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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado, 22/10/2011




Sábado, 22 de outubro de 2011


“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.” (Madre Teresa de Calcutá)





EVANGELHO DE HOJE
Lc 13,1-9


Naquela mesma ocasião algumas pessoas chegaram e começaram a comentar com Jesus como Pilatos havia mandado matar vários galileus, no momento em que eles ofereciam sacrifícios a Deus. Então Jesus disse:
- Vocês pensam que, se aqueles galileus foram mortos desse jeito, isso quer dizer que eles pecaram mais do que os outros galileus? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram. E lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram.
Então Jesus contou esta parábola:
- Certo homem tinha uma figueira na sua plantação de uvas. E, quando foi procurar figos, não encontrou nenhum. Aí disse ao homem que tomava conta da plantação: "Olhe! Já faz três anos seguidos que venho buscar figos nesta figueira e não encontro nenhum. Corte esta figueira! Por que deixá-la continuar tirando a força da terra sem produzir nada?" Mas o empregado respondeu: "Patrão, deixe a figueira ficar mais este ano. Eu vou afofar a terra em volta dela e pôr bastante adubo. Se no ano que vem ela der figos, muito bem. Se não der, então mande cortá-la."






MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.
Este Evangelho narra que contaram a Jesus um fato trágico: Houve dentro do Templo um motim de judeus vindos da Galiléia. A guarda romana entrou na área reservada somente aos judeus, e matou violentamente a todos.
Os que deram a notícia a Jesus esperavam dele uma solidariedade aos judeus mortos, e um repúdio à profanação do lugar sagrado.
Mas Jesus chama a atenção para algo mais importante: Esse judeus eram violentos, iguais aos soldados que os mataram. Neste momento de comoção nacional, Deus chama todos à conversão, pois é dessa que depende a vida mais importante, a eterna.
O povo judeu era pequeno e fraco; não havia nenhuma saída diante do poder opressor, a não ser a fé, que depende do perdão sem limites.
Muita gente interpreta as catástrofes – enchente, incêndio, acidente... – como castigos de Deus. E se é a própria pessoa que é vítima, ela se pergunta: Que pecado eu fiz para merecer isso?
Essa mentalidade descarta a vida futura, e pensa que Deus deve castigar os maus e premiar os justos aqui na terra. E nem nos lembramos que Jesus era justo e sofreu a vida inteira. Maria Santíssima e os demais santos também.
Deus Pai não é como nós; ele “faz brilhar o sol sobre maus e bons, e cair a chuva sobre justos e injustos” (Mt 5,45). Deus nos adverte através de sinais; mas nem sempre converte os pecadores, enviando-lhes desgraças.
Às vezes um favor de Deus é para nós motivo de conversão: como Deus é bom para mim, apesar de eu ser tão ingrato a ele! Foi isso que aconteceu com Zaqueu (Lc 19,1). Na verdade, só há um castigo de Deus: perdê-lo para sempre.
É comum encontrarmos no Antigo Testamento Deus castigando o povo com desgraças. Isso porque eles não tinham clareza sobre a vida futura, sua fé ainda era imperfeita. Temos, entretanto, o exemplo de Jô, um servo de Deus que sofreu a vida inteira.
“Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros? Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.” As catástrofes são sinais de Deus a nós, não para julgarmos as vítimas, mas para “por a nossa barba de molho”. Através delas Deus nos convida à conversão.
E Jesus cita outra catástrofe, que também era comentada pelo povo: O prédio (torre) que caiu em Jerusalém, matando dezoito pessoas. E repete o alerta: “Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
Vamos aproveitar as notícias de catástrofes para a nossa conversão, pois nós também podemos ser vítimas e, de uma hora para outra, morrermos.
Na parábola da figueira, Jesus deixa claro que a nossa conversão se mostra pelos frutos, isto é, pelas nossas boas obras. Não adianta ser uma figueira bonita, se não dá fruto. O mundo está cheio de pessoas de ótima aparência, mas pouco fruto.
Boas obras, nós sabemos: é não falar mal dos outros, falar só a verdade, ser justo, perdoar, amar o próximo, ajudar os necessitados...
“O machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo” (Mt 3,10).
“Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.” Foi o pedido do vinhateiro, quando o dono queria cortar a figueira. Que bom se nós fôssemos como este vinhateiro, fazendo alguma coisa pelas pessoas que estão no caminho errado, ou perdem tempo sem fazer boas obras! “Os que tiverem ensinado a muitos o caminho da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3).
Certa vez, um homem resolveu separar-se da esposa e disse a ela: “Vou separar-me de você. Você pode separar tudo o que é importante para você nesta casa, que eu fico com o resto”.
Ela respondeu: “Sim, mas antes vamos fazer uma festinha. Assim as crianças se divertem, dormem e depois nós faremos a divisão”.
Então prepararam um churrasco, e convidaram os amigos. Como ele estava tenso, acabou bebendo um pouco exagerado e, quando as visitas foram embora, ele dormiu.
Enquanto ele dormia profundamente, a esposa, com a ajuda dos amigos, tirou todas as coisas do quarto do casal, menos a cama dos dois, em que ele estava dormindo, colocou no quarto as crianças, e dormiu ao lado dele.
Quando, no outro dia cedo, ele acordou, perguntou assustado o que havia acontecido. Ela disse: “Você não me pediu para separar o que é mais importante para mim? Já separei. Para mim, o mais importante é o que está aqui: você e os nossos filhos”.
Como o vinhateiro da parábola, essa senhora ainda acreditava na sobrevivência da família; por isso quis ainda “colocar um pouco de adubo” na tentativa de salvá-la.
Maria Santíssima era uma boa árvore, que produziu para nós o melhor fruto do mundo: Jesus, nosso Salvador. Santa Mãe de Deus, rogai por nós!
Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.



CASA, LAR E FAMÍLIA

O que observar na hora da compra – Peixes

A compra de peixes exige atenção no que se refere às condições de armazenamento do produto e de higiene do estabelecimento. Além disso, as informações contidas nas embalagens e a procedência do produto também precisam ser observadas. Estes itens estão diretamente relacionados à qualidade do alimento.
Então, na hora da compra:
 • observe que os peixes frescos devem estar sempre conservados no gelo ou em balcões frigoríficos à temperatura inferior a 10°C, e que os peixes congelados devem ser mantidos a -18°C em câmaras ou balcões frigoríficos; o acúmulo de água indica que a conservação está inadequada;
• o produto deve estar acondicionado em lugar limpo e protegido de insetos;
• observe que as guelras do peixe fresco devem estar vermelhas, os olhos brilhantes e salientes e as e as escamas bem aderentes à pele;
• confira a carne do peixe: ela deve ser firme e resistente, caso contrário não está em condições adequadas para o consumo;
• verifique o prazo de validade dos produtos congelados;
• na compra de peixes secos, evite os que estiverem avermelhados.


O que observar na hora da compra - Queijo

               
 Conhecido desde o Neolítico, o queijo é um dos alimentos mais antigos preparados pelo homem.
O queijo é um produto fresco ou maturado, sólido ou cremoso, obtido pela coagulação e separação do soro do leite. Os ingredientes básicos para a produção dos queijos são essencialmente: leite pasteurizado, coalho, fermentos lácticos e sal. Porém, a grande variedade desse alimento é resultado do processo de fabricação e da origem do leite. Saiba mais:
• na compra, além da aparência e da textura, procure observar o odor; este normalmente é suave, exceto nos queijos especiais como roquefort e gorgonzola, que apresentam cheiro bastante forte;
• fique atento ao local onde o produto está exposto à venda. A temperatura ideal para a conservação de qualquer tipo de queijo é de 5 a 10°C, entretanto, alguns como o provolone e o parmesão podem ser mantidos em local fresco;
• a embalagem deve conter informações sobre: peso, tipo, origem, data de validade, composição, condições de armazenamento, identificação do fabricante ou importador e registro no Ministério da Agricultura;
• evite comprar de ambulantes, pois, além do alimento ficar armazenado em temperaturas inadequadas de refrigeração, sua procedência é duvidosa.


