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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 18/08/2011



Quinta-feira, 18 de agosto de 2011


“Todos têm uma criança alegre dentro de si, mas poucos a deixam viver.”
Augusto Cury





EVANGELHO DE HOJE
Mt 22,1-14



Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: "O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Mandou então outros servos... Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, disse aos servos: 'A festa de casamento está pronta.... Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes'... E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei... observou um homem que não estava em traje de festa e perguntou-lhe: 'Como entraste aqui sem o traje de festa?' Mas o homem ficou sem responder. Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes'. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos".




MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz

Convidai para a festa todos os que encontrardes.
Neste Evangelho, Jesus nos conta a parábola dos convidados ao banquete. O rei representa Deus Pai. O filho é Jesus Cristo, que realizou o casamento de Deus com a humanidade. O banquete é o Reino de Deus, que tem na Igreja a sua melhor expressão. Os convidados somos nós.
Os primeiros convidados são, naquele tempo, o povo judeu. Hoje, são aqueles e aquelas que são convidados a seguir a Cristo, na sua Igreja, mas recusam o convite. Eles vivem por aí, procurando a felicidade onde ela não existe, sendo que ela lhes é oferecida a todo instante! Se realmente não atenderem ao convite, serão mortos, isto é, perderão a vida eterna.
Os segundos convidados somos nós, quando acolhemos o convite de Deus. Nós acolhemos o convite através do Santo Batismo. Mas não basta ser batizado, precisamos usar o traje de festa, isto é, viver na graça de Deus, que ele dá a quem obedece aos seus mandamentos. Viver em Comunidade é tão gostoso que é como participar de um banquete. Mas precisamos dar testemunho dentro da Comunidade, praticando o bem e evitando o mal.
Jesus não veio impor nada. Veio convidar, oferecer-nos um presente maravilhoso, chamado Reino de Deus. É tão bom participar dele que é comparado com um banquete.
“Nem todo aquele que me diz: Senhor! Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
“Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o for a.” Essa expulsão acontece de forma aparentemente natural; a pessoa, por um motivo ou outro, acaba parando de participar da Comunidade cristã. Ele pensa que foi por aquele motivo, mas, no fundo, foi Deus que o afastou, porque ele prefere poucos, mas que dêem o bom exemplo. Vamos agradecer a Deus o fato de ainda não termos sido expulsos da Comunidade cristã!
“Oh! Como é bom, como é agradável os irmãos viverem juntos!” (Sl 133,1).
O rei cortou a amizade com os primeiros convidados. Se recusarmos o convite de Deus, que nos vem de mil formas, dali para frente não seremos mais os mesmos para Deus, porque recusar o seu convite é uma ofensa a ele. O convite de Deus nos compromete, marca-nos como um selo. Não dá para ser mais ou menos diante de Deus. Ou participamos pra valer, com o traje de festa e tudo, ou somos riscados da lista dele. Cruz credo, não?
Todas as pessoas do mundo são convidadas ao banquete. Portanto, não existe muro para alguém ficar em cima. Ou aceita e participa da festa eterna, ou fica fora, “onde haverá choro e ranger de dentes”.
A vida em Comunidade, que se plenificará na Comunidade celeste, é uma coisa tão gostosa que se parece com uma festa, é a festa do casamento de Deus com o seu novo Povo, em Jesus Cristo. Por isso que o povo começou a chamar o projeto de Jesus de Evangelho, que significa Boa Nova, Notícia Alegre. O Reino de Deus é um presente que ganhamos de Jesus. Participar dele é mais gostoso do que qualquer banquete. Apesar das cruzes que essa participação envolve. Quem é católico e participa da Comunidade cristã mostra essa alegria nos olhos, na alegria, no semblante, em tudo. Percebe-se até pela fotografia.
A Eucaristia é, aqui na terra, a expressão mais alta do banquete do Reino de Deus.

Maria Santíssima é uma atriz que dá ainda mais brilho à festa iniciada por Jesus, chamada Reino de Deus. Que ela nos ajude a não perder essa festa.
Convidai para a festa todos os que encontrardes.





MEIO AMBIENTE

O que são produtos orgânicos?



Prefira qualidade, experimente produtos orgânicos!

Produtos orgânicos são produtos cuja produção é feita de forma natural sem o uso de adubos sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas tóxicos.

É um tipo de agricultura que preserva o ecossistema do local, respeitando os ciclos biológicos e as atividades biológicas do solo.

Agricultura orgânica está definida na Lei 10.861 de 23/12/2003, como um sistema de produção agropecuário que adota:

• técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis;

• o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica;

• a maximização dos benefícios sociais;

• a minimização da dependência de energia não-renovável;

• empregar sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos;

• eliminar o uso de organismos geneticamente modificados, radiações ionizantes em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização;

•  proteção ao meio ambiente.

Um produto para ser considerado orgânico deve ser produzido de acordo com o conceito descrito, além de obedecer a normas e regras impostas pela lei.

Comprar um produto orgânico além de propor ao consumidor características de qualidade do produto final, também disponibiliza características importantes de um sistema de produção que não são visíveis no produto, mas que fazem a diferença, tais como:

• Aspectos ambientais na produção, isto é, onde o produto foi cultivado, que cuidados foram tomados para evitar a degradação do solo, reutilização dos resíduos, bem como os cuidados tomados durante o uso de agrotóxicos com relação à contaminação do ambiente, dos produtos e dos manipuladores, entre outras questões;

• Aspectos de responsabilidade social, isto é, a observância dos direitos dos trabalhadores baseados em leis trabalhistas, saúde e segurança no trabalho;

• Controle de qualidade do produto, isto é, o cuidado com a saúde e higiene dos trabalhadores, a qualidade da água, os cuidados com a área de produção e com os procedimentos de colheita e pós-colheita.

Para isso, existem hoje normas de produção agrícola sendo desenvolvidas e adotadas que estabelecem padrões e procedimentos para atingir esses novos aspectos de qualidade.

Maiores  informações e dicas de onde encontrar produtos orgânicos, acesse: www.portalorganico.com.br









MOMENTO DE REFLEXÃO

Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.
Outro dia, tive o privilégio de fazer algo que adoro: fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso. São raras as chances que temos de escutar suas histórias e absorver um pouco de sabedoria das pessoas que já passaram por grandes experiências nesta vida.
Depois de um almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios. Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele:
-"Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia".
Sua resposta, rápida e afiada, foi:
-"Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele".
Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse:
- "Deixe-me lhe contar uma história que quero compartilhar com você".
Segue, mais ou menos, o que consegui lembrar da conversa:
"Existe um ditado popular antigo que diz que temos de "matar um leão por dia". E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão.
A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.
Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão. Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?
Pois bem. Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma. Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado! A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente. Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar alguém, que hoje é nosso diretor-geral.
Este "fracasso" me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de sucessão? Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: a culpa foi do leão”.
Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história? Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse:
- "É. Pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma. Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles. Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos. Mas, ao dar tudo a eles, esqueci de dar um leão para cada, que era o mais importante. Meu jovem, aprendi que somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser. Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele. Que a metáfora é importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso. Porque o dia em que o leão, em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele.”
Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão. E o que eram desafios se tornaram oportunidades para crescer, ser mais forte, e "me virar" nesta selva em que vivemos.

A capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se.

(Pierre Schurmann)




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