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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 17/08/2016


Quarta-feira, 17 de agosto de 2016


“O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a sersalvos pela crítica.” (Norman Vincent)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 20,1-16a

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


O Reino dos Céus é como o proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores a diária e os mandou para a vinha. Em plena manhã, saiu de novo... Ao meio-dia e em plena tarde, ele saiu novamente e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelo fim da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: 'Por que estais aí o dia inteiro desocupados'?. Eles responderam: 'Porque ninguém nos contratou'. E ele lhes disse: 'Ide vós também para a minha vinha'. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao administrador: 'Chama os trabalhadores e faze o pagamento começando pelos últimos até os primeiros!' Vieram os que tinham sido contratados no final da tarde, cada qual recebendo a diária. Em seguida, vieram os que foram contratados primeiro... cada um deles também recebeu apenas a diária... começaram a murmurar contra o proprietário... Então, ele respondeu a um deles: 'Companheiro, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos a diária? Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti... Assim, os últimos serão os primeiros.

www.paulinas.org.br/diafeliz



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.








MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz

Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?
Neste Evangelho, Jesus nos conta a parábola dos trabalhadores esperando na praça. O patrão é Deus; Os trabalhadores somos nós; a vinha é o Reino de Deus. A parábola se refere, ao mesmo tempo, aos dois aspectos: Aos direitos trabalhistas e à nossa atuação, como cristãos, no Reino de Deus. No procedimento do patrão está o procedimento de Deus para conosco, e também o nosso procedimento correto uns com os outros.
O patrão “saiu de madrugada para contratar trabalhadores”. Deus não perde tempo, e nós também não podemos perder. Deus não quer o desemprego. Quer que todos trabalhem. Ele não quer ver ninguém parado na praça.
“Combinou com OS trabalhadores uma moeda de prata por dia.” Era o salário justo na época. Os trabalhadores têm direito à remuneração justa.
“Saiu outra vez pelas cinco horas DA tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: Por que estais aí o dia inteiro desocupados? Else responderam: Porque ninguém nos contratou”. O desemprego deles era culpa, não deles, mas DA sociedade que não lhes dava oportunidades de trabalho. Mas, tanto else como seus familiares, precisavam comer, do mesmo modo que aqueles que foram contratados de manhã. Ao pagar o salário, o patrão deve considerar também essa parte: aquilo que o trabalhador e sua família precisam para viver.
“Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros”. Esta decisão é o coração da parábola. Aí está a diferença entre a justiça do Reino de Deus e a “justiça” do reino do Dragão (Cf Ap 12). Na justiça do Dragão, cada um recebe pelo que produziu, sem levar em conta as necessidades do trabalhador, nem os motivos pelos quais as pessoas estavam desempregadas. No Reino de Deus é o contrário: Todos têm direito à vida, tanto os empregados como os desempregados. E, se os desempregados têm esse direito, ajudá-Los não é um favor, uma esmola, mas uma obrigação nossa.
Quanto àqueles que o patrão encontrou na praça às cinco horas DA tarde, OS motivos do atraso não foram apresentados. Mas, sejam quais forem, estes também têm, assim como suas famílias, as necessidades de todo ser humano: alimentação, vestuário, saúde etc. E mais: o mundo pecador, que leva em conta só a produtividade, marginaliza-OS. Por isso no Reino de Deus else são colocados em primeiro lugar.
Nesta parábola está a chave para entendermos o plano de Deus a respeito do trabalho e toda a questão trabalhista. O mais importante não é o que a pessoa produz, mas a própria pessoa que trabalha.
Lei fundamental na questão do salário é a igualdade, pois todos temos o estômago do mesmo tamanho. Se a diferença entre o salário dos trabalhadores é muito Grande, está havendo injustiça, pois perante Deus nós somos todos iguais.
“Em seguida, vieram OS que foram contratador primeiro, e pensavam que iam receber mais.” É o protesto dos egoístas, daqueles que só pensam em is, esquecendo-se dos demais. Veja que o que else acham errado não é o salário deles, que sabiam que inclusive foi combinado antes com o patrão, mas a igualdade de tratamento usada pelo patrão. Por isso que o patrão OS chama de invejosos. Cada vez que alguém quer aumentar o próprio salário sem levar em conta aqueles que ganham menos, está sendo como essa turma, isto é, está contra o plano de Deus!
E Jesus termina a parábola apresentando a lei geral do Reino de Deus: “Os últimos serão OS primeiros, e OS primeiros serão OS últimos”. Em outras palavras, no Reino de Deus OS últimos DA sociedade são colocados em primeiro lugar, e OS primeiros DA sociedade são colocados em último lugar. Só quem age desse modo entra no céu.
“Se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,20). A justiça do mundo nem sempre coloca a pessoa humana em primeiro lugar.
“Construirão casas e nelas habitarão. Plantarão vinhas e comerão seus frutos. Ninguém construirá para outro morar, nem plantará para outro comer. E a vida do meu povo será longa como a das árvores. Meus escolhidos poderão gastar o que suas mãos fabricarem” (Is 52,21-22).
“No princípio, Deus criou o céu e a terra. A terra estava sem forma e vazia; as trevas cobriam o abismo... Deus disse: Que exista a luz!... Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine OS peixes do mar, as aves do céu... E Deus viu que tudo o que havia criado era muito bom. Foi o sexto dia. No sétimo dia Deus terminou o seu trabalho e descansou. Então Deus abençoou e santificou o sétimo dia, porque nele, descansou do seu trabalho” (Gn 1,1-2,3). Pelo trabalho, continuamos a obra de Deus na criação do mundo. Deus trabalha e nos manda trabalhar também, mas sempre dentro do seu plano amoroso.
Certa vez, um empregado chegou para o seu patrão e disse: “É melhor o senhor me dar um aumento de salário”. O patrão perguntou: “Por quê?” O empregado respondeu: “É porque há várias empresas atrás de mim”. O patrão, com um ar muito desconfiado, perguntou: “Quais são essas empresas?” O empregado respondeu: “As empresas são as de água, de luz, de telefone, de cobranças...”
Esse patrão foi convidado a olhar também o lado das necessidades do seu empregado, não apenas a produtividade dele.
Maria Santíssima era uma mulher trabalhadeira. Nas Bodas de Caná, tudo indica que ela, apesar de simples convidada, estava ajudando a servir. Que ela nos ajude a agir corretamente no vasto mundo do trabalho humano.
Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?










