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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-Feira 25/02/2013





Segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
São Cesário e São Valério


“A coincidência é a presença discreta de Deus propositadamente programada para dar certo na hora exata e nas circunstâncias ideais.”



EVANGELHO DE HOJE
Lc 6,36-38

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.






MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
A leitura desse evangelho denota o quanto ainda precisamos amadurecer como pessoas e em especial como cristãos, pois geralmente ofertamos as coisas boas apenas a aqueles que gostamos e escolhemos, tornando assim, o evangelho de hoje, um grande desafio para cada um de nós.
Existem várias promessas nele, mas que carecem como já frisamos, de um grande amadurecimento pessoal e já que estamos na quaresma, aproveitemos, pois o tempo é esse!
No entanto, é importante separar e salientar que: A mudança de atitude não pode ser encarada como uma troca ou permuta (o Senhor faz isso e eu faço isso) e sim como consequência da mudança. Se passarmos a fazer as coisas aos outros somente para recebermos algo em troca, de que vale o gesto? Um parêntese: fazemos isso demais com Deus.
Jesus apresenta na verdade, uma proposta de MUDANÇA DE VIDA e PARADIGMAS e não somente uma solução mágica. Ele proporciona também que vejamos os frutos dela.
Muitas dessas coisas que Ele nos oferece “chocam” com o nosso jeito egoísta de ser e se comportar, ou será que nos imaginamos hoje perdoando quem nos ofendeu ou se calando (evitando fofocas) quando alguém nos difama, critica ou ataca? Ainda não é fácil! Se nos batem, queremos partir pra cima; se nos ofendem procuramos sempre algo ainda maior que nos faça vencedor… Somos reféns da “última palavra” (hunf)
Marcos, em um trecho de sua narrativa (Marcos 4, 26-27), apresenta o reino de Deus como a semente que cresce e nós nem a percebemos. Ao mudar minha forma de pensar ou responder as agressões que recebo, SEM PERCEBER, começo a permitir que o reino de Deus cresça dentro de mim diferentemente daqueles que buscam aos bons atos ou caridade ou a denúncia do pecado sem a devida acolhida como forma autopromoção.
“(…) Enquanto isso, os homens se tinham reunido aos milhares em torno de Jesus, de modo que se atropelavam uns aos outros. Jesus começou a dizer a seus discípulos: GUARDAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS, QUE É A HIPOCRISIA. Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido. Pois o que dissestes às escuras será dito à luz; e o que falastes ao ouvido, nos quartos, será publicado de cima dos telhados”. (Lucas 12, 1-3)
Se existe algo que precisa ser policiado em nossas vidas e a língua e o pensamento, pois sobre eles não temos muito controle. Imaginemos que o controle que temos sobre eles é análogo quando, sem querer, chutamos, com o dedinho do pé, a perna mesa ou a mesinha de centro da sala. É difícil não querer xingar, mas é desse controle , no momento de raiva, da dor, da revolta, de que estou falando. “(…) Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Dêem aos outros, e Deus dará a vocês”.
Sim, a proposta é desafiadora, mas deve começar no reconhecimento, que não nos esforçamos ou empenhamos no limite das forças, portanto, continuemos a tentar… O próprio escritor do livro de Daniel (primeira leitura) deixa claro que a primeira fase dessa mudança consiste em reconhecer que também somos falhos e precisamos também mudar
“(…) ‘Eu te suplico, Senhor, Deus grande e terrível, que preservas a aliança e a benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; 5temos pecado, temos praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus mandamentos e de tua lei; 6não temos prestado ouvidos a teus servos, os profetas, que, em teu nome, falaram a nossos reis e príncipes, a nossos antepassados e a todo o povo do país. 7A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto:seja ao homem de Judá” (Daniel 9, 4b -7),
Quaresma é um tempo de reflexão, oração e se for o caso, arrependimento, pois não surge o arrependimento verdadeiro se não vir uma profunda reflexão.
Reflitamos hoje com mais atenção o que diz o ato de contrição, trazendo a mente se de fato estamos empenhados a controlar nossos instintos, quereres e nosso ímpeto em prol dos outros.
Senhor, eu me arrependo sinceramente DE TODO MAL QUE PRATIQUEI E DO BEM QUE DEIXEI DE FAZER. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas. PROMETO FIRMEMENTE, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir às ocasiões de pecar. Senhor, tende piedade de mim, pelos méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém!
Um imenso abraço fraterno!




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
Max Gehringer responde


Palavra da semana: DELETAR. Esse anglicismo seguiu um caminho idêntico ao de milhares de palavras, a rota latim-francês-inglês- português. Em latim, deletus era “removido, apagado”. Cerca de 90% das palavras inglesas que estão no menu do micro têm origem latina, como File (de filum, “novelo”), Save (de salvare) e Print (de premere). Algumas aportaram por aqui há tempos. Outras, como deletar, estão chegando agora.


Tenho amigos dos tempos de faculdade que se tornaram empresários ou executivos, mas nunca tive coragem de pedir algo a eles. Fico constrangido em misturar a amizade com o lado profissional. Possuo um networking, só não sei como aproveitá-lo. – Emerson

Escolha um dos amigos. Aquele que, nas conversas, dá a impressão de se preocupar mais com seres humanos do que com os números da empresa ou com ele mesmo. Marque uma entrevista formal com ele, exponha sua situação e peça um conselho (não um emprego). Se ele de fato for o que aparenta ser, ele certamente o ajudará.


Trabalho numa empresa em que o presidente fuma, e alguns diretores e gerentes também. Perguntei a meu gerente (não-fumante) se isso não é proibido e recebi a informação de que, sendo uma entidade privada e sem circulação de pessoas de fora, a empresa não se enquadra em leis que proíbem o tabagismo em locais de frequência pública, como bancos e restaurantes. – Clarice

Seu gerente está mal informado, Clarice. A Lei Federal 9.294 e o Decreto 2.018, ambos de 1996, proíbem o tabagismo em ambientes fechados, em todo o território nacional. E a lei estabelece que ambiente fechado é “qualquer recinto coletivo, público ou privado”. Portanto, todas as empresas estão incluídas. Também consta na lei que o tabagismo é permitido em áreas destinadas exclusivamente a esse fim, desde que isoladas e arejadas, e essa exceção deu origem aos fumódromos das empresas. Se a sua não tem um, o presidente não deve fumar nem mesmo trancado na sala dele, e você pode fazer uma denúncia ao órgão de Vigilância Sanitária de sua cidade.


Sou psicóloga formada há dois anos e não consigo emprego em minha área... – Danielle

Pensando apenas em empresas, Danielle, essa situação é paradoxal. Por um lado, há uma multidão de empregados necessitando de amparo psicológico, devido à constante e contínua pressão por resultados. Por outro lado, psicólogos figuram entre as categorias profissionais com maior índice de desemprego, proporcionalmente ao número de formandos. Como você sabe, empresas são obrigadas por lei a ter um médico do trabalho. Se essa lei não existisse, é bem provável que 80% das empresas brasileiras não tivessem médicos efetivos. Mas não há nenhuma lei nesse sentido em relação a psicólogos. Além disso, os planos de convênio médico mais disseminados no mercado não contemplam a assistência psicológica, o que reduz imensamente o número de potenciais pacientes. Juntando tudo isso, chega-se ao paradoxo da existência tanto da necessidade quanto da oferta, mas sem que as duas pontas consigam se juntar. Sinto lhe dizer que esse é um nó que aumenta de tamanho a cada ano e que vai muito além da simples procura por um emprego. Ele só será desatado por meio de ações efetivas do Conselho Federal de Psicologia e do Congresso Nacional.


Trabalho em Curitiba. Recebi um convite de uma empresa de São Paulo para discutir uma possível mudança de emprego. As conversas preliminares por telefone foram boas, mas agora preciso ir a São Paulo para ser entrevistado. Só que não sei como explicar a meu diretor que vou perder um dia inteiro de trabalho. O que eu faço? Digo a verdade? Minto? – Aldemar

Dizer a verdade é um risco enorme, porque você poderá acabar não conseguindo o outro emprego e perdendo o que já tem. E mentir nunca é bom. Sugira que a entrevista seja marcada para um sábado, dada a impossibilidade de você se ausentar num dia útil. Se a empresa realmente estiver interessada em contratá-lo, ela aceitará sua sugestão. Se não aceitar, isso significa que você é apenas um entre vários candidatos. Nesse caso, não perca seu tempo. Agradeça e recuse.




