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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 17/05/2015


Domingo, 17 de maio de 2015


A amizade sempre é proveitosa, o amor às vezes é. (Seneca)


EVANGELHO DE HOJE
Mt 28,16-20

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Os onze discípulos voltaram à Galiléia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos".


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Hoje nós celebramos, com alegria, a solenidade da Santíssima Trindade. Com ela termina o Tempo Pascal e começa o Tempo Comum. Na Páscoa, a luz venceu as trevas, a paz venceu a violência, o bem venceu o mal, a verdade venceu a mentira, o amor venceu o ódio e a vida venceu a morte. No Tempo Comum, a nossa missão é ser portadores da Luz, levando-a ao mundo, mesmo sabendo que as trevas perseguem a luz.
O Evangelho narra as últimas palavras de Jesus aos discípulos, antes de subir para o céu: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. A nossa missão é continuar o trabalho de Jesus na terra. “Irmãos, tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus... Ele despojou-se, assumindo a forma de escravo...” (Fl 2,5.7). Tudo isso para nos salvar.
“Batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” É em nome de SS. Trindade que fomos batizados. Ela é o maior mistério que temos. Deus não é uma pessoa só, mas é uma família: O Pai, o Filho e o Espírito Santo; família ligada pelo amor, não pela uniformidade. É um mistério de inclusão. Na Trindade não há exclusões. Isso transparece na natureza criada por Deus, na relação de uma obra com a outra, que nós chamamos de ecossistema. Tudo tem valor, tudo tem sentido, unidade na diversidade. Transparece especialmente na pessoa humana, imagem de Deus. A nossa missão é recuperar esse plano de Deus em nós e na criação.
Havia, certa vez, um casal de namorados que se amava loucamente. Só que ele tinha um probleminha: chulé. Quando tirava os sapatos, ninguém aguentava ficar perto. Por isso, antes de se encontrar com ela, lavava os pés com soda cáustica. Ela, por sua vez, tinha também um probleminha: mau hálito. Quando respirava no quarto, até as baratas caíam das paredes. Antes de se encontrar com ele, ela escovava os dentes com creolina e tomava meio vidro de perfume. Assim, conseguiram levar o namoro.
Casaram-se e foram para a lua de mel. No outro dia cedo, ele acordou e logo se lembrou do problema. Sentiu que as meias não estavam nos seus pés. Virou-se para ela e perguntou: “Bem, você viu minhas meias?” Ela acordou e disse, bem na direção do nariz dele: “O quê?” Ele disse na hora: “Você engoliu minhas meias!”
É isso que dá não ter diálogo aberto no namoro. O namoro deve caminhar para a vida em família, a qual é uma imagem da SS. Trindade, até nos nomes: pai, filho e a mãe que une todos no amor, e por isso representa o Espírito Santo.
Que Maria Santíssima, a Filha de Deus Pai, a Mãe de Deus Filho e a esposa de Deus Espírito Santo, nos ajude a amar mais a Deus e a imitar, em nossos relacionamentos com as pessoas, a SS. Trindade.
Batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.







VÍDEO DA SEMANA


Sem enfrentamento não há mudança. (Padre Fábio de Melo)




https://www.youtube.com/watch?v=jHMWEIVnNxE








MOMENTO DE REFLEXÃO


Se alguém lhe atirasse uma pedra, o que você faria com ela?
Você a juntaria e guardaria para atirar no seu agressor em momento oportuno ou a jogaria fora?
Trataria dos ferimentos e esqueceria a pedra no lugar em que ela caiu?
Se você respondeu que a guardaria para devolver em momento oportuno, então pense em como essa pedra irá atrapalhá-lo durante a caminhada.
Vamos supor que você a guarde no bolso da camisa, onde fique bem fácil pegá-la quando for preciso.
Agora imagine como essa pedra lhe causará bastante desconforto.
- Primeiro porque será um peso morto a lhe dificultar a caminhada lhe exigindo maior esforço para mantê-la no lugar.
- Segundo porque cada vez que você for abraçar alguém, ambos sentirão aquele objeto estranho a machucar o peito.
- Terceiro porque se você ganhar uma flor, por exemplo, não poderá colocá-la no bolso já que ele estará ocupado com aquele peso inútil.
- Em quarto lugar, o seu agressor poderá desaparecer da sua vida e você nunca mais voltar a encontrá-lo e, nesse caso, terá carregado a pedra inutilmente.
Fazendo agora uma comparação com uma ofensa qualquer que você venha a receber, podemos seguir o mesmo raciocínio.
Se você guardar a ofensa para revidar em momento oportuno, pense em como será um peso inútil a sobrecarregar você.
Pense em quanto tempo perderá mentalizando o seu agressor e imaginando planos para vingar-se.
Pondere quantas vezes você deixará de sorrir para alguém pensando em como devolverá a ofensa.
E se você insistir em alimentar a idéia de revide, com o passar do tempo se tornará uma pessoa amarga e infeliz, pois esse ácido guardado em sua intimidade apagará o seu brilho e a sua vitalidade.
Mas se você pensa diferente e quando recebe uma pedrada, trata dos ferimentos e joga a pedra fora, perceberá que essa é uma decisão inteligente, pois agirá da mesma forma quando receber outra ofensa qualquer.
Quem desculpa seu agressor é verdadeiramente uma pessoa livre, pois perdoar é libertar-se.
Ademais, quem procura a vingança se iguala ao seu agressor e perde toda razão mesmo que esteja certo.
Somente pode considerar-se diferente quem age de forma diferente e não aquele que deseja fazer justiça com as próprias mãos.
Em casos de agressões que mereçam providências, devemos buscar o apoio da justiça e deixar a cargo desta os devidos recursos.
Todavia, vale ressaltar que perdoar não é apenas esquecer temporariamente as ofensas, é limpar o coração de qualquer sentimento de vingança ou de mágoa.
Pense nisso!
A pedra bruta perdoa as mãos que a ferem, transformando-se em estátua valiosa.
O grão de trigo perdoa o agricultor que o atira ao solo, multiplicando-se em muitos grãos que, esmagados, enriquecem a mesa.
O ferro deixa-se dobrar sob altas temperaturas e perdoa os que o modelam, construindo segurança e conforto.
Perdoar, portanto, é impositivo para toda hora e todo instante, pois o perdão verdadeiro é como uma luz arremessada na direção da vida e que voltará sempre à fonte de onde saiu.




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