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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 10/10/2011




Segunda-feira, 10 de outubro de 2011


“Quem é um manual de regras esta apto a lidar com máquinas e não com pessoas,” (Augusto Cury)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 11,29-32


Acorrendo as multidões em grande número, Jesus começou a dizer: "Esta geração é uma geração perversa. Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De fato, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No dia do juízo, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão; pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas".





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Os judeus pediam um sinal a Jesus, uma prova de que ele é mesmo o enviado de Deus. Jesus responde que não lhes será dado outro sinal, a não ser o sinal de Jonas.
Jonas, como sabemos, foi atirado no mar, em seguida uma baleia o engoliu e três dias depois o vomitou vivo na praia (Cf Jn 1,15.2,1-11).
Jesus se refere ao seu sepultamento, em que ficou também três dias debaixo da terra e depois ressuscitou vivo. Esta foi uma grande prova da sua divindade. Mas foi também uma prova da radicalização do pecado dos judeus: Mataram o Filho de Deus.
De fato, não tinha cabimento pedir sinal a Jesus, pois fazia milagres todos os dias. Só quem era cego não via.
Acontece que a nossa fé é proporcional à nossa obediência a Deus. Quem não segue os mandamentos, fica como que cego e não vê as passagens de Deus pela sua vida. Por isso acaba se desviando da fé verdadeira.
A nossa desobediência a Deus começa com pequenas falhas. Se não nos convertemos, elas vão aumentando aos poucos. De repente nós caímos num pecado grande, e levamos um susto. Esse susto é convite de Deus, sinal do amor dele a nós. Muitos tomam um copo de cerveja para esquecer o susto e continua a vida. Esses vão acabar fazendo pecados ainda maiores, como os judeus do tempo de Jesus, que o mataram.
“Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Por outro lado, quem não obedece os mandamentos, acaba escondendo-se de Deus, como aconteceu com Adão e Eva.
“Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem a prática, é morta” (Tg 2,26).
No Evangelho, Jesus lembra também o exemplo bonito da Rainha de Sabá: Ao ficar sabendo da sabedoria de Salomão, veio de tão longe para ouvi-lo (Cf 1Rs 10,1-10). E Jesus, muito maior que Salomão, estava ali no meio daqueles chefes e eles não o ouviam.
Jesus chamou os judeus do seu tempo de geração má, quer dizer, uma geração que pratica obras más. As obras más endurecem o nosso coração para o amor a Deus e ao próximo e o fecham para a fé verdadeira. Quem pratica obras más torna-se presa fácil de seitas.
Nós buscamos instintivamente a coerência entre as várias dimensões da nossa pessoa. Se a nossa vida prática não segue o que acreditamos, passamos a acreditar naquilo que combina com a nossa vida prática.
“Josué disse ao povo: Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados” (Js 24,19).
Logo que Jesus morreu, o centurião disse: “Este era verdadeiramente Filho de Deus!” (Mt 27,54). Que nós não cheguemos a esse ponto, de só “acordar” depois que cometemos um pecado horrível. Para isso, precisamos ser menos críticos e mais dóceis diante da Palavra de Deus. Que o bom Deus tire o nosso coração de pedra e coloque no lugar um coração de carne, mais sensível aos sinais que ele nos manda.
Certa vez um rapaz procurou o padre, querendo resolver umas dúvidas de fé. O padre levou-o para a sala de atendimento, os dois se sentaram e o padre foi logo perguntando: “Quanto tempo faz que você não se confessa?” O rapaz respondeu: “Não é isso, padre, o meu problema são dúvidas de fé!” “Sim, respondeu o padre, mas eu gostaria que você antes se confessasse. Depois a gente conversa sobre a fé”. Depois de muita conversa, o padre, com sua bondade, conseguiu convencer o jovem a se confessar. Foi uma confissão longa e o jovem até se emocionou. Terminada, o padre lhe disse: “Agora vamos conversar sobre a fé. Pode apresentar as suas dúvidas. “Não tenho mais dúvidas, respondeu o moço. Muito obrigado, senhor padre!” E deu-lhe um abraço.
É sempre assim. A vida de pecado interfere na nossa fé. Existe uma relação: Vida de pecado = Dúvidas de fé. Prática das virtudes = Aumento de fé.
A nossa fé cresce junto com a nossa obediência a Deus.





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Senso de realidade na liderança


O redesenhar da gestão nas organizações não está apenas na inteligência e criatividade. Os bons executivos não se deixam seduzir pelo canto da sereia, isso leva à frustração, ao cansaço e ao cinismo.
Os líderes têm senso de realidade, são pragmáticos, promovem trabalho em equipe. Nós somos governados por forças que não vemos, nem controlamos. Mas nosso cérebro foi programado para nos ajudar a sobreviver, tem capacidade de chegar a rápidas conclusões a partir das emoções, de enfrentar grandes riscos e quando há ameaça, evitá-los, com capacidade de classificar as coisas e as pessoas em duas grandes categorias: "eles" e "nós".
Os executivos que entendem a natureza humana agem com realismo, não se deixam levar por fantasias. Que elementos da natureza humana um executivo com intuição precisa conhecer? Relações hierárquicas e as responsabilidades. A tendência que o ser humano tem de se expressar artisticamente e as tendências de contar histórias. Ter orientação social, ou seja, captar o sentido das ações de outros seres humanos, interpretar suas motivações e prever suas ações. E ainda temos a capacidade de transitar em ambiente de incertezas guiados por nossa emoção.
Interessante é que a empresa valoriza o critério individualista, mas pede trabalho em equipe. Se fosse o inverso, a colaboração interna seria maior. A natureza humana tem atualmente uma tendência de desenvolver mais rapidamente onde há estruturas descentralizadas e hierárquicas flexíveis. Onde o trabalho em equipe, o intercâmbio, a delegação de poderes são praticados. Onde a conquista humana é reconhecida e comemorada.
No Brasil um exemplo de implantação de cima para baixo com estas características é o Grupo Semco, do empresário Ricardo Semler. Ele priorizou o pessoal, tornou flexíveis as hierarquias, deu às equipes poder de decisão, dividiu as grandes unidades de negócios em várias pequenas, facilitou acesso a informação, reforçou o estilo informal na comunicação e na tomada de decisão. E o que era uma fábrica de bombas hidráulicas convencional, em uma organização diversificada e bem sucedida.

Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH






MOMENTO DE REFLEXÃO


Você sabe para que serve um amigo?
Pra tanta coisa... não é? Para Instalar o XP no computador e não cobrar nada, mesmo perdendo horas e horas a fio!
Para trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!
Para emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa e 21 pontos na carteira.
Pra rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um cd, dar carona para festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.
Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
A amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha.
Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um cd.
Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas para festa.
Te leva para o mundo dele e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola...
Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping.

Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas.
Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim talvez ninguém tenha. Se tiver um, amém!




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