Segunda-feira,
06 de outubro de 2014
O que quero
saber antes de tudo não é se fracassaste, mas se soubestes aproveitar o teu
fracasso. (Abrahan Lincoln)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 10, 25-37
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
Naquele
tempo, 25um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade,
perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?”
26Jesus lhe
disse: “O que está escrito na Lei? Como lês?”
27Ele então
respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua
alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como
a ti mesmo!”
28Jesus lhe
disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”.
29Ele,
porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”
30Jesus
respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de
assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora,
deixando-o quase morto.
31Por acaso,
um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu
adiante, pelo outro lado.
32O mesmo
aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo
outro lado.
33Mas um
samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão.
34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas.
Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde
cuidou dele.
35No dia
seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão,
recomendando: ‘Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto
a mais’”.
E Jesus
perguntou:
36“Na tua
opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos
assaltantes?”
37Ele
respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”.
Então Jesus
lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
E
quem é o meu próximo?
Este
Evangelho começa com duas perguntas de um mestre da Lei a Jesus, pra pô-lo em
dificuldade. São pontos sobre os quais não havia acordo nas escolas rabínicas.
Jesus, na sua sabedoria, faz com que o próprio mestre da Lei responda as duas.
A
primeira é: “Que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” O próprio
mestre da Lei responde: “Amarás o Senhor teu Deus...”
Entretanto,
o mestre da Lei não se dá por vencido e faz outra pergunta: “E quem é o meu
próximo?” Também sobre esta questão eles se dividiam. Para uns, eram os amigos.
Para outros, eram os parentes. Para outros, eram os da mesma nação ou raça...
O
mestre da Lei quer saber quais são os limites do amor. Jesus fala que não tem
limites. São todos e todas que encontrarmos pelos caminhos da vida, como o
samaritano, que cuidou de um judeu, povo rival.
Todo
homem e toda mulher que encontrarmos pela vida, e estão em situação de
necessidade, são nossos próximos.
Dos
três viajantes que, no caminho, se encontraram com o ferido, os dois primeiros
são membros ativos e líderes da religião: o sacerdote, e o levita que tinha uma
função parecida com os nossos líderes cristãos. Com isso, Jesus deixa claro que
o que vale para entrar no céu não são títulos ou cargos importantes na Igreja,
mas a prática da caridade.
Já
o amor do samaritano foi bonito: espontâneo, desinteressado, generoso, terno,
serviçal, eficaz e gratuito.
Após
terminar a parábola, Jesus devolve a segunda pergunta ao seu interlocutor, mas
a inverte. Ele não focaliza o destinatário (quem é o meu próximo?), e sim o seu
sujeito: “Qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos
assaltantes?” E o mestre da Lei respondeu corretamente, usando inclusive uma
expressão bíblica: “Foi aquele que usou de misericórdia para com ele”.
A
conclusão de Jesus – “Vai e faze a mesma coisa” – é dirigida a todos nós. O
amor verdadeiro sempre coloca como centro o outro, não eu. A pergunta correta
que devemos nos fazer hoje é: “Quem espera ajuda de mim?” Vemos que o amor não
tem limites, pois ele parte das necessidades do outro.
O
sacerdote e o levita viram o ferido, mas seguiram adiante pelo outro lado do
caminho. Eles se colocaram propositalmente à distância do necessitado.
Corresponde um pouco aos nossos condomínios fechados, muros altos, vidros fumê
nos carros... são estratégias atuais de seguir em frente pelo outro lado. Já
quem ama faz o contrário: quer estar no meio dos necessitados.
Como
vemos, a parábola é atual, e toca no núcleo da nossa vida cristã, que é o amor
ao próximo. É o que Jesus, como Juiz, vai cobrar de nós no Juízo final: “Vinde,
benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou desde
a criação do mundo!... Pois eu estava doente, e cuidastes de mim”(Mt 25,34ss).
Ser
o próximo do outro é não apenas estar perto, mas estar perto de coração,
aproximar-se afetiva e efetivamente dele. Quem tem o coração duro, fica
distante de quem está próximo em situação de necessidade. Isso pode acontecer
dentro das famílias e até das comunidades religiosas.
O
capitalismo interessa-se pelo próximo, mas apenas por uma parte dele: o seu
bolso. Até no caso de doença, ou de acidente como foi este da parábola, o
capitalista vê como oportunidade de ganhar dinheiro.
“Este
mandamento que hoje te dou não é difícil demais, nem está fora do teu
alcance... Está em teu coração, para que o possas cumprir” (Dt 30,10-14). De
fato esta lei do amor ao próximo já está escrita em nosso coração desde que
nascemos. Se alguém não a cumprir, não terá desculpas.
Uma
maneira frutuosa de meditar sobre esta parábola é tentar descobrir com qual dos
personagens que aparecem nela nós mais nos parecemos. Claro que o nosso desejo
é nos parecer com o samaritano, e até com Jesus. Mas a resposta verdadeira nós
a damos com a nossa vida concreta do dia a dia. Será que nos parecemos com o
dono da pensão: fazemos o bem quando somos remunerados? Ou somos como o
sacerdote e o levita: vivemos tão preocupados com os nossos afazeres que “nem
vemos” quem está em necessidade ao nosso lado? Ou, pior ainda, somos
assaltantes disfarçados do nosso próximo? A sociedade atual que construímos
mostra claro que os “bons samaritanos” não passam de uns 5%. Claro que cada um
de nós se julga entre esses 5%. No entanto, o resultado está aí.
