Sexta-feira,
19 de agosto de 2016
“A sabedoria
de um homem não está em não errar, chorar, se angustiar e se fragilizar, mas em
usar seu sofrimento como alicerce de sua maturidade.” (Augusto Cury)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 22,34-40
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Os fariseus
se reuniram quando souberam que Jesus tinha feito os saduceus calarem a boca. E
um deles, que era mestre da Lei, querendo conseguir alguma prova contra Jesus,
perguntou:
- Mestre,
qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?
Jesus
respondeu:
- "Ame
o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a
mente." Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais
importante é parecido com o primeiro: "Ame os outros como você ama a você
mesmo." Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam
nesses dois mandamentos.
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Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Amarás
o Senhor teu Deus e ao teu próximo como a ti mesmo.
Este
Evangelho conta que os fariseus fizeram uma pergunta a Jesus para
experimentá-lo porque, no pensar deles, a pergunta era muito difícil de ser
respondida: “Qual é o maior mandamento da Lei?” A provocação foi muito benéfica
a nós, porque assim Jesus nos explicou qual é o maior mandamento de Deus:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração... e ao teu próximo como a ti
mesmo”. Não é só mandamento, é vida e felicidade para nós. Fomos criados para
isso, e só encontramos paz amando a Deus e ao próximo.
Havia
uma eterna discussão entre eles sobre qual é o principal mandamento de Deus; se
é amar a Deus ou amar o próximo. Jesus une os dois.
Deus
merece ser amado, devido à criação, através da qual ele demonstra um infinito
amor a nós; devido à sua providência, cuidando de nós nas vinte e quatro horas
do dia. Deus é o nosso criador e é ele que nos mantém com vida, a cada instante.
Se ele retirasse sua mão de sobre nós, voltaríamos ao nada, de onde saímos. O
nosso pai carnal é uma pálida figura do nosso grande Pai que é Deus.
A
Redenção é o maior gesto de amor de Deus a nós. Um amor que perdoa e sabe
relevar as nossas fraquezas, não deixando de nos amar quando o ofendemos. Ele
vai atrás, insiste, sempre respeitando a nossa liberdade.
Deus
nos criou para conhecê-lo, amá-lo e servi-lo na terra, e gozar com ele no céu.
Feliz de quem entende essa frase do catecismo e a vive. Os egoístas invertem:
Deus nos criou em primeiro lugar para gozar aqui na terra. Isso porque os
egoístas não entendem o mistério da cruz. Quando deixam a Igreja e partem para
alguma seita, porque ali podem usufruir mais de Deus aqui na terra! A indústria
da fé é uma das maiores invenções do homem moderno.
Precisamos
amá-lo sobre todas as coisas, colocando os seus mandamentos acima de tudo: de
pessoas, de bens materiais, até da nossa vida material. Amar a Deus sobre todas
as coisas é amar a Jesus Cristo, que hoje está presente em seu Corpo Místico.
“O segundo é semelhante a esse: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Apesar
de o fariseu ter perguntado “qual é o maior mandamento da Lei”, isto é,
perguntado sobre um mandamento, Jesus citou dois, porque os dois são
intimamente unidos e não se separam. Eles se entrelaçam de tal modo que ninguém
consegue praticar um sem praticar o outro. Eles são desdobramentos de uma só
realidade, o amor. “Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus e
Deus permanece nele” (1Jo 4,16). O amor é a maior força que existe no mundo,
pois é o próprio Deus.
“Ninguém
jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu
amor em nós é perfeito” (1Jo 4,12).
“Se
alguém disser: eu amo a Deus, mas odeia seu irmão, é um mentiroso, pois quem
não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê” (1Jo
4,20). A ligação íntima entre o amor a Deus e ao próximo desautoriza certas
formas alienantes de “espiritualidade” que muitas vezes não passam de uma busca
disfarçada de auto-realização, mas que jamais leva a um compromisso com a
transformação do mundo em que vivemos. Não é possível amar a Deus sem amar o
próximo.
S.
João Evangelista nos explica o que é amor: “Jesus deu a vida por nós. Portanto,
também nós devemos dar a vida pelos irmãos. Se alguém possui riquezas neste
mundo e vê o seu irmão passar necessidade, mas diante dele fecha o seu coração,
como pode o amor de Deus permanecer nele?” (1Jo 3,16-17).
Quem
ama só faz o bem e só deseja o bem. Quem ama lê no coração o que as palavras
não conseguem expressar.
