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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 13/07/2017


Quinta-feira, 13 de julho de 2017


“A vida feliz consiste na tranqüilidade da mente.” Cícero




EVANGELHO DE HOJE
Mt 10,7-15


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7"Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!
9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não os receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo".
   
www.paulinas.org.br/diafeliz
 


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade



Bom dia!
Aonde esta o reino de Deus? Aonde e por onde já o procuramos? Li certa vez numa camiseta a seguinte frase: “dinheiro não é tudo, é 100%”. Vai saber se é mesmo?
“(…) Porque nada trouxemos ao mundo, como tampouco nada poderemos levar. Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto. Aqueles que ambicionam tornarem-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições”. (I Timóteo 6, 7-10)
O que é o dinheiro se não temos a paz para gastá-lo?
Precisamos muito do dinheiro para pagar nossas contas e manter nosso padrão de vida e a nossa qualidade de vida, mas ele não nos visita, não nos consola, não nos alegra no dia da tristeza. Vi certa vez na internet um homem que ganhou milhões de dólares na loteria, no entanto hoje tenta recuperar o velho emprego de gari.
Assistindo um documentário do History Channel sobre o paradeiro da arca da aliança os pesquisadores e arqueólogos não descartam a possibilidade que ela, por ser feita de madeira possa ter se desmanchado com o tempo, sobrando apenas o ouro que a revestia.
A arca carregava as tábuas da Lei, que eram de pedra, onde Moisés apresentou ao povo os dez mandamentos. Poderia então tamanho tesouro virado pó junto com a madeira? O que havia de mais precioso lá, as tábuas ou a mensagem?
Do êxodo até os dias atuais, em que momento de nossas vidas não usamos como referência os dez mandamentos? Na criação dos nossos filhos eles estão, nos direitos e deveres públicos eles estão lá também, no entanto o ouro não está.
Precisamos nos empenhar ainda mais a levar a mensagem de um reino de Deus que “paira” sobre nós, mas que insistimos em não ver. Que o dinheiro, as posses, os bens devem ser os adornos e não a vestimenta. Que a busca da felicidade não pode estar condicionada a se acertar na loteria, em ser milionário, (…).
Quem nunca sonhou estar de férias no caribe, na Europa, em Nova York com toda a família, num hotel de luxo numa praia paradisíaca digna de um filme de Hollywood? Como sonhar é bom! Por que então não acrescentamos nesses sonhos que temos a paz, o sorriso de nossos filhos, a presença dos nossos amigos? O ouro pode estar também na realidade que vivemos, esteja acontecendo num fundo de um quintal ou numa laje sem cobertura.
Se recebermos de coração aberto a paz ela será convidada a ficar, com dinheiro ou sem dinheiro! “(…) Que a paz esteja nesta casa! Se as pessoas daquela casa receberem vocês bem, que a saudação de paz fique com elas”.
O que me impressiona é nossa vontade de construir patrimônio e se esquecer dos alicerces que de fato nos sustentam para poder usufruir da conquista. E quanto a questão de onde estaria o reino de Deus… Se de fato as tábuas viraram pó é bem provável que elas até hoje estão no ar, ao nosso redor, sobre nós, sobre os irmãos…
Encontrou? A mensagem sobrevive ao tempo. É ela o verdadeiro patrimônio contido na arca da aliança.
Fecho esse texto com a reflexão proposta pelo site da CNBB, para esse mesmo texto, no ano passado:
“(…) A vida de quem é discípulo de Jesus consiste em fazer as obras do reino de Deus para manifestar a sua presença no meio dos homens. É deixar de lado as suas próprias obras para que, como enviado por Jesus, realize as obras de Deus. Para que isso seja possível, o discípulo de Jesus não deve colocar a sua confiança nos bens materiais, mas em Deus, que tudo proverá para que a sua obra seja coroada de êxito. Com essa confiança em Deus, o discípulo de Jesus deve procurar estar atento a tudo o que acontece ao seu redor, para que não perca nenhuma chance de fazer o bem aos que necessitam dele e possa ser, também, um promotor da paz”.
A exemplo de São Barnabé, nos empenhamos em levar a notícia que muda a vida verdadeiramente. O que levar? o que é importante.
Um imenso abraço fraterno.







MUNDO ANIMAL


Como valorizar um objeto de troca?
Postado por Cão Cidadão


No dia a dia, estamos constantemente realizando trocas com nossos cães. As trocas são essenciais durante o treinamento, já que incentivam o animal a mudar o comportamento, simplesmente pelo desejo de obter o que está sendo ofertado. Mas é muito importante avaliar o objeto de troca do ponto de vista do animal, pois, muitas vezes, o que nos parece uma boa troca, para o cão pode não ter o mesmo valor.
Por isso, torna-se muito importante que o tutor preste atenção em tudo o que o cão mais gosta (o brinquedo favorito, o petisco que ele mais adora o carinho predileto), para que possamos utilizar essas preferências a nosso favor durante o adestramento.
Vamos imaginar a seguinte situação: você e seu cão estão no parque, seu cachorro está brincando com outros animais, a diversão é grande e, de repente, você o chama. Ele prontamente vem ao seu encontro e, quando chega junto de você, ganha um carinho tímido na cabeça e é preso na guia e levado para casa. Ou seja, ele trocou a grande diversão por algo que não vale a pena. Quando isso acontece, o cão entende que cometeu um erro, que não deveria ter atendido ao comando, já que perdeu a brincadeira por algo sem graça.
Os cães estão sempre aprendendo, portanto, não obrigue o animal a obedecer em troca de qualquer coisa. Isso diminui o valor da troca, prejudica o condicionamento e diminui as probabilidades de seu cachorro responder aos comandos rapidamente, além de retardar o aprendizado. Se perceber que aquela troca não está instigando o seu cão, não insista e tente utilizar outra estratégia e outros objetos que tenham maior valor para o peludo.
Passo a passo
Uma bolinha, por exemplo, já costuma ter um alto valor para o seu pet, mas, se tiver a capacidade de tornar a pessoa ou o cão que estiver com ela o centro das atenções, seu valor irá se multiplicar. Então a dica é: guarde um determinado objeto (de preferência que o cão já goste) e, sempre que achar adequado, ofereça-o para o cachorro com entusiasmo.
Se ele pegar o objeto, faça carinho nele e dê muita atenção, brincando com o animalzinho até que ele solte o objeto. Assim que isso acontecer, apanhe o objeto rapidamente e brinque você com ele, fazendo carinhos, elogios e fale com o objeto, como se estivessem conversando, ignorando seu cão até que ele comece a prestar atenção no objeto.
Após essa brincadeira guarde o objeto para que ele não perca a graça, já que ele deve significar sempre alegria e divertimento.
Realizando essa técnica corretamente, logo o objeto terá grande valor para o seu peludo e ele vai obedecê-lo com maior prazer para poder ganhaá-lo.
Lembre-se: a melhor recompensa sempre vai ser o que o seu cão mais deseja naquele momento.
Bons treinos!







MOMENTO DE REFLEXÃO


Conta-se que por volta do ano 250 a.C., na china antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador e de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o seu sofrimento em loucura.
- Não querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe. Isso já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais finas joias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo. O tempo passou e a doce jovem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
A jovem usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente de seu esforço e dedicação, a moça comunicou a sua mãe que, independentemente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem, filha da serva do palácio, como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de ser uma imperatriz. A flor da honestidade. Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um vencedor!


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