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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 14/08/2011




Domingo, 14 de agosto de 2011


"Nada depende tanto do nosso poder quanto a nossa própria vontade."
(Sto Agostinho)





EVANGELHO DE HOJE
Mt 15,21-28

Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia. Uma mulher cananéia, vinda daquela região, pôs-se a gritar: "Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!" Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: "Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós". Ele tomou a palavra: "Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Mas a mulher veio prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar: "Senhor, socorre-me!" Ele lhe disse: "Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos". Ela insistiu: "É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!" Diante disso, Jesus respondeu: "Mulher, grande é tua fé! Como queres, te seja feito!" E a partir daquela hora, sua filha ficou curada.






MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Mulher, grande é a tua fé!
Este Evangelho narra a cena de uma mulher pagã que pede a Jesus a cura de sua filha. De início, Jesus recusa, dizendo que foi enviado para as ovelhas perdidas da casa de Israel. E ele fala uma frase que, à primeira vista, parece dura, mas era um dito popular: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”.
Entretanto, a mulher não se deu por vencida e respondeu de forma criativa. “É verdade, Senhor, mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” Diante dessa resposta, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.
Ter fé é vencer os obstáculos, venham de onde vierem, até da parte de Deus. Exemplos de obstáculos que podem chocar-se com a nossa fé: Aparente recusa de Deus em nos atender, como o caso de uma pessoa doença que reza e, em vez de sarar, fica ainda pior fisicamente. Claro que a cura de Deus é mais para o doente, não tanto para a doença. Mas a pessoa pode não conhecer essa distinção e pensar que Deus não lhe está atendendo.
Jó (Cf seu livro, na Bíblia) é um exemplo nesse ponto, pois, mesmo não sendo atendido, persistiu na oração, na fé e na esperança.
A nossa fé não fica parada. Ela é como uma planta: ou cresce ou morre. E ela cresce na direção da fidelidade, isto é, da firmeza diante dos obstáculos.
Aquela mulher era pagã, não pertencia à descendência de Abraão, que era o povo eleito. Entretanto, ela tinha uma fé correta e bonita. Pagãos, para nós, são os não batizados. É uma situação cuja superação é aberta a todos e é facílima, basta receber o batismo. Já ser pagão no tempo de Jesus era um estigma indelével, uma barreira intransponível, pois dependia da raça, da família em que nasceu, que ninguém pode mudar.
Sabemos que a primeira Aliança, feita com o povo hebreu, era provisória. Ela tinha o objetivo de preparar a vinda do Messias. Com a chegada de Jesus, ela caducou e passou a valer a nova e eterna Aliança, que Deus fez definitivamente com a humanidade toda, em Cristo. Esta não tem distinção de raça, é baseada na fé e na obediência aos mandamentos. Como disse S. Paulo: “Não há mais judeu ou grego, escravo ou livre, homem ou mulher, pois todos vós sois um só, em Cristo Jesus” (Gl 3,28).
Mas, apesar da primeira Aliança já ter caducado, Deus, na sua extrema fidelidade, quis que seu Filho, inicialmente, desse preferência ao povo de Israel. Entretanto, Jesus sempre acolhia bem os pagãos que o procuravam. Inclusive, várias vezes, elogiou a fé dos pagãos, como a do centurião romano: “Nunca encontrei tamanha fé em Israel”.
Esta fato da mulher cananéia nos mostra a força que tem a oração perseverante e feita com fé. A oração é mais forte que as estruturas humanas, inclusive as religiosas. Pela oração, nós somos capazes de “transportar montanhas”, como disse Jesus. Contra tudo e contra todos, devemos continuar pedindo a Deus as coisas, mesmo com a impressão de que ele virou as costas para nós; e argumentar com Deus, como fez a mulher: “Os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!”
A mesma mensagem vemos em algumas parábolas de Jesus, como a da viúva pedindo para o juiz a solução do seu caso judicial (Cf Lc 18,1-8), a do vizinho que, altas horas da noite, bate na porta do outro
pedindo pães (Cf Lc 11,5-8)...
Havia, certa vez, um pequeno lago que tinha muitos peixes. Por isso faltava comida para eles. Viviam magros e famintos. Um peixinho não se conformou com a situação e queria sair dali. Como havia uma pequena corrente de água que saía do lago, ele arriscou e entrou nessa corrente. Para surpresa sua, chegou a um grande lago, onde havia comida à vontade, pois os peixes ali eram poucos. Que delícia! O peixinho estava exultante de alegria. Quanto espaço para nadar! Isso que é vida! Mas logo se lembrou dos colegas e ficou com dó. Decidiu: Quando der uma chuva grande e aumentar a água dessa corrente, voltarei lá para convidá-los. Assim ele fez. Após uma chuva, com grande esforço e destreza, subiu pela corrente de água e voltou ao pequeno lago onde nascera e vivera. Foi logo contando para os colegas a sua descoberta. Entretanto, teve uma surpresa: ninguém acreditou! Triste, voltou para o lago da fartura que havia descoberto. Dias depois, alguns peixes mais jovens, da sua turminha antiga apareceram. E começou um intercâmbio, que mudou a vida dos peixes dos dois lagos.
Ter fé é ter coragem. Não podemos ficar acomodados ou desanimados, como aquele homem da mão seca que estava marginalizado, em um cantinho da sinagoga (Cf Mc 3,1-5). “Levanta-te e fica de pé no meio”, disse-lhe Jesus. Precisamos arriscar um pouco e enfrentar a correnteza. A vida é bela e cheia da fartura das bênçãos de Deus!
Peçamos a Maria Santíssima: “Ensina teu povo a rezar, Maria Mãe de Jesus, que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz!”
Mulher, grande é a tua fé!






