaboradores? – K.M.

Não. Esta não é uma crise localizada. É um fenômeno global, e um de seus reflexos será o enxugamento do crédito. Empresas que necessitem de recursos externos para se expandir serão forçadas a desacelerar. E empresas que vendem bens ou serviços de alto valor unitário deverão sofrer redução de demanda. Numa situação recessiva, o tamanho da empresa não influi. Aquelas que tiverem dinheiro em caixa resistirão melhor, mas isso não significa que todos os seus funcionários serão preservados. A situação ainda não está clara, e as opiniões sobre a duração e os efeitos da crise têm variado bastante. Mas trocar de emprego numa hora destas é arriscado. Porque, quando uma empresa decide fazer cortes, a ordem natural de escolha é: (1) os que faltam muito, chegam atrasados ou vêm consistentemente obtendo maus resultados. Empresas chamam a isso de “faxina”, que é a eliminação dos menos eficientes e menos comprometidos; e (2) os que têm menos tempo de casa, porque o custo da demissão é mais baixo.


Fui admitido há três meses e recebi promessas de reajuste após a efetivação. Fui efetivado, mas, devido à crise, a empresa informou que os reajustes estão congelados. Devo insistir no cumprimento da promessa? – L.N.T.

Exigir não parece uma decisão muito sensata, uma vez que a empresa não tomou uma medida que afeta apenas a você, mas a todos os empregados. Porém, você deve periodicamente lembrar, a quem lhe fez a promessa, que você está disposta a colaborar num momento de necessidade, mas que não esqueceu do prometido. Isso evitará a chamada “amnésia gerencial” quando a crise amainar.


Tranquei minha faculdade no 7º semestre porque não conseguia emprego. Comecei um curso técnico e já estou empregado. Mas, no processo de seleção, omiti que tinha superior incompleto. Devo revelar isso a meu chefe? – Y.D.

Não. Mesmo que você tivesse completado a faculdade, também não seria necessário dizer. Durante o processo seletivo, você forneceu as informações curriculares adequadas à função que estava sendo preenchida. E é isso que você deve explicar a seu chefe caso ele fique sabendo da faculdade trancada.


Quais são as vantagens de criar uma ONG? – J.B.
Você estaria colaborando com causas sociais ou ambientais. Mas só faça isso se você for realmente bom em conseguir patrocínios, porque captar recursos é o calcanhar-de-aquiles das ONGs. Caso esteja pensando em ter um rendimento mensal (ou seja, se seu objetivo for mais pecuniário que humanitário), recomendo que você leia a legislação a respeito de Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). ONGs não existem como entidades jurídicas. Já Oscips podem remunerar seus dirigentes, sem perder os benefícios fiscais.


Após 16 anos na mesma empresa, tendo apenas o ensino médio, comecei uma faculdade. E descobri que a maioria de meus colegas de classe (alguns bem jovens) ganha mais do que eu. O que posso fazer? – P.H.F.

Você pode participar de processos de seleção, para avaliar se seu salário está de acordo com a função que você desempenha. Se estiver, o que é provável, as propostas que você vai receber não serão tentadoras, e suas melhores chances estarão dentro de sua empresa atual, numa eventual transferência de área. Ter começado um curso superior foi um bom passo, mas, antes de sair afoito em busca do tempo perdido, por gentileza, releia a primeira resposta, ali em cima.




MOMENTO DE REFLEXÃO


Em um artigo da Campus Life [A Vida no Campus], uma jovem enfermeira escreve sobre sua luta para aprender a enxergar em uma paciente a imagem de Deus sob um “doloroso disfarce”.
Eileen foi uma de suas primeiras pacientes, um caso completamente sem esperanças. “Um aneurisma cerebral (rompimento de veias no cérebro)”, escreve a enfermeira, “impedia que ela tivesse consciência do que ocorria em todo o seu corpo.” Logo os médicos concluíram que Eileen estava totalmente inconsciente, incapaz de sentir dor e alheia a tudo o que se passava a seu redor.
A equipe de enfermagem do hospital tinha a responsabilidade de virá-la no leito a cada hora para evitar a formação de escaras e de alimentá-la duas vezes por dia “com uma espécie de mingau ralo que passava por um tubo até chegar ao estômago”. Cuidar dela era uma tarefa ingrata.
— Em estados tão graves como esse — dissera-lhe uma enfermeira mais antiga do hospital —‘ você precisa desligar-se emocionalmente da situação.
Em consequência disso, Eileen começou a ser tratada cada vez mais como um objeto, um vegetal...
A jovem enfermeira, porém, decidiu que não trataria aquela paciente assim. Ela conversava com Eileen, cantava para ela, incentivava-a e chegou até a presenteá-la com algumas lembrancinhas.
Certo dia, quando a situação ficou realmente muito complicada, sendo a ocasião ideal para a jovem enfermeira descarregar toda a sua frustração sobre a paciente, ela, pelo contrário, agiu com extrema bondade. Era o Dia de Ações de Graças, e a enfermeira disse à paciente:
— Eu estava muito mal-humorada esta manhã, Eileen, porque hoje seria o meu dia de folga. Mas, agora que estou aqui, sinto-me feliz. Eu não poderia deixar de vê-la no Dia de Ação de Graças. Você sabia que hoje é Dia de Ação de Graças?
Nesse exato momento, o telefone tocou. Enquanto se virava para atendê-lo, a enfermeira olhou de relance para a paciente. Ela relatou:
Eileen estava “olhando para mim... chorando. Grandes lágrimas caíam sobre o travesseiro, e seu corpo inteiro tremia”.
Aquela única manifestação de emoção que Eileen deixou transparecer foi suficiente para mudar a atitude de todos os funcionários do hospital em relação a ela.
Pouco tempo depois, Eileen faleceu. A jovem enfermeira encerra seu artigo dizendo:
“Continuo a pensar nela... Ocorreu-me que devo muito a ela. Se não fosse Eileen, eu jamais saberia o que significa dedicar-se a alguém que não pode oferecer nada em troca.

Rebecca Manley Pippert, em Histórias Para o Coração.

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