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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 25/10/2014



Sábado, 25 de outubro de 2014
Sto. Antônio de Sant'Ana Galvão


“Elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir.” Paul Valery


EVANGELHO DE HOJE
Lc 13,1-9


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.


Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se à beira-mar. Uma grande multidão ajuntou-se em seu redor. Ele entrou num barco e sentou-se ali, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. Ele falou-lhes muitas coisas em parábolas, dizendo: "O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. Outras caíram em terreno cheio de pedras, onde não havia muita terra. Logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas, quando o sol saiu, ficaram queimadas e, como não tinham raiz, secaram. Outras caíram no meio dos espinhos, que cresceram sufocando as sementes. Outras caíram em terra boa e produziram fruto: uma cem, outra sessenta, outra trinta. Quem tem ouvidos, ouça!"


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.
Este Evangelho narra que contaram a Jesus um fato trágico: Houve dentro do Templo um motim de judeus vindos da Galiléia. A guarda romana entrou na área reservada somente aos judeus, e matou violentamente a todos.
Os que deram a notícia a Jesus esperavam dele uma solidariedade aos judeus mortos, e um repúdio à profanação do lugar sagrado.
Mas Jesus chama a atenção para algo mais importante: Esse judeus eram violentos, iguais aos soldados que os mataram. Neste momento de comoção nacional, Deus chama todos à conversão, pois é dessa que depende a vida mais importante, a eterna.
O povo judeu era pequeno e fraco; não havia nenhuma saída diante do poder opressor, a não ser a fé, que depende do perdão sem limites.
Muita gente interpreta as catástrofes – enchente, incêndio, acidente... – como castigos de Deus. E se é a própria pessoa que é vítima, ela se pergunta: Que pecado eu fiz para merecer isso?
Essa mentalidade descarta a vida futura, e pensa que Deus deve castigar os maus e premiar os justos aqui na terra. E nem nos lembramos que Jesus era justo e sofreu a vida inteira. Maria Santíssima e os demais santos também.
Deus Pai não é como nós; ele “faz brilhar o sol sobre maus e bons, e cair a chuva sobre justos e injustos” (Mt 5,45). Deus nos adverte através de sinais; mas nem sempre converte os pecadores, enviando-lhes desgraças.
Às vezes um favor de Deus é para nós motivo de conversão: como Deus é bom para mim, apesar de eu ser tão ingrato a ele! Foi isso que aconteceu com Zaqueu (Lc 19,1). Na verdade, só há um castigo de Deus: perdê-lo para sempre.
É comum encontrarmos no Antigo Testamento Deus castigando o povo com desgraças. Isso porque eles não tinham clareza sobre a vida futura, sua fé ainda era imperfeita. Temos, entretanto, o exemplo de Jô, um servo de Deus que sofreu a vida inteira.
“Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros? Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.” As catástrