Sexta-feira,
03 de julho de 2015
“O cofre do
Banco contem apenas dinheiro. Frustrar-se-á quem pensar que nele encontrará
riqueza.” (Carlos Drumond de Andrade)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 20,24-29
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Tomé,
chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio.
25Os outros discípulos contaram-lhe depois: "Vimos o Senhor!" Mas
Tomé disse-lhes: "Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não
puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não
acreditarei". 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente
reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus
entrou, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco".
27Depois disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende
a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel". 28Tomé
respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!" 29Jesus lhe disse:
"Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem
visto!"
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Como
sou lembrado? Como é que somos vistos? Isso importa para mim? Chega ao ponto de
me incomodar? Será que meus erros passados pesam ainda sobre meus ombros?
Costumo
dizer que o diabo é o melhor paparazzo que existe. Ele sempre esta presente
quando fazemos grandes ou pequenas burradas. Ele “tira” fotos dos nossos
deslizes em todas as posições e ângulos possíveis esperando o momento certo –
quando bate em meu coração o desejo do arrependimento puro e sincero.
Queremos
voltar a caminhar, fazer, portanto o que é correto (…) então ele “revela” as
“fotos” dos nossos equívocos em nossa mente. É um mini flashback. Lembramos de
tudo nos mínimos detalhes e envergonhados, fugimos do perdão. Quem nunca passou
por isso? As “fotos” uma após outra “se revelam” em nossa mente e a tristeza
toma o lugar da vontade de voltar.
Não
sei bem, mas surge então um dos nossos mecanismos de defesa (ou seria de
agressão?): passo a avalizar e julgar também os outros! -“Eu sei que fiz”, mas
ele (a) também não é santo (a) porque fez isso e isso (…). Fazemos muito isso
sem pensar.
O
que isso tem haver com Tomé? Como ele é lembrado? A ele é dado o estigma da
incredulidade. O engraçado que esse mesmo homem, em meio à dúvida dos
apóstolos, sugere que todos acompanhem Jesus à Jerusalém e, se for o caso,
morram com Ele. Não lembramos Tomé por isso e sim pela sua fraqueza!
“(…)
A isso Tomé, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: Vamos também nós,
para morrermos com ele”. (João 11, 16)
Pedro
é lembrado pela tríplice negação, por não ter conseguido andar sobre as águas,
por ter cortado a orelha de Malco, mas José Prado Flores apresenta uma
perspectiva interessante desse apóstolo: Ele foi o único que teve coragem de
TENTAR caminhar nas águas; de fato Ele negou, mas ele estava lá, onde estavam
os outros? Pedro agride o soldado, pois reconhecia aquele ato infundado como um
ato contra o filho de Deus, sendo ele o primeiro a reconhecer isso. E nós como
somos lembrados? Como nos lembramos dos que nos acompanham?
É,
pois tão difícil fazer o caminho de volta, reconhecendo seus próprios erros e
terrível encontrar alguém se pondo num trono de vaidade e soberba a apontar
nossos defeitos que o paparazzo já fez questão de revelar! Nesse momento alguém
pede apenas uma chance! O perdão não deve ser negado ou condicionado. O resgate
da confiança, sim vai depender dos próximos atos, mas não devemos negar o
perdão.
“(…)
É por isso que o Senhor está desejoso de vos perdoar; é por isso que ele se
ergue para vos poupar; porque o Senhor é um Deus justo; ditosos aqueles que
nele esperam”. (Isaias 30, 18)
Começamos
a viver uma convocação do papa Bento XVI – o ano sacerdotal. Algo que, nesse
evangelho é devidamente apropriado. O padre ou presbítero é, em bom coloquial,
“gente como a gente”. Alguém que busca, como nós, fazer mais coisas certas que
não certas. E como é lembrado? Vejo alguém jogando futebol e quero participar.
O jogo tem regras, mas desejo que elas se adaptem a mim. Advinha quem é o juiz
do jogo?
Em
algum momento já escutamos que a igreja não deixa isso, isso e isso (…) mas é a
regra da igreja, o que chamamos de tradição e deve ser respeitada. Não é culpa
do padre! Se levássemos a sério o casamento não casaríamos por fogo de palha ou
evento social (respeito as exceções particulares); se levássemos a serio a
catequese, creio eu que teríamos mais crianças e adultos com amor ao próximo,
pois temos católicos que vemos no batismo e depois no casamento.
Se
levássemos mais a serio o Pai Nosso não teríamos perdido tantos irmãos e irmãs
para outras religiões e se lá estão bem e reconhecem a Deus: Glória a Deus!
Gostaria, sinceramente, que estivessem aqui em só rebanho, mas “nossos dedos”
os empurraram pra longe.
São
Tomé sou eu, você, nós que no fim das nossas mazelas, reconhecemos nossas
fraquezas e dizemos: “(…) Meu Senhor e meu Deus”! Somos chamados a ver as
chagas do mundo dentre elas as nossas.
Um
imenso abraço fraterno!
CULINÁRIA
Sanduiche de
pão de queijo
xícara
de chá de óleo
1
xícara de chá de leite
oleoleite_sos_solteiro.jpg
2
xícaras de chá de polvilho azedo
1
xícara de chá de parmesão ralado
polvilhoqueijo_sos_solteiro.jpg
1
colher de chá de sal
3
ovos
sal_ovos_sos_solteiro.jpg
Bata
todos os ingredientes no liquidificador até misturar bem!
Depois
de bater, essa é a hora de adicionar algum tempero especial se você quiser,
como: pimenta do reino, orégano, manjericão, noz moscada, alecrim…use sua imaginação!!
Ligue
a sanduicheira e quando ela estiver bem quente, passe um pouco de manteiga só
para ter certeza que a massa não vai grudar…
se a sua sanduicheira for como a minha, ela já tem uma certa idade e
assim como a pipa do vovô, aquela camada anti-aderente já não é mais a mesma…
Coloque
um pouco da massa e feche. Agora vem aqueles intermináveis “5 minutos”
esperando a luz verde acender…Na primeira vez, o resultado vai ser esse…o pão
ainda não esta dourado…
E
como estamos “assando” esse pãozinho, para ficar pronto ele vai precisar de
mais tempo. Feche de novo e espere mais alguns minutos.
Ai
sim!!! Dourado e crocante por fora e macio por dentro! A consistência é bem
parecida com a de um pão de queijo mesmo!
Se
mesmo assim você ainda estiver com aquela vontade de comer o bom e velho pão
com presunto e queijo é só você colocar metade da massa, algumas fatias de
presunto, e a outra metade da massa! Mas se você quiser mudar, use um recheio
diferente cada vez! Salame, doce de leite, pedaços de chocolate, doce de leite,
goiabada…
Para
os preguiçosos que não querem botar a mão na massa, se liga nessa dica AQUI
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Nosso
medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa.
O
medo que gera a prudência é positivo e necessário.
Podemos
observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe. Não sei se vocês já viram um
vídeo de um aborto onde o feto tenta desesperadamente de se agarrar à vida.
Nos
animais o medo faz com que se defendam. Nesse ponto prepara-os para um eventual perigo.
O medo é o sinal laranja que nos diz
"atenção!"
Mas
esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há
pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes
de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações
que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são
atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.
Muitos
morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a
infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de
sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar.
Ou doenças.
Nosso
cérebro é algo extraordinário. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as
nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso.
Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.
Muitos
temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e
olhar o mundo através duma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável.
Amor traz sofrimento sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no
peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza!
É
a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E
isso faz uma grande diferença!
As
pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as
coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.

Então
troque!
Troque
uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção!
Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)!
O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso
abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por
uma bênção!
Experimente
a vida!!!
Letícia
Thompson
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