Domingo, 03 de
maio de 2015
“As pessoas
comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o
tempo.” (Arthur Schopenhauer)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 15,1-8
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Jesus disse:
- Eu sou a
videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas
ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim
de que fiquem limpos e dêem mais uvas ainda.Vocês já estão limpos por meio dos
ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei
unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a
planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo.
- Eu sou a
videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá
muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido
comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e
jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas
palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza
gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim
mostram que são meus discípulos
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
O
que posso esperar de mim sem Deus?
É
possível viver no mundo sem esquecer-se de Deus?
Uma
coisa a ser refletida: Sim, é possível viver sem Deus (calma, vou explicar),
pois assim vivem aqueles que não acreditam, não crêem e não amam. É possível
viver sem acreditar em nada e somente em si. Sim, isso também é possível.
Preferir não acreditar em Deus também é possível, MAS como vive aquele que não
crê? Em que se apóia nos momentos de dificuldade? A quem busca?
Então
precisamos levantar um grande paradoxo: O descrente desconhece ou não reconhece
que Deus ainda continua a acompanhá-lo.
“(…)
Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús,
distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o
que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo
Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. MAS OS OLHOS ESTAVAM-LHES COMO
QUE VENDADOS E NÃO O RECONHECERAM”. (Lucas 24, 13-16)
Se
pudéssemos comparar assim, diríamos que aquele que prefere ficar longe ou não
acreditar na Boa Nova é um cacto plantado num local onde não falta chuva.
Diferentemente
dos seus “irmãos” que tem um motivo real (a seca, a aridez, a falta d água)
para ser daquele jeito, esse cacto prefere continuar seco sem motivos
aparentes. Ele não é isso que demonstra. Por vezes até vemos flores brotando no
calar da noite, mas ao amanhecer as vemos no chão. Tem medo de mostrar que tem
flores.
Quem
prefere esperar de si sem Deus é o próprio cacto. Tem tudo ou quase tudo ao seu
redor e a sua disposição, mas prefere, contrariando as expectativas, a manter
os espinhos. Tem talentos, dons, mas os esconde ou só os revela as escondidas.
Recebem todos os dias as chuvas de bênçãos dedicadas aos filhos, mas ainda
prefere ser escravo.
É
escravo da mídia, do prazer, da moda, da TV. É escravo da vergonha de admitir
que crê em Deus, que deseja um mundo melhor e mais humano; é escravo de sua
própria imaginação á imaginar o que pensam ou que andam falando de si; é um ser
cismado, pé-atrás, arisco… Engraçado! Foi por você que Jesus se deu na cruz.
Deus
não precisa de nós, mas contrapondo a lógica humana, Ele quer precisar. Sente
nossa falta, insiste em nos acompanhar, nos momentos certos nos poda, nos que
ver crecer, mas respeita a vontade daqueles que preferem ficar longe.
Talvez
Claudinho e Buchecha tenham de forma simples, em uma das suas canções mais
famosas, apresentado a relação de nossa existência perante o amor de Deus
“(…)
Avião sem asa, Fogueira sem brasa, Sou eu assim, sem você. Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola, Sou eu assim, sem você… Porque é que tem que ser assim? Se
o meu desejo não tem fim Eu te quero a todo instante Nem mil auto-falantes Vão
poder falar por mim… (…) Tô louco prá te ver chegar Tô louco prá te ter nas
mãos Deitar no teu abraço Retomar o pedaço Que falta no meu coração… Eu não
existo longe de você E a solidão é o meu pior castigo Eu conto as horas pra
poder te ver, Mas o relógio tá de mal comigo…”. (Fico assim sem você – Caudinho
e Buchecha)
Ninguém
precisa ser só ainda mais se sabe que Deus o ama. O problema é que ainda
existem muito que nunca foram apresentados a esse amor. São ramos secos por não
saber da videira.
Temos
muito que fazer.
Um
imenso abraço fraterno
VÍDEO
DA SEMANA
Se quiseres
podes Senhor, mudar a minha vida- Padre Fábio de Melo
https://www.youtube.com/watch?v=McNYwIrH9rk
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
"Por que as pessoas gritam quando estão
aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma"
disse um deles.
"Mas,
por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?" Questionou
novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a
outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: "Então não
é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma
convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
"Vocês sabem porque se grita com uma
pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão
aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar
para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte
terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas
pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A
distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que
nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam
sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se
amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:

Quando você for discutir com alguém, lembre-se
que o coração não deve tomar parte nisso.
Se a pessoa com quem discutimos não concorda
com nossas idéias, não é motivo para gostar menos dela ou nos distanciar, ainda
que por instantes.
Quando pretendemos encontrar soluções para as
desavenças, falemos num tom de voz que nos permita uma aproximação cada vez
maior, como a dizer para a outra pessoa: "Eu não concordo com suas idéias
ou opiniões, mas isso não me faz gostar menos de você."
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