Segunda-feira,
10 de julho de 2017
“Não deixe
que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.” (Sarah
Westphat)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 9,18-26
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
18Enquanto
Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante
dele, e disse: "Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre
ela e ela viverá".
19Jesus
levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que
sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra do seu
manto. 21Ela pensava consigo: "Se eu conseguir ao menos tocar no manto
dele, ficarei curada". 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: "Coragem,
filha! A tua fé te salvou". E a mulher ficou curada a partir daquele
instante.
23Chegando à
casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24e
disse: "Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo".
E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou,
tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda
aquela região.”
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Como
ainda somos presos ao que conhecemos e aquilo que nossos olhos podem ver. As
vezes pode parecer tolo alguém dizer que esta repleto do Espírito Santo ou
feliz ou “na graça”, mas sempre será motivo de ceticismo daqueles que precisam
ver para crer.
Vamos
analisar dois momentos desse evangelho…
Imaginemos
uma situação em que uma fatalidade esta acontecendo e fica sob a nossa
responsabilidade de procurar e trazer ajuda, Qual seria o nosso comportamento
ao ver que a ambulância, a policia, a ajuda não veio imediatamente ao local?
Consigo imaginar a situação? Como estaria o coração daquele homem ao ver Jesus
parar para conversar com aquela mulher?
Claro
que em seu coração habitava a vontade de apressar o Senhor para que chegasse
rapidamente a sua aflição. Será que ele também pensou, ao ouvir as musicas
fúnebres, que o Senhor demorou muito pra chegar?
Enfatizo
muito isso: A missão de Jesus estava na libertação do pecado, no entanto, não
se negou a resgatar a fé através de muitos prodígios visíveis. O milagre não era
a sua prioridade e sim o resgate da vida.
“(…)
O que é mais fácil dizer ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados ou
Levante-se e ande? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho
poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico: Levante-se,
pegue a sua cama e vá para casa“. (Mateus 9, 5-6)
Não
foi um e nem dois momentos em que os evangelistas narram a preocupação de Jesus
em manifestar a graça de Deus apenas a alguns e não publicamente. Fazendo um
parêntese desse fato, como não estranhar esse “JESUS” que é mostrado pelos
canais de TV, não como um Rei ou Senhor e sim como um escravo de mídia e da
vontade de uns senhores que se dizem pastores, que cobram valores para que Deus
haja. São verdadeiros lobos que se aproveitam da fragilidade das pessoas para
abocanhá-las.
Se
isso ainda acontece é por que nossa fé também é semelhante ao povo que
acompanhava o cortejo fúnebre da menina. Incrivelmente, talvez contra o que
apregoa o mundo do imediatismo, eu ainda estou convicto que Jesus sempre
esperará o silencio para mudar a vida através da Boa Nova
“(…)
Por ora, todavia, “caminhamos pela fé, não pela visão” (2Cor 5,7), e conhecemos
a Deus “como que em um espelho, de uma forma confusa…, imperfeita” (1Cor
13,12). Luminosa em virtude daquele em que ela crê, a fé é muitas vezes vivida
na obscuridade. A fé pode ser posta à prova. O mundo em que vivemos muitas
vezes parece estar bem longe daquilo que a fé nos assegura; as experiências do
mal e do sofrimento, das injustiças e da morte parecem contradizer a Boa Nova;
podem abalar a fé e tornar-se para ela uma tentação”. (Catecismo da Igreja
Católica § 164)
Os
céticos continuam a caluniar, a sorrir, a falar, pois temem o silencio que
também poderia mudar suas vidas.
Deixe
por um instante Jesus conversar com você!
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Eu ganhei,
nós empatamos, vocês perderam!
Prof. Marins
Conheço
chefes que confundem “autoridade” com “autoritarismo”. São do tipo “Eu ganhei; nós
empatamos; vocês perderam”. Quando as
coisas dão certo é graças a ele. Quando dão errado a culpa é do time e não
dele.
