Segunda-feira,
17 de julho de 2017
“Não perca a
oportunidade de aprender e de se preparar para fazer melhor.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 11,25-27
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquela
ocasião Jesus disse:
- Ó Pai,
Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem
instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos! Sim, ó Pai, tu
tiveste prazer em fazer isso.
- O meu Pai
me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém
sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser
mostrar quem o Pai é.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
“(…)
Aos ‘puros de coração’ é prometido que verão a Deus face a face e serão
semelhantes a Ele (263). A pureza do coração é condição prévia para a visão.”.
(Catecismo da igreja Católica § 2519)
Era
uma vez (…). Adoro isso!
Certa
vez, em uma manha de inverno, o tempo pouco a pouco tomava novas atitudes.
Árvores balançando, galhos e folhas se desprendiam, poeira e terra começavam a
circular com o vento, (…) Uma pessoa olhando de sua janela imaginou: O frio
estava chegando!
Aos
poucos o vento aumentava e consigo também o número de folhas secas. Não tardou
muito e a chuva começou a cair. Não era uma chuva muito forte, mas os ventos a
fazia robustecer. Antenas balançavam, telhas voavam, (…) incrivelmente uma
criança, não preocupada com os chuviscos, via naquele tempo uma oportunidade de
soltar sua pipa nova. Enquanto alguns lamentavam as percas, ele permanecia soberano
no meio do vendaval.
Amarrou
a linha da pipa na grade da sua casa, correu para dentro de casa e voltou com
uma vassoura e mesmo contra o vento, tentava varrer as folhas que enchiam sua
calçada.
-
Guri bobo! Vai trabalhar dobrado! Pensou o homem de sua janela!
O
vento passou e com ele a chuva também.
-
Nossa quanta folha na frente de casa! – disse o homem.
E
lá estava ele em frente a sua casa varrendo as folhas que o vento trouxe.
Reclamando e resmungando ia varrendo aquelas folhas, mas algo não estava por
todo perdido. Ele via aquele menino do vendaval ainda varrendo as folhas. E com
uma vontade de sair vitorioso do acontecido, o homem seguiu até o menino e
perguntou com tom de deboche:
-
É guri (…), não adiantou varrer sua casa durante o vendaval, não é? Ainda tem
folhas na frente de sua casa! Se seu desejo era economizar tempo, não deu
certo!
-
Não moço! Eu não estava varrendo lá em casa não! Eu estava tentando evitar que
elas fossem pra sua casa, pois ao vê-lo na janela, imaginei que estava preocupado
com isso e de lá o senhor não podia ver o que eu estava vendo. A corrente de ar
girava e levava tudo da rua na direção da sua porta (…) – e continuou:
-Mas
isso não importa agora, pois já acabei! Que ajuda? Disse o menino.
Envergonhado
disse que não era necessário e agradeceu com um sorriso amarelo.
O
menino deixou a vassoura dentro de casa, desamarrou a linha da pipa e voltou a
brincar. O homem virou-se para o garoto e perguntou:
-
Porque você não recolheu a pipa? Você podia tê-la perdido! O menino prontamente
respondeu:
-
Senhor! Eu tenho 12 anos e ouço muito os conselhos dos meus pais. Meu pai disse
que quando abandonamos o que gostamos em beneficio do outro, Deus nos
recompensa! Eu poderia até perder a pipa, mas não pagaria o bem que fiz; Já
minha mãe, que não estudou muito, diz que mesmo que surja um furação, um
vendaval, (…), não podemos desistir ou abandonar o que gostamos; meu irmão mais
velho, diz que eu me tornaria um bom “soltador” de pipa no dia que conseguisse
mantê-la no ar durante uma chuva (…).
O
homem resignou-se com a sabedoria do menino e disse:
-Quero
conhecer sua família menino, pois tenho 50 e ainda não aprendi nada sobre a
vida!
“(…)
Lembro-me dos dias de outrora, penso em tudo aquilo que fizestes, reflito nas
obras de vossas mãos. Estendo para vós os braços; minha alma, como terra árida,
tem sede de vós. Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de
desfalecer. Não me oculteis a vossa face, para que não me torne como os que
descem à sepultura. Fazei-me sentir, logo, vossa bondade, porque ponho em vós a
minha confiança. Mostrai-me o caminho que devo seguir, porque é para vós que se
eleva a minha alma. Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em vós que
ponho a minha esperança. Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu
Deus. Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto”. (Salmo 142,
5-10)
Essa
estória suscitou em meu coração, creio eu que além dos nossos ouvidos, ela
tenha um destino certo, ou seja, alguém precisava ouvir isso.
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Eu pensei
que estava seguro em meu emprego
Escrito por Luiz Marins
Ouvi
este desesperado desabafo de um funcionário dispensado apó 18 anos de trabalho
na mesma empresa.