O
pecado rebaixa, avilta e corrói o amor, desviando-o do seu sentido autêntico.
Basta ver a expressão “fazer amor” e o sentido da palavra amor na maioria das
novelas e filmes.
Nós
passamos a vida toda correndo atrás do amor. Ele é a motivação fundamental de
todos os nossos atos. É o amor que traz alegria e gosto de viver. Para quem
ama, não existe monotonia. Pode viver cem anos ao lado de alguém, que cada dia
é novo e nunca se cansa. Cada dia o vê diferente, como um filme. Isso porque o
amor é infinito.
O
amor é difusivo; ele não fica só na pessoa que ama nem só na pessoa que é
amada, mas passa para os demais e vai criando uma Comunidade de amor, que
chamamos de ágape.
Está
portanto diante de nós o desafio de amar sempre, tanto a Deus como ao próximo,
e através do amor transformar o mundo.
Certa
vez, na antiguidade, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha,
porém, um servo que sempre o lembrava desta verdade. Em todas as situações, o
servo dizia: “Meu rei, não desanimes, porque Deus é bom”. Um dia, o rei saiu
para caçar, e levou aquele servo. Lá no mato, uma fera atacou o rei. Ele lutou,
lutou e conseguiu livrar-se do animal, mas perdeu um dedo da mão. O rei,
furioso pelo que havia acontecido, perguntou ao servo: “E agora, o que você me
diz? Deus é bom? Se fosse bom não teria permitido que eu perdesse este dedo!” O
servo respondeu: “Meu rei, isso é para o seu bem!” Irritado, ao voltarem para o
palácio, o rei mandou prender aquele servo. Após algum tempo, o rei voltou
novamente à mata para caçar. Aconteceu que desta vez foi atacado por índios,
que o levaram para a aldeia. Aqueles índios costumavam oferecer sacrifícios
humanos para as suas divindades. Sem saberem que era o rei, pois não entendiam
a sua língua, resolveram oferecer aquele prisioneiro em sacrifício. Mas, quando
estava tudo preparado, e o rei já estava diante do altar do sacrifício, o pajé,
ao examinar a vítima, disse a todos: “Este homem não pode ser sacrificado, pois
é defeituoso. Falta-lhe um dedo”. E o rei foi libertado. Quando chegou ao
palácio, muito alegre e aliviado, o rei libertou o seu servo, abraçou-o
afetuosamente e lhe disse: “Meu caro, Deus foi realmente bom para mim. Você tem
razão!”
Deus
é muito bom para nós, por isso merece ser amado sobre todas as coisas. O seu
amor está demonstrado em cada criatura e em cada acontecimento da nossa vida.
Maria
Santíssima cumpriu com generosidade esses dois mandamentos. Mãe do Belo Amor,
rogai por nós!
Amarás
o Senhor teu Deus e ao teu próximo como a ti mesmo.
CULINÁRIA
Copinho
prestígio
Feriado
combina com docinho de copinho gostoso e por isso hoje tem mais uma opção bem
simples de sobremesa que todo mundo adora! Esse docinho também faz sucesso nas
festinhas. O coco da receita pode ser substituído por nozes ou amendoim picado,
fica igualmente uma delícia.
Ingredientes
do creme branco (beijinho cremoso):
–
1 lata de leite condensado;
–
1 colher (sopa) de manteiga;
–
50g. de coco ralado;
–
1/2 lata de creme de leite sem soro.
Ingredientes
da ganache de chocolate:
–
60g. de chocolate meio amargo;
–
1/2 lata de creme de leite.
Modo
de fazer o beijinho cremoso:
Leve
todos os ingredientes (menos o creme de leite) ao fogo médio, misture bem e
quando começar a ferver abaixe o fogo pra mínimo e continue mexendo sem parar
por mais 1 ou 2 minutos. Desligue o fogo e adicione o creme de leite. Deixe
esfriar e coloque nos copinhos.
Modo
de fazer a ganache de chocolate:
Leve
o chocolate e creme de leite ao micro-ondas em potência máxima por 30 segundos,
mexa bem até derreter, se for preciso volte ao micro-ondas por mais 15
segundos. Espere esfriar e coloque sobre o beijinho. Decore com coco ralado.
Cuca de
Goiabada
Antes
de qualquer coisa, a receita tradicional de cuca é feita com fermento biológico
seco, mas eu fiz com fermento químico (o de bolo), pelo simples fato de que com
ele a massa não precisava descansar e eu poderia comer mais rápido hahahaha.
