Quarta-feira,
01 de outubro de 2014
“Como seres
humanos a nossa grandeza reside não tanto em sermos capazes de refazermos o
mundo, mas em sermos capazes de refazermos a nós mesmos.” (Mahatma Gandhi)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 9, 57-62
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Quando Jesus
e os discípulos iam pelo caminho, um homem disse a Jesus:
- Eu estou
pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus
disse:
- As raposas
têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem
onde descansar.
Aí ele disse
para outro homem:
- Venha
comigo.
Mas ele
respondeu:
- Senhor,
primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que
os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem
disse:
- Eu
seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus
respondeu:
- Quem
começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Não
desprezeis nenhum desses pequeninos.
Eu
te seguirei para onde quer que fores.
Este
Evangelho narra três exemplos de vocações. O primeiro e o terceiro são as
pessoas que se apresentam a Jesus, e o segundo é Jesus que chama.
O
primeiro vocacionado é generoso: “Eu te seguirei para onde quer que fores”. Mas
Jesus joga água fria no entusiasmo dele, dizendo: “As raposas têm tocas e os
pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. Este
recado vale para nós hoje. Se alguém assume a vocação cristã, ou qualquer
específica dentro da Igreja, pensando em ter algum retorno em bens materiais,
ou em boa vida, vai dar com os burros n’água, pois acontecerá o contrário: será
pobre e carregará a cruz.
Jesus
era pobre e fazia questão que as pessoas que queriam segui-lo soubessem disso,
a fim de não terem ilusões. Soubessem não só que Jesus era pobre, mas que essa
era a sorte dos seus seguidores. Deus é infinitamente poderoso e é nosso Pai;
ele não deixa nenhum de nós passar necessidade de qualquer bem material que
necessita.
Ao
segundo vocacionado Jesus apresenta outra condição: “Deixa que os mortos
(espiritualmente) enterrem os seus mortos (materialmente), mas tu, vai anunciar
o Reino de Deus”. Em outras palavras, o discípulo deve sentir-se livre frente
aos compromissos com a sua família e o seu ambiente. Dificilmente um cristão
poderá sentir-se livre, se não está disposto a viver e agir de forma diferente
dos padrões aceitos pelos parentes, vizinhos e os de sua terra natal. Por
exemplo, Francisco de Assis tornar-se mendigo, pertencendo a uma família rica.
Durante
séculos, as ordens religiosas foram o caminho quase único que libertava do
todo-poderoso ambiente familiar e permitia seguir melhor o caminho do
Evangelho.
Ao
terceiro vocacionado, que quer despedir-se da família, Jesus responde: “Quem
põe a mão no arado e segue olhando para trás, não está apto para o Reino de
Deus”. Há pessoas que dizem a Jesus que querem segui-lo, mas a vida diz o
contrário. Outras dizem a Jesus: eu gostaria, eu quereria, eu tenho vontade...
Nada disso vale para Jesus. O que vale para ele é: “Eu quero”, e ponto final.
Nesta
última resposta de Jesus: “Quem põe a mão no arado e segue olhando para trás,
não está apto para o Reino de Deus”, há uma referência bíblica à mulher de Lot
(Gn 19,26). Deus permitiu um grande incêndio que destruiu Sodoma e Gomorra,
duas cidades que viviam no pecado. Mas antes Deus quis salvar os seus amigos
Lot e a família. Os anjos de Deus colocaram-nos fora da cidade e recomendaram:
“Não olheis para trás (Gn 19,17). A esposa de Lot desobedeceu e olhou para
trás, e tornou-se uma estátua de sal.
O
touro, quando vai numa direção, nem cerca o segura. Assim devemos ser. Prometer
pouco, mas o que prometemos, cumprimos, ainda que caia o mundo ao nosso redor.
Vivemos
uma cultura do descartável: o copo é descartável, o guardanapo é descartável...
E muitos consideram os compromissos também descartáveis.
Sobre
o casamento, alguns dizem: “O casamento dura enquanto dura o amor”. Vêem o amor
como simples sentimento. Mas amor não é só sentimento. É compromisso. “Ninguém
tem maior amor do que aquele que dá a vida por quem ama”.
Maria
Santíssima, quando foi chamada por Deus, deu uma resposta imediata, generosa e
total. Não só acolheu o chamado, mas disse para Deus que estava à disposição
dele para o que der e vier, pois era sua escrava. Santa Maria , rogai por nós.
Eu
te seguirei para onde quer que fores.
CURIOSIDADES
Você sabia?
1-Câmera
usada em viagem à Lua é leiloada por US$ 910 mil.
2-
A reciclagem
de uma lata de alumínio pode economizar energia suficiente para deixar uma TV
ligada por 2 horas.
3-
Seu corpo
tem ferro suficiente nele para fazer um prego de 3 centímetros de comprimento.
4-
África deve
ganhar o maior telescópio do mundo até 2024!
O
Ministro da Ciência e Tecnologia da África do Sul, Derek Hanekom, afirmou que o
telescópio Square Kilometre Array (SKA), maior do mundo, vai mudar as
percepções sobre o continente africano.
5-
O nome
completo do Pato Donald é : Donald Fauntleroy Duck.
6-
Estrelas-do-mar não têm cabeça, cérebro, nem cauda.
7-
Existem
macacos no Japão que usam moedas para comprar petiscos em máquinas de
conveniência.
8-
O que você
faria se ganhasse 33 milhões em uma noite?
O
jogador de pôquer profissional Daniel Colman ao faturar essa bolada não fez
absolutamente nada, simplesmente ficou lá estático com cara de quem ganhou um
liquidificador no Bingo.
9-
Quando você
se torna realmente próximo de alguém, você é capaz de ouvir sua voz quando lê
seus textos.
10-
“Anuptafobia"
é o medo de ficar solteiro para sempre.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
monge e seus discípulos iam por uma estrada; quando passavam por uma ponte,
viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. Imediatamente, o monge correu
pela margem do rio, entrou na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia
para fora, o escorpião o picou.
Devido
à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então que o monge pegou um
ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, mais
uma vez, colheu o escorpião e o salvou.
Satisfeito,
o monge voltou à ponte e juntou-se a seus discípulos. Eles, que haviam
assistido à cena, o receberam perplexos e penalizados. Um deles, então falou:
–
Mestre, deve estar doendo muito! Mas, porque foi salvar esse bicho ruim e
venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos. Veja como ele retribuiu à sua
ajuda. Picou a mão que o salvava. Não merecia a sua compaixão!
O
monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu sereno:
–
Ele agiu conforme a sua natureza e eu de acordo com a minha.
Esta
pequena parábola nos faz refletir sobre a melhor forma de compreendermos e
aceitarmos as pessoas. Não podemos, e nem temos o direito, de mudar o próximo,
transformando-o em nossa cópia.
Porém,
podemos melhorar nossas próprias ações e reações perante nossos semelhantes,
com muito amor e respeito, e certamente, esse é o maior investimento que
deixaremos para as gerações vindouras.
Hoje,
temos a certeza de que “nosso sonho”, de um mundo melhor, mais justo e
fraterno, jamais terá fim, pois, quando um sonho torna-se coletivo, não temos o
direito de abandoná-lo, e como sonhadores, ousamos imaginar um mundo onde as
pessoas não ajam de maneira passional ao verem seus semelhantes abandonados,
enclausurados e infelizes, dentre tantas outras injustiças e crueldades.

Jamais
subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de
uma pessoa. Para melhor ou para pior.
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