MOMENTO DE REFLEXÃO                                                                          


Eu era ladrão.
Queria o objeto.
Tomei-o.
A pesada porta de carvalho da igreja rangeu ruidosamente quando a abri. Com o coração pulsando fortemente, entrei para o seu interior às escuras. A porta fechou-se às minhas costas, abafando o rumor do tráfego, lá fora, numa das avenidas principais de Bridgewater, Massachusetts.
Em meio ao silêncio das sombras, uma luz mortiça brilhava no alto, acima do altar. Corri os olhos pelos bancos, e senti um grande alívio ao constatar que era a única pessoa no santuário, pois eu entrara ali para roubar.
Desci pelo corredor carpetado, os nervos à flor da pele, indo em direção ao altar, onde as velas bruxuleavam. Quando criança, eu costumava frequentar essa Igreja de São Tomás de Aquino. Mas os anos haviam-se passado, e eu estava com 15 anos. Já não acreditava em Deus, representado ali pela figura silenciosa, sofredora, pregada ao crucifixo sobre o altar.
Meus pais haviam-se separado, e minha madrasta me agredia muito, tanto verbal como fisicamente. Papai nunca parecia estar presente, então apeguei-me a meu irmão mais velho, Bruce. Ele era grandalhão, e sempre escapava dos abusos da madrasta, dizendo que a mataria se tocasse nele.
— Olhe aqui, Mike, sussurrou-me ele certa noite em nosso quarto, eles nos dizem para acreditarmos em Deus, só para obrigar a gente a andar na linha. Mas quando você ficar mais velho, verá que não existe nada disso.
Aquilo me pareceu um raciocínio acertado. E perguntei a mim mesmo: para que ser bom? E essa ideia se reforçou, quando descobri que, roubando, poderia ter tudo que quisesse. Mas tive também que cumprir pena em dois reformatórios locais. Depois disso, fui morar com minha mãe verdadeira, numa casinhola, na periferia da cidade. Foi ali que me tornei um espertalhão, escolado no crime.
Agora, de pé junto ao corrimão do altar, em frente das velas que gotejavam parafina, dei um sorriso. Peguei uma delas e com ela acendi mais dez. Ao clarão delas, notei que havia dinheiro agarrado ao orifício do gazofilácio. Consegui puxá-lo para fora, mas ao vê-lo soltei um palavrão entre dentes. Era apenas um dólar. Deixei meus olhos vaguearem por ali. Os ornamentos do altar eram de bronze e não valiam grande coisa. Mas, a um lado dele, havia uma porta aberta. Nas pontas dos pés, fui até ela e entrei. Encontrava-me na saleta do padre.
Vasculhei as gavetas, mas nada achei a não ser as vestimentas sacerdotais. Quando me ergui, avistei um imenso cofre cinzento a um canto. A porta dele estava entreaberta. Esperando encontrar ali as ofertas recolhidas, abri a pesada porta de aço. Não havia dinheiro, mas numa das prateleiras vi um brilhante cálice de prata. Tive uma vaga lembrança de que tomara o vinho da comunhão servido num cálice igual àquele. Um raio de luz que entrou por uma janela incidiu sobre ele, refletindo-se em suas linhas graciosas.
Peguei o pesado objeto e examinei o fundo dele.
— Prata! exclamei.
Ali havia também uma inscrição gravada. “Para o Rev. John A. Wilcox, de seus amados pais.” Aquele nome não me dizia nada.
Na prateleira havia também um estojo forrado de veludo. Recoloquei o cálice nele e saí, levando-o. Ao passar perto do altar, senti um tremor de medo. Mas Deus não existia, eu sabia disso. Esgueirei-me para fora do templo, de encontro ao ar frio do inverno.
Apressadamente, pedalei de volta para casa, em minha bicicleta, o estojo com o cálice escondido na cesta, sob uns jornais velhos. Estava-me lembrando de um anúncio de jornal que vira, de um joalheiro de Taunton, uma cidadezinha próxima, que comprava ouro e prata.
Chegando em casa, desci rápido até o porão, e tirei o cálice da caixinha e escondi-a sob umas tábuas do assoalho. Peguei um prego grande e raspei a inscrição. Depois depositei o cálice de prata no chão e golpeei-o fortemente com uma pedra, até ficar bem amassado e informe.
No dia seguinte, pedalei até Taunton com aquele pedaço de metal escondido sob o casaco. O ourives levou-o a uma saleta dos fundos, a fim de testá-lo e pesá-lo. Depois voltou, e, sem fazer nenhum comentário, entregou-me nove dólares e sessenta e cinco centavos.
Chegando em casa, dei uma espiada no jornal do dia, sobre a mesa da cozinha. Logo na primeira página havia um artigo denunciando o roubo de um valioso cálice. Toda a arquidiocese fora alertada, e os membros daquela igreja tinham iniciado uma vigília de oração em favor da pessoa que o levara. Em minha imaginação, comecei a sentir aquelas orações pairando em torno de mim. Estremeci e atribuí aquilo à minha preocupação com o temor de ser descoberto.
No dia seguinte, fui interrogado pela policia que fazia uma investigação de rotina das pessoas da localidade que tinham ficha policial. Neguei que soubesse qualquer coisa sobre o roubo, mas naquela noite entrei em pânico. E se eles conversassem com o joalheiro? Tirei quinze dólares da bolsa de minha mãe, e pedalei até a estação onde tomei um trem para Filadélfia. Ali fui para a rodovia 30 e comecei a pedir carona para o Oeste.
Às duas da manhã, ainda vagava penosamente por uma estrada varrida pelo vento, tremendo de frio sob um blusão fino, ignorado pelos motoristas de caminhões que passavam por ali roncando velozmente. Por fim, avistei uma capelinha da roça, lá embaixo, numa encosta.
Arrombei a porta e estendi-me sobre um dos bancos, mas fazia tanto frio que não consegui dormir. Sobre o altar, havia um pano grosso, de veludo, no qual estavam bordadas as palavras: “Fazei isto em memória de mim.” E foi esse pano que me aqueceu naquela noite. Na manhã seguinte, continuei a pedir carona, e fui para Virgínia Ocidental. Na cidade de Parkersburg, fiquei a vagar por uma rua do centro, cansado e morto de fome. Ali a polícia me pegou e ligaram para meu pai.
Ele veio me buscar, e o percurso de volta a Massachusetts se constituiu o mais longo período de tempo que eu já passara em companhia dele. Mas a notícia que me aguardava em casa, era das piores. A polícia resolvera fazer uma busca em minha casa, e encontrara o estojo do cálice debaixo das tábuas do assoalho no porão.
Alguns dias depois, fui indiciado perante o juiz que olhou para mim com uma expressão sombria.
— Você cometeu um terrível sacrilégio, disse.
Senti que todos os presentes no tribunal me tinham profundo desprezo, e estremeci.
Dessa vez fui condenado a cumprir pena no Instituto de Reabilitação Juvenil. Esse instituto, que antes fora uma penitenciária, era bem diferente dos reformatórios onde eu estivera anteriormente. Aqui, jovens marginais, embrutecidos pelo crime, lutavam entre si com armas improvisadas de molas de cama, cujas pontas aguçavam, e com vidros quebrados. Certa vez, vi baterem num rapaz até ele perder os sentidos, simplesmente porque roubara o maço de cigarros de outro.
Pouco depois que fui levado a essa prisão, o capelão parou certo dia junto ao meu catre no dormitório, para um bate-papo. Era jovem, e tinha ombros largos como um jogador de futebol americano. Seu rosto amplo e o cabelo negro, encaracolado, me pareceram ligeiramente familiares. Então me lembrei de que o havia visto no tribunal, no dia em que fora indiciado. Mas levei um grande choque com o que veio depois.
— Olá, Michael, disse ele estendendo a mão. Sou o Padre John Wilcox.
Olhei para ele paralisado de espanto. John Wilcox
— era esse o nome gravado no cálice. Ele estivera no tribunal aquele dia. Sabia quem eu era. Encolhi-me na cama. Mas nada aconteceu. Fitei os profundos olhos castanhos daquele homem. Mas neles não havia condenação.
Ele se sentou em meu catre, deu-me algumas orientações sobre a melhor maneira de me conduzir na prisão, depois tocou-me de leve no ombro e saiu do dormitório. Grandemente admirado, fiquei a olhar suas costas largas que desapareciam corredor abaixo.
Passei vários dias tentando entender John Wilcox. Era diferente de todas as outras pessoas que eu conhecia. Meu universo sempre fora cheio de fúrias, dores e ódios. Lembrei-me do rapaz que havia apanhado por ter furtado o maço de cigarros. Pensei em todo o ódio que já presenciara, pessoas berrando de raiva, roubando, magoando outros, querendo as coisas. Mas o Padre John Wilcox não era assim.
Certo dia, quando estava meditando no dormitório, lembrei-me remotamente das histórias de Jesus, que tinha ouvido quando criança. Diziam que ele perdoava os pecadores e nunca condenava ninguém, nem mesmo àqueles que O haviam torturado na cruz.
Bem lá no fundo de meu ser, algo pareceu explodir, e eu me deixei cair no meu catre, em prantos.
No dia seguinte, pedi para ver o Padre Wilcox. Fui introduzido em seu gabinete, mas a princípio não consegui dizer nada.
— O que é, Mike? perguntou carinhosamente.
Olhei para ele, com os olhos molhados.
— Padre, estou muito sentido, disse sufocado. Quero pedir-lhe que me perdoe.
E desatei a chorar, soluçando. Senti sua mão sobre a minha cabeça. Quando ergui o rosto para fitá-lo, vi que seus olhos brilhavam com uma espécie de luz Já o perdoei, Mike, disse ele.
Creio que esta foi a primeira vez que vi Jesus. Nos olhos do Padre Wilcox.


