Terça-feira,
12 de maio de 2015
A amizade
não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se: é uma virtude.
(Simone Weil)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 16,5-11
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
- Eu não
disse isso antes, porque ainda estava com vocês. Porém agora eu vou para junto
daquele que me enviou. E nenhum de vocês me pergunta: "Aonde é que o
senhor vai?" Mas, porque eu disse isso, o coração de vocês ficou cheio de
tristeza. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vocês que eu vá.
Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês.
Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm
uma ideia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do
julgamento de Deus. As pessoas do mundo estão erradas a respeito do pecado
porque não creem em mim; estão erradas a respeito do que é direito e justo
porque eu vou para o Pai, e vocês não vão me ver mais. E também estão erradas a
respeito do julgamento porque aquele que manda neste mundo já está julgado.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Reparemos
nas reflexões da semana que dia após dia, caminhamos para celebrar pentecostes
novamente.
O
paráclito é anunciado por Jesus como consolo e edificador da fé dos cristãos. É
Ele que virá, mas era preciso que Jesus fosse. O projeto de redenção humana
inicia com a entrega, morte e ressurreição de Jesus e culmina com o cumprimento
da promessa na grande efusão apresentada a Maria e os apóstolos.
É
preciso lembrar que numa das aparições de Jesus a seus amigos Ele oferta, em
conjunto com a paz, o próprio Espírito Santo. Esse primeiro contato com o
consolador talvez tenha passado despercebido, pois vinha talvez apresentar
primeiramente a eles a realidade que viviam, abrindo seus olhos para o projeto
salvífico de Deus.
“(…)
Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também
eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes:
Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão
perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos“. (João 20, 21-23)
Em
um segundo momento, fechados em um cenáculo, temerosos e tristes, acontece a
manifestação visível do que parecia improvável. Os sinais relatados no dia de
pentecostes assustavam as pessoas, pois conheciam as limitações humanas de cada
um que estava ali escondido. Era impossível acreditar que aquilo acontecia com
pessoas simples, do povo e não no templo em meio aos doutores da lei.
Talvez
seja essa a dinâmica da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Talvez Ele,
após conhecermos Jesus em seu primeiro contado deseje nos abrir os olhos, nos
revelar a verdade, apresentar a realidade do mundo e apresentar uma nova
proposta. “(…) Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de
que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e
também do julgamento de Deus“.
É
talvez então nessa hora, de olhos abertos, mesmo que ainda descrentes, em meio
a tantos críticos, céticos, descrentes, (…) que Ele movido pela misericórdia
divina se manifesta e age.
Mas
quem é esse povo que ainda hoje acredita nesse mover do Espírito? Aqueles que
já reconhecem e valorizam o primeiro contato com Ele.
São
aqueles que movidos por algo surpreendente renovam a esperança de querer
continuar; aqueles que conseguem ver sem máscaras o mundo que criamos cheios de
quereres, egoísmo, ataques, desamor; aqueles que reprovam o pecado, mas
conseguem enxergar com docilidade a figura frágil do pecador; aqueles que
insistem em rezar por seus algozes; são aqueles que são felizes.
Hoje,
e de forma crescente, as pessoas perdem um pouco a noção do que é errado.
Trapacear, levar vantagem, “ser esperto” são ensinados cada vez mais cedo as
crianças. “Colar” era uma exceção ao aluno que não estudava ou não entendia,
agora é valorizado como regra para poder “sair da escola”.
Precisamos
voltar a nos abrir ao primeiro encontro com o Espírito Santo. Talvez ele passe
novamente despercebido, mas deixará pelo menos a paz.
Quem
sabe nadar pode dizer bem qual é diferença de se nadar de olhos abertos e
fechados. Que apesar do local tão agradável e convidativo, só se consegue ir
para o outro lado de olhos abertos.
Deixemos
o Doce Espírito nos abrir os olhos e nossos corações. Se abra ao encontro!
Um
Imenso abraço fraterno
VIDA
SAUDÁVEL
Entenda como
a baixa autoestima pode minar sua vida pessoal
Relações
familiares, profissionais e sociais podem ser contaminadas
Quanto
tudo vai bem, irradiamos alegria. É um "bom dia" dado com vontade, um
sorriso ao pedir algo, um olhar interessado a quem vem conversar conosco. O
empenho no trabalho é bom, as recompensas no amor são maravilhosas e os dias se
tornam agradáveis. A sua felicidade reverbera e atinge até mesmo quem passa
horas ao seu lado.
Estar
de bem com a vida chama a atenção e até provoca uma certa inveja em quem não
passa por um momento semelhante. Vivemos momentos de felicidade, e não sua
plenitude. Sempre há algo a melhorar, um setor que é uma pedra no sapato. Seja
um problema familiar, profissional ou de saúde, substituímos nossas
preocupações quase o tempo todo. E aí entra o cuidado para não perder a
autoestima.
Entenda
como a baixa autoestima pode minar sua vida pessoal - Foto: Getty Images
Entenda
como a baixa autoestima pode minar sua vida pessoal
Não
deixe o bem-estar escapar
Perder
a autoestima pode acarretar uma série de riscos. O primeiro deles é o de não
ter a mesma força de outrora para resolver as questões que se apresentam. De
repente aquela pessoa feliz que você era vai se cansando e se deixa abater por
críticas, sentimentos de culpa, vergonha, medos, insegurança, etc. "Quando
estas sensações começam a dominar os pensamentos é possível notar uma queda no
rendimento em todos os setores da vida", explica a psicóloga Doralice
Lima.
O
trabalho rende menos e não dá prazer. Em casa, o convívio familiar se torna um
martírio, e a vontade de ficar o tempo todo na cama ou apenas com a TV como
companhia aumenta. "O isolamento é sintomático e acontece em efeito
dominó. Pode começar com a reclusão e terminar em depressão profunda", alerta
a profissional. Ter a mente dominada por pensamentos negativos ajuda a
desenvolver doenças. Tente lembrar das vezes que você teve febre, por exemplo.
Geralmente ela surge depois quando você está passando por problemas pessoais ou
profissionais que te desgastam. É uma forma do corpo gritar: "Não estou
bem, olhe para mim".
Entenda
como a baixa autoestima pode minar sua vida pessoal - Foto: Getty Images
Entenda
como a baixa autoestima pode minar sua vida pessoal
Consequências
desastrosas
Caso
a autoestima sofra uma queda e não seja recuperada, pode acontecer do
rendimento cair tanto no trabalho a ponto de o chefe resolver que a demissão é
a melhor alternativa. Em casa, os parentes percebem o comportamento mais
arredio. Os amigos também não entendem que motivo levou aquela pessoa tão
querida a não se misturar mais nos eventos que combinavam com tanto prazer.
"Em pouco tempo uma vida social e profissional que foi conquistada pode
desmoronar", diz a psicóloga.
Há
duas formas de encarar os percalços da vida: se fazendo de vítima frente a uma
dificuldade ou arregaçando as mangas para resolvê-la e seguir adiante. Sempre
prefira a segunda alternativa, recomenda a especialista. "Períodos de
lamentação são comuns e remoer mágoas é natural. Mas esses momentos devem ser
passageiros. A vida pode estagnar caso o comportamento passe a ser movido por
rancores", explica a profissional.
Atenção
aos sintomas
Claro
que ninguém é de ferro, e todos têm o direito de chorar quando se sentem sem
forças de dar o próximo passo. Mas esse instante de fraqueza precisa mesmo ser
momentâneo e não perpetuado. "Quem chegou aos degraus mais altos de
grandes empresas tirou forças para vencer as barreiras que se impunham e para
chegar onde chegaram rejeitaram o rótulo de fracassados que em alguns momentos
poderiam ter recebido caso abaixassem a cabeça para as interpéries da
vida", exemplifica a terapeuta. Segundo a profissional, encare tudo de
frente e pegue a vida com as mãos, ou seja, não esperar por milagres é a forma
mais sadia para manter a autoestima fora de perigo.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Benjamin
Franklin é a pessoa a quem devemos agradecer pela iluminação pública. Ele
apresentou a idéia de iluminar as ruas e teve sabedoria para conseguir que esta
idéia fosse implementada.
E
o que fez ele?
Foi
aos vereadores e exigiu que as ruas da cidade fossem iluminadas? Não!
Reuniu
um grupo de moradores e fez passeata exigindo que as luzes fossem espalhadas
pelas ruas?
Não!
Na
realidade, o que fez foi bastante simples. Toda noite ele iluminava uma
lanterna de metal polido e brilhante e a pendurava em uma árvore bem em frente
de sua casa. Noite após noite ele repetia isso, iluminando seu pequeno canto do
mundo. Logo todos os seus vizinhos começaram a seguir seu exemplo e em pouco
tempo toda a cidade estava apreciando os benefícios das luzes nas ruas.
Temos
consciência de que vivemos, atualmente, em um mundo onde as trevas estão cada
vez mais intensas. A violência, a corrupção, a mentira e o desamor cooperam
para que as ruas de nossas vidas estejam cada vez mais escuras. As pessoas não
mais se abraçam, os braços têm estado cada vez mais encolhidos e o desamor tem
sido regra geral e não exceção.
Queixamo-nos
da situação, murmuramos contra a indiferença de nossos governantes e até
chegamos a crer que não há nenhuma luz no fim do túnel.
E
o que temos feito?
Que
atitude temos tomado para que as nuvens escuras sejam dissipadas? Acomodamo-nos
achando que nada se pode fazer ou alistamo-nos nas fileiras dos que confiam
que "tudo é possível ao que
crê?"
Não
espere pelo seu irmão ou seu vizinho, comece a iluminar o mundo por você!
Pr. Paulo Roberto Barbosa
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