A palavra “autoridade” vem do latim augere que significa “fazer
crescer”. Assim, o verdadeiro chefe, o verdadeiro líder
é
aquele que faz sua equipe crescer, fazendo com que cada um de seus liderados
tenham condições de dar tudo de si para que o time ganhe. Ele não apenas
desafia cada um dos membros de sua equipe para que o time vença, mas
principalmente, ele “se” desafia para que cada membro da equipe cresça
em benefício
de seus companheiros e do time.
Chefes com ego inflado, cheios de si não
formam times vencedores. Vivem como se estivessem o tempo todo defronte a um
espelho, se olhando, se vendo e se admirando. Cheios de si, na sua mente não há
espaço para mais ninguém. Eles preenchem com sua arrogância e soberba todos os
espaços.
Muitos chefes me perguntam por que seus
colaboradores não se comprometem. Muitas vezes sou obrigado a dizer que a maior
parcela de culpa recai sobre os próprios chefes que não dão espaço para que os
colaboradores se comprometam. Fazem uma gestão pelo medo. Punem o erro honesto
e assim impedem, de fato, seus subordinados de criar, inovar, tentar, propor.
Conheço chefes punitivos que criam equipes
mentirosas. Num processo de autodefesa seus liderados jamais contam a verdade.
A informação é “enfeitada”, “dourada”, “maquiada”, falsificada para que ele não destile
sua ira sobre as pessoas. Quem perde? O próprio chefe, é
claro e como consequência direta, a empresa, os clientes, enfim,
todos. Não
há
ganhador, todos perdem.
Liderar pessoas não é fácil e não é para
qualquer um. É preciso que chefes sejam formados como verdadeiros líderes que
sabem que seu papel principal é fazer seus liderados crescerem e não ele
próprio.
Pense nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
A
primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma
pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos
subjugando, desistindo de lutar, desistindo de mudar, sendo fracos.
De
verdade se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida, das nossas
relações ou de nós mesmos devemos começar aceitando.
Na
verdade a aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já
experimentou é que pode avaliar.
É
realmente difícil aceitar perda material ou afetiva; uma situação de
dificuldade financeira; uma doença; uma "humilhação"; uma
"traição", etc.
Mas
a aceitação é um ato de força interior, sabedoria, e humildade, já que existem
inúmeras situações que não podemos mudar no momento em que acontecem.
E
de maneira geral as pessoas são como são, dificilmente mudam, na verdade não
podemos contar com isso, quem muda somos nós por escolha e vontade própria,
portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é
insano.
Ser
resistente a isso, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se, etc, são
reações emocionais carregadas de raiva; raiva do outro, raiva de si mesmo,
raiva da vida e a raiva destrói, desagrega. A aceitação é uma força que
desconhecemos porque somos condicionados á lutar, a esbravejar, a brigar.
Aceitar
não é desistir, nem tão pouco se resignar. Aceitar é estar lúcido do momento
presente como é, e se assim a vida se apresenta, assim deve ser, já que tudo
está coordenado pela Lei da ação e reação.
No
instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por
nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazendo as respostas e as saídas para
a situação, tudo isso porque paramos de resistir a VIDA como se apresenta no
momento.
A
consciência de que tudo é movimento, nada é permanente, faz com que a aceitação
aconteça mais facilmente. A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar,
combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma
prolongamos a situação. Resistir só nos mantem presos dentro da situação
desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e
pesado.
Quando
não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados, frustrados, insatisfeitos,
cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais/emocionais criam mais e
mais dificuldades, nunca trazem solução.
Aceitar
é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o
que nos leva à Fé.
É
fundamental entender que aceitar não significa desistir; seguir adiante com
otimismo, e ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável
diante da vida. Aceitar se refere ao momento presente, ao agora, no instante
que você aceita, ou em outras palavras, você entrega, novas ideias surgem para
prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.
Ana Cristina Pereira (Terapeuta Transpessoal)
E-mail: mallucris@terra.com
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