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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 03/02/2017


Sexta-feira, 03 de fevereiro de 2017


"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.” (Edward Everett Hale)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,14-29


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 14o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”.
16Ouvindo isto, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado.
18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galiléia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “Que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”.
26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.


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Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Esse evangelho é um dos mais vistos durante o ano. Pelo menos três vezes ele é inserido na liturgia semanal e cada vez que o leio, alguma coisa diferente me salta aos olhos, algo além do direcionamento da exegênese aplicada a esse profundo texto.
Sim, João Batista morreu por denunciar a verdade. Apresentava a todos que deveriam mudar seu comportamento. Poderosos o temiam, os simples o admiravam. Era um homem santo e profundamente focado na sua missão. Isso nós já conhecemos, mas foi uma sequência de palavras que hoje me chamam a atenção: “(…) Pois tinha sido Herodes mesmo quem havia mandado prender João, AMARRAR AS SUAS MÃOS E JOGÁ-LO NA CADEIA”.
Quantas vezes, no trabalho, na igreja, em um grupo de estudo (…), também fomos amarrados e jogados num canto? Quando estamos repletos de energia, idéias, propostas ai vem alguém, às vezes por inveja, ou má compreensão, ou por não sabermos nos expressar ou esperar, tomamos um chá de cadeira? Mas mesmo na cadeia, João Batista ainda incomodava sem nada dizer.
Tenho irmãos que vivem e outros tantos que já assim viveram. Indivíduos que nada fizeram além de querer viver honestamente e nunca, pois foram reconhecidas; irmãos e irmãs que trabalhavam enquanto outras nada faziam e, no momento oportuno, foram também exiladas, afastadas, descredenciadas… Mas temos que continuar, mesmo no ostracismo! Quem já passou por isso sabe, como o próprio João, ainda que amarrados, incomodamos e incomodaremos!
“(…) Todas as pessoas que participam da missão de Jesus, participam também do seu tríplice múnus: sacerdotal, profético e real. Participam do sacerdócio de Cristo através da busca da santificação pessoal e comunitária, da oração, da intercessão, etc. Participa do múnus profético através da palavra que denuncia o pecado e anuncia o Reino e participa do múnus régio pelo serviço aos irmãos e irmãs. A participação no múnus profético exige compromisso com a verdade e os valores morais, que atrai a ira de todos os que são contrários à proposta de Jesus, e, como no caso de João Batista, acarreta em ódio, vingança, perseguição e pode até levar à morte”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Um conforto: Se João azucrinava sem fazer milagres ou desafiá-los publicamente, imaginemos o quanto Jesus devia ser visto e “adorado” pelos mestres da Lei? Consegue imaginar o quanto crescia naqueles corações o ódio ao ponto de declarar que o Senhor deveria perecer numa Cruz, a pior morte possível na época?
Os Evangelhos dessa semana, mesmo o da apresentação do Senhor, nos trazem uma idéia concreta que mesmos abatidos, em Deus seremos fortes; que mesmo que tudo se oponha ou derrotas a nós forem impostas, sairemos no fim, vitoriosos. O que esta nos faltando é, como uma irmã de grupo de oração afirma há mais de 15 anos, “tomar posse e acreditar”.
João nada mais falava na prisão, mas o silêncio da sua fé e a consciência que já havia realizado sua tarefa o fazia um vencedor mesmo no mais profundo dos calabouços. Quantos colegas idealizaram projetos de uma vida inteira e veio alguém e os jogou no lixo ou se declarou como seu criador? Quantos viram sua vida ir embora nas ultimas cheias em São Paulo? Móveis, carros, casas, sonhos foram, mas a fé na reconstrução permanece.
Talvez, na verdade, o evangelho do semeador, lido e apreciado na semana passada, nos diga se fosse novamente lido hoje pelos servos: “SEMEIE, MESMO QUE OUTRO QUE COLHA”! DEUS VÊ E RECONHECE!
Nunca pense que te calaram ou te desvalorizaram… É difícil lidar com a inveja inerente a nós seres humanos (dá uma lida no evangelho de quarta-feira). Tenho a impressão que Davi caiu tantas vezes, mas a cada nova e corajosa tentativa de permanecer de pé, saiu um salmo que nos conforta e nos alegra.
“(…) O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, onde encontro o meu refúgio, meu escudo, força de minha salvação e minha cidadela.  Invoco o Senhor, digno de todo louvor, e fico livre dos meus inimigos. 5 Circundavam-me os vagalhões da morte, torrentes devastadoras me atemorizavam,  enlaçavam-se as cadeias da habitação dos mortos, a própria morte me prendia em suas redes.  Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei para meu Deus: do seu templo ele ouviu a minha voz, e o meu clamor em sua presença chegou aos seus ouvidos. “. (Salmo 17, 3-7)
Um Imenso abraço fraterno!