Algumas
semanas depois, passada a comoção, ele me disse: “Na
verdade eu me acomodei. Achei que estava seguro e que a empresa precisava mais
de mim que eu dela. Rejeitei algumas propostas para mudar de cidade e ajudar o
estabelecimento de uma nova filial. Protelei um curso de inglês que o meu
gerente queria que eu fizesse. Tirei férias nos dias em que novos equipamentos
foram instalados e perdi o treinamento sobre como operá-los. Sem ter me dado
conta comecei a falar mal da minha empresa (quem observou isso foi a minha
mulher) e a criticar as novas políticas de qualidade e produtividade. Dancei!”
A
grande verdade é que mundo mudou. Ninguém mais está seguro no emprego, a não
ser que passe a merecer essa segurança conquistando-a hora após hora, dia após
dia. Não é mais a empresa ou o patrão
que garantem um emprego. É o mercado. Temos muitos concorrentes, com qualidade
semelhante e preços similares. A concorrência está a cada dia mais violenta. A
globalização mudou o consumidor, a cada dia mais exigente e cheio de direitos.
As margens de rentabilidade das empresas caíram muito. O custo de uma folha de
pagamento no Brasil é muito alto. Um funcionário chega a custar mais de 100% de
seu salário a seu empregador.
Funcionários
acomodados, pouco comprometidos, que não caminham o quilômetro extra; que não
querem participar; se envolver; estudar; aprender; poderão ser surpreendidos
com um inesperado “convite” para deixar a empresa.
Faça
uma reflexão e veja se você não está tendo a ilusão de pensar que é mais
importante para a sua empresa do que o seu emprego para você. Muitas vezes nos acomodamos num emprego e
começamos a nos sentir seguros demais sem nos apercebermos das mudanças que o
mundo vem passando e de nossa necessidade de mudar com o mundo e com a nova
realidade de um mercado cada vez mais competitivo.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Procuro,
faz tempo, entender o real significado de “saudades”. Quais as razões
implícitas no conteúdo desta palavra que é tão singular em nosso vocabulário? A
pergunta ficou no ar por muito tempo.
O
uso da meditação ajudou-me na primeira grande descoberta, quando percebi que
saudade deve ser diferente do sentimento de ausência.
Confesso
que para mim tudo o que se encaixava no conceito de falta significava saudade.
Grande equívoco, não é verdade?
Hoje
sei exatamente que ausência é a falta que jamais será preenchida, enquanto
saudade é a lembrança de algo ou alguém que marcou muito nossas vidas e que
poderá vir a se repetir. Diante disso, desta descoberta, jamais senti,
novamente, a saudade que dói; muito menos, permiti-me sentir a ausência de
alguém.
Meu
Mestre me ensinou que a ausência tem origem no apego. A matéria é apego. O
sentimento é saudade.
Apego
gera dependência e falta de iniciativa. Vários e-mails que recebo demonstram
que as pessoas não sabem conviver com o apego, que deve conter uma dose
consistente de dependência.
Nossa
felicidade jamais pode estar vinculada às pessoas que nos cercam, porque cada
uma vê e sente a vida pela ótica de sua evolução. Somos nós a projetar nos
outros o que esperamos que eles sejam. E isso é um grande equívoco.
Os
valores são individuais e ninguém consegue sentir a mesma coisa que o outro,
embora estejam vendo, vivendo, ou convivendo, com o mesmo cenário.
Não
há, portanto, regra que possa ser aplicada para se gerar a própria felicidade.
Como também não existe forma de se explicar a diferença entre saudade e apego.
Temos que descobrir, com esforço próprio, esta diferença, sentindo. Para sentir
é preciso isolar a matéria envolta no caso e simplesmente deixar que a emoção
aflore, sem forma e sem tempo.
Forma
e tempo são matéria. Na essência do Universo o tempo não conta. Quer um
exemplo? Quando você está absolutamente feliz com a companhia de alguém, o
passar do tempo é percebido? Não, né? Pois é. Fora deste planeta não há tempo.
Não temos necessidade de dormir. Dormir é físico. Não somos humanos,
simplesmente estamos humanos.
Não
há apego... Somos felizes.
Do
meu passado só admito sentir saudades. Quando percebo que é apego, procuro
execrar o sentimento.
Do
meu passado elimino todos os cenários que contemplam as dores. Elas são um
fardo muito pesado para ser carregado no presente. Elas, as dores, contaminam o
meu futuro. Não há como projetar uma boa vida se o passado negativo a
contamina.
A
morte ensina a dor do apego.
Se
seu apego tem dependência, elimine-o.
Se
sua saudade tem dor, elimine-a.
Se
sua vida não tem saudades, crie-as.
Viver
sem este sentimento é o mesmo que cozinhar sem sal... O sabor vai embora.
O
amor ensina a dor da saudade.
Viver
sem o passado ensina a crescer.
Como
você vai viver? A escolha é sua. Suas colheitas atuais dependem de suas
decisões tomadas no passado.
Não
se irrite, nem se culpe, só mude conceitos e valores. Culpa e irritação criam
doenças no corpo físico. Agindo assim irá alterar o fluxo de seus pensamentos e
atitudes. Obviamente será a seu favor.
Saul
Brandalise Jr
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