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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 03/04/2017


Segunda-feira, 03 de abril de 2017


“Quando os sonhos nos controlam, os surdos podem ouvir melodias, os cegos podem ver cores, os derrotados podem encontrar energia para continuar.”
(Augusto Cury).




EVANGELHO DE HOJE
Jo 8,12-20

 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


De novo Jesus começou a falar com eles e disse:
- Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida. Os fariseus disseram a Jesus:
- Agora você está falando a favor de você mesmo. Por isso o que você diz não tem valor. Jesus respondeu:
- Embora eu esteja falando a favor de mim mesmo, o que digo tem valor porque é a verdade. Pois eu sei de onde vim e para onde vou, mas vocês não sabem de onde vim, nem para onde vou. Vocês julgam de modo puramente humano; mas eu não julgo ninguém. E, se eu julgar, o meu julgamento é verdadeiro porque não julgo sozinho, pois o Pai, que me enviou, está comigo. Na Lei de vocês está escrito que, quando duas testemunhas concordam, o que dizem é verdade. Eu dou testemunho a respeito de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também dá testemunho a meu respeito.
- Onde está o seu pai? – perguntaram. Jesus respondeu:
- Vocês não me conhecem e também não conhecem o meu Pai. Se, de fato, me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Jesus disse essas coisas quando estava ensinando no pátio do Templo, perto da caixa das ofertas.
Ninguém o prendeu porque ainda não tinha chegado a sua hora

  


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
É estranho… Esse evangelho tem entendimentos profundos sobre muitas coisas. É difícil não ver que Jesus é a luz do mundo; é difícil não aceitar isso como verdade e querer também isso para nós e para os que nos rodeiam. No entanto, sabemos bem o que queremos?
Quando tínhamos dez anos gostaríamos de ser jogadores de futebol, médicos, advogados, dentistas, (…); aos quinze nos encantamos por informática, engenharia, arquitetura, meio ambiente; aos dezoito, nem mais tínhamos certeza do que fazer (risos); acabamos a faculdade e muitas vezes não conseguimos nos afirmar profissionalmente pela dúvida que ainda persiste. E quanto as nossas crenças e nossa fé, no que acreditamos?
Se somos cristão, por que tememos nos entregar?
Recentemente frei Nédio (frei da nossa comunidade) dizia em sua homilia dominical: ”o que adianta falar e não viver”. Surgem então vários pontos de reflexão: Temos as mesmas dúvidas quanto a nossa fé quanto as que temos a respeito do nosso futuro? Essa seria a justificativa física da expressão “católico não praticante”? Consigo ser cristão sem viver o amor?
Viver, não é só falar! Um cantor ou interprete pode encantar-nos com lindos versos de amor sem mesmo amar a ninguém. Amar vai além do canto… Não é interprete, não é demagogo, não encena. Quem ama, vive o canto, busca o correto, abre-se a luz!
“(…) Quem ama os outros não faz mal a eles. Portanto, amar é obedecer a toda a lei. Vocês precisam fazer todas essas coisas porque sabem em que tempo nós estamos vivendo; chegou a hora de vocês acordarem, pois o momento de sermos salvos está mais perto agora do que quando começamos a crer. A noite está terminando, e o dia vem chegando. Por isso paremos de fazer o que pertence à escuridão e peguemos as armas espirituais para lutar na luz. Vivamos decentemente, como pessoas que vivem na luz do dia. Nada de farras ou bebedeiras, nem imoralidade ou indecência, nem brigas ou ciúmes. Mas tenham as qualidades que o Senhor Jesus Cristo tem e não procurem satisfazer os maus desejos da natureza humana de vocês”. (Romanos 13, 10-14).
Se buscarmos no evangelho veremos que Jesus aos doze anos, no templo, já sabia bem o que queria; aos trinta afirmava ainda com mais convicção ao ser tentado no deserto; no monte de oliveiras, chorando sangue e sentindo-se abandonado por seus amigos, firmou o pé e sua convicção e por fim, mesmo no cortejo até a gólgota, não levantou os punhos, não atacou, não fugiu…
“(…) Pois eu sei de onde vim e para onde vou”.
Todo esforço feito e empenhado em busca dessa luz vale a pena. Mudar, silenciar, escutar, agir, buscar, crescer, estudar, rezar e até falar (e não somente falar).
Ao ACEITAR a fé e nossa crença nos tornamos faíscas ou brasas dessa luz.
Dizem que só conseguimos falar bem do que conhecemos e temos convicção que é bom, exceto se sou um vendedor que precisa “empurrar” um produto mesmo sabendo que ele dará dor de cabeça e sabendo disso nem mesmo o usa. É engraçado imaginar a situação: o vendedor de uma concessionária “A” que ao comprar seu primeiro carro vai à concessionária “B”, pois sabe que o carro é melhor, mais barato, mais fácil de pagar,…
Muita gente troca de igreja (e até funda uma para si mesmo) por pouca coisa (brigas corriqueiras, promessas, desentendimentos, não aceita cobranças, criticas,…) mas muitos também a deixam, pois nem o próprio vendedor se convenceu (ou pelo menos transpareceu isso) que o produto era bom.
“(… Vocês não me conhecem e também não conhecem o meu Pai. Se, de fato, me conhecessem, conheceriam também o meu Pai“.
Ninguém falou que ser cristão seria fácil e barato. Abraçar ao cristianismo sai caro, é cansativo, às vezes desgastante, mas o preço vale à pena. Vale a pena vestir essa camiseta!
Na vida e na fé não podemos fazer pechincha ou comprar no Paraguai (risos).
Um imenso abraço fraterno!


