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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 14/07/2015


Terça-feira, 14 de julho de 2015


"A atenção é a mais importante de todas as faculdades para o desenvolvimento da inteligência humana." (Charles Darwin)


EVANGELHO DE HOJE
Mt 11,20-24

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Então Jesus começou a acusar as cidades onde tinha feito muitos milagres. Ele fez isso porque os seus moradores não haviam se arrependido dos seus pecados. Jesus disse:
- Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam vestido roupa feita de pano grosseiro e teriam jogado cinzas na cabeça! Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida. E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos! Porque, se os milagres que foram feitos aí tivessem sido feitos na cidade de Sodoma, ela existiria até hoje. Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que de você, Cafarnaum.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


No dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós.
Neste Evangelho, Jesus censura várias cidades onde fez a maioria dos seus milagres e elas não se converteram. As cidades que ele coloca na frente delas – Tiro, Sidônia e Gomorra – são conhecidas do povo como locais de perdição e pecado. A advertência vale direto para nós, pois desde crianças ouvimos a Palavra de Deus e tivemos conhecimento dos mandamentos.
As cidades censuradas – Coradzim, Betsaida e Cafarnaum – foram os povos mais evangelizados por Jesus, e onde ele mais fez milagres. Inclusive ele morou em Cafarnaum, durante um tempo, na casa de Pedro. O povo dessas cidades será julgado com mais severidade porque, quando ouvimos a Palavra de Deus, nós nos tornamos responsáveis por ela, o que não acontecia antes de a ouvirmos. Portanto, ouvir a Palavra de Deus é coisa séria! Imagine hoje, com os meios de comunicação, quantas contas temos a pagar!
Quanta gente nos ensinou o Evangelho, alguns talvez até já morreram! Nossos pais e avós, catequistas, padres, agentes de pastoral... Pessoas que deram a vida por nós! Claro que Deus vê tudo isso e espera de nós a conversão. A conversão, mais que um ato isolado, é um modo de viver que envolve a nossa vida toda. Ela teve um momento forte, mas, como o pecador ronda sempre em volta de nós como um leão (1Pd 5,8), a conversão deve ser traduzida em pequenos atos diários, como reação ao mal, busca do bem e emprego dos meios de perseverança deixados por Jesus: Eucaristia, oração, caridade, penitência...
“Caríssimo, exorto-te a reavivar o dom que Deus te deu” (2Tm 1,6). Temos uma facilidade incrível em ver o cisco no olho do irmão e não ver a trave que está no nosso olho.
Deus chamou o povo hebreu de “gente de cabeça dura” (Ex 33,3). “Este povo é de cabeça dura!” (Dt 9,13). Que Deus não diga isso a nosso respeito! Quem tem cabeça dura escuta mil vezes uma lição e não aprende.
“Procurai o senhor enquanto é possível encontrá-lo. Chamai por ele agora que está perto” (Is 55,6). E Deus continua: “O meu pensamento não é o pensamento vosso, vossos caminhos não são os caminhos meus. Tanto quanto o céu está acima da terra, assim estão os meus caminhos acima dos vossos” (Is 55,9).
Neste mês, entre outros, celebramos S. Camilo de Lélis. Ele nasceu na Itália, em 1550. Quando adolescente, os pais faleceram e ele se viu sozinho no mundo. Entregou-se à vida devassa e ao vício do jogo. Ficou doente e, sem dinheiro, foi recolhido num hospital de caridade, em Roma. A convivência com os religiosos e os bons conselhos que lhe davam fizeram com que Camilo mudasse de vida. Depois de curado, continuou trabalhando no próprio hospital, como enfermeiro. Ele via Jesus Cristo em cada doente. Sua preferência era pelos mais pobres e por aqueles que eram rejeitados, devido ao mau cheiro ou por medo de contágio.
Durante o ano santo de 1575, a peste encheu os hospitais de Roma, a maioria gente pobre e sem nenhum recurso. Camilo desdobrava-se no atendimento a eles. Um grupo de cristãos juntou-se a ele, e daí nasceram os camilianos, religiosos, religiosas e leigos. S. Camilo faleceu dia 14/06/1614, com 64 anos de idade.
Que São Camilo, junto com Maria Santíssima, a Imaculada e a Rainha de todos os santos, intercedam por nós, para que sejamos também abertos aos bons exemplos e aos conselhos das pessoas santas, e assim nos convertamos dia a dia.
No dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós.






VIDA SAUDÁVEL

Bruxismo: fique de olho na sua saúde bucal!

Dor de cabeça, no pescoço, nos ombros, zumbido nos ouvidos, etc., tem muita gente que se queixa desses desconfortos e nem desconfia que tudo pode estar relacionado à saúde bucal.

O bruxismo é um problema comum que tem afetado muita gente e para esclarecer as suas dúvidas, o Lar Natural falou com a dentista Verena Cristina Assumpção Scotti! Veja aqui o que é bruxismo e como tratá-lo!

O que é bruxismo?

“É uma disfunção da ATM, ou seja, da articulação temporomandibular, o que leva ao apertamento ou ranger dos dentes, principalmente durante o sono”, explica Verena.