- Michael Bresciani, Conte Comigo Deus.



Diário de Domingo 24/02/2013





Domingo, 24 de fevereiro de 2013
São Sérgio


"Não somos ricos pelo que temos, mas sim pelo que não precisamos ter." (Emmanuel Kant)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 9,28b-36


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém.
32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
33E, quando estes dois homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.
34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.
35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
“(…) Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente…”. Sinceramente é a primeira vez que me atento a esse versículo. Mas o que ele fez para chamar a minha atenção. Duas coisas:
Primeira…
Estamos caminhando para o dia dos pais, mas ainda vivendo a semana que comemoramos o dia do sacerdote. Como não trazer esse versículo a uma realidade tão próxima: Quantos “Pedros” estão por ai, ao nosso redor, dormindo profundamente? Quantos estão, e não sabem, rodeados ou cercados da graça, mas nuvens de medo e descompromisso os fazem perder de vista o reino?
Falo de Jovens, adultos, senhores (as) de idade que sentem profundamente o chamado ao serviço missionário ou até mesmo sacerdotal em suas vidas, mas não conseguem ter a devida coragem para lançar-se?
Lembro-me da minha juventude, e minha esposa bem sabe disso, que se não fosse o chamado concreto ao matrimônio, eu estaria engajado numa comunidade de vida ou numa expedição do tipo “ médicos sem fronteiras”, Aquela música do Nelsinho Correa que dizia “eu sou impulsionado, a desbravar o novo mundo” me motivava por demais a acreditar que era isso que Deus queria pra mim. Não foi, mas Ele sabe que eu iria!
Quantos por ai, Deus também sabe, mas ainda não despertaram? Jesus transfigura-se a sua frente, mas como Pedro, sugerem ficar onde é seguro, tranqüilo, onde tem domínio da situação (….). Relendo então a passagem de hoje, rogo a Deus que consigam acordar a tempo de vê-lo e contemplar de mais perto, pois além dos nossos muros, nossas comunidades, nossas paróquias, dioceses, Deus se revela, ou se transfigura na imagem de Irmãos e irmãs que precisam de nós.
Segunda…
“(…) Eram Moisés e Elias, que estavam cercados por um brilho celestial. ELES FALAVAM COM JESUS A RESPEITO DA MORTE QUE, DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS, ELE IA SOFRER EM JERUSALÉM”
Jesus, onisciente de tantas coisas, parecia desconhecer, algo propositalmente prescrito pelo Pai, do que ainda iria lhe acontecer. Deus sabia do sentimento humano que habitava em seu coração poupando-o até o momento este que lhe fosse revelado. Este fato não é novo, pois quando questionado sobre seu retorno, dizia que isso APENAS o Pai saberia dizer.
“(…) Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. QUANTO ÀQUELE DIA E ÀQUELA HORA, NINGUÉM O SABE, NEM MESMO OS ANJOS DO CÉU, MAS SOMENTE O PAI”. (Mateus 24, 34-36)
Esse método ou pedagogia divina permitia que Jesus não ficasse preso a planejamento ou a planos futuros, pois como APENAS o Pai saberia a hora, procurava aproveitar ao máximo a companhia das pessoas. Assim também o vocacionado evita traçar planos para poder se dedicar ao que foi chamado: as pessoas
Nós, homens e mulheres, amamos fazer planos do que seremos e o que gostaríamos de ter, prova é o quanto gostamos de fazer crediários em lojas, cartões de crédito… Amamos planejar férias, festas, eventos, (…), mas paramos pouco para deixar que Deus nos faça uma proposta.
“(…) Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: – Por que estais todo o dia sem fazer nada? Eles responderam: – É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: – Ide vós também para minha vinha“. (Mateus 20, 6-7)
Como hoje, algo me chamou atenção, será que algo chamou também a sua?
Rezemos para que Deus ilumine as vocações!
Um imenso abraço fraterno!




MUNDO ANIMAL

Superpopulação de animais de rua é coisa séria.


