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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 18/05/2015


Segunda-feira, 18 de maio de 2015


“Não faças aos outros o que para ti desejas: os outros podem ter desejos diferentes.” (Geroge Bernard Shaw)


EVANGELHO DE HOJE
Jo 16,29-33

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora — e já chegou — em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!”


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Essa é uma grande verdade: NUNCA ESTAMOS SÓS!
Realmente o mundo que vivemos cada vez mais nos apresenta a solidão, a depressão, o medo. Se trabalharmos, temos que nos “acostumar” com a inveja, as perseguições, os “puxões de tapete”; se queremos crescer ou mudar o mundo ao nosso redor e fugir na inércia, precisamos aprender a filtrar os novos adjetivos que surgirão: como “arrogantes”, “prepotentes”, “exibicionistas” (…).
No trabalho social e comunitário NUNCA teremos sossego, mas em Deus SEMPRE teremos paz. “(…) No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo”.
Talvez esse seja o grande conforto que precisamos ter ao levantar para um novo dia. Nossas discussões comunitárias, no trabalho, na escola, devem nos monitorar e nos fazer crescer. As posições contrárias devem existir para que eu não cometa o pecado de acreditar que estou sempre certo e fazer sempre o que quero e do jeito que quero.
Ao discutir e apresentar nossas opiniões deve culminar num consenso que seja orientado pela razão. Não podem trazer problemas pessoais com eles, digo isso que por vezes, no nosso dia-a-a-dia tomamos decisões motivadas ou carregadas de sentimentos pessoais. Nossa humanidade às vezes se “desapega” do que Deus quer ai temos algo que chamamos de INTERESSE ÚNICO E PESSOAL.
Agindo assim não desistimos da caminhada, mas passamos a lutar desamparados e sozinhos somos mais susceptíveis às quedas e fracassos. “(…) Então agora vocês creem? Pois chegou a hora de vocês todos serem espalhados, cada um para a sua casa; e assim vão me deixar sozinho”.
Lembro de um testemunho de um amigo que era um grande pregador. Conta ele que certa vez foi tomado de tanto orgulho e soberba que se “dava ao luxo” de não se preparar para uma condução ou pregação. Tinha muito conhecimento e era visível o quanto Deus agia através de suas palavras.
Certa vez ao sair de casa para uma pregação foi surpreendido por um pombo que defecou sobre ele sujando assim toda sua roupa. Naquele momento fez uma profunda reflexão: que sua soberba não tinha poder algum sobre o mundo ao seu redor. O que havia lhe acontecido talvez tenha lhe alertado da distancia que estava do que Deus realmente queria. Que apesar da sua profunda boa vontade, agia como aquele jovem rico que um dia indagou a Jesus.
“(…) Certo líder judeu perguntou a Jesus: Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: Por que você me chama de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: Não cometa adultério, não mate, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, respeite o seu pai e a sua mãe. O homem respondeu: Desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos. Quando Jesus ouviu isso, disse: FALTA MAIS UMA COISA PARA VOCÊ FAZER. Venda tudo o que você tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga. Quando o homem ouviu isso, ficou muito triste, pois era riquíssimo”. (Lucas 18, 18-23)
O que falta pra mim hoje?
Para vencer as tramas desse mundo precisamos muito mais do que apenas de nós mesmos. Se assim continuarmos a agir, em algum momento também seremos perseguidos e apedrejados e lá sucumbiremos. “(…) Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz”.
Somos ricos quando estamos presos ao tronco, como jabuticabas, em Deus. Nossos frutos estão atrelados a sua presença; murchamos longe Dele.
“(…) Exorta os ricos deste mundo a que não sejam orgulhosos nem ponham sua esperança nas riquezas volúveis, mas em Deus, que nos dá abundantemente todas as coisas para delas fruirmos. Que pratiquem o bem, se enriqueçam de boas obras, sejam generosos, comunicativos, ajuntem um tesouro sólido e excelente para seu futuro, a fim de conquistarem a verdadeira vida”. (I Timóteo 6, 17-19)
Um Imenso abraço fraterno.






