Domingo, 12 de
fevereiro de 2017
“A mais
extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não
sabe nada.” (wayne dyer)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 5,17-37
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Eu vos digo: Se a vossa justiça não
for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no
Reino dos Céus.
21Vós
ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado
pelo tribunal’. 22aEu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu
irmão será réu em juízo.
27Ouvistes o
que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que
olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela
no seu coração.
33Vós
ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ´cumprirás
os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34aEu, porém, vos digo: Não jureis de
modo algum. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for
além disso vem do Maligno”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. César
Augusto dos Santos SJ
Deus
nos criou livres e depende de nós a escolha que nos fará felizes. O que
dependia do Senhor já foi feito. Ele nos criou à sua imagem e semelhança, ou
seja, livres, tendo no íntimo de nosso ser buscar o bem e evitar o mal. Somos
feitos pelo Sumo Bem, evidentemente, só poderemos estar voltados para a prática
do bem. Contudo o Senhor, exatamente porque nos criou à sua imagem e
semelhança, nos fez livres. Como diz a leitura do Livro do Eclesiástico “Diante
de ti, Ele colocou o fogo e a água; para o que quiseres, tu podes estender a
mão. Diante do homem estão a vida e a morte, o bem e o mal; ele receberá aquilo
que preferir”. Consequentemente, cada um de nós é sujeito de sua felicidade ou
desgraça, à medida que tiver feito escolhas a favor da vida ou da morte.
Evidentemente,
tendo herdado o pecado original, sabemos também que nossa natural inclinação ao
bem foi atingida, de modo que, muitas vezes, como nos diz São Paulo, “não faço
o bem que quero, mas o mal que não quero”.
No
Evangelho vemos a proposta sobre a justiça do Reino dos Céus. Como vimos no
domingo passado, somos chamados a sinalizar a aliança de sal, a perene, que não
se corrompe. Essa aliança de Deus com cada um dos seres humanos é alimentada
por todos nós batizados, que assumimos o projeto do Senhor. Também faz parte de
nossa opção aceitarmos essa vocação dada por Jesus, de colaborarmos com Deus na
construção da nova sociedade, do Reino de Justiça.
Por
fim, a Primeira Carta aos Coríntios nos fala que a perfeição está na sabedoria,
mas não na sabedoria deste mundo, muito menos na de seus poderosos, pois ela
está voltada para a morte, para a destruição. A Sabedoria de Deus, ao
contrário, seu plano de amor em benefício dos homens, está escondida e foi
destinada para nossa glória, é o projeto de Deus, sua opção pelos simples,
pelos marginalizados. Os poderosos não a conheceram porque, mantendo sua opção,
condenaram Jesus à morte e o crucificaram. Contudo, “o que Deus preparou para
os que o amam é algo que os olhos jamais viram nem os ouvidos ouviram nem
coração algum jamais pressentiu” escreve São Paulo.
Concluindo,
a liturgia deste domingo nos exorta a mantermos nossa missão, nossa vocação
optando livremente pelo anúncio do projeto de Deus, de anunciar a construção de
uma nova sociedade onde a sabedoria de Deus triunfará e os marginalizados deste
mundo a conhecerão. Aliás, à medida em que optamos fazer a vontade de Deus, já
desfrutamos no próprio ato de fazer o bem, a alegria e a felicidade que
almejamos.
VÍDEO
DA SEMANA
Amor não é prisão - Pe. Fábio de Melo
https://www.youtube.com/watch?v=R3hSpc1895c
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Sou
feliz, Senhor, tu vais comigo
Certa
vez, um senhor sofreu um grave acidente de trânsito e desmaiou. Horas depois,
acordou na UTI de um hospital. Vendo a movimentação de médicos e enfermeiras,
percebeu que seu estado era gravíssimo.
O
sofrimento aumentou quando lhe contaram que o seu grande amigo, que dirigia o
carro, havia falecido. Ele não tinha forças nem para lutar pela própria
recuperação. Sentia-se a pessoa mais sofredora do mundo.
Foi
quando entrou na UTI um rapaz muito jovem, usando roupas de médico, e lhe
disse:
-
Bom dia! O senhor é um homem de muita sorte. O maior especialista nesta área
está aqui no hospital e o senhor será operado por ele.
Ao
ouvir essas palavras, o doente encheu-se de esperança e começou a acreditar na
própria recuperação. Respirou fundo e foi levado para a sala de cirurgia.
Depois
que acordou da anestesia, a primeira coisa que fez foi perguntar pelo médico
que o operou, pois queria agradecer-lhe. A enfermeira foi chamá-lo e, para
surpresa sua, apareceu o mesmo jovem médico que havia conversado com ele.
-
Onde está o médico que me operou? Perguntou o doente.
-
O senhor está diante dele, disse o rapaz, sorrindo. O senhor estava muito
fragilizado, e eu queria que se sentisse seguro e confiante. Se lhe tivesse
dito que o cirurgião seria eu, o senhor não ficaria tão confiante, o que foi
fundamental para o sucesso da cirurgia.
“Ainda
que um exército inteiro se levante contra mim, eu nada temerei, porque o Senhor
está comigo” (Sl 27,3). “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos
tempos” (Mt 28,20). Cada um de nós, se olhar para trás, perceberá a presença
desse grande médico ao nosso lado, nas horas difíceis que enfrentamos, fazendo
a diferença.
(Fonte: Prof. Felipe Aquino)
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