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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 21/10/2011




Sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las." (Madre Tereza de Calcutá)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 12,54-59


Jesus disse também ao povo:
- Quando vocês vêem uma nuvem subindo no oeste, dizem logo: "Vai chover." E, de fato, chove. E, quando sentem o vento sul soprando, dizem: "Vai fazer calor." E faz mesmo. Hipócritas! Vocês sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época?
E Jesus terminou, dizendo:
- Por que é que vocês mesmos não decidem qual é a maneira certa de agir? Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, faça o possível para resolver a questão enquanto ainda está no caminho com essa pessoa. Isso para que ela não o leve ao juiz, o juiz o entregue ao guarda, e o guarda ponha você na cadeia. Eu lhe afirmo que você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Vós interpretais a terra... Como não sabeis o que é justo?
Neste Evangelho, Jesus nos chama a atenção para uma incoerência nossa, que é fruto do pecado: Somos avançados no conhecimento das ciências naturais, e muito atrasados no conhecimento das coisas mais importantes, como Deus, a justiça, o amor e o Evangelho.
Essa advertência vale de modo especial hoje, em que a humanidade cresceu muito no conhecimento das ciências naturais, e parece que até regrediu no conhecimento dos valores indispensáveis à nossa felicidade.
A parábola da caminhada com o adversário para o magistrado reforça a necessidade de andarmos sempre com as contas em dia com Deus, pois quando estivermos diante do Juiz, que é Cristo, não haverá mais tempo de corrigirmos os nossos erros, ou de pedir perdão a Deus.
As pessoas conhecem o tempo cronológico, mas não procuram conhecer o tempo da graça. Vivem pesquisando a natureza, a fim de utilizá-la, mas não conhecem o Autor da natureza, e a passagem dele pela nossa vida.
Em resumo, as pessoas aprofundam-se na ciência, mas não na sabedoria. A ciência não envolve a vida humana no seu conjunto, que tem duas partes: a terrena e a eterna.
“Não dizeis vós: Ainda quatro meses e aí vem a colheita? Pois eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos, como estão dourados, prontos para a colheita!” (Jo 4,35-36). Estão aí as duas realidades: a simples ciência e a sabedoria.
Sinais claros desse pecado do homem moderno: Doutores procurando cartomante. Pessoas letradas valorizando o “ter” e se esquecendo do “ser”. Pais que colocam os filhos, fora do horário escolar, em cursos caros, mas que ensinam coisas fúteis, e se esquecem da catequese. Pessoas que se dizem católicas, mas desprezam os mandamentos de Deus e da Igreja, como a indissolubilidade do matrimônio e o respeito à vida intra-uterina. Combate à AIDS com propagandas dispendiosas, mas sem citar o principal, que é o uso do sexo conforme o plano de Deus. A multiplicação de seitas, sendo que está tão claro nos Evangelhos que Jesus fundou uma Igreja só e deu as chaves do Céu para S. Pedro.
“Estou ciente de que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois querer o bem está ao meu alcance, não, porém, realizá-lo. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero” (Rm 8,18-19). Se temos alguma conta a acertar com Deus, vamos fazê-lo logo, porque amanhã poderá ser tarde!
Cristo nos deixou todos os meios para vencermos o mal e fazermos o bem: a oração, o sacramento da confissão, a Eucaristia, a vida em Comunidade, a leitura da Bíblia...
Certa vez, um homem estava construindo uma casa. Passou alguém e lhe perguntou: “Por que você está construindo esta casa?” “Para eu morar!” respondeu ele. “E para que você vive?” perguntou o outro. O homem pensou um pouco, depois disse: “Desculpe-me, mas não sei responder”.
Nós sabemos para que fazemos as coisas do dia-a-dia, mas não pensamos no principal: para que vivemos!
Certa vez um padre, que era novo na Paróquia, viu um menino passar correndo na rua em frente à igreja. Estranhou aquilo e saiu para ver. O garoto correu uns três quarteirões e voltou correndo para trás.
Ao passar em frente à igreja, o padre o chamou, mas ele não atendeu, e foi correndo no sentido contrário, mais três quarteirões. E voltou novamente.
Ao passar em frente à igreja, o padre correu atrás dele, segurou-o pela mão, firme mas carinhosamente, e lhe perguntou: “Menino, de onde você vem?” Ele respondeu: “Não sei!” “Para onde você vai?” “Não sei!” “Quem é você?” “Não sei!” “O que você está fazendo, por que você está correndo assim, pra lá e pra cá?” “Não sei!”
Um senhor que morava em frente à igreja viu a cena e disse para o padre: “Senhor padre, esse menino é bobo!”
Que nós não sejamos bobos, aprofundando-nos nas ciências da terra, correndo pra lá e pra cá, mas sem nos preocupar em responder as perguntas fundamentais da nossa vida, que são aquelas que o padre fez ao menino!
As poucas palavras de Maria Santíssima que a Bíblia nos trouxe mostram que ela entendia muito das coisas de Deus e do sentido profundo da vida. Que ela nos ajude a dedicarmos os nossos talentos às coisas mais importantes.
Vós interpretais a terra... Como não sabeis o que é justo?




DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".  Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.


As múltiplas causas das dores nas pernas

Dor na perna é queixa freqüente nos consultórios médicos e um importante fator limitante na atividade profissional. Acomete indivíduos de todas as faixas etárias, por diversos motivos. Infelizmente, o diagnóstico nem sempre é preciso e inúmeros são os tratamentos e até mesmo intervenções cirúrgicas desnecessários. Extremamente importante é a dor que surge ao caminhar, principalmente na panturrilha (barriga da perna, batata da perna), e que passa com o repouso. Ela habitualmente denota um problema circulatório arterial, cujo tratamento adequado pode evitar trombose e amputações. É, portanto, fundamental que diante da dor nas pernas ou em apenas uma delas o médico seja consultado, pois nem sempre a situação clínica é tão simples como aparenta.
Quem possui dor na perna deve observar se a cor da pele permanece normal, bem com a sua temperatura. A cor arroxeada é preocupante, pois denota deficiência de circulação local. As varizes são outra causa freqüentemente relacionada à queixa. As veias que se dilatam, comumente na região das pernas, podem trazer complicações muito além da questão estética. Há a possibilidade da ocorrência de flebites, eczemas e ulcerações. Mas as principais queixas dos pacientes com varizes são sensação de peso e cansaço nos membros inferiores, principalmente à tarde ou após longos períodos em pé.
Problemas de coluna são outro exemplo e merecem minuciosa investigação. Os ligamentos, ossos e articulações desta região, responsáveis pela sustentação de grande parte do peso de nosso corpo, estão ligados, entre outros, aos membros inferiores por meio dos nervos que saem da medula, estrutura interna à coluna. A hérnia de disco lombar é um desses problemas e está relacionada a um traumatismo direto nas costas ou estresse físico em virtude de excesso de peso, da prática de exercícios ou postura inadequada.
 Diante de situações como estas, o disco, que serve de “amortecedor” entre as vértebras, desloca-se para trás ou para o lado, comprimindo algum nervo da coluna e causando dor intensa. Conforme o nervo afetado, as dores são irradiadas para braços, pernas e cabeça. Ansiedade, estresse, falta de atividade física regular e problemas de postura são outras hipóteses para dor das pernas. Para cada problema, há uma característica. Porém, para todos os casos, a orientação é uma só: procure orientação médica e leve consigo todas as informações possíveis. Descreva, inclusive, em que situações sente mais desconforto. O fato de a dor acontecer durante atividade ou em repouso, pela manhã ou no final do dia, pode indicar por onde começar a investigação. Jamais se automedique com analgésicos ou tratamentos alternativos. Ainda que aliviem a dor, só devem ser consumidos após avaliação médica e com expressa indicação do profissional. Eliminar a dor não é eliminar o problema. Muito ao contrário, ele continuará lá, possivelmente se agravando. O tratamento só acontece de maneira efetiva com o correto diagnóstico.
Médicos e pacientes devem ter em mente que, além do histórico e exame clínico, é imprescindível a ampla investigação para determinar a causa da queixa, ou ao menos descartar um sem-número de problemas. Sem diagnóstico e sem tratamento, além do agravamento de doenças, na melhor das hipóteses corre-se o risco de ganhar uma companhia para o resto da vida: a dor crônica.

Fonte: Dr. Antônio Carlos Lopes, professor Titular da Disciplina de Clínica Médica do Departamento de Medicina da Unifesp e presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica








MOMENTO DE REFLEXÃO

Muitas vezes escrevemos não por nós, mas pelo que sabemos de outros.
Pelo sim, pelo não, o que escrevo aqui, que sirva de alguma forma de alento às pessoas que estão a sofrer de mal semelhante.
Quando a tristeza nos abater, qualquer que seja o motivo, devemos nos esforçar em reagir.
A natureza nos ensina - a chuva vem e logo se vai.
Não podemos nos esquecer que temos capacidades que muitas vezes desconhecemos. A vida é um quadro que estamos continuamente a pintar, ora incluímos novas cores, ora novos motivos. Modificamos alguns, apagamos outros.
Devemos fazer da busca pela nossa paz interior, o nosso maior objetivo, não permitindo que a nossa mente nos engane ou que ela nos manipule, às vezes, inconscientemente, a ponto de nos machucar e nos deixar cicatrizes que jamais serão apagadas.
Nossa vida depende do comando que tenhamos sobre ela. Somos constantemente atingidos por uma serie de fatores externos e se não estivermos bem equilibrados emocionalmente, ficaremos sempre à mercê do sofrimento, da tristeza e da melancolia.
Conscientes disto, conseguiremos criar mecanismos de defesa que nos permitirão, com sabedoria, identificar o que nos faz bem a alma ou nos faz mal.

(*) Sergio L. M. Rocha é Administrador de empresas e Consultor.





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