Segunda-feira,
20 de julho de 2015
“Para a
política o homem é um meio; para a moral é um fim.” (Filósofo Ernest Renan)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 12,38-42
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Então alguns
mestres da Lei e alguns fariseus disseram a Jesus:
- Mestre,
queremos ver o senhor fazer um milagre.
Jesus
respondeu:
- Como as
pessoas de hoje são más e sem fé! Vocês estão me pedindo que faça um milagre,
mas o milagre do profeta Jonas é o único sinal que lhes será dado. Porque assim
como Jonas ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe, assim também
o Filho do Homem ficará três dias e três noites no fundo da terra. No Dia do
Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês, pois eles se
arrependeram dos seus pecados quando ouviram a pregação de Jonas. E eu afirmo
que o que está aqui é mais importante do que Jonas. No Dia do Juízo a Rainha de
Sabá vai se levantar e acusar vocês, pois ela veio de muito longe para ouvir os
sábios ensinamentos de Salomão. E eu afirmo que o que está aqui é mais
importante do que Salomão.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Imagino
o quanto Jesus era questionado ou indagado pelos mestres e doutores da lei. Sua
sabedoria deixava bem clara o quanto era superior a de Salomão. Os fariseus
sabiam disso e talvez como um dia a sabedoria de Salomão foi traída por seu
humano, testavam Jesus para ver até onde podia ir sem tropeçar em suas
palavras.
Quantas
vezes nossas palavras não acompanharam nossos atos e nem foi preciso sermos
questionados para o tropeço. Acho profundamente interessante nossa humanidade:
recebemos o perdão no ato penitencial, mas nossos pensamentos e nossa boca já
nos traem antes da benção final da missa. Se isso é verdade também na sua vida,
seria verdade então que não temos mais solução? Será que Deus estaria investido
em vão numa criatura que não consegue ficar uma hora completa sem pecar?
NÃO!
É verdade que somos frágeis, mas é intrigante a determinação de Deus em nos
oportunizar uma nova chance de remissão. E estranhamente uma criatura tão
propensa ao erro, ao buscar a verdade através da fé, mesmo do tamanho de um
grão de mostarda, conseguiria mover montanhas.
“(…)
Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e
fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai”. (João 14, 12)
Paulo
um dia mencionou que conseguia encontrar muita força na fraqueza e que
precisamos diferenciar bem o fato que essa fragilidade era NO RECONHECER a sua
(nossa) própria impotência em meio às dificuldades e não uma fragilidade
sinônimo de pecado.
A
comparação feita com Nínive é muito providencial, pois ela era a cidade capital
do império assírio. Como pôde então um povo pagão e descrente mudar, mesmo por
medo e por um instante, se render a imensidão de Deus e pessoas ditas
“doutoras” da lei não conseguir ver que a frente dos seus olhos estava à
própria razão de se sonhar descrita no livro de Isaias?
Jesus
não desejava fazer milagres para se auto-promover, na verdade fica bem claro
que Ele desejava a descoberta individual, prova é que todos aqueles que o
descobriam como o Filho de Deus, solicitava silêncio e pouco alarde. Elias um
dia entendeu que o reino de Deus viria numa brisa suave e não no vendaval
“(…)
O Senhor desse-lhe: Sai e conserva-te em cima do monte na presença do Senhor:
ele vai passar. Nesse momento passou diante do Senhor um vento impetuoso e
violento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não
estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o Senhor não estava
no tremor de terra. Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor
não estava no fogo. Depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira”.
(I Reis 19, 11-12)
No
começo da caminhada (coisa de jovem) me perguntava por que tanta gente na
igreja fala errado ou com certa dificuldade em se expressar ou na quantidade de
gente que serve a Deus e suas vidas fora da igreja não são nenhum modelo de
perfeição… Aos poucos a gente vai entendendo que os sábios querem sempre
entender aquilo que os simples já sabem.
Os
simples, como Nínive, se cobrem de cinzas. Reconhecem suas limitações, sabem
seus erros, buscam a reparação através do trabalho e da caridade. Desses irmãos
nossas comunidades estão repleta e muitos tijolos de nossas igrejas foram
colocados pelo suor deles. Muitos a idade os tornou ranzinzas, rabugentos e até
mesmos chatos.
São
como os bancos velhos da igreja que o tempo já os faz ranger por qualquer coisa.
Pela idade são colocados no fundo da igreja, pois novos naturalmente tomaram os
seus lugares à frente, mas algo o novo ainda não conseguiu superar o antigo:
bancos velhos são os primeiros que entram em igrejas novas.
Ano
após ano recebem pregos e tábuas novas e estão novamente prontos para um novo
ano litúrgico. Bancos novos ainda precisam secar sua madeira e parar de
empenar. Ainda receberão muitas plainadas e marteladas da vida. Bancos novos
veem os milagres de perto, mas são os bancos velhos que conhecem a história do
milagre. O banco velho viu o batizado daquele que anos após viria a ser curado.
A
todos bancos velhos e velhas que já não se prendem nos milagres para crer,
minha singela homenagem e admiração. Deus os abençoe enquanto eu ainda levo
minhas marteladas.
Escrevi
esse texto ano passado, mas ainda é muito válido.
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
A maneira de falar pode mudar
tudo
Tão importante quanto o tema
ou assunto é a maneira de falar, o jeito, as palavras utilizadas, o olhar, a
postura de corpo. De fato, muitos dos problemas de relacionamento no trabalho
são produtos diretos da forma de falar, da forma de dizer e não do tema que
está em discussão.
Um dedo em riste, um tom de
voz mais elevado, um olhar arrogante, um cumprimento displicente podem dizer
mais do que mil palavras. Para viver em
sociedade, é preciso aprender certas normas de convívio social que incluem a
comunicação não-verbal. Também é preciso aprender como dizer o que tiver que
ser dito, sem ofender o interlocutor pela forma rude de falar. Passamos muitas
horas do dia trabalhando e a deterioração do ambiente de trabalho está, muitas
vezes, ligada à forma como as pessoas se comunicam. Pessoas que não aprenderam
a se comunicar de forma civilizada, geram barreiras emocionais nas outras
pessoas que procuram evitá-las trazendo prejuízos para empresas e clientes.
Lembro-me de um chefe
totalmente inábil em chamar a atenção de seus subordinados. Em vez de resolver
o problema ele criava mais problemas, pois a sua forma de chamar a atenção
gerava uma reação emocional de todo o grupo que acabava se tornando solidário
ao colega, apesar de concordar que o erro em questão merecia uma punição. Os colegas
se revoltavam pela forma e pela maneira e não pela punição dada ao colega.
Da mesma forma tive um colega
de trabalho totalmente inábil ao se comunicar com nosso chefe. Todas as vezes
que ele se dirigia ao chefe para fazer uma solicitação ou comentário, o chefe
se ofendia e ficava irritado. As mesmas solicitações e comentários feitos por
outros colegas não irritavam o nosso chefe. Nosso colega dizia que o chefe não
gostava dele. Essa não era a realidade. A verdade é que ele usava palavras
erradas e tinha uma forma agressiva e irônica de falar. Quando discutimos o
assunto com nosso colega e sugerimos que ele mudasse sua forma de se comunicar,
os problemas deixaram de existir.
Nesta semana faça uma
autoanálise da forma como você se comunica. Analise na sua empresa se muitos
dos problemas que ocorrem não são produtos da forma, da maneira, do jeito como
as pessoas se comunicam.
Pense nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Já
imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos
o nosso celular?
E
se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E
se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E
se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E
se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E
se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E
se a déssemos de presente às crianças?
E
se a usássemos quando viajamos?
E
se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao
contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer
lugar.
Não
é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e
os créditos não têm fim.
E
o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
Buscai
ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto! (Is 55:6)*
TELEFONES
DE EMERGÊNCIA:
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo
27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus
6:19,34.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue
Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo,
ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1
Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue
Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue
Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue
Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue
Salmo 90.
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