Sábado, 14
de julho de 2017
“Para
compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que
elas talvez nunca venham a dizer.” (John Powell)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 10,24-33
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
- Nenhum
aluno é mais importante do que o seu professor, e nenhum empregado é mais
importante do que o seu patrão. Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser
como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão. Se o chefe da
família é chamado de Belzebu, então as pessoas dessa família serão xingadas de
nomes piores ainda.
- Portanto,
não tenham medo de ninguém. Tudo o que está coberto vai ser descoberto; e tudo
o que está escondido será conhecido. O que estou dizendo a vocês na escuridão
repitam na luz do dia. E o que vocês ouviram em segredo anunciem abertamente.
Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Porém
tenham medo de Deus, que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo.
Por acaso não é verdade que dois passarinhos são vendidos por algumas
moedinhas? Porém nenhum deles cai no chão se o Pai de vocês não deixar que isso
aconteça. Quanto a vocês, até os fios dos seus cabelos estão todos contados.
Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos.
- Se uma
pessoa afirmar publicamente que pertence a mim, eu também, no Dia do Juízo, afirmarei
diante do meu Pai, que está no céu, que ela pertence a mim. Mas, se uma pessoa
disser publicamente que não pertence a mim, eu também, no Dia do Juízo, direi
diante do meu Pai, que está no céu, que ela não pertence a mim.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Jailson
Ferreira
Teste
sua Coragem
Baseado
no Evangelho de hoje, vou propor algumas situações e gostaria que você pensasse
em como você se sentiria em cada uma.
1ª
Situação: Você está sendo convidado para falar sobre Jesus em uma reunião do
seu grupo da igreja, com 10 a 15 pessoas que participam das missas, do seu
grupo de oração, e que você só encontra na igreja.
2ª
Situação: Você está sendo convidado para falar sobre Jesus para pessoas que
você não conhece, em uma escola de ensino médio, com adolescentes de 11 a 16
anos, dos quais a maioria nunca teve contato com a igreja, e além disso
ironizam e escarnecem de quem toca nesse assunto, entre os seus próprios colegas.
3ª
Situação: Você percebe que o seu ambiente de trabalho precisa melhorar o clima,
a relação inter-pessoal, e sente falta de Deus nas pessoas. Você sabe o que
está faltando, tem a solução, mas sabe que vai encontrar resistência de um
lado, e apoio de outro. E no desenrolar do assunto, a sua própria posição pode
ser ameaçada e a sua imagem denegrida.
4ª
Situação: Você está sendo convidado a falar sobre Jesus na sua casa, com a sua
família. Sabendo que, dependendo da forma que abordar o assunto, poderá passar
por ridículo (e receber o deboche ou a indiferença), ou poderá encontrar
abertura (e começar um tempo de graça no seu lar).
Você
já passou por quantas situações assim? Eu sei... Muitas, muitas, muuuitas!!! E
quantas vezes você sentiu receio em situações assim? Eu posso responder por
você... QUASE TODAS AS VEZES. Talvez a primeira situação seja muito fácil. É
muito fácil falar de Jesus na igreja. Mas as outras situações são bastante
desafiadoras! Entre os amigos de colégio, ninguém quer ser excluído dos
grupinhos, e para isso têm que se adequar às regras do grupo que quer integrar.
No trabalho, quem não tem medo de ser estereotipado? A regra que vale na maior
parte do mundo dos negócios é não misturar trabalho com religião. E em casa,
para muitos, é ainda mais difícil... No ambiente de casa, cada um se julga
profundo conhecedor da vida do outro (principalmente os mais velhos em relação
aos mais novos). Em casa, cada um se mostra como é de verdade, e defeitos como
o orgulho, a competição e a impaciência são capazes de criar uma casca dura em
torno de um frágil coração.
É
sabendo disso que Jesus diz no Evangelho de hoje: "Não tenhais medo!"
Na época dEle, os discípulos poderiam ser condenados à morte só por falar em
Jesus. Hoje, não chegamos a ser ameaçados de morte, mas somos ameaçados de
exclusão. E é pelo medo de exclusão que tantas vezes evitamos falar de Deus.
Repare se não é isso o máximo que pode acontecer: você ser excluído de um
grupo. Até mesmo da própria família! Jesus já dizia: "Filhos vão se voltar
contra os pais, e pais vão se voltar contra os filhos, por causa de mim!"
E diante dessa possibilidade, o que você prefere? Ficar do lado de Jesus e
correr todos os riscos? Ou omitir Jesus para poder continuar fazendo parte do
grupo?
