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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 23/07/2015


Quinta-feira, 23 de julho de 2015


“No amor - Se você está sem nenhum...Sorria! O sorriso nos torna mais atraentes.”



EVANGELHO DE HOJE
Mt 13,10-17

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado”.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Existem coisas que nos incomodam tanto que até irritam como, por exemplo, alguém falar algo que estou fazendo que não esta correto, que ao mesmo tempo sei que estou errado, mas não quero escutar. Conseguiu entender? “(…) Vocês ouvirão, mas não entenderão; olharão, mas não enxergarão nada. Pois a mente deste povo está fechada: Eles taparam os ouvidos e fecharam os olhos. Se eles não tivessem feito isso, os seus olhos poderiam ver, e os seus ouvidos poderiam ouvir; a sua mente poderia entender, e eles voltariam para mim, e eu os curaria”!
Mesmo querendo meu bem, essa pessoa que me interpela passa a ser vista inconscientemente como um agressor. Defendemos-nos naturalmente e basicamente de forma gestual torcemos a boca, olhamos para o lado, começo a escrever algo para não prestar a atenção, saio do local e vou beber água, fujo […]. Procuro fazer de tudo pra não ter que me conflitar comigo mesmo.
Engraçado é que a pessoa pode nem ter dito meu nome e tão pouco sugerido ou apontado pra mim, mas aquela sensação que brota da sua exortação revela um eu que não quero que as mascaras caiam.
De duas uma, OU ME DEFENDO OU ACOLHO. Se optar pela defesa posso contra-atacar com frases duras procurando defeitos no agressor, fato comum entre marido e mulher quando um perde a razão e passa a procurar algo no passado que o faça sair vencedor (uma briga antiga, uma falta do passado,… Apesar disso eu preciso aprender a filtrar e evitar esse “contra-ataque”.
 Exemplo: alguém que esta insatisfeito com sua vida, com seu trabalho, com que ganha, o que não tem, (…) e sai de casa para um estádio, uma festa, pra descontar sua própria insatisfação “naquele carinha alegre que nem sei por que ele está feliz”. Quantos acidentes de trânsito poderiam ser evitados se não levássemos os problemas de casa pra buzina?
Já reparou algumas pessoas dentro da igreja parecem estar sempre insatisfeitas quando nossas coisas dão certo ou do jeito delas? Sempre tecem comentários acres, secos e cheio de apontamentos aos defeitos. Imagine então no tempo de Jesus? Um homem simples, de uma família simples que se “atrevia” a ensinar as pessoas que o amor é maior que a lei. Que ao denunciar uma falta ou erro insistia em dizer que nos amava e não nos agredia. Será que precisamos reaprender a acolher os conselhos, sugestões e opiniões dos que nos querem ver crescer e parar um pouco de sempre acreditar que estão pegando no meu pé?
“(…) Depois, é preciso ter em grande consideração o bem comum. Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele ‘nós – todos’, formado por indivíduos, famílias e grupos intermédios que se unem em comunidade social. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que, só nela, podem realmente e com maior eficácia obter o próprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade”. (§ 7 Carta Encíclica Caritas In Veritate – Bento XVI)
 Não podemos nos fechar ao mundo, as correções, ao crescimento, (…) pode gerar em nós uma falsa tranqüilidade. Minha mãe diz “síndrome da Gabriela” ou seja aquele (a) que teme tanto a correção que canta: “Eu nasci assim, vou viver assim, vou morrer assim…”.
O coração é semelhante a uma casa com crianças pequenas, depois de um tempo precisa de reformas, pintura, derrubar umas paredes, mais um quarto para os hóspedes…
Abramos nosso coração às reformas!
Um imenso abraço fraterno








MUNDO ANIMAL

Como ensinar seu cão a fazer as necessidades no local correto



NickUma das principais dúvidas de quem acabou de adquirir um filhote, é como ensinar o local correto para que ele faça as necessidades. Por incrível que pareça, muita gente ainda adota o método de esfregar o focinho do cão no xixi, dar bronca ou conversar com o cachorro sobre onde ele deveria fazer... Só que isto não funciona! Ao contrário, já que o animal pode ficar com medo de fazer xixi na frente do dono ou, ainda por cima, fazer no local errado só para chamar atenção. Cães adoram a atenção do dono! Por isso, no começo, o dono deve valorizar o xixi correto, dando recompensas como petiscos e fazendo festa para quando o cão acerta, no exato momento em que o ato ocorre.