Afinal acordei as 7:30h da manhã no domingo passado para fazer essa receita de
tanto que estava com vontade (deve ser coisa de grávida isso).
Comecei
fazendo uma massa simples de bolo que bati “na mão” mesmo.
Ingredientes
da Massa:
–
2 ovos;
–
1/2 xícara (chá) de leite;
–
3 colheres (sopa) de manteiga;
–
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar;
–
2 xícara (chá) de farinha de trigo;
–
1 colher (sopa) de fermento em pó.
Usei
todos os ingredientes em temperatura ambiente (isso é regra para fazer bolo tá
gente?). Misturei os ovos, o leite, a manteiga (que estava molinha) e em
seguida os ingredientes secos, tudo na ordem acima. Coloquei em uma forma
untada e enfarinhada apenas no fundo, porque a minha era de antiaderente (se
for de alumínio unte e enfarinhe a forma forma toda).
Espalhei
pedaços de goiabada (aqui a quantidade é a gosto, mas não economize) e coloquei
a farofa por cima.
Ingredientes
da Farofa:
–
3 colheres (sopa) de açúcar;
–
3 colheres (sopa) de farinha;
–
3 colheres (sopa) de manteiga gelada.
Misture
os ingredientes acima com uma colher ou com as pontas dos dedos até formar uma
farofinha grossa.
Levei
para assar em forno preaquecido em 180ºC por aproximadamente 35 minutos (mas
esse tempo varia muito conforme a marca e modelo do forno).
IMPORTANTE:
Usei manteiga com sal que era a que eu tinha em casa, mas é sempre a minha
preferida, mesmo em receitas doces, dá um toque levemente salgado que eu acho
uma delícia. Mas não se preocupem que não fica salgada.
–
Usei uma forma de 20cm X 30cm e a massa ficou um pouco alta, eu gosto de cuca
mais baixinha, então se preferir, faça em forma maior.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Uma
coisa é mirar o alvo e errar, mas chegar perto. Outra é atirar a esmo, ou ser
displicente no uso do arco. Uma coisa é acentuar corretamente e outra, acentuar
errado. Uma coisa é tomar o assento certo e outra é sentar-se errado e em lugar
errado.
Em
termos e comunicar e evangelizar, há os que se assentam em cadeiras que não
lhes foram destinadas. Usurparam. Há os que acentuam em excesso e seus
exagerados acentos pervertem o sentido das coisas. Há os que miram errado e por
isso erram o alvo.
Não
há nada de humilhante em mirar o alvo, querendo acertá-lo, mas errar. Ninguém é
tão perfeito que acerte tudo. Humilhante é atirar de qualquer jeito e sem
nenhuma atenção nem preparo, só pelo fato de atirar. Pior ainda é quando a
pessoa nem alvo tem.
A
vida é feita de muitas atitudes. Também de muitos alvos, acentos e assentos.
Miremos bem, acentuemos corretamente e sentemo-nos em lugar que nos pertence,
porque mirar errado, exagerar nos acentos e usurpar assentos nunca fez bem, nem
ao indivíduo nem à comunidade. Repensemos nossas metas e nossos meios.
Não
que seja errado escolher algum acento. Mas que seja o certo! Não se põe crase
ou circunflexo onde se requer um til. Não se canta uma canção para Maria num
ofertório, quando a missa não é dedicada a ela e a letra nada tem a ver com
aquele momento da missa. Consultada, Maria seria a primeira a pedir que
celebrassem, não ela, mas o filho dela. Eis aí um acento errado, a menos que o
texto fale do ofertório do filho pelas mãos de Maria, como foi o caso da ida ao
templo. Mas aí não convém, esquecer São José!
O
pregador que deu um jeito de invocar Maria durante a consagração acentuou
errado. O que disse que podemos comungar Maria porque ela e Jesus têm o mesmo
DNA fez a emenda sair pior do que o soneto... O que disse que, se Maria não
tivesse sido virgem ela não teria sido digna de Jesus acentuou mais a
virgindade do que o sim de Maria, quando o próprio Jesus deixou claro que ouvir
e praticar a Palavra foi o mérito de sua mãe e de quem fizer o mesmo. (Lc 11,28)
A interlocutora acentuava o bendito ventre de Maria e Jesus acentuou a bendita
coerência da sua mãe.
Uma
boa formação catequético-teológica tem acento, assento e alvo certo!
Pe Zezinho
scj
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