"Todo
aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei
em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar
diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos
céus." (Mt 10,32-33)
jailsonfisio@hotmail.com www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com
CASA,
LAR E FAMÍLIA
O que os
filhos aprendem do casamento dos pais?
O casamento dos pais se torna referência para
os filhos, influenciando na escolha do parceiro e nas expectativas diante de
uma relação.
Equipe
Sempre Família
Alguma
vez você já se perguntou se, como casal, você e seu cônjuge são um bom modelo
para os filhos? O que poderiam melhorar? O que seus filhos lembrarão a respeito
do casamento de vocês quando crescerem? A forma como os pais vivem o seu
casamento é um fator que interfere diretamente no bem-estar e na formação dos
filhos.
A
convivência harmoniosa entre os esposos dá estabilidade e segurança aos filhos.
Mas não se trata apenas de viver sob o mesmo teto, mas de ter um vínculo
baseado no respeito e no amor mútuos. Os filhos são ótimos observadores e
percebem muito bem a forma como marido e mulher se tratam, conversam e se
olham. Muitas vezes, nós mesmos não nos damos conta dessa atitude vigilante das
crianças.
Já
se comprovou que muitas das debilidades pessoais que se manifestam na idade
adulta têm origem na infância e na adolescência, a partir da relação dos pais
como referência de imitação e, portanto, de educação. “A relação dos pais é
para os filhos o modelo de todas as suas relações de intimidade. Os filhos
ganham segurança quando veem pais e mães que respeitam e são respeitados uns
pelos outros. E se enchem de medo e desconfiança diante do amor quando convivem
com pais que não se respeitam”, diz Judith Siegel, autora do livro O que as
crianças aprendem do casamento de seus pais.
Publicidade
É
comum encontrar pessoas que têm algum tipo de reserva em relação ao casamento
porque, no passado, seu ambiente familiar era marcado por um casal cuja relação
tinha mais traços de hostilidade que de amor, com episódios de agressão,
indiferença ou uma vida toda de violência física ou psicológica.
O
casamento dos pais é, assim, uma ilustração de um projeto de vida, que
influencia na escolha do parceiro dos filhos e nas expectativas em relação a
ele. Mas não é só na relação com parceiros afetivos que os pais influenciam. Se
os filhos observam em casa com frequência gritos, discórdia, xingamentos,
tenderão a assimilar esse comportamento e assumir essas características.
Além
disso, segundo Siegel, diversas investigações apontam que os filhos que crescem
em um lar marcado pela convivência saudável e afetuosa entre os pais têm menos
chances de apresentar comportamentos violentos, dependências químicas e mesmo
de ter dificuldades nos estudos. Se se cresce rodeado de bom exemplo, de um
clima pacífico de amor e de alegria, não há motivos para buscar a satisfação
dessas carências em outros lugares.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Você
sabe amar? Eu estou aprendendo!
Estou
aprendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam.
Quando
fogem do ideal que tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou
ações impensadas.
É
difícil aceitar as pessoas assim como elas são, não como eu desejo que elas
sejam.
É
difícil, muito difícil, mas estou aprendendo.
Estou
aprendendo a amar.
Estou
aprendendo a escutar, escutar com os olhos e ouvidos, escutar com a alma e com
todos os sentidos.
Escutar
o que diz o coração, o que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos
irrequietas.
Escutar
a mensagem que se esconde entre as palavras corriqueiras, superficiais;
descobrir a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta.
Penetrar
o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada.
Descobrir
a dor de cada coração.
Aos
poucos, estou aprendendo a amar.
Estou
aprendendo a perdoar. Pois o amor perdoa, lança fora as mágoas, e apaga as
cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravaram no coração ferido. O
amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos. Não cultiva ofensas com
lástimas e autocomiseração. O amor perdoa e esquece, extingue todos os traços
de dor no coração.
Passo
a passo estou aprendendo a perdoar, a amar.
Estou
aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as
vidas. Valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e
aceitação, pelas experiências vividas ao longo dos anos.
Estou
aprendendo a ver nas pessoas a sua alma e as possibilidades que Deus lhe deu.
Estou
aprendendo. Mas como é lenta a aprendizagem.
Como
é difícil amar. Todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo.
Aprendendo
a pôr de lado as minhas próprias dores, meus interesses, minha ambição, meu
orgulho quando estes impedem o bem-estar e a felicidade de alguém.
Como
é duro amar. Eu estou aprendendo.
E
você? Sabe amar?
(João
Adolfo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário