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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 17/10/2014


Sexta-feira, 17 de outubro de 2014

“Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada.” (Augusto Cury)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 12, 1-7


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.


Naquele tempo, 1milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2Não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido.
3Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, no quarto, será proclamado sobre os telhados.
4Pois bem, meus amigos, eu vos digo: não tenhais medo daqueles que matam o corpo, não podendo fazer mais do que isto. 5Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno.
Sim, eu vos digo, a este temei. 6Não se vendem cinco pardais por uma pequena quantia? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. 7Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais”.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Os cabelos de vossa cabeça estão todos contados.
Neste Evangelho, Jesus nos pede para sermos transparentes. A pessoa transparente é como uma casa com vidros transparentes nas portas e janelas. Quem está do lado de fora vê tudo o que existe e o que se faz lá dentro.
Nós não precisamos ter medo de mostrar para ninguém a verdade sobre nós mesmos, pois Deus nos ama. “Não se vendem cinco pardais por uma pequena quantia?... Vós valeis mais do que muitos pardais”.
E de Deus ninguém consegue esconder nada, pois nos conhece muito bem. “Os cabelos de vossa cabeça estão todos contados”. Podemos, portanto, confiar em Deus e ser sempre transparentes.
Os hipócritas mentem e disfarçam a verdade, porque reconhecem que são malandros e que isso é errado. O próprio fato de a pessoa ocultar a realidade sobre si mesma mostra que elas levam vida errada e sabem disso. O pecado do fingimento age na sociedade como o fermento; por isso que Jesus falou: “Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
Hipocrisia é o fingimento de pessoas que, sabendo que levam vida errada, querem esconder a verdade sobre si mesmas, dando uma aparência de boas e de santas.
As crianças e os jovens, que não têm muita experiência de vida, são os primeiros a acreditar nos hipócritas, pensando que eles são realmente do jeito que se apresentam. Quando essa geração nova descobre o fingimento, é invadida pelo desânimo e pela diminuição do gosto pela vida. Não compensa ser adulto amanhã, não compensa fazer parte desta sociedade fingida. Daí para o vício das drogas é um pequeno passo. Se o hipócrita pertence a uma Comunidade cristã, esta também passa a ser desacreditada.
“Não tenhais medo.” Jesus nos lembra que o nosso maior tesouro é a vida após a morte, e esta ninguém consegue tirar de nós. Devemos ter medo, medo filial, de um só: Deus
Nossos maus exemplos e más palavras agem também como mau fermento nas pessoas; de forma lenta e quase imperceptível, vão corrompendo a família, a Comunidade, o ambiente em que vivemos.
Se a hipocrisia age como o fermento, o bom exemplo também. Vamos testemunhar o bem, deixando que a luz de Deus, que recebemos no batismo, se irradie, iluminando o mundo.
Certa vez, um estudante universitário saiu para dar um passeio com o seu professor, a quem os alunos consideravam seu amigo devido à sua bondade para os que seguiam as suas instruções.
Enquanto caminhavam, viram no seu caminho um par de sapatos velhos e calcularam que pertenciam a um homem que trabalhava no campo ao lado e que estava prestes a terminar o seu dia de trabalho.
O aluno disse ao professor: “Vamos fazer-lhe uma brincadeira. Vamos esconder-lhe os sapatos e escondemo-nos atrás dos arbustos para ver sua cara quando não os encontrar”.
“Meu caro” – disse o professor – “nunca devemos divertir-nos à custa dos pobres. Tu és rico e podes dar uma alegria a este homem. Coloca uma moeda em casa sapato e depois escondemo-nos para ver a sua reação quando os encontrar”.
Fez isso e ambos se esconderam no meio dos arbustos. O pobre homem terminou as suas tarefas diárias e caminhou até os sapatos para voltar para casa. Ao chegar, deslizou um dos sapatos no pé, mas sentiu algo dentro deste. Baixou-se para ver o que era e encontrou a moeda. Pasmado, perguntou-se o que havia acontecido. Olhou a sua volta para todos os lados, mas não viu nada e ninguém. Guardou a moeda no bolso e foi calçar o outro sapato.
Sua surpresa foi ainda maior quando encontrou a outra moeda. Seus sentimentos esmagaram-no. Pôs-se de joelhos, levantou os olhos ao céu e, em voz alta, fez um agradecimento, falando de sua esposa doente e sem ajuda e de seus filhos que não tinham pão e, devido a uma mão desconhecida, não morreriam de fome.
O estudante ficou profundamente emocionado e seus olhos ficaram cheios de lágrimas. “Agora” – disse o professor – “não está mais satisfeito com essa brincadeira?” O jovem respondeu: “Você me ensinou uma lição que jamais hei de esquecer. Agora entendo algo que antes não entendia: é melhor dar do que receber”.
Aquele rapaz certamente dava uma de santinho em casa, mas no anonimato queria ser malandro. Felizmente o professor não foi na conversa e inverteu: fez com que o rapaz fizesse o bem também no anonimato. Como é importante termos bons educadores!
Maria Santíssima era uma pessoa transparente. Como ela se mostrava para o povo, assim era realmente. Mesmo não tendo pecado, ela era humilde e se reconhecia indigna dos favores de Deus. Que Nossa Senhora nos ajude a ser cada vez mais transparentes.
Os cabelos de vossa cabeça estão todos contados.




CULINÁRIA

Joaninha


Que tal inovar e fazer uma salada linda, criativa e irresistível?
A Joaninha é feita de tomate cereja e azeitona preta.
Suas pintinhas são de azeitona picada e os olhinhos de creme de queijo aplicado com um palito.
E por fim, a base é feita de baguete fatiada, creme de queijo, salmão defumado e salsa.
Realmente, essa salada fica muito linda!


Biscoito de maisena

Ingredientes:
1 xícara chá de farinha de trigo
4 xícaras chá de maizena
1 xícara chá de açúcar
2 xícara chá de margarina sem sal
Coco ralado à vontade

Modo de preparo:
Junte todos os ingredientes, misture os e amasse bem.
Faça bolinhas, coloque as em uma forma, não é necessário untá-la
Com um garfo aperte as bolinhas deixando-as levemente achatadas
Leve ao forno médio por 10 minutos.




MOMENTO DE REFLEXÃO


A noite estava escura, o céu sem estrelas.
De vez em quando, ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento.
As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamin estavam com medo.
Ele sentiu o medo nos seus olhos.
Foi então que uma delas perguntou:
“Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim!”
Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta. É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege.
Ele me leva aos lugares de grama verde, e sabe onde estão as fontes de águas límpidas.
Uma brisa fresca refresca a minha alma.
Durante o dia, ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas.
Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte, eu não tenho medo.
A sua mão e o seu cajado me tranquilizam.
Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer.
Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas.
E me dá água fresca para sarar o meu cansaço.
Com ele não terei medo, eternamente… (Salmo 23, paráfrase)
Mestre Benjamim parou de falar.
Os olhos de todas as crianças estavam nele.
Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:
“E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem”?
“Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam”.
Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com ele. Mas há um jeito de acabar com o medo.
Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo…
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas.
De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto.

Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.

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