O animal que vive na rua só tem como opção de comida o lixo e de bebida a água suja do meio-fio. Ele contrai e transmite doenças, adquire bicheira, ferida, sarna, carrapato, pulga. Sofre maus-tratos, sente frio, fome, medo e tristeza. Se for fêmea, duas vezes por ano estará prenha e parindo os filhotes em qualquer barranco ou buraco. Esses filhotes darão início a uma sobrevida na rua, e em 6 meses os filhotes do sexo feminino estarão parindo novas ninhadas. A cria de uma única cadela cresce numa curva exponencial. Em 10 anos ela pode ter mais de 80 milhões de filhos, netos e bisnetos.
Mas você deve estar se perguntando: “Como um casal pode gerar 80 milhões de filhos, netos e bisnetos em tão pouco tempo e nós não vivermos com cães e gatos sobre nossas cabeças?”
Infelizmente precisamos considerar que grande parte dos filhotes morrerá, por exemplo:
1- no nascimento ou com poucos dias de vida, pela exposição ao tempo, ao frio, ao calor ou chuva;
2- por fome, devido a disputa desesperada pelos poucos recursos de alimento da mãe;
3- de alguma doença de nascença, provavelmente adquirida pela mãe nas ruas;
4- atropelados ou perdidos ao tentar andar atrás da mãe;
5- maltratados ou gravemente feridos pela população dos arredores, quando provavelmente agonizarão até morrer;
6- assassinados (afogados, envenenados, sufocados, queimados, amarrados em sacos e jogados embaixo de carros ou em ribanceiras) por pessoas que não têm compaixão e não querem mais animais em sua área;
7- após os meses iniciais nas ruas, por desidratação, inanição, doenças, e diversos tipos de crueldades.
Mesmo com tantas perdas de filhotes e jovens, uma parte dos animais continua tentando sobreviver nas ruas. A média de vida de um animal abandonado é de apenas 4 anos, muito pequeno se comparado aos 15 anos que poderia viver se tivesse um lar adequado.
Diariamente vemos animais filhotes, adultos e idosos em situação de abandono e de sofrimento. Perguntamos-nos porque um animal indefeso e sozinho precisa passar por tanto sofrimento quando tudo isto poderia ser evitado com a esterilização/castração.
Seja você também um defensor da causa animal:
Não compre! ADOTE um animal retirado das ruas!
Castre o seu animal!

Texto adaptado de: http://www.acaoanimal.com.br/




MOMENTO DE REFLEXÃO                                                                          


Acompanhei a enfermeira corredor abaixo, mas sentia-me meio desanimada. Era uma tarde quente e úmida, o ar cheirava a remédio. De repente, tive vontade de não ter ido até ali. Uma hora antes, tinha-me convencido de que precisava trabalhar mais para o Senhor. Telefonara para o asilo de velhos, para saber se havia alguém ali que nunca recebia visitas.
Agora entrávamos em um quarto, e a enfermeira disse com voz alegre:
— Agnes, trouxe uma visita para você.
Deitada no leito, estava a velhinha mais feiosa que eu já vira. Seu rosto era muito enrugado, a pele amarelada, e quando falou, notei que só tinha dois dentes de resto.
— Você é do Serviço Social? indagou.
— Não. Só vim fazer-lhe uma visita.
— Mas você não me conhece.
— Agora já conheço. Meu nome é Linda. Como está passando hoje?
— Não estou muito bem.
— Então fique bem quietinha aí, que vou ler para você.
— O que você vai ler?
— A Bíblia.
— Ué, já é Natal?
— Não, por quê?
— Porque no Natal sempre vêm pessoas aqui que leem a Bíblia para mim. Depois vão embora e dizem que voltarão qualquer dia, mas nunca mais voltam. Pensei que você fosse uma dessas pessoas da igreja.
Então pus-me a ler a Bíblia, e ela pareceu gostar muito da atenção que lhe dei. Resolvi, não sem certa relutância, que iria esforçar-me para voltar ali.
Da outra vez, trouxe-lhe alguns bombons. Gostou demais, apesar dos dois dentes. Nas outras visitas que fiz, levei-lhe flores de meu jardim, cartões que meus filhos confeccionavam para ela e um laço de fita para o cabelo.
Às vezes dava uma passada rápida, para um breve bate-papo. Aos poucos, Agnes começou a interessar-se pela minha família. Então levei meu marido e os três filhos adolescentes para visitá-la. E continuei a ler a Bíblia para ela, poucos versos de cada vez.
Quando fiquei sabendo que estava para morrer, procurei passar mais tempo em sua companhia.
Certo dia, estava lendo o capítulo quatorze de João: “Na casa de meu Pai há muitas moradas... Vou preparar-vos lugar...” Quando ergui o rosto, vi que seus olhos estavam fechados, então comecei a afastar-me na ponta dos pés.
— Espere! disse ela. Volte aqui.
— Estou aqui, Agnes. O que é?
— Linda, falou ela, será que Jesus está mesmo preparando um lugar para mim no Céu?
— Se você crer nele, Agnes, está. E você crê, não crê?
— Agora, creio. E sei que Ele me ama. Você e sua família me mostraram isso.
Peguei na mão dela e dei-lhe um leve aperto.
— Como assim, Agnes? indaguei. Como foi que mostramos?
— Você voltou, respondeu simplesmente, e caiu no sono.

- Linda Schiwitz, Conte Comigo Deus.


Diário de Sábado 23/02/2013





Sábado, 23 de fevereiro de 2013
São Policarpo


"Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.”
(D.Hélder Câmara)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,43-48


