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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 09/08/2011




Terça-feira, 09 de agosto de 2011


"Obstáculo é uma coisa que vemos quando desviamos os olhos do objetivo" (Abraham Lincoln)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 18,1-5.10.12-14



Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos Céus?" Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: "Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. "Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos.




MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Queiroz


Não desprezeis nenhum desses pequeninos.
Com este Evangelho, Jesus nos indica como deve ser o relacionamento entre os membros da Comunidade cristã.
O texto começa com a pergunta dos discípulos a Jesus: “Quem é o maior no Reino dos Céus?”, isto é, na Comunidade de Deus. Jesus toma uma criança, coloca-a no meio deles e diz: “Se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Portanto, quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus”.
Portanto, tornar-se como criança não é só condição para alcançar a maior grandeza na Comunidade de Deus, mas inclusive é requisito indispensável para ser admitido nela.
A criança é um ser fraco e humilde que não possui nada nem tem nada que dizer na Comunidade dos adultos. Como o pobre, ela só pode receber com alegria o que lhe é oferecido, porque depende totalmente dos outros. Esta é a situação do homem diante de Deus e, consequentemente, a atitude que Jesus quer dos seus discípulos: acolhimento, simplicidade e humildade.
Evidentemente, não se trata de voltarmos à condição de criança que tivemos no passado, o que é impossível. Significa optar pelo acolhimento, simplicidade, humildade e serviço, como fazem naturalmente as crianças. Além da criança, temos como modelo Jesus, o pobre de Deus, o mais pequeno e o servidor de todos. “Aprendei de mim que sou mando e humilde de coração”. “Quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe.”
E no final da parábola da ovelha perdida Jesus fala: “O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”. Não podemos desprezar as crianças, mas ir atrás delas, cuidar delas e educá-las no caminho de Deus e do bem. Esse cuidado, no contexto do Evangelho, não se restringe às crianças, mas abrange os pobres, os analfabetos, os doentes... isto é, a todos os “pequenos”.
A gente se lembra da fuga de Maria e José para o Egito, a fim de proteger o Menino Jesus. Uma família que se desloca para um País estranho, fazendo os maiores sacrifícios, porque a vida da criança estava ameaçada. Hoje, muitas vezes, não é a vida física mas a vida moral e espiritual das crianças que está ameaçada, pelas drogas, más companhias etc. Elas merecem o mesmo cuidado e sacrifício.
A Bíblia está cheia de exemplos de Deus protegendo crianças. Protegeu Isac (Gn 22,11-14), Ismael (Gn 21,17), Moisés (Ex 1,15-22)...
Na Comunidade de Deus, as crianças não morrerão antes do tempo (Is 65-20), e brincarão na cova das serpentes venenosas, sem serem picadas (Is 11,6).
Três pecados comuns nossos, junto às crianças: falar palavrões perto delas, mimá-las demais e deixá-las sem ocupação. A ociosidade é a mãe de todos os vícios.
O principal que uma criança precisa para crescer de forma saudável, é da união dos pais. Uma criança não precisa tanto que os pais as amem, mas que os pais se amem. Ela nasceu do amor de um homem e de uma mulher, e só cresce de forma integrada, vendo que aquele amor dos pais continua vivo.
Se um dos pais vem a falecer, ou, por um motivo justo, vive longe do filho, isso não o prejudica, porque o filho ou a filha sabe que os pais continuam unidos. Deus é providente e faz com que, na falta de um dos pais, outro ou outra cumprirá o seu papel.
A Mãe de Jesus apareceu no Brasil, nas águas do Rio Paraíba, e apareceu como negra, para dizer que é Mãe de todos, especialmente dos pequenos. E Maria cuidou muito bem do seu Filho Jesus. Que Maria Santíssima interceda junto de Deus por nós, a fim de que aprendamos as virtudes das crianças, e amemos os pequenos.
Não desprezeis nenhum desses pequeninos.








VIDA SAUDÁVEL

A idade da sabedoria



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a terceira idade ou melhor idade - como preferir! - tem início entre os 60 e 65 anos. Mas, esta é uma idade instituída para efeito de pesquisa, já que o processo de envelhecimento depende de três fatores principais: biológico, psíquico e social. São estes fatores que podem preconizar a velhice, acelerando ou retardando as doenças e os sintomas da idade madura. Cada indivíduo tem uma necessidade especial e precisa de um tipo de orientação. Mas entre os geriatras e profissionais que se dedicam a esta fase da vida, há uma dica unânime: exercício físico. O que muda é o tipo de atividade que cada um pode fazer, neste caso a orientação de um especialista é fundamental. É, parece um grande desafio chegar aos 60 anos com qualidade de vida! Pesquisas mostram que apenas uma pequena porcentagem da população se exercita e é, justamente, esta parcela que menos apresentará doenças na terceira idade. Já os sedentários, aqueles que não praticam exercícios, têm grandes possibilidades de desenvolver doenças como: diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas, osteoporose, obesidade, reumatismos, e, ainda, segundo explica o Dr. Julio Horta Filho, especiasta em geriatria, reumatologia e medicina preventiva, "diversas doenças podem acometer o idoso de forma associada, chegando a um quadro de polipatologia.

 Todos sabem que estas são as doenças mais comuns que acometem pessoas na terceira idade, o que precisa ser esclarecido é que muitas dessas doenças são de caráter genético e, nesse caso, é preciso entrar com um conjunto de ações para efetivar a prevenção. Quando o fator genético está presente, a probabilidade de desenvolver a doença é bem maior e, às vezes, não há ato preventivo que iniba o seu desenvolvimento. "A diabetes, por exemplo, é uma das doenças que mais aceleram o envelhecimento e se, na sua família há um diabético e, além disso, você é sedentário e tem uma alimentação ruim, a probabilidade de apresentar a diabetes sobe demais", argumenta Horta. Algumas dicas úteis: faça uma dieta equilibrada, para isso procure um nutricionista mantenha o peso adequado pratique exercícios físicos regularmente evite ficar estressado, isso só prejudica a saúde exercite sua mente evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas tome adequadamente os medicamentos receitados por seus médicos. Se você está entrando na 3ª idade, precisa de um atendimento médico e não tem convênio (como 68% dos brasileiros), procure o posto de saúde mais próximo de sua residência e se informe sobre o tratamento oferecido pela rede pública de saúde.









MOMENTO DE REFLEXÃO


Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.
Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.
Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.
A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.
Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.
Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?
Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.
O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.
A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.
Ela experiência a alegria de ser, apenas.
Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.
Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.
Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.
A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.
Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...
Tudo isso compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.
Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.
É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.
Progredir sempre é uma necessidade humana.
Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.
Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.
As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.
Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Preste atenção em como você gasta seu tempo.
Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.
Experimente desapegar-se dos excessos.
Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.
Pense nisso.







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