O que observar na hora da compra - Vinhos

              
Repleto de simbologia e impregnado de religiosidade e misticismo, o vinho é conhecido desde os tempos mais antigos e tem desenvolvido um importante papel em quase todas as civilizações.
No entanto, essa saborosa bebida, apreciada pelo homem há muitos séculos, exige alguns cuidados na hora de sua compra. É muito importante conhecer os tipos de vinho e ter critérios claros para escolher produtos de qualidade. O consumidor não deve apenas guiar-se pelas marcas ou pelo preço, como ocorre freqüentemente. Então:
• escolha cuidadosamente o ponto de venda; o vinho não pode estar armazenado próximo a fontes de calor ou exposto ao sol, assim como perto de produtos de limpeza. Os locais mais apropriados são as casas especializadas, que geralmente dispõem de um conhecedor de vinhos para auxiliar os consumidores; outra opção é a própria vinícola, que dispõe de varejos que mantêm o vinho em condições ótimas para seu consumo;
• é importante observar a aparência das garrafas - o estado de manutenção dos rótulos, as sujeiras externas, entre outros aspectos - uma vez que isto pode evidenciar o estado de armazenamento ao qual foi submetido o produto;
• as garrafas devem ser armazenadas na posição horizontal e sem incidência direta de luz, para que sejam evitadas possíveis alterações no produto;
• o consumidor deve estar atento às variedades das uvas (e, portanto dos vinhos), assim como à seriedade de quem os produz;
• a rotulagem deve conter informações sobre: identificação do fabricante (produtor, engarrafador, endereço do local de produção), composição, data de envaze, nome, marca, classe, tipo, número de registro no Ministério da Agricultura, conteúdo líquido, graduação alcoólica e aditivos (quando empregados) e condições de armazenamento;







MOMENTO DE REFLEXÃO

Ela se chamava Mega e tinha uma chefe terrível. Quando Mega chegava pela manhã e falava "bom dia", a chefe respondia com uma pergunta:
- Por que não chegou mais cedo?
Se chegasse antes da hora, a chefe não estava lá, mas ficava sabendo e lhe perguntava se ela não sabia qual o horário do expediente, mesmo depois de trabalhar ali há tantos anos. Era uma mulher má, implicava com tudo, até que um dia Mega se cansou e decidiu se demitir:
- Vou sair, mas antes vou dizer tudo o que tenho vontade.
Exatamente naquele dia ela estava almoçando quando encontrou a Dra. Casarjian que a convidou para assistir a um treinamento, naquela tarde ao que ela respondeu:
- Não posso, tenho expediente a cumprir.
- E por que não?
Mega falou sobre a chefe que vivia implicando com ela e a Dra. Casarjian lembrou que pior a situação não poderia ficar, além do que, se a chefe lhe desse uma bronca por faltar ao trabalho, naquela tarde, ao menos teria motivo.
Mega lembrou que no dia seguinte iria se demitir, por isso resolveu ir ao encontro. Ali ouviu referências a respeito do perdão. A Dra começou a palestra:
- O perdão é bom para você... Se você perdoar alguém que o ofendeu ele continua do mesmo jeito mas você se sentirá bem. Se você perdoar o mentiroso, ele continuará mentiroso mas você não se sentirá mal por causa das mentiras dele.
Ao final do treinamento, Mega concluiu que a sua chefe estava muito doente e tirou a chefe da cabeça e tomou uma resolução:
- Não vou deixar que ela me atormente mais. E nem vou abandonar o trabalho que eu gosto.
No dia seguinte, Mega chegou e cumprimentou sua Chefe:
- Olá.
A chefe foi logo lhe perguntando o que tinha acontecido. Ela estava diferente. Mega falou que havia participado de um treinamento e que estava bem consigo mesma e até convidou a chefe para tomar chá, ao final da tarde.... a reação veio logo:
- Você está me convidando só para eu não reclamar de você?
Mega calmamente lhe respondeu:
- Pode reclamar, até mandar descontar as minhas horas. Mas eu insisto no chá.
E foram. Durante o chá, a chefe falou da sua surpresa em ter sido convidada para aquele chá. Ela sabia que era intratável... também falou da sua emoção... nunca ninguém a convidara para um lanche, um café e acabou por falar das suas dores. O marido lhe batia, o filho vivia no mundo das drogas. Por isso ela odiava as pessoas... era infeliz e agredia.
Semanas depois, era a própria chefe que comparecia ao novo treinamento da Dra. Casarjian a respeito do perdão.
Perdoar é libertar-se. Quando alguém nos agride é porque este alguém está a um passo do desequilíbrio e não pode nem imaginar o quanto se encontra enfermo.
Sem dúvida, a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que a possui para dar. Nosso maior exemplo é Jesus... poderia ter reagido às agressões, mas preferiu perdoar e amar, por saber que aqueles que o afligiam eram espíritos atormentados em si mesmos... por essa razão, dignos de perdão.





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