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!
45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
A mensagem do monte teria um tremendo impacto se fosse aplicada em nosso meio. O que seria o mundo se Israel parasse de atacar a faixa de Gaza ou se os Talibãs esquecessem a guerra religiosa contra o ocidente?
Pensamos muito no MACRO, mas o que ela (a palavra) pode fazer num MICRO mundo chamado PESSOA? O que aconteceria se cada um se empenhasse de todo coração de toda sua alma como foi sugerido por Jesus em outro momento? Creio eu que o mundo mudaria.
“(…) Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5)”. (Mateus 22, 37)
Uma questão: Será que fazer o bem, sem nada querer em troca, passou a ser uma virtude de poucos abnegados que o mundo prefere chamar de TOLOS?
Certa vez um grande homem chamado Ghandi deparou-se com algo extraordinário. Conheceu a história, e bem mais que isso, os ensinamentos de um Jovem Galileu que propunha uma mudança radical no paradigma de como viver e de viver numa determinada época. Ouviu que o mundo mudaria através da transformação, chamada conversão, de única pessoa. Talvez o franzino homem indú tenha dado mais valor a mensagem do monte que nós mesmos.
Se eu mudar hoje talvez o mundo não mude de imediato, mas a conseqüência da minha transformação será análoga a ação de uma pequena pedra no lago, que ao produzir impacto, transforma o seu redor em ondas que poderão fazer mover quem vive a vida pairando na superfície, ou seria melhor dizer, já resignado com que vê, ouve e constata.
Minha ação será pequena se eu pensar no MACRO? Ao lembrar agora de uma antiga fábula ou conto de sabedoria, me fez meditar: a estrelinha do mar que voltou para o oceano, lançada por aquele que a escolheu entre tantas outras, mudará o mundo?
“(…) Todas essas coisas se regozijam com as ordens do Senhor, e mantêm-se prontas sobre a terra para servir oportunamente, e, chegando o tempo, não omitirão uma só de suas palavras. Por isso, desde o princípio estou firme em minhas idéias; refleti e as escrevi. Todas as obras do Senhor são boas; ele põe cada coisa em prática quando chega o tempo. NÃO HÁ RAZÃO PARA DIZER: ISTO É PIOR DO QUE AQUILO, PORQUE TODAS AS COISAS SERÃO ACHADAS BOAS A SEU TEMPO” (Salmo 39, 37-40)
Num contexto sócio-político, o que esperar de alguém que não mede esforços para se eleger num cargo eletivo? Como não se lembrar das pessoas que após eleitas tomam conta apenas dos seus (e principalmente dos SEUS interesses) amigos? Como deitam na suas camas ao saber que milhões ficaram sem merenda porque não votei a favor de uma emenda que não foi proposta por meu partido?
Creio eu que se votássemos num candidato que não me oferecesse nada em troca (um favor, um cargo, uma ajuda) e sim propostas, trabalho e honestidade teríamos mais chance de ver menos gente nas ruas ou morando em favelas. Agora de repente entendo o porquê uma atitude MICRO pode mudar o paradigma de uma MACRO.
Pensando somente nos MEUS não mudamos a vida dos SEUS e tão pouca a DELES.
“(…) Portanto, sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu”.
Um imenso abraço fraterno!





CASA, LAR E FAMÍLIA

Como escolher uma joia


O  uso da joia vem desde longa data quando ela era predominantemente usada pelas pessoas. Certamente que a joia não é um modismo passageiro que se acaba com o passar de alguns anos. Em verdade, com o surgimento de projetos inovados por muitos joalheiros, as pessoas ao redor do mundo estão usando joias cada vez mais.
A joia sempre teve um destaque importante nos acessórios de casamentos por culturas diferentes em todo o mundo. Ela adiciona um brilho aos casamentos e fazem com que os usuários sintam-se extraordinariamente especiais. Entretanto, o uso de joias não está restrito apenas a ocasiões de casamento; muitas pessoas a usam porque elas estão sempre na moda.
Por causa da paixão popular por joias, o número de fornecedores de joias e variados tipos de joias está sempre aumentando. Comprar uma joia durante os preparativos para um casamento pode sair bem caro. Aqui vão algumas sugestões que podem ajudá-lo a encontrar uma compra alternativa da sua joia.


1. Se você gostou muito de uma determinada joia em particular, mas você acha que ela está acima do seu orçamento, você pode considerar a compra de uma joia semelhante, mas que tenha materiais mais econômicos. Por exemplo, cristais ou cubos de zircônia são uma boa alternativa para substituir as pedras verdadeiras. Elas não apenas parecem ser idênticas e sofisticadas como as legítimas, mas são também mais acessíveis ao bolso.


2. Se você quer apenas demonstrar sofisticação, prefira as joias banhadas a ouro ou a prata em vez de platina ou de ouro puro. Um observador casual não consegue diferenciá-las. Isto pode ser uma boa opção para evitar que você gaste desnecessariamente com joias durante casamentos.


3. Se você quer incluir pérolas sem gastar muito, você deve considerar pérolas de cultivo doméstico que são relativamente mais baratas do que outros tipos de pérolas. Como alternativa você também pode considerar a compra de cristais em forma de pérolas.


4. Se você quer comprar várias joias, você sempre pode pedir um desconto. De fato, muitas lojas online oferecem bastante liberdade aos seus compradores quanto aos preços de joias. De modo que, você pode pensar em um desconto enquanto está comprando uma grande variedade de peças de joias.


5. As lojas online como eBay oferecem uma maravilhosa variedade de peças de joias baratas que estão disponíveis para leilões online. Você pode usufruir desta opção e comprar algumas joias legítimas sem ter que desembolsar grandes somas em dinheiro. Mais ainda, o inventário de joias muda de tempos em tempos nessas lojas online. De modo que, se você não está totalmente satisfeito com uma determinada joia, você poderá sempre voltar e procurar comprar nessas lojas algumas joias melhores.


6. O aluguel de joias é uma das opções mais baratas no caso de você não ter condições de comprar a sua própria joia para o seu casamento. Muitas pessoas alugam diferentes tipos de joias para recepções de casamento e outras cerimônias.


7. Muitas lojas online oferecem joias para casamentos a preços bem mais populares. Se você faz questão de um modelo ou desenho em particular, considere a compra de suas joias nessas lojas. O melhor dessas lojas é que elas oferecem a você o benefício de uma customização completa de acordo com a sua escolha. Há muitas lojas online como Hobby Lobby e Bem Franklin que oferecem vários modelos de joias. Estas facilidades você encontra também no eBay.


