Sexta-feira,
17 de julho de 2015
"A
diferença entre um homem de sucesso e outro orientado para o fracasso é que um
está aprendendo a errar, enquanto o outro está procurando aprender com os seus
próprios erros." (Confúcio)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 12,1-8
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, num dia de sábado, Jesus passou pelas plantações de trigo. Seus
discípulos estavam com fome e começaram a arrancar espigas para comer. Vendo
isso, os fariseus disseram-lhe: "Olha, os teus discípulos fazem o que não
é permitido fazer em dia de sábado!" Jesus respondeu: "Nunca lestes o
que fez Davi, quando ele teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na
casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus
companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca
lestes na Lei, que em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e
não são culpados? Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se
tivésseis chegado a compreender o que significa, 'Misericórdia eu quero, não
sacrifícios', não condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do
sábado".
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Uma
interpretação possível desse texto nos faz lembrar situações comuns em nosso
dia-a-dia: hipocrisia, falsos moralismos, pré-julgamentos e a inveja. Como
nossa vida seria “tediosa” sem elas? (Risos). Quem nunca chorou ou se
entristeceu por uma ou mais dessas situações?
Existem
pessoas, (muitas vezes até nós mesmos) que perdem horas do seu dia semeando e
colhendo essas plantinhas de desamor. Minha avó dizia que o que plantamos
nasce, creio eu que na verdade o que plantamos nasce se adubarmos ou regarmos.
Uma ideia, uma palavra mal colocada ou refletida, pode ser superada se não a
levarmos para frente. Explicarei melhor (…)
Convido
a lembrarmos da ultima vez que me irritei com algo ou alguém. Qual foi a razão?
Será que conseguimos lembrar se foi algo que realmente merecia todo aquele
alvoroço? Será que minha atitude condiz com que penso ou foi uma explosão
movida por algo mais?
Jesus
nos trouxe a Boa Nova como um alimento diário – um pão de cada dia. Esse pão é
recheado de sabor, pois deriva de palavras de solidariedade, honestidade,
compaixão, misericórdia, (…) São palavras doces que até na mais dura das
exortações e mediante toda a tristeza que o arrependimento nos proporciona, não
nos causa sofrimento. Essa tristeza que deriva do sentimento puro de
arrepender-se gera em nós posteriormente a paz. No entanto as palavras que saem
de nossa boca, quando recheadas de hipocrisia, falsos moralismos,
pré-julgamentos e a inveja, colocam o ser mais seguro em situação de
fragilidade.
“(…)
Pois a tristeza segundo Deus produz o arrependimento e, assim, leva à salvação.
E isso ninguém lamentará! Mas a tristeza segundo o mundo produz a morte”. (II
Coríntios 7, 10)
Conheci
uma senhora que conseguia fazer com que qualquer conversa se tornasse
angustiante. Ela sabia da “vida” de cada um e o que não conhecia, ela própria
criava um enredo que até a própria Glória Peres se emocionaria (risos). A
criação fértil daquele que procura ver o defeito em tudo, e em especial nas
pessoas, é uma coisa incrível. E como o próprio nome já diz – fértil – torna-se
um campo vasto para nascerem as sementes do desamor. Quantos de nós às vezes
não somos assim. Às vezes não somos tão “férteis” como ela, mas regamos a
plantinha, quando levamos a conversa pra frente
Jesus,
não uma e nem duas vezes, enfrentou os férteis ou os que regavam a discórdia.
Hoje os fariseus desse evangelho, podem ser todos os intolerantes, os
egocêntricos, (…) que da boca brotam palavras lindas, mas o coração ainda não
conheceu o amor e a compaixão.
Existem
pessoas ao nosso redor que pedem uma nova oportunidade, uma chance, (…) que já
demonstraram a mudança, a conversão, (…) não recebem uma chance nossa. Existem
pessoas que coordenavam nossas equipes e pastorais e se afastaram, pois
aconteceu uma gravidez não planejada; ou aquele (a) que se apaixonou, abandonou
a casa, “amasiou”, largou e agora seus antigos amigos não o (a) recebem de
volta.
Quantos
casais acabaram seus relacionamentos de anos, pois um encontrou fora de casa à
atenção que não recebia do (a) parceiro (a) e envergonhado resolveu voltar e
não foi aceito, pois me questionei “o que os outros iriam falar”? Quantos pais
bêbados num bar deixaram de ser trazidos pra casa, pois seus filhos têm
vergonha dele? Quantas pessoas que por fragilidade aceitam namoros regrados a
maus tratos, agressões, (…) com medo de ficar sozinho (a)?
Jesus
queria a misericórdia e não o sacrifício! Amar, querer o bem, torcer por
alguém, ajudar a levantar, (…) não devem ser encarados como sacrifício por
ninguém. Se hoje amar, alguém que me odeia é um sacrifício, pelo menos
queiramos o seu bem. Ocupemos nossos pensamentos com coisas que deem bons
frutos. Não reguemos o mal.
“(…)
Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, digno de
respeito ou justo, puro, amável ou honroso, com tudo o que é virtude ou
louvável. Praticai o que de mim aprendestes e recebestes e ouvistes, ou em mim
observastes. E o Deus da paz estará convosco”. (Filipenses 4, 8-9)
Um imenso abraço fraterno.
CULINÁRIA
Pão caseiro
rápido
2
xícaras de farinha de trigo, 1 colher de sopa de fermento em pó, 1 colher de
chá de sal, 1/3 de xícara de leite, 1/3 de xícara de óleo
Não
esqueça de ligar o forno a 180 graus antes de tudo. Em uma tigela grande,
misture bem a farinha, o sal e o fermento com um garfo. Adicione o leite e o
óleo imediatamente, misture bem até formar uma bola. Com as mãos, amasse bem
até ficar macia. Faça um rolo com a massa e corte os biscuits em nove pedaços
no formato quadrado. Asse por 10, 12 minutos até que fiquem dourados.
Cada
biscuit tem 185 calorias, 9grs de gordura, 2 mg de colesterol e 340mg de sódio.
Ah, se você quiser biscuits doces, é só substituir o sal por açúcar, uva passa,
nozes… use a sua imaginação.
Fricassé de
frango
Ingredientes:
1
lata de creme de leite
1
lata de milho verde
1
copo de requeijão cremoso
100
g de azeitona sem caroço
2
peitos de frango desfiado
200
g de mussarela fatiada
100
g de batata palha
1
xícara de água
1
pitada de sal
Modo
de Preparo:
Bata
no liquidificador o milho, o requeijão, o creme de leite e a água Refogue o
creme do liquidificador com o frango desfiado, as azeitonas e o sal até ficar
com uma textura espessa Coloque o refogado numa assadeira, cubra com mussarela
e espalhe a batata palha por cima Leve ao forno até borbulhar Sirva com arroz
branco
MOMENTO
DE REFLEXÃO
De
norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais
fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não
basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,
sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a
comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma
temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta
termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez
em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos
estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e
presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo,
queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro
jeito.
É
o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de
uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não
como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser
que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas
isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances
ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor
minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro
é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder
tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro,
mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar
segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um
pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser
feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer
exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem
almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se
ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem
exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é
que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a
meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras,
demita-se. Invente seu próprio jogo.
Martha
Medeiros
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