 



MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Em busca de conhecimento




Vinte sucessores de empresas brasileiras, participantes do Curso para Sucessores da Anthropos, estão embarcando para Barcelona, na Espanha, para fazer um programa de uma semana no IESE da Universidade de Navarra, uma das mais importantes escolas de administração de empresas do mundo.  Irão estudar os desafios das empresas familiares e os da conciliação entre trabalho e família. Além de aulas e palestras, o programa inclui visitas a empresas como a Codorniu (espumante), Borges (azeite), hotéis e uma palestra no próprio estádio do Barcelona (Camp Nou) sobre liderança de times.
 Ser gestor de uma empresa familiar tem desafios próprios que precisam ser estudados comparativamente com empresas de sucesso e com pessoal especializado.  Assim, para se ter sucesso nos dias de hoje é preciso buscar conhecimento onde ele esteja. E essa busca do conhecimento deve ser de todas as formas - estudando, lendo, visitando, perguntando, se expondo a experiências diversas de aprendizagem.
 Assim como esses jovens sucessores estão investindo em seu conhecimento, todos nós devemos fazer o mesmo. Conheço muitas pessoas que não acreditam nisso. Acham que é besteira viajar, conhecer, fazer cursos, ler. Acreditam saber tudo e não se abrem a novas experiências. É preciso também acreditar nas pesquisas, nas pessoas que se dedicam a estudar com metodologia científica, dos que passam anos se aprofundando num tema que tem a ver com a nossa vida pessoal e profissional.  Desacreditar do conhecimento científico é um erro que precisamos reconhecer. O conhecimento existe para ser dividido, compartilhado e usado. Quem se fecha a esse conhecimento perde muito mais do que imagina ao ficar olhando só para o próprio umbigo.
 Meu conselho é que você saia de seu casulo e se disponha a ir em busca do conhecimento. Faça cursos, visite empresas, vá a feiras e congressos.  Existe uma riqueza de conhecimento disponível para quem quer e vai buscar.
 Pense nisso. Sucesso!


 


MOMENTO DE REFLEXÃO



Havia, certa vez, uma ave com plumagem cintilante e asas robustas, que passava os dias planando sobre as árvores, deliciando-se com sua liberdade.

Um dia, ela caiu em um poço desativado. O poço era profundo, mas estava seco. A ave não se machucou. Ela estava esvoaçando para baixo, distraiu-se e caiu na boca do poço, indo para o fundo.

Certamente alguém vai passar por aqui, pensou ela, e vai tirar-me deste poço. Não foi culpa minha, a culpa é do idiota que furou este poço e o deixou aberto.

E se pôs a pedir socorro aos passantes. “Socorro! Socorro! Socoooooorro! Por favor, tirem-me daqui!”

As pessoas olhavam para dentro do poço e diziam para ela:
- O poço é largo e você tem asas, pode voar e sair daí. Por que não treina um voo na vertical? Ela lamuriava:
- Se eu tentar voar, posso arranhar minhas asas. As bordas do povo podem estragar minhas belas plumas. Eu não tenho culpa de ter caído aqui. Vocês precisam fazer alguma coisa para me tirar.

A ave recusava-se a tentar. Ficava encolhida no fundo do poço, lamentando e gemendo alto para que todos ouvissem. Dizia:
- As pessoas são cruéis. Ninguém é capaz de ajudar uma pobre criatura como eu.

Os dias se passaram, as asas dela se atrofiaram. E assim, alvo de pena de todos e de si mesma, a ave viveu o resto da vida no fundo do poço.

Não era hora de procurar quem foi o culpado de ela ter caído no poço. O importante era explorar as possibilidades de sair.

Muitas vezes nos sentimos mais seguros presos, despertando a comiseração dos outros. Para sermos ajudados, precisamos fazer a nossa parte, dando o primeiro passo na ajuda a nós mesmos.

O próprio Deus nos ajuda, mas precisamos fazer a nossa parte, mesmo pequena e desproporcional à necessidade, como fez o Apóstolo Santo André, que apresentou a Jesus cinco pãezinhos para alimentar cinco mil homens (Jo 6,9). E deu certo.

O desejo de ser alvo de compaixão e de ser o centro das atenções pode impedir-nos de realizar todo o nosso potencial.

(Fonte: Peter Ribes, sj)


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