8. Se você está organizando o seu casamento sem ter muitas condições econômicas e não pode imaginar ter de comprar joias para o seu casamento, você pode considerar pedi-las emprestado por um dia ou dois a algumas pessoas da sua família ou a alguma amiga íntima. Isto pode adicionar um grande valor sentimental ao seu casamento. Isto também evita que você gaste uma fortuna na compra de joias para usá-las por somente um dia.


Você pode usar as dicas acima para economizar dinheiro e ao mesmo tempo ficar linda usando algumas joias maravilhosas no dia especial do seu casamento.



Fonte:http://www.artigonal.com/joia-artigos/a-maneira-mais-economica-de-encontrar-a-joia-para-o-seu-casamento-449473.html




MOMENTO DE REFLEXÃO


Meu pai desapareceu de minha vida quando eu tinha oito anos. Até essa época, embora já estivesse divorciado de minha mãe e fizesse viagens frequentes com a marinha mercante, sempre dava um jeito de vir ver-me, quando seu navio aportava em Norfolk, Virginia.
No dia de meu aniversário, ele me trazia maravilhosos presentes, que comprava em várias partes do mundo. Em meu oitavo aniversário, trouxe-me uma belíssima boneca vestida de noiva.
— Gostei muito da boneca, disse-lhe. Mas gosto muito mais do senhor.
Alto e moreno, eu achava que ele era o homem mais bonito que já vira. Mamãe me deu um retrato dos dois, no qual ela apoiava a cabeça em seu ombro. Fora tirado pouco depois que se tinham casado. Era minha maior riqueza.
Após meu aniversário, papai viajou para o Oriente. Alguns meses depois, recebemos uma carta em que nos comunicavam que estava doente. Achava-se hospitalizado em Yokohama, e estava tão fraco que a enfermeira tivera de escrever por ele, e dizia que quando estivesse melhor, ele mesmo escreveria.
Passou-se um ano e meio, e não recebemos mais notícias. Mamãe procurou dizer-me, com muito cuidado e carinho, que achava que ele havia morrido.
— Não acredito nisso! exclamei.
Corri para meu quarto, atirei-me na cama e chorei, orando: “Ó Deus, faz com que meu pai volte para casa.”
Nesse meio tempo, estourou a guerra da Coréia, e meu padrasto alistou-se na Marinha. Mudamo-nos de onde morávamos e depois nos mudamos mais uma vez. Em 1953, minha mãe morreu, e como fazia cinco anos que não tínhamos notícias de papai, os parentes me consideraram órfã. Fui morar com uma das irmãs de minha mãe, e depois com a outra.
Mas seria mesmo órfã? Meu pai teria morrido realmente? Se não, onde estaria ele? Será que não me amava? Se ele me tivesse amor, naturalmente viria procurar-me. Sentindo-me muito confusa e sozinha, todas as noites orava: “O Deus, se meu pai estiver vivo, que venha procurar-me.”
Naquela época, conversar com Deus era um ato muito natural para mim. Quando eu era pequena, embora minha mãe não frequentasse uma igreja, sempre dizia para eu ir. Quando mudávamos de um bairro para outro, dava uma volta por ele procurando uma igreja que tivesse uma boa escola dominical, e continuei a fazer a mesma coisa, quando fui morar com as tias.
E, assim, quando me deitava sozinha na escuridão, recorria a meu Pai celeste para indagar do pai terreno. E caía no sono confiando que Deus iria mandar de volta o meu paizinho.
Mas fui crescendo, e a resposta não vinha. Aos poucos, parei de pedir a Deus que mandasse meu pai de volta. Parei até de pedir-lhe que me desse um sinal, para eu saber se ele estava vivo ou morto. Mas nunca cessei de dizer às pessoas que acreditava que ele estava vivo.
Depois que me casei, em 1958, Jack, meu marido, que é da marinha, também tentou ajudar-me a encontrar meu pai.
— Vamos recorrer ao F.B.I., disse ele.
Mas eles nos responderam que não poderiam procurá-lo sem ter o número de seu seguro social e a data de nascimento.
Certa vez, quando visitava minha Tia Louise, que morava em Norfolk, pensamos ter encontrado uma pista.
Ela se lembrou de um velho baú de mamãe, que estava guardado no sótão de sua casa. Ali havia muitas cartas que papai escrevera para ela, quando estava na escola de aspirantes da marinha, mas nem o menor indício de onde meu pai poderia estar.
Com o passar dos anos, fui parando de orar, e orava cada vez menos. Distanciei-me de Deus quase tanto quanto estava distante de meu pai. Sempre mudando de um lugar para outro, parei de ir à igreja, raramente lia a Bíblia e não tinha comunhão cristã com ninguém.
Em 1974, Jack deu baixa da Marinha, e nos mudamos para Gainesville, Flórida. O ano seguinte foi o pior de nossa vida. Sem emprego, durante dois meses ficamos totalmente sem dinheiro, pois os cheques da aposentadoria de Jack extraviaram-se no correio. Arranjei trabalho numa loja de variedades, mas dois meses depois a firma foi à falência. O Natal se aproximava, e não tínhamos dinheiro — com três filhos para cuidar, sendo dois deles adolescentes.
Afinal, consegui outro emprego. E logo percebi que David, meu novo patrão e sua esposa, Karen, possuíam alguma coisa que eu gostaria de ter — uma alegria interior que se exteriorizava em atos de bondade para com os outros.
Pouco depois de ter começado a trabalhar, tive de me submeter a uma operação.
— Seu lugar vai ficar aqui reservado para você, disse David.
Antes de eu ir para o hospital, Karen entregou-me um embrulho.
— Isto é para você ter alguma coisa para ler.