VÍDEO DA SEMANA

A ponte

Neste dia em que homenageamos os pais, nosso Diário disponibiliza este belo vídeo que conta Historia de um homem que teve que escolher entre a vida do filho e a de centenas de pessoas dentro de um trem.
O filme representa o amor incomparável de Deus por nós.




Cenas do filme "most" (ponte em Tchecko)
Para adquirir uma cópia do filme original visite www.Mostthemovie.com








MUNDO ANIMAL



Quanto vale a saúde do seu bichinho de estimação?

A maioria dos donos de bichos de estimação diz que, ao decidir ou não procurar ajuda veterinária para um gato ou cachorro doente, o custo é um dos fatores.

De acordo com uma pesquisa da Associated Press e do site Petside.com, aproximadamente 40% temem não poder pagar pelo tratamento quando necessário.

A maioria dos donos de bicho (62%) declarou que provavelmente pagaria pelos custos do tratamento mesmo que eles chegassem a 500 dólares.

Porém, isso significa que mais de um terço dos donos de animais acham esse valor muito alto.

E se o custo do tratamento veterinário fosse mil dólares? Menos da metade dos donos afirmou que provavelmente pagaria tal quantia no veterinário.

Apelas um terço declarou que pagaria uma conta de 2 mil dólares no veterinário.

Se salvar a vida de um animal doente custasse 5 mil dólares, a maioria dos donos interromperia o tratamento.

Apenas 22% disseram que pagariam tal valor em custos veterinários para tratar um cão ou gato doente.

A pesquisa foi realizada em abril através de entrevistas por telefone com 1.112 donos de animais espalhados pelo país.

Os donos de gatos se mostraram mais propensos a abandonar o tratamento do animal que os donos de cachorros.

Entre aqueles que não pagariam os 500 dólares do tratamento veterinário, 26% possuíam cachorros e 54% possuíam gatos.

Porém, a partir do momento que os custos excediam os 500 dólares, não existiu diferença entre os donos de cachorro e gato quanto à disposição para procurar e pagar por tratamentos veterinários para animaizinhos.

Notavelmente, o nível financeiro não pareceu influenciar a ideia de quanto se deve gastar com um tratamento veterinário.

Os donos de bichos que ganhavam menos de 50 mil dólares anuais responderam o mesmo que aqueles com salários superiores.

Fonte: http://blogs.jovempan.uol.com.br







MOMENTO DE REFLEXÃO

Pai de verdade

Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente
recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber
o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai,
mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.
Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber
quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores
escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento.
Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra
que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.
Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta
aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.
Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.
Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha
tudo aquilo que merecer e realmente desejar.
Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso
para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe
até que ponto está alimentando um espírito de dependência.
Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para
um caminho de honestidade e de Bem.

Pai de verdade mesmo não diz " Faça isto " ou " faça aquilo " , mas sim
" tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe " .

Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta
se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.

Pai de verdade mesmo é o Amigo sempre presente, atento e amoroso - com a alma de joelhos - pedindo a Deus que o oriente na hora de dar conselhos...






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