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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 31/10/2014



Sexta-feira, 31 de outubro de 2014


“Diante dos muros da cidade, numa noite de inverno um homem que tinha sofrido muito gritou, desesperado: qual o sentido da vida, e o eco respondeu-lhe claramente: A VIDA!” - FRAND DE WILDE


EVANGELHO DE HOJE
Lc 14,1-6

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.

1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 2Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de sábado, ou não?” 4Mas eles ficaram em silêncio.
Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” 6E eles não foram capazes de responder a isso.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Diante de Jesus, havia um hidrópico. Ele o curou, mesmo sendo sábado.
Este Evangelho narra a cena da cura de um hidrópico, doença popularmente conhecida como barriga d’água, num dia de sábado, o que era proibido pela lei judaica.
As leis judaicas eram, às vezes, egoístas, porque cuidar de um animal doente podia.
Deus é o Senhor da vida. O direito à vida precede quaisquer outros direitos e outras leis, mesmo as mais sagradas. A encarnação do Verbo selou para o ser humano uma dignidade superior. E Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Não só as palavras de Jesus, mas todos os seus gestos eram em favor da vida, como este da cura do hidrópico. Ele curava os doentes, ressuscitava os mortos, ensinava o amor e o serviço aos necessitados...
“Vê que eu hoje te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Escolhe, pois, a vida”
(Dt 30,15.19).
“Deus criou o mundo para a vida, para ver suas criaturas felizes. Em suas obras não existe veneno de morte” (Sb 1,14). A natureza toda é boa e tudo nela concorre para a vida, numa harmonia maravilhosa, que chamamos de ecossistema. Foi o pecado que estragou a natureza, tornando-a, às vezes, prejudicial ao homem.
Compensa valorizar a vida. Compensa fazer tudo pela vida humana, desde pentear o cabelo de uma criança até morrer na Cruz.
As leis existem para proteger a vida, não para prejudicá-la. É assim que as leis devem ser interpretadas.
A vida humana deve ser protegida desde a sua concepção dentro da mãe. E a pesquisa científica não pode colocar-se acima da vida. Não se pode matar um ser humano para salvar outro.
Libertar uma pessoa do mal, seja que mal for, é a melhor forma de santificar o Dia do Senhor, pois o Dia do Senhor deve ser o dia da vida.
Não se lê no Evangelho que o hidrópico dirigisse a Jesus alguma palavra ou pedido. A iniciativa da cura partiu de Jesus mesmo. O nosso amor deve ser tão grande que, basta ver uma pessoa em necessidade, já nos movemos a socorrê-la.
Certa vez, uma jovem queria suicidar-se. Foi a uma ponte bem alta, sobre um rio largo e fundo, a fim de pular lá de cima, pois ela não sabia nadar.
Quando chegou à ponte, viu um cego que caminhava para atravessá-la, mas estava errando a direção da ponte e ia cair num barranco bem alto, direto na água do rio.
Ela correu, deu a mão ao cego e o conduziu até atravessar a ponte. Depois resolveu levá-lo até o seu destino.
Quando chegaram, ele sorriu para ela e disse: “Muito obrigado, moça! Você salvou a minha vida!” Ela respondeu emocionada e com o coração cheio de alegria: “Eu é que lhe agradeço, meu amigo. Você também salvou a minha vida!”
Deu-lhe um abraço e foi embora, sem se apresentar nem explicar ao cego o sentido real da sua frase. E nunca mais aquela jovem pensou em destruir a própria vida. Pelo contrário, queria viver o máximo, a fim de fazer muitas pessoas felizes e ver muitos sorrisos, como viu no rosto daquele cego.
Maria Santíssima é chamada a Mãe da Vida, porque nos deu aquele que é o caminho, a verdade e a vida. Que ela nos ajude a imitar o seu Filho, promovendo a vida.
Diante de Jesus, havia um hidrópico. Ele o curou, mesmo sendo sábado.




CULINÁRIA

Massa prática de pastel

INGREDIENTES
1 lata de creme de leite com soro (300 g)
2 ¼ xícaras (chá) de farinha de trigo (320 g)
sal a gosto
recheio a gosto

MODO DE PREPARO
1 - Numa tigela, coloque o creme de leite com soro, a farinha de trigo, sal a gosto e misture bem até formar uma massa homogênea. Coloque a massa numa superfície lisa e enfarinhada e amasse bem com as mãos. Enrole num filme plástico e leve para gelar por 30 minutos.

2 - Transfira a massa (feita acima) para uma superfície lisa e enfarinhada. Com um rolo, abra a massa bem fina e corte discos (7 cm de diâmetro). Coloque uma porção de recheio sobre cada disco de massa, dobre ao meio em meia lua e feche apertando as bordas com um garfo. Frite os pastéis em óleo quente até dourar. Retire e escorra em papel absorvente. Sirva em seguida.
RENDIMENTO - 30 porções


Lasanha de Pão de Forma

Unte um refratário com a margarina (se não tiver de alho e cebola, pode usar da comum, com sal)
Coloque o leite  e o shoyu num prato fundo e molhe as fatias de pão dos dois lados.
Disponha as fatias já umedecidas no leite, no refratário, formando uma camada.
Espalhe metade do molho de tomate sobre as fatias
Distribua metade do presunto por cima do pão
Distribua metade do queijo por cima do presunto
Coloque outra camada de pão umedecido no leite com shoyu por cima do queijo
Repita com a outra metade do molho, presunto e queijo
Disponha rodelas de tomate fatiado sobre o queijo
Enfeite com as azeitonas
Polvilhe orégano, regue com o azeite
Leve ao forno preaquecido em temperatura média de 200ºC e deixe até gratinar o queijo (aproximadamente 15 minutos)




MOMENTO DE REFLEXÃO


O amor tem muitas faces. As faces que vemos mais freqüentemente são aquelas da paixão e do romance. Nós falamos em estar apaixonados e sentimos, também, aquele friozinho na barriga como se estivéssemos em queda livre. Mas a face de amor que eu mais aprecio não é aquela romântica, mas sim a face da devoção.

Eu vejo isto naquele casal à mesa para o jantar tendo mais uma discordância. Para assombro das crianças, o pai salta da cadeira, agarra duas folhas de papel, e diz para sua esposa,
- Vamos fazer uma lista de tudo aquilo que não gostamos no outro.

Ela concordou e começou a escrever. Ele, enquanto isso, sentado e carrancudo.
Ela olha para cima, pensativa e ele começa a escrever.
Enquanto ela continua listando reclamações, ele olha fixamente para ela.
Novamente, enquanto ela olha pensativa para cima ele se põe a escrever no papel.
Ele pára para observá-la, e todas as vezes em que capta seu olhar, ele novamente se põe a escrever.

Finalmente terminam.
- Vamos trocar as reclamações, ele disse. E entregam, um ao outro, as suas listas.

Ela dá uma olhada em sua folha e suplica,
- Dê a minha de volta!

Em toda a sua folha ele tinha escrito: "Eu te amo, eu te amo, eu te amo".
Suas crianças sempre se lembrarão daquele momento com humor e carinho.

Tanto quanto aprecio o romance, é de uma devoção decidida que eu mais preciso. Eu gosto daquele amor que diz,
- Estarei contigo para o que der e vier!

É uma face do amor que pode ser freqüentemente vista entre pais e entre avós, entre muitos cônjuges, e até entre bons amigos.

E é nesta face que, quando eu olho atentamente e perto o suficiente, que eu posso ver a face de Deus.
Se você não observou esta face do amor ultimamente, olhe bem de pertinho. Você ficará surpreso quando a encontrar!


Tradução SergioBarros

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