Quarta-feira,
05 de julho de 2017
“A humildade
é uma arma que, se carregada, não falha!”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 8,28-34
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e
foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa
cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Coragem,
filho, os teus pecados estão perdoados!"
3Então
alguns mestres da Lei pensaram: "Esse homem está blasfemando!" 4Mas
Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: "Por que tendes esses maus
pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão
perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda'?".
6Pois bem,
para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados,
— disse, então, ao paralítico — "Levanta-te, pega a tua cama e vai para a
tua casa". 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo
isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos
homens.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
O
pecado tem tamanha influencia em nossas vidas que Jesus se empenhava ao máximo
a libertar as pessoas, especialmente as mais simples, desse grande mal, no
entanto ainda existem fariseus mais preocupados com os erros do que os acertos.
A
quem compete curar e libertar? Realmente existe um grupo de pessoas eleitas por
Deus a serem melhores que outras? O que leva alguém a deixar de anunciar a
verdade e a paz para pregar uma grande mentira e a guerra? Fazendo uma grande
analogia a esse fato pergunto: do que adianta ser um preso confesso e
arrependido do seu crime, mas ainda esta preso ao crime que cometeu? Do que
adianta o arrependimento se não ter um bom comportamento?
Nos
questionamentos acima, vivemos a difícil situação de falarmos algo, no entanto
vivendo outra. Em ambos os casos ainda falta algo
“(…)
Porém o povo de Israel, que procurava uma lei para ser aceito por Deus, não
encontrou o que estava procurando. E por que não? Porque eles procuravam
alcançar isso por meio das suas ações e não por meio da fé. Eles tropeçaram na
pedra de tropeço como dizem as Escrituras Sagradas: Vejam! Estou colocando em
Sião uma pedra em que eles vão tropeçar, a rocha que vai fazê-los cair. Mas
quem crer nela não ficará desiludido”. (Romanos 9, 31-33)
O
que mais incomodava aos mestres da lei narrado no evangelho de hoje era o fato
de Jesus propor-se a libertar ou mudar a realidade do paralitico. O homem poderia
até continuar a claudicar (mancar), mas não seria mais refém do pecado. Como
questionei acima, de que adianta a cura se não houver uma mudança de
comportamento real?
É
importante frisar que a dedicação de Jesus estava e ainda esta na remissão do
pecado e não na doença, na fatalidade, no problema e sim na mudança do ponto de
vista sobre sua própria vida. Um homem deitado e prostrado tem uma visão bem
diferente daquele que se encontra de pé ou daquele que esta acima de um monte…
“(…)
Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei
perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui
conquistado por Cristo Jesus. É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui
isso. PORÉM UMA COISA EU FAÇO: ESQUEÇO AQUILO QUE FICA PARA TRÁS E AVANÇO PARA
O QUE ESTÁ NA MINHA FRENTE. Corro direto para a linha de chegada a fim de
conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me
chamou por meio de Cristo Jesus”. (Filipenses 3, 12-14)
Muitos
irmãos, inclusive nós, precisam apenas de uma oportunidade de levantar. Eles
precisam é da mudança de realidade. Ao oferecer uma nova chance, Jesus renovava
a vida de quem o encontra. Não posso então me alimentar da hipocrisia e
acreditar que NÓS, paralíticos, deixaremos de MANCAR ou errar, mas ao sermos
apresentados a nova realidade, dificilmente voltaremos a deitar no leito.
Jesus
diz “(…) Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa”. Apesar de ainda
mancarmos, nunca mais seremos os mesmos. Ao voltarmos para casa, para nossa
realidade, nossas vidas, ainda teremos a cama (o leito, o pecado) a nos rondar.
A grande proposta de Jesus foi em dizer LEVANTE e coube aos fariseus em olhar
apenas a cama.
Ao
vermos sobre esse ponto de vista, repararemos que a atitude de Jesus, mesmo
sendo questionada, se foca no perdão e não na cura. “(…) Pois vou mostrar a
vocês que eu, o Filho do Homem, tenho PODER NA TERRA PARA PERDOAR pecados”. A
cura passa a ser conseqüência da vontade de mudar.
Veja
a reflexão proposta pelo site da CNBB:
“(…)
Onde é mais fácil que vejamos a ação de Deus na nossa vida, quando Deus realiza
uma cura ou nos concede alguma graça pela qual suplicamos ou fizemos promessas
ou quando ele perdoa os nossos pecados? É claro que ao lermos este texto,
afirmamos que é quando ele perdoa nossos pecados, mas a gente não vê as pessoas
celebrarem ações de graças quando são perdoadas e sempre vemos celebrações em
ação de graças por curas, conquistas e coisas do gênero. Isto tudo nos mostra
que intelectualmente sabemos as coisas certas, mas existencialmente vivemos
subordinados aos valores do mundo, de modo que somos pessoas divididas entre o
que falamos e o que de fato acreditamos. O Evangelho de hoje é para todos nós
um convite: precisamos de fato enxergar mais além para valorizarmos mais os
verdadeiros dons que Deus nos concede”.
Esqueçamos
a doença, ajudemos aos irmãos a levantar.
Um
imenso abraço fraterno!
CURIOSIDADES
Fatos que
você desconhecia...até agora!
Por que os
trabalhadores suecos estão implantando chips no corpo?
Por Magno
Oliver
Implantar
chips no corpo já não é algo tão anormal quanto há poucos anos atrás. Nem é tão
anormal se compararmos com outras coisas que algumas pessoas tem implantado por
aí. Nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos já falamos algumas vezes sobre
esse assunto, como nessa matéria, na qual falamos sobre implantes que podem dar
super-poderes à pessoas ‘comuns’.