Certa
vez, numa grande região, faltou chuva e a colheita foi pobre. Entretanto, uma
grande fazenda, que tinha irrigação artificial, teve uma colheita abundante. O
administrador encheu os celeiros, depois disse para o dono da fazenda: “A
colheita ruim aumentou o preço dos cereais. Agora é o tempo propício para
vender e ganhar muito dinheiro”. O fazendeiro respondeu: “Eu penso nos pobres
lavradores que não colheram nada e estão com as suas despensas vazias. Agora é
tempo propício para dar”.
O
amor é assim, freqüentemente ele inverte o pensamento cego dos capitalistas,
baseado na sede de lucro.
Existem
pessoas que disfarçam o seu egoísmo, como aquele que disse: “Os homens são
maus. Só pensam em si. Só eu penso em mim!” Quem falou isso não percebe que a
primeira pessoa má do mundo é ele mesmo!
É
próprio das mães perceber as necessidades dos filhos e colocar-se ao lado
deles. Vamos pedir à nossa querida Mãe Maria Santíssima que nos ajude a ser
bons samaritanos, socorrendo o nosso próximo em suas necessidades, e assim “recebendo
como herança a vida eterna” Mãe do amor, rogai por nós.
E
quem é o meu próximo?
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Abaixo o mau
humor
Escrito por
Luiz Marins
Um
interessante artigo de uma revista especializada em psicologia, nos dá conta
que uma das características mais comuns de pessoas "inteligentes"
tanto de Q.I. quanto emocionalmente é o Bom Humor. Pessoas mal humoradas,
rabugentas, que vivem "emburradas" como se diz no interior, são
pessoas carentes, emocionalmente inseguras, pobres de espírito. Pessoas com as
quais ao se conversar ou tratar temos que saber antes como está o seu humor,
são pessoas fadadas ao fracasso no relacionamento interpessoal e portanto
distantes do sucesso que tanto almejam.
Abaixo
o Mau Humor!
Nada,
absolutamente nada, justifica o mau humor no trabalho, na família, nas relações
sociais. Ele só serve para afastar as pessoas. Chefes mal humorados
distanciam-se de seus subordinados que com eles não querem falar, não querem
comentar nada, evitam falar das coisas sérias do trabalho. Subordinados mal
humorados são horríveis. Os chefes acabam evitando essas pessoas e a cada dia
que passa elas ficam mais distantes de uma promoção, criando um círculo vicioso
- mau humor = fracasso = mau humor pelo fracasso.
As pessoas que têm uma tendência para o mau
humor devem fazer um esforço adicional para vencê-lo. Pessoas mal humoradas
tratam mal outras pessoas e isso deve ser evitado a qualquer custo. Pessoas mal
humoradas são, via de regra, igualmente "reclamonas", sentem-se injustiçadas
e tem um sentimento de auto-piedade que não pode ter lugar nos dias de hoje em
que precisamos ter relações sociais positivas, proativas.
Nesta
semana, gostaria que você fizesse uma auto-análise e visse se você, seja chefe
ou subordinado, não está "viciado" em ser mal humorado. Há pessoas
que pensam que ser mal humorado seja sinônimo de "seriedade". Nada
mais falso. Lembre-se que o bom humor é um dos mais visíveis sinônimos de
inteligência.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Existem
situações, pelas quais passamos, que lembram uma chave capaz de abrir uma porta
que sempre nos leva a "lugar nenhum", é a porta que quase sempre se
abre para o sofrimento.
Pior
ainda, é perceber que muita gente, vive com essa chave no bolso, e esta sempre
usando-a, causando dor e sofrimento a si própria, envolvendo-se naqueles
relacionamentos que já começam errado, em empregos que nitidamente não lhes
servem, fazendo cursos que não lhe dizem respeito, trocando a noite pelo dia na
frente do computador, se envolvendo com drogas, com amigos "drogas",
com "situações drogas", e assim por diante.
Por
isso, por causa dessa chave, que não abre porta alguma e nos conduz ao lugar
nenhum, que muita gente reclama que nada dá certo para elas, vivendo situações
que se repetem sempre, mal começam uma coisa e já sabem que não vai dar em
nada.
Mas,
porque não largar esse chave, destrui-lá pelo caminho? Como abandonar esse
instrumento de tortura? Antes de mais nada, a chave é feita com nossos
sentimentos, com nossas emoções, não é dada por ninguém, é estampada em nosso
intimo, e para ficar livre dela, é preciso um esforço muito grande no caminho
da modificação do nosso "eu", quebrar paradigmas, esquecer o "eu
não posso", o "eu não consigo", e mudar tudo o que sabemos que
precisamos mudar.
Quem
está disposto a abandonar um caso extraconjugal?
Quem
quer realmente largar um vício de anos?
Quem
é que realmente começa um regime e se modifica?
Essa
chave representa a luta do homem contra as facilidades que ele buscou e não
consegue se desligar, é uma luta contra si próprio e, por mais incrível que
pareça, totalmente a seu favor.
Que
chave é essa que você anda carregando?
A
da determinação que abre portas onde as pessoas só enxergam problemas?
A
do amor, que transformou sua vida em flores e possibilidades infinitas.?
Ou
ainda é a velha chave do "eu quero, mas não consigo", a chave das
lamentações, das dores, do medo?
Reflita,
a chave da sua vida pode ser mais leve, livre e revestida de ouro que atrai
mais brilho, mais vida, mais amor e nos leva mais perto de Deus.
Paulo Roberto Gaefke
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