Era um Novo Testamento. Durante o longo período de recuperação da cirurgia, li vários trechos da Bíblia. Virando aquelas páginas, lembrei-me daquela minha fé na infância, quando tinha certeza de que, acontecesse o que acontecesse, Deus iria cuidar de mim e mandar meu pai de volta.
Quando voltei para casa, Karen veio visitar-me.
Aos poucos, abri-me com ela, falando-lhe do meu desânimo e frustração, pelo tempo que orara sem obter a resposta.
— Vamos orar as duas, sugeriu. Vamos entregar tudo isso para Deus.
Ajoelhei-me e derramei diante de Deus todo o meu desespero, não somente a respeito do problema de meu pai, mas de tudo que me dizia respeito. Depois disse:
“Senhor, sei que tu queres o melhor para mim. Peço-te que me instruas, para que possa fazer Tua vontade. Quanto a meu pai, eu o coloco em Tuas mãos.”
Após dizer estas palavras, senti novamente a mesma paz que sentia quando era criança, e orava para que ele voltasse para casa. Nos meses que se seguiram, voltei a gozar da comunhão cristã, e minha vida sofreu uma reviravolta. Afinal, eu reencontrara um Pai, de novo.
Em março de 1977, recebi um telefonema no meu emprego. Era Tommy, meu filho mais velho, que estava tão emocionado, que mal conseguia falar direito.
— O pai da senhora está querendo encontrá-la! exclamou. Tia Louise telefonou. Saiu um artigo num jornal de Norfolk, dizendo que faz anos que ele a está procurando. Tem também um retrato, e ela disse que é ele mesmo.
O artigo do jornal dizia que meu pai, que ainda possuía um retrato meu com a idade de dois anos, resolvera fazer uma última tentativa para encontrar-me, enquanto estava ali, gozando alguns dias de folga. Tinha passado um dia inteiro tentando inutilmente localizar parentes e velhos amigos. Então teve a ideia de colocar um anúncio no jornal, indagando de alguém que pudesse saber de meu paradeiro. Mas o jornal mostrou interesse no caso e publicou um artigo falando de sua procura.
Chegando em casa, liguei para o jornal de Norfolk, com esperanças de entrar em contato com ele, mas soube que já tinha partido para um cruzeiro de três meses, à África do Sul.
Nesse mesmo dia, mais tarde, recebi um telefonema de minha prima Sheila, que trabalhava na companhia telefônica daquela cidade. Contei-lhe o que acontecera.
— Talvez eu possa localizar o navio, disse ela, e procurar saber se vão parar em algum outro porto, antes de começarem a travessia do Atlântico.
Fiquei sentada horas e horas em minha cadeira de balanço, sem poder comer nem dormir. Perto de meia-noite, Sheila ligou.
— Eles vão parar em New York amanhã, e vão permanecer ali vinte e quatro horas, relatou ela. Ele se casou novamente. Vou dar-lhe o telefone de sua esposa, em Seattle.
Muito trêmula, liguei para essa madrasta que nem sabia que tinha, e com quem meu pai se casara em 1957.
— Finalmente a encontramos! exclamou. Seu pai vem tentando localizá-la incessantemente.
Explicou-me que quando ele adoecera em Yokohama, perdera todos os seus objetos pessoais, inclusive a caderneta de anotações com o meu endereço. Passara meses no hospital, sempre tentando recordá-lo, mas parecia que a doença havia apagado tudo de sua lembrança.
Logo que conseguiu levantar-se novamente, ele se engajou num navio que ia pra Norfolk, mas quando chegou em nossa antiga casa, havíamos mudado. Foi de casa em casa, perguntando:
— Você se lembra de uma garotinha chamada Dons Lee Johnson? Muito engraçadinha? De cabelos escuros?
Ninguém se lembrava.
— Mas ele nunca parou de procurar, disse minha madrasta. E está sempre lembrando de você. Chegou a um ponto em que eu também comecei a desejar encontrá-la, quase tanto quanto ele deseja. Mas que maravilha que agora, finalmente, vocês poderão encontrar-se.
Ele deve telefonar-me de manhã, quando chegar a Nova York. Vou dizer a ele para ligar para você.
Quando afinal desligamos, já me sentia muito afeiçoada a ela.
A manhã do próximo dia parecia demorar seis meses. Ao meio-dia, eu não consegui esperar mais. Tremendo muito, disquei o número do navio.
— Ele está largando serviço agora, informaram- me. Espere, ele chegou aqui.
Afinal, inacreditavelmente, ouvi sua voz.
— Dons Lee!
— Papai!
Não me lembro do que conversamos, mas, antes de terminar, senti que precisava vê-lo antes que viajasse para passar três meses fora.
— Tolice, disse Jack, depois de esperar trinta anos, o que são três meses?
Mas eu sabia o que seriam aqueles três meses — um longo tempo.
Tommy concordou em ir comigo, e nos apressamos para pegar o primeiro avião que partisse para Nova York. Não tinha pensado que meu pai iria esperar-nos no aeroporto, mas assim que desembarquei, o primeiro rosto que vi foi o dele.
Os jornais tinham entrado em contato com seus superiores e conseguido que ele viesse ao nosso encontro. Ainda era o mesmo homem magro e moreno, e parecia quase exatamente igual ao pai de minha infância.
— Mas o senhor não era mais alto? Indaguei meio gaguejando.
Ele deu um sorriso.
— Não, Dons Lee, você é que era menor.
Depois ele me abraçou com aquele mesmo carinho que eu guardara na lembrança por tanto tempo.
Agora, sempre que vou dormir à noite, fico alguns instantes deitada orando. Mas minhas orações estão cheias de palavras de agradecimento. Tendo reencontrado meu Pai celeste e meu pai terreno, não me sinto mais órfã.

- Doris Lee Jackson, Conte Comigo Deus.