Parece fácil... Mas muita gente se pergunta: como vou saber quando ele vai fazer? Filhotes ainda não conseguem segurar o xixi por muito tempo. Por isso, o dono deve levá-lo ao banheirinho (jornal, tapete higiênico etc.) de hora em hora, principalmente logo depois que ele acordou depois de tirar um soneca ou logo após comer ou beber água. Coloque o cão em cima do local e espere por alguns minutos. Bem na hora que ele fizer, dê um petisco e faça uma festa, diga “muito bem!”. Se não fizer, fique com ele no colo por mais alguns minutos – no colo eles não fazem – até que fique um pouco mais apertado. Passado o tempo, leve-o ao banheiro novamente, recomeçando o processo. Cães que estão acostumados a usar caixa de transporte como sua casinha podem ficar dentro dela ao invés de estar no colo.

Geralmente, os cãezinhos não fazem as necessidades onde comem nem onde dormem. Por isso, a disposição das coisas é muito importante. Coloque o banheiro na periferia do cômodo. Deixe a caminha, água e comida perto da porta, onde as pessoas aparecem. É o local onde ele vai preferir dormir e ficar esperando as pessoas chegarem. De qualquer forma, é legal o dono colocar várias opções de banheiros pela casa nesta fase inicial, para dar maior chance de o cão acertar e ser recompensado.

E o que fazer quando ele errar? Não dê atenção, finja que nada aconteceu. Depois de um tempo, leve o seu cão calmamente para outro cômodo da casa e limpe a sujeira sem que ele veja. Como foi dito, o cachorro gosta de atenção, por isso é preciso ignorar quando ele errar, durante o processo de aprendizagem. Valorize o xixi no local correto ao invés de se estressar quando ele erra. Se der bronca, o animal vai aprender que não pode fazer as necessidades na frente das pessoas e passará a fazer escondido. Então, cuidado!!! Não prenda o cão no banheiro e não o deixe de castigo!
Atenção: broncas só podem ser dadas quando o cão já sabe onde é o local correto. Só é possível ter certeza disto quando o cachorro já acerta a maioria das vezes e vem correndo pegar o petisco e eventualmente errar. Se isto já estiver ocorrendo, o dono pode dar uma bronca – um desconforto com spray de água ou fazer um barulho chacoalhando uma lata com moedas – bem na hora, caso o cão esteja fazendo em local errado.

É importante lembrar que este treinamento também serve para cães adultos. A diferença é que eles já vêm com algumas preferências e ainda conseguem segurar o xixi por mais tempo do que os filhotes. O mais importante é ter bastante paciência durante todo o processo.

Texto: Tatiane Ichitani (Adestradora e consultora de comportamento da Cão Cidadão) - Revisão e edição: Alex Candido







MOMENTO DE REFLEXÃO

Conta uma lenda, que dois monges atravessam uma área deserta e diante de um rio violento, avistaram uma linda jovem que tentava atravessá-lo sem sucesso. Um dos monges, não sem dificuldades, atravessou o rio e colocando a mulher em suas costas conseguiu atravessar o rio em segurança. A jovem abraçou-lhe agradecida comovida com o seu gesto e seguiu seu caminho.

Retornando a jornada, o outro monge que assistiu a tudo calado, repreendeu o amigo, falando do contato carnal que houve com aquela jovem, da tentação de ter aquele contato mais direto com uma mulher, o que era proibido pelas suas leis. E durante um bom trecho do caminho, esse monge falou sobre a mulher e sobre o pecado cometido até que aquele que ajudou a jovem na travessia falou:
- Querido amigo, eu atravessei o rio com a jovem e lá eu a deixei, mas você ainda continua carregando-a em seus pensamentos.

Assim, todos sabem que Deus não nos dá fardos maiores que aqueles que podemos suportar, e muitos dos nossos fardos já poderiam estar abandonados em outras curvas da vida, mas nós em carregá-los. Levamos nossas dores e frustrações ao extremo, dramatizamos demais, elevamos ao cubo cada dor, cada ofensa, cada contrariedade e por isso, não conseguimos relaxar, perdoar ou mesmo ser feliz, pois o peso que vamos acumulando em nossas costas são demais para qualquer cristão.

Neste dia especial, eu te convido a uma reflexão: quais são os fardos que você continua carregando e que já não estão mais com você? Qual é a dor que você anda revivendo e fazendo com que velhas feridas voltem a sangrar? Por que você não consegue perdoar quem te magoou? Quantas oportunidades você anda deixando para trás por estar amarrado ao passado?

Desarme-se!
Dos velhos pensamento, do espírito, da revolta, da tristeza. Hoje é  dia de desmontar o velho acampamento do comodismo e seguir adiante na longa jornada que a vida apresenta. Quanto mais leve a sua "mochila", mais fácil a subida rumo a felicidade.



Paulo Roberto Gaefke

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