CULINÁRIA


Quibe sem glúten
A receita não leva trigo


INGREDIENTES

1 xícara (chá) de arroz branco cru (200 g)
1 xícara (chá) de água em temperatura ambiente (240 ml)
5 berinjelas médias inteiras (1 ½ kg)
500 g de carne moída
4 colheres (sopa) de azeite
1 xícara (chá) de cebola ralada (200 g)
Suco e as raspas da casca de 1 limão
Pimenta síria e sal a gosto
1⁄4 xícara (chá) de manteiga com sal (50 g)



 MODO DE PREPARO

No liquidificador coloque 1 xícara (chá) de arroz branco cru e bata até triturar os grãos. Transfira para uma tigela, adicione 1 xícara (chá) de água em temperatura ambiente e deixe descansar por 3 horas.
Coloque 5 berinjelas médias inteiras diretamente na chama do fogão e com a ajuda de um pegador, vá virando até que toda a casca esteja queimada por igual. Deixe esfriar e com uma colher retire toda a casca.
Escorra a água do arroz e junte a berinjela descascada, 500 g de carne moída, 4 colheres (sopa) de azeite, 1 xícara (chá) de cebola ralada, suco e as raspas da casca de 1 limão, pimenta síria e sal a gosto, misture bem com as mãos.
Em uma assadeira (32 cm de comprimento X 20 cm de largura X 4 cm de altura) untada com azeite (fundo e laterais), espalhe a massa. Com uma faca faça cortes na massa formando quadrados até o fundo da assadeira, cubra com papel alumínio e leve ao forno a 200° C por 20 minutos.
Retire a assadeira do forno, remova o papel alumínio e no meio de cada quadrado coloque 1 colher (café) de manteiga com sal. Leve novamente ao forno (sem o papel alumínio), aumente a temperatura para 250°C e deixe por mais 30 minutos. Retire do forno e sirva em seguida com coalhada temperada e cebola crua em fatias com hortelã e gotas de limão.


Estrogonofe Light
Não perde nada em sabor

INGREDIENTES

2 1/2 xícara (chá) de água fervente

1/2 xícara (chá) de leite em pó

1 colher (sopa) molho inglês

1/2 xícara (chá) extrato tomate

1/4 xícara (chá) catchup

2 colheres (sopa) amido de milho

1/3 xícara (chá) requeijão

sal a gosto

azeite

1kg de alcatra limpa cortada em tiras e temperadas com sal e pimenta-do-reino à gosto

150g champignon fatiado

2 colheres (sopa) conhaque

 MODO DE PREPARO

Dissolva o leite em pó em água quente no liquidificador, adicione o molho inglês, o extrato de tomate. o catchup, o amido de milho, o requeijão e o sal e bata.

Em uma panela quente adicione 1 fio de azeite e adicione a carne, mexa até dourar por igual e adicione o champignon, o conhaque e flambe. Adicione o molho (feito acima), raspe bem o fundo da panela e cozinhe por 5 minutos até o molho engrossar.

Sirva com arroz e batata doce cozida.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Um homem saiu em uma viagem de avião. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.
Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a algo que o conservou em cima da água. Ficou boiando a deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha deserta.
Ao chegar à praia, agradeceu a Deus por estar vivo.
Conseguiu alimenta-se de peixes e ervas. Derrubou algumas árvores e construiu uma casinha, com paus e folhas. Ficou satisfeito e mais uma vez agradeceu, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens. Após um dia de pescaria abundante retornou a casa.
Ao chegar encontrou sua casa totalmente queimada.
Sentou-se em uma pedra chorando e disse em prantos:
- Deus! Como pode deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou-a queimar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
- Vamos rapaz?
Ele se virou e ficou boquiaberto ao ver um marinheiro todo fardado dizendo:
- Vamos rapaz, nós viemos te buscar.
- Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?
- Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que parasse o navio, e me mandou vir buscá-lo.
Quantas vezes nossa "casa se queima" e nós nos revoltamos?



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