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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 27/07/2015


Segunda-feira, 27 de julho de 2015


“A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada.” (Wayne Dyer)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 13,31-35

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!





31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.
34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade

Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo:
– O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos. Jesus contou mais esta parábola para o povo:
– O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.
Jesus usava parábolas para dizer tudo isso ao povo. Ele não dizia nada a eles sem ser por meio de parábolas. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta tinha dito: “Usarei parábolas quando falar com esse povo e explicarei coisas desconhecidas desde a criação do mundo.”
Bíblia Sagrada – Nova Tradução na Linguagem de hoje – Ed. Paulinas
Bom dia!
Existem em nossa caminhada (profissional, sentimental, espiritual) decisões a serem tomadas e dentre elas: Aonde quero chegar? Até onde posso ir? Pronto! Vou comprar um livro de auto-ajuda! (risos)
Um amigo meu disse recentemente que os livros de auto-ajuda na verdade não se adaptam a todas as pessoas, e sim a uma parcela pequena que consegue transformar aquelas palavras, expressões e contextos motivacionais em coisas palpáveis e aplicáveis no dia a dia. “O monge e o Executivo”, “Quem mexeu no meu queijo”, “Pais brilhantes, filhos fascinantes”, dentre outros, são exemplos de livros que nos revelam coisas que no fundo já sabemos, mas não dão respostas as perguntas acima citadas. Mas por quê? Pois isso cabe a nós mesmos decidirmos!
Até quando e até onde desejo crescer? “(…) Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore…”.
Reafirmando: Em qualquer uma das esferas (profissional, sentimental, espiritual) é preciso, em um determinado momento, decidir até onde quero, devo e como crescer. Um bom jardineiro que conheço diz que não devemos temer a poda. Ficamos receosos em cortar algo que nos impede de crescer imaginando que nos fará falta hoje no futuro e que no fim, apegados a ele, crescemos o suficiente para virar um simples arbusto. Dizia ele também, que para engrossar e ganhar volume era necessário cortar as folhas mais novas (olhos da planta) por um período, mas se o objetivo fosse se impor, se destacar, aparecer sobre as demais, que cortássemos os galhos mais baixos e se deixasse as folhas novas.
Usando a analogia: Querendo passar num vestibular, num concurso, arrumar um bom emprego, terminar bem os estudos, crescer na espiritualidade, na fé, na esperança, (…) não podemos temer as podas. Precisamos ser mais robustos, não balançar com os ventos, (…); precisamos abandonar as vaidades, as pressões de moda, tendências, egoísmos, (…). Precisamos de galhos (postura) fortes. São Gregório, segundo São Tomás de Aquino, dizia que “(…) sobre esses galhos descansam as almas dos justos, que se elevam dos pensamentos mundanos com as asas das virtudes e respiram longe dessas fadigas, recebendo as palavras e consolos sobrenaturais”. O que torna minha decisão acertada ou não, é a sabedoria que vem de algo maior que nós mesmos.
Um ponto importante a ser acrescido: A mulher do evangelho de hoje, segundo santo Agostinho representa a sabedoria e as três medidas são os três graus de caridade, representados como: “(1) Com todo o coração, (2) com toda a alma e (3) com toda a inteligência”.
“(…) E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios”. (Mateus 12, 33)
Sendo assim, o adubo dessa mostarda depende de quanto me empenho de coração, de espírito e do esforço com que busco meus objetivos. Não adianta reclamar que nos faltam oportunidades, chances, (…) e que alguns são privilegiados em detrimento a outros. Sim, sabemos que pessoas em vários campos sociais, econômicos e profissionais têm sido “vergonhosamente” favorecidas estando até, aos olhos do mundo, altas, mas no que diz a construção do reino de Deus, são sementes que nem chegaram a germinar e se não germina ainda não permitiu que o céu nascesse em si. “(…) O Reino do Céu é como uma semente de mostarda…”.
Crescer robusto é a palavra de ordem. Isso se inclui até mesmo quando falamos ou trabalhamos para Deus. Além de uma semente bem germinada é preciso aceitar as podas (correção, estudo, aprofundamento, disciplina e muito joelho dobrado). Se Deus quiser, e eu me empenhar em três medidas, podei me tornar uma árvore e então darei frutos, abrigo e transmitirei a paz.
“(…) E isto eu peço a Deus: que o vosso amor cresça ainda, e cada vez mais, em conhecimento e em toda percepção, para discernirdes o que é melhor. Assim, estareis puros e sem nenhuma culpa para o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça que nos vem por Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus”. (Filipenses 1, 9-11)
Um imenso abraço fraterno.





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

A melhoria contínua do autoengano
Por Luiz Marins



Há empresas que mais parecem estar engajadas num processo de melhoria contínua do autoengano. Elaboram orçamentos que sabem que jamais serão cumpridos. Fazem planejamentos estratégicos que não serão seguidos, nem mesmo tentados. Estabelecem metas e objetivos inalcançáveis para marketing, vendas, produção, etc.

 

Na verdade, a impressão que tenho é que as pessoas riem do que elas próprias elaboram, planejam e escrevem. Pensam estar enganando seus chefes, diretores, matrizes ou sei lá quem, mas na verdade estão enganando a  elas mesmas. Fazem o que eu chamo de melhoria contínua do autoengano.



Há profissionais que também são especialistas em autoengano. São os vendedores que imaginam não precisar visitar clientes e que basta lhes enviar tabelas de preços via e-mail. São diretores, gerentes, supervisores que acreditam pode dirigir, gerenciar e supervisionar sem sair de seus gabinetes ou salas. São chefes em geral que não participam do recrutamento e da seleção de seus colaboradores, delegando integralmente a tarefa para o RH.



São profissionais que acreditam poder ter sucesso sem estudar, sem se aperfeiçoar, sem se atualizar. São aqueles que acreditam poder enganar, mentir, ludibriar e ainda vencer no longo prazo. São aqueles que riem dos outros, quando na verdade deveriam chorar por si mesmas. Essas pessoas todas - e outras mais - são as especialistas em melhoria contínua do autoengano.



A verdade é que todos nós estamos muito cansados desse autoengano quemnão nos tem levado nem à motivação, nem ao sucesso.










MOMENTO DE REFLEXÃO

Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre, com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro lhe dizia:

- Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal.

- Lembre-se, porém, de uma coisa, completou a voz:

- Depois que você sair, a porta se fechará para sempre! Aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal.

A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia em seu avental.

A voz misteriosa, então, falou novamente:

- Você só tem oito minutos.

Esgotados os oito minutos, a mulher, carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou.

Lembrou-se, então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre!

A riqueza durou pouco.

O desespero durou para toda a vida.

Não se esqueça do principal!



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