CURIOSIDADES

12 realidades que as mulheres com mais de 30 anos gostariam que as novinhas soubessem


Chegar aos 30 anos, quando somos jovens, para ser um alvo tão distante que nem ligamos para as mudanças que ocorrem em nossas vidas, pelo menos até chegarmos lá. E quando isso acontece, percebemos que algumas coisas poderiam ter sido bem diferentes ao longo de toda nossa vida.

E é isso que as mulheres com mais de 30 anos gostariam que nós soubéssemos, porque com algumas dessas dicas, podemos melhorar (e muito) como pensamos sobre a vida, pensamos, o que podem nos ajudar a viver com qualidade de vida.

Confira essa seleção com 12 realidades que as mulheres com mais de 30 anos gostariam que as novinhas soubessem:

1. Aceite as mudanças

Mudanças ocorrem com frequência, muitas vezes não percebemos e quando percebemos tendemos a repudiá-las. Mas elas são boas e importantes para nossas vidas, por isso, abrace-as. Assim você verá que a vida pode ser vivida com muito mais leveza.

2. Não se importe com o que as outras pessoas pensam

O que as outras pessoas pensam, na verdade, não importam. Tem um ditado que diz: “Qualquer problema que você tem comigo é inteiramente seu”, pois bem, que faça bom proveito aqueles que nada tem a agregar, bem longe.

3. Quanto mais simples, mais as coisas são atrativas

Com o passar do tempo, é muito fácil perceber que a materialidade e o consumismo, apesar de serem atrativos, só causam uma desconfortável sensação de vazio, por isso é muito importante dar valor às pequenas coisas e as pessoas simples.

4. Aprenda a pensar duas vezes antes de aceitar as coisas

É muito normal que a maioria das mulheres, muitas vezes por carência, acabem aceitando qualquer coisa, seja na vida pessoal, profissional, social… O que é extremamente ruim para o futuro, pois muitas dessas aceitações podem refletir em más escolhas, consequentemente num futuro de arrependimento.

5. Não perca seu tempo com pessoas negativas

Não só as novinhas, mas qualquer pessoa. Ninguém precisa e nem merece pessoas negativas próximas. A vida já é difícil e tem problemas demais para simplesmente ficar ouvindo reclamações e encheções de saco.

6. Retribua os sentimentos e ações positivas

Fazer o bem sem ver aquém. Caso raro quando se trata de ser humano. A questão é que quando uma pessoa ajuda outra sem esperar nada em troca, a reciprocidade acaba acontecendo naturalmente.

7. Economize dinheiro e energia

Quando se fala em economizar energia, trata-se de não se desgastar com pequenos problemas ou coisas que podem, simplesmente, ser relevadas. Já o dinheiro, não quer dizer que você deva ser uma pessoa avarenta e só trabalhar e pensar no quanto vai ganhar, salvar esse dinheiro é uma maneira de você garantir um futuro tranquilo, uma velhice sem problemas.

8. Trabalhe para viver e não para sobreviver

Quando somos jovens, uma das maiores dúvidas que temos, principalmente na hora de entrar na faculdade ou de procurar o primeiro emprego é sobre o que fazer. Por isso, não se deve ter medo de enfrentar e encarar as mais diversas áreas, até nos encontrarmos. O trabalho deve nos satisfazer e não apenas ser uma fonte de renda.

9. Não crie expectativas sobre nada, nem ninguém

Esperar que as outras pessoas façam por você o mesmo que você fez por elas é pura imaturidade. Não adianta, jamais você encontrará uma pessoa que retribua o que você fez da mesma forma e intensidade, até mesmo porque somos pessoas completamente diferentes. Apenas aceite que as pessoas são assim.

10. Encontre amigos verdadeiros

Os amigos fazem parte de nossas vidas desde a infância, alguns adultos possuem amigos dessa época, outros não. As amizades vão e vem, isso porque a vida acaba tomando rumos diferentes e/ou porque as pessoas não concordam com algum pensando, e tantos outros motivos. Mas, um amigo verdadeiro, esse sim, fará parte da sua vida e lhe será uma bela companhia.

11. Viaje mais

Novos lugares, novas culturas, novos horizontes. Viajar é um dos mais belos atos que o ser humano pode fazer por ele mesmo. O auto-conhecimento, abrir a mente para novas experiências, são coisas que apenas agregam a vida da pessoa e faz com que ela se sinta cada vez melhor consigo mesma e mais realizada com o mundo.

12. Seja honesta consigo mesmo e com o mundo

Honestidade é algo sério, às vezes temos medo de contar alguma coisa para alguém, ou falar algo que está preso dentro de nós. Os motivos são os mais variados, a questão é que ser honesto consigo mesmo é libertador, consequentemente, quando se é honesto com o resto do mundo, sem hipocrisias, a vida, mesmo que pareça difícil, se torna mais suportável.

Então pessoal, gostaram da matéria? Se identificaram com algum desses itens? Sugestões, dúvidas, correções? Não se esqueçam de comentar com a gente!







MOMENTO DE REFLEXÃO


As adversidades chegam quando menos esperamos.
Elas não se anunciam como as grandes tempestades ou os vulcões, elas aparecem, simplesmente.
Nos pegam de assalto, nos deixam estáticos, sem reação.
E nós que pensávamos que certas coisas só aconteciam com os outros, sem nunca refletir que somos os outros de outros!
Estamos sim, debaixo do mesmo céu, sujeitos às mesmas ventanias, aos mesmos vendavais, somos tão vulneráveis quanto quaisquer outros seres humanos.
Mas aprendemos que vida é luta e por isso lutamos.
Utilizamos todas as armas colocadas à nossa disposição e com a permissão de Deus.
Deus!!! Ah, sim... nos lembramos Dele com mais freqüência.
Todas as pessoas não possuem essa habilidade de cada manhã e cada noite chegar aos pés Dele para agradecer pela saúde, pela felicidade, por que tudo vai bem.
Mas quando o mundo cai na nossa cabeça é como se descobríssemos essa verdade irrefutável: Deus existe!
E com o coração dolorido e cansado, continuamos lutando, fazemos nossa parte, tentamos segurar a vida até que nos sentimos impotentes e nos dizemos que nada mais há a fazer.
Seria preciso termos a paciência de Jó para esperarmos com a certeza que dias melhores virão.
Portanto, há ainda, com o sopro de vida, uma última esperança: a oração!
Quando achamos que perdemos tudo, podemos ainda dobrar os joelhos para chegarmos à presença de Deus.
É difícil aceitar o sofrimento e a dor, mas a aceitação é o primeiro passo para melhor vivê-los, suportá-los e, quem sabe, vencê-los.
Não somos assim tão diferentes dos outros, não possuímos casas construídas sobre rochas e somos vulneráveis, precisamos reconhecer isso antes de tudo.
Somos humanos. Humanos e dependentes Daquele que nos criou.
Muitas vezes é necessário cairmos para que reconheçamos o quanto precisamos de uma mão; é preciso uma doença para aprendermos o valor da vida, para que saibamos o que significa união, como um balde de água fria na nossa cabeça que nos acorda e nos deixa mais atentos.
Olhamos mais à nossa volta, percebemos que nossos sentimentos são mais sólidos e visíveis do que pensávamos, despertamos, talvez, para pessoas que estavam perfeitamente invisíveis aos nossos olhos.
A dor une muito mais que a felicidade, porque as pessoas procuram apoiar e se apoiar.
E ela nos abre os olhos para Deus.
Não... tudo não está perdido!
Mas nem sempre a solução é a que esperamos ou desejamos.
É preciso que, com joelhos no chão e coração aberto possamos estar prontos para receber, não o que merecemos, mas o que precisamos que seja a cura, a vida ou a consolação.
Jesus aceitou a cruz porque sabia que seria vitorioso.
E que, hoje, possamos aprender com Ele a aceitar nossos fardos, não como castigos, mas como lições de vida, dessas que vamos descobrindo devagarzinho, que doem, mas que nos levam adiante, sempre, porque sabemos que não carregamos sozinhos.

Letícia Thompson




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