Como isto ocorre mais fortemente durante o sono, a gente simplesmente não se dá conta do que está ocorrendo, mas o bruxismo tem sintomas que podem disparar o nosso alerta. Veja alguns dos principais sintomas que merecem uma investigação no dentista.

Bruxismo – sintomas

A dentista Verena Assumpção Scotti lista os principais sinais e sintomas que merecem a nossa atenção.

Os sinais: dentes desgastados, fratura ou lascas dos dentes, barulho intenso durante a noite
Os principais sintomas: dores de cabeça (principalmente lateral, na têmpora), dores musculares no pescoço e nos ombros, sensibilidade dentária, zumbido no ouvido.


Causas do bruxismo

Verena esclarece que os “fatores emocionais são hoje a principal causa do Bruxismo. O estresse, o fumo e a depressão podem desencadear picos dessa disfunção, com dores fortíssimas e grande desconforto mandibular”.

Bruxismo – tratamento

Verena esclarece que o bruxismo não tem cura, mas existem tratamentos paliativos que aliviam os sinais e sintomas.

“A placa de mordida é hoje o maior aliado para o tratamento do bruxismo. Ela deve ser usada durante o sono, impedindo a oclusão dos dentes o que, por sua vez, impede o apertamento e o ranger noturno”, explica Verena.

Além disso, Verena conta que “a prática de esportes, meditação e relaxamento ajuda a diminuir o estresse emocional  e a contração muscular involuntária, diminuindo o ranger e apertar de dentes”.

Contudo, casos mais graves podem necessitar de medicação para diminuir o quadro de estresse e ansiedade.

Verena alerta que se o bruxismo não for tratado, todos os sinais e sintomas poderão se intensificar. “Travamento da mandíbula, amolecimento dos dentes (por reabsorção óssea) e depressão e insônia são exemplos do que pode acontecer se esta disfunção não for tratada”, explica Verena.

Verena Cristina Assumpção Scotti é dentista, proprietária da clínica O2 Odontologia. Clique aqui para falar com Verena!






MOMENTO DE REFLEXÃO



Procuro, faz tempo, entender o real significado de ‘saudades’. Quais as razões implícitas no conteúdo desta palavra que é tão singular em nosso vocabulário? A pergunta ficou no ar por muito tempo.
O uso da meditação ajudou-me na primeira grande descoberta, quando percebi que saudade deve ser diferente do sentimento de ausência.
Confesso que para mim tudo o que se encaixava no conceito de falta significava saudade. Grande equívoco, não é verdade?
Hoje sei exatamente que ausência é a falta que jamais será preenchida, enquanto saudade é a lembrança de algo ou alguém que marcou muito nossas vidas e que poderá vir a se repetir. Diante disso, desta descoberta, jamais senti, novamente, a saudade que dói; muito menos, permiti-me sentir a ausência de alguém.
Meu Mestre me ensinou que a ausência tem origem no apego. A matéria é apego. O sentimento é saudade.
Apego gera dependência e falta de iniciativa. Vários e-mails que recebo demonstram que as pessoas não sabem conviver com o apego, que deve conter uma dose consistente de dependência.
Nossa felicidade jamais pode estar vinculada às pessoas que nos cercam, porque cada uma vê e sente a vida pela ótica de sua evolução. Somos nós a projetar nos outros o que esperamos que eles sejam. E isso é um grande equívoco.
Os valores são individuais e ninguém consegue sentir a mesma coisa que o outro, embora estejam vendo, vivendo, ou convivendo, com o mesmo cenário.
Não há, portanto, regra que possa ser aplicada para se gerar a própria felicidade. Como também não existe forma de se explicar a diferença entre saudade e apego. Temos que descobrir, com esforço próprio, esta diferença, sentindo. Para sentir é preciso isolar a matéria envolta no caso e simplesmente deixar que a emoção aflore, sem forma e sem tempo.
Forma e tempo são matéria. Na essência do Universo o tempo não conta. Quer um exemplo? Quando você está absolutamente feliz com a companhia de alguém, o passar do tempo é percebido? Não, né? Pois é. Fora deste planeta não há tempo. Não temos necessidade de dormir. Dormir é físico. Não somos humanos, simplesmente estamos humanos.
Não há apego... Somos felizes.
Do meu passado só admito sentir saudades. Quando percebo que é apego, procuro execrar o sentimento.
Do meu passado elimino todos os cenários que contemplam as dores. Elas são um fardo muito pesado para ser carregado no presente. Elas, as dores, contaminam o meu futuro. Não há como projetar uma boa vida se o passado negativo a contamina.
A morte ensina a dor do apego.
Se seu apego tem dependência, elimine-o.
Se sua saudade tem dor, elimine-a.
Se sua vida não tem saudades, crie-as.
Viver sem este sentimento é o mesmo que cozinhar sem sal... O sabor vai embora.
O amor ensina a dor da saudade.
Viver sem o passado ensina a crescer.
Como você vai viver? A escolha é sua. Suas colheitas atuais dependem de suas decisões tomadas no passado.
Não se irrite, nem se culpe, só mude conceitos e valores. Culpa e irritação criam doenças no corpo físico. Agindo assim irá alterar o fluxo de seus pensamentos e atitudes. Obviamente será a seu favor.


Saul Brandalise Jr

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