Implantar
chips está se tornando a nova ‘moda’ do momento. Em uma incubadora de start-ups
sueca, chamada Epicentre, os funcionários estão implantando, de maneira
voluntária, microchips do tamanho de grãos de arroz, em suas mãos, que
funcionam de maneira semelhante aos usados nos cartões de crédito e celulares.
De
acordo com a Associated Press, o motivo é a conveniência, praticidade em suas
vidas. Com a implantação do chip é possível realizar movimentos básicos, como
abrir portas, comprar coisas e, até mesmo, operar equipamentos eletrônicos,
como uma impressora.
Segundo
o co-fundador e CEO da Epicenter, Patrick Mesterton, em entrevista ao jornal
Telegraph, demonstrando uma porta sendo destrancada com um aceno, o maior
benefício que eu acho é a conveniência. Basicamente, substitui muitas coisas
que você tem, outros dispositivos de comunicação, sejam cartões de crédito ou
chaves. É claro, colocar as coisas em seu corpo é um grande passo a fazer e foi
até para mim no início.
Mas,
por outro lado, quero dizer, as pessoas têm implantado coisas em seu corpo,
[como] coisas para controlar seu coração[por exemplo]. Essa é uma maneira,
coisa muito mais séria do que ter um pequeno chip que pode realmente se
comunicar com dispositivos.
Segundo
o jornal Telegraph, a tecnologia em si não é nova. Esses chips são usados como
placas de coleira virtual para animais de estimação. As empresas as utilizam
para monitorar as entregas. E nunca foi usado para marcar os funcionários em
larga escala antes.
A
Epicenter e um punhado de outras empresas são as primeiras a fazer implantes de
chips largamente disponíveis. E como acontece com a maioria das novas
tecnologias, ele levanta questões de segurança e privacidade. Embora
biologicamente seguros, os dados gerados pelos chips podem mostrar quantas
vezes um funcionário vem para o trabalho ou o que eles compram.
A
Epicenter abriga outras 100 empresas e cerca de 2 mil funcionários. Ela começou
a implantar chips nos trabalhadores em janeiros de 2015. Já são 150
funcionários com chip implantado. Outra empresa, com sede na Bélgica, também
ofereceu a seus empregados os mesmos implantes. Também existem alguns casos
isolados de entusiastas que tem tentado implantes nos últimos anos.
Para
tais implantes é usada a tecnologia Near Field Communication (NFC) a mesma de
cartões de crédito sem contato ou pagamentos móveis.
Quando
ativado por um leitor a poucos centímetros (polegadas) de distância, uma
pequena quantidade de dados flui entre os dois dispositivos através de ondas
eletromagnéticas. Os implantes são “passivos”, o que significa que contêm informações
que outros dispositivos podem ler, mas não podem ler as informações. O processo
dura alguns segundos e frequentemente não há nenhum grito, apenas uma gota de
sangue.
Jowan
Osterlund, da Biohax Suécia, afirma que “o próximo passo para a eletrônica é
entrar no corpo”. Ele é o responsável por implantar os chips nas pessoas. Uma
funcionária da Eventomatic – empresa de eventos que trabalha com a Epicenter -,
Sandra Haglof (25), afirma: “eu quero ser parte do futuro”. Ela possui um chip
na mão esquerda.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Existem
pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira
arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por
seus erros.
Gosto
de uma música que Frank Sinatra costumava cantar, My way. O curioso é que só
fui prestar atenção na letra dessa canção quando escrevia este texto. Ela diz
mais ou menos assim: “Se eu acertei ou se errei, fiz isso da minha maneira”.
Quando
olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens. Acertei bastante, mas também
errei bastante. Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e
errar bastante também. É impossível acertar sempre. Mas o importante é que não
gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando. A autocrítica pelo que
não deu certo, além de ser nociva para a saúde, faz que a gente perca os
passarinhos que a vida nos oferece no presente.
Um
dia destes, um dos meus filhos me perguntou por que eu tomei determinada
decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me arrependia do que tinha feito,
mas expliquei que, naquele momento, minha atitude me parecia lógica. Se eu
tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje, certamente a decisão seria
diferente.
Por
isso é que lhe digo: não se torture por algo que não deu certo no passado.
Talvez
você tenha escolhido a pessoa errada para casar.
Talvez
tenha saído da melhor empresa onde poderia trabalhar.
Talvez
tenha mandado uma filha grávida embora de casa.
Não
importa o que você fez, não se torture.
Apenas
perceba o que é possível fazer para consertar essa situação e faça.
Se
você sente culpa, perdoe-se.
E,
principalmente, compreenda que agiu assim porque, na ocasião, era o que achava
melhor fazer.
Há
uma história de que gosto muito: um pescador chegou à praia de madrugada para o
trabalho e encontrou um saquinho cheio de pedras. Ainda no escuro começou a
jogar as pedras no mar. Enquanto fazia isso, o dia foi clareando até que, ao se
preparar para jogar a última pedra, percebeu que era preciosa!
Ficou
arrependido e comentou o incidente com um amigo que lhe disse:
–
Realmente, seria melhor se você prestasse mais atenção no que faz, mas ainda
bem que sobrou a última pedra!
Existem
pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira
arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por
seus erros. Se você está agindo assim, deixo-lhe uma mensagem especial: não
gaste seu tempo com remorsos nem arrependimentos. Reconheça o erro que cometeu,
peça desculpas e continue sua vida.
Você
ainda tem muitas pedras preciosas no coração: muitos momentos lindos para viver
e muitos erros para cometer.
Aproveite
as oportunidades e curta plenamente a vida.
Roberto
Shinyashiki
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