Terça-feira
02 de maio de 2017
“Muitas
pessoas se fascinam pelos detalhes e esquecem o que procuram.” (Paulo Coelho)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 6,30-35
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Depois que
Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar.
22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou
que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos,
mas que eles tinham partido sozinhos.
23Entretanto,
tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o
pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não
estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de
Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o
encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste
aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me
procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes
satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento
que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é
quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para
realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis
naquele que ele enviou”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Os
milagres não eram a principal ação de Jesus. Ele fazia questão de deixar claro
isso, mas o apego ao visível obscurecia a graça invisível. O povo de Cafarnaum,
bem como da Judéia não havia entendido que a mensagem sobrepõe-se ao tocável, e
de fato não entenderiam visto que culminou com a ida de Jesus para a cruz.
Esse
apego ainda perdura até nossos dias e parece ser nosso. Parece ser algo que
precisamos constantemente para reafirmar nossas convicções de fé. Poderíamos
chamar isso de carência da nossa natureza humana?
“(…)
Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a de não vivermos de
acordo com a nossa natureza humana. Porque, se vocês viverem de acordo com a
natureza humana, vocês morrerão espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus
vocês matarem as suas ações pecaminosas, vocês viverão espiritualmente Pois
aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. (Romanos 8,
12-14)
Por
vezes vi e teci comentários bem delineados sobre a falta de fé de São Tomé
quando condicionou sua crença a tocar nas cicatrizes de Jesus, mas por vezes
também somos assim. Partindo dessa afirmação notamos a dimensão que tem o nosso
testemunho de vida e oração. Somos reflexos do criador, mas nós BUSCAMOS OS MILAGRES
OU A PRESENÇA DE JESUS?
Todos
conhecem ou já ouviram falar o contexto cristão da expressão “O EXEMPLO
ARRASTA”. Ela se aplica bem ao evangelho de hoje. Se nos apegamos aos milagres
extraordinários não conseguiremos convencer ninguém dos ordinários. Se como
liderança, coordenador, ministro, catequista, (…) me apego ao visível, como
convencerei as pessoas que caminhem sobre as águas?
Temos
por acaso conhecimento ou conhecemos o trabalho feito pelas intercessoras da
RCC? Conhecemos algo da dinâmica desse ministério de serviço? A grosso modo,
elas (porque geralmente são mulheres) ficam de fora do que acontece nos grandes
encontros; revezam-se na presença do Senhor, seja Ele eucarístico ou
contemplativo na oração, durante horas e horas. Pouco as vemos, pouco assistem
dos encontros, mas não deixam de acreditar.
Uma
irmã intercessora diz com muita simplicidade (ou seria sabedoria?) que a
presença de Jesus sentida já vale o encontro. Talvez seja essa a fonte da
fortaleza dessas senhoras. São difíceis de serem vistas tristes. A idade talvez
já se faça injusta, mas os joelhos ainda estão dispostos a tocar o chão por
quem precisa (…) será que era isso que Jesus quis dizer no evangelho de hoje?
“(…) Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em
mim nunca mais terá sede”.
Alguém
poderia perguntar: Mas eu conheço um monte de intercessoras que vivem
reclamando disso e daquilo! Mas é claro que reclamam, elas são humanas! Sofrem
com a idade, tem saudade, ficam doentes, (…) por que seriam diferentes? O que
enalteço é a forma devocional e respeitosa que se apresentam ao Senhor. “A sua
presença basta” ou como diriam os discípulos de Emaús: Fica conosco Senhor!
Buscar
o senhor apenas por interesse é voltar a viver do maná que caía do céu. Amar o
Senhor sobre todas as coisas não é por acaso que é o primeiro mandamento. Nosso
Deus é um ser amoroso e compassivo e como diria Isaias “busquemos enquanto Ele
se deixa encontrar”.
Santas
intercessoras! Hoje uma ave Maria por vocês!
Um
imenso abraço fraterno
COMPORTAMENTO
O Perigo De
Aceitar Como Normal Aquilo Que Nos Causa Sofrimento
Fonte:
Site Fãs da Psicanalise
O medo do
sofrimento
Todos
nós temos medo de sofrer acontecimentos “traumáticos” na vida. E muitas vezes,
esse medo direciona a nossa vida para bem longe dos conflitos.
E
assim, à medida que tentamos evitar situações estressantes, que podem nos
causar sofrimento (acidente, doença, divórcio, brigas, perdas, conflitos ou
situações de guerra), ocorrem em nosso ambiente outras situações que parecem
mais tranquilas.
No
entanto, diversos estudos sobre o estresse e seus impactos na vida diária
(Sandin e Choroit, 1991), demonstram que são os pequenos estresses do dia a dia
que causam um maior número de problemas mentais.
“Não
era a profundidade o que me afogava, mas o tempo que passei debaixo d’água”.
–
Frida Kahlo –
Quais são os
problemas que nos afetam diariamente?