MOTIVAÇÃ0 NO TRABALHO


A gentileza no ambiente de trabalho
Luiz Marins


A maneira mais prática e imediata de melhorarmos o nosso ambiente de trabalho é desenvolver nas pessoas a gentileza.
Sei que o leitor pode achar isso uma grande bobagem. Mas não é. Se as pessoas forem mais gentis umas com as outras, menos agressivas e adotarem comportamentos mais civilizados, a qualidade de vida no ambiente de trabalho melhorará muito. Vejo empresas em que os colaboradores não se respeitam. Gritam uns com os outros. Falam mal de clientes, fornecedores e mesmo das chefias. Não cuidam da limpeza dos sanitários. A copa é suja e mal arrumada. As mesas entulhadas.
A gentileza, tomada em seu sentido mais amplo, significa respeito às pessoas, não só no modo de falar e agir, mas no cuidado com o ambiente. Num ambiente desprovido de gentileza, não pode haver prazer no trabalho. E trabalhar sem prazer é uma semi-escravidão.
Chefes gritam com subordinados. Subordinados respondem com palavras e gestos obscenos. A falta de respeito parece ter tomado conta de muitas empresas. O ambiente fica carregado do mau humor próprio das pessoas mal educadas.
Se sua empresa encontra-se nessa situação ou a caminho dela, é preciso, com urgência reverter esse quadro, antes que seja tarde demais. Quando discuto isso com alguns empresários, diretores, chefes e colaboradores, eles me dizem aqui nesta empresa não há solução. É preciso não acreditar nisso e buscar rapidamente o caminho da gentileza, do respeito, da educação, da limpeza, da ordem, da estética, pois são esses os símbolos da civilização e temos que desenvolver empresas civilizadas e não rudes, grossas, desprovidas de qualquer respeito aos colaboradores, fornecedores e clientes.
Não conheço nenhum ser humano, por mais pobre e simples que seja, que não queira ser bem tratado; que não goste de ser alvo de gentilezas, de um simples obrigado, por favor, desculpe-me ou com licença. Por mais rude que seja uma pessoa, ela se curvará, no mais íntimo de seu ser, a pessoas educadas, polidas, gentis.
Uma empresa gentil atrai e fideliza clientes. Uma empresa gentil atrai e retém os melhores talentos. Uma empresa gentil aproxima fornecedores de qualidade. Experimente e verá!
Faça em sua empresa um grande esforço para disseminar a idéia da gentileza entre as pessoas.
Pense nisso. Sucesso!






MOMENTO DE REFLEXÃO


Está se tornando algo comum as pessoas reagirem com violência ao mal que lhes acontece, ou àquilo que está em desacordo com os seus desejos.
 Exatamente como a criança indisciplinada reage, gritando, jogando coisas quando suas vontades não são atendidas, as pessoas estão se permitindo agredir, revidar.
 Quando o trânsito está lento há os que xingam a administração pública que não planeja vias melhores para o escoamento rápido dos veículos.
 Se a loja informa que o artigo em oferta acabou, há os que se acham no direito de agredir os funcionários, acusando-os de propaganda enganosa.
 Se o caixa se engana no troco, logo se afirma que ele é um indivíduo desonesto, desejando engordar o próprio salário.
 Se a empregada pede para sair um pouco mais cedo, dizendo que deve levar o filho ao médico, logo alguém diz que ela não deseja trabalhar, que está inventando mentiras.
 Se alguém esbarra em outra pessoa na rua, de imediato gritam alguns que o sujeito é mal educado, malcriado. Um abuso!
 Em síntese, estamos vivendo uma época de muita agressividade. E nos queixamos da violência que toma conta das ruas, sem atentarmos que nós mesmos, muitas vezes, também agimos com violência.
 Conta-se que um grande militar, desejando se espiritualizar, escolheu um sábio religioso e lhe perguntou:
 - Onde começa o inferno?
 O pensador experiente meditou e falou:
- Por que um homem sem escrúpulos deseja saber onde começa o inferno? Cheio de armas destruidoras de vida, acerca-se de mim para perguntas tolas. O que espera que lhe diga, eu, que sou um homem de paz e justiça?
 Antes que continuasse, o militar o interrompeu, levantando a espada e exigindo, cheio de raiva, que o sábio o respeitasse.
 Sem qualquer receio, o homem velho esclareceu:
 - Aqui começa o inferno: na raiva descontrolada.
 O guerreiro compreendeu e num gesto rápido, tornou a colocar na bainha a espada, pedindo desculpas.
 O sábio então o esclareceu:
 - Homem, nesse seu gesto começa o céu.
 ***
 A raiva pode ser comparada a uma faísca portadora do poder de atear grandes incêndios. Basta uma palavra mal pensada, um gesto imprevisto para a gerar.
 Quando solta, desencadeia conflitos inúteis e destruidores.
 O homem que alimenta a raiva e se deixa dominar por ela, se torna bruto e violento.
 Os antídotos para a raiva são a humildade que leva o indivíduo a reconhecer a própria fragilidade; a paciência, que lhe permite acompanhar o desenvolvimento da questão; a tolerância que entende a dificuldade alheia; enfim, o amor que é abençoada luz em todas as circunstâncias.



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