Existem
muitas rotinas diárias em nossa vida que podem estar afetando nossa saúde
física e emocional.
As
rotinas diárias são aceitas pelo compromisso social, pelo hábito, necessidade,
medo da mudança ou obrigação. Na maioria das vezes isso acontece
inconscientemente.
Citamos
aqui alguns fatores que, com o passar do tempo, podem nos afetar. Se você lida
com eles, é conveniente fazer uma mudança ou colocar um ponto final.
–
Atitudes superprotetoras.
–
Ciúmes do parceiro.
–
Conflitos no trabalho, no casamento, com familiares ou amigos.
–
Problemas de comunicação com os demais.
–
Brigas e gritos que não o deixam descansar.
–
Isenção de responsabilidades.
–
Acúmulo de tarefas.
Não
se esqueça de que, dependendo da pessoa, a situação pode ser mais ou menos
estressante.
Reflita:
até que ponto isto que aceito como normal está me prejudicando como pessoa?
É
correto permitir que meu espaço seja desrespeitado continuamente? Qual é o
limite e como lidar com tudo o que me desagrada?
As
consequências dos pequenos estresses diários
Esses
pequenos problemas muitas vezes passam despercebidos até que se manifestam de
forma mais evidente.
Sentimos
impotência e culpa por percebermos que muitas dessas coisas desagradáveis já
nos fizeram bem. Esse sentimento é normal quando tentamos enfrentar e acabar
com um problema; muitas coisas mudam e outras permanecem estáveis.
O
importante é perceber que o nosso ambiente é favorável a nós, e não hostil.
Isto
não tem nada a ver com a sua capacidade de sacrifício, luta e entrega. É uma
questão de inteligência emocional.
É
difícil remar forte e por muito tempo, por isso tente encontrar um ambiente
favorável para você e não um ambiente que complique mais a sua vida.
Do
contrário, esse sentimento de impotência frente aos estressores vai se tornar
crônico, nos tornaremos mal humorados e não conseguiremos realizar mudanças
produtivas em nossa vida.
Nossas
rotinas diárias serão prisões para nossos sentidos e desejos, e até a depressão
pode aparecer como consequência desses pequenos “problemas diários”.
Portanto,
faça uma pausa, tente encontrar momentos de descanso e relaxamento para
recuperar as forças e seguir em frente.
Relaxar
nos ajuda a renovar, a voltar com mais energia e com os pensamentos e as ideias
mais claras.
Cuide
da sua rotina, cuide do seu dia a dia, cuide de você.
(Fonte: amenteemaravilhosa.com.br)
MOMENTO
DE REFLEXÃO
A
juventude, os jovens de modo geral, têm sido assunto constante nos noticiários
atuais.
Fala-se das jovens adolescentes que engravidam
prematuramente...
De jovens perdidos no lodaçal dos vícios...
De jovens que põem fogo em índios e
mendigos...
De jovens tresloucados, que se arrebentam em
acidentes violentos nas competições ilegais, chamadas "rachas".
Quando lemos ou ouvimos tais informações,
ficamos chocados com tantos desatinos e logo imaginamos o que será do futuro da
Terra, se a juventude está perdida.
Todavia, os olhos e ouvidos interessados,
podem ler ou ouvir vez que outra, uma tímida notícia de jovens que se dedicam
com fervor ao bem geral.
São jovens cientistas premiados pelos esforços
dedicados em busca de melhor qualidade de vida para enfermos anônimos...
Jovens que se entregam de corpo e alma às
artes, exaltando o bem e o belo.
Com habilidade extraem sons melodiosos dos
teclados...
Com graciosidade cantam, dançam, fazem
acrobacias nas quadras esportivas...
Jovens saudáveis que dedicam o tempo a
distrair e alegrar pessoas idosas e enfermas enclausuradas em velhanatos...
Adolescentes que se chocam com a miséria do
próximo e envidam esforços para minorar-lhes o sofrimento...
Tantos são os jovens que são arrimo da
família. Que trabalham de sol a sol na lavoura, regando com o próprio suor a
terra generosa de onde retiram o sustento...
Jovens médicos que, com mãos hábeis, fazem
cirurgias extraindo tumores dos corpos, sem deixar vazio o coração dos
pacientes desesperados.
Jovens que, apesar de conquistarem a fama, não
se permitem a promiscuidade nem se prestam a promover produtos que incitam aos
vícios nem aos desregramentos na área da sexualidade.
Como podemos perceber, há jovens e jovens...
Se o bem fosse mais divulgado, certamente
seria imitado e adotado como postura por tantos jovens indecisos, inseguros,
que acabam se decidindo pela maioria, ou pelo que pensam ser a maioria.
Assim, tenhamos a certeza de que a juventude
não está perdida e que o futuro já está acontecendo hoje, com essa força
juvenil saudável e entusiasta, capaz de derrubar as estruturas apodrecidas da
sociedade em que vive e fortalecer os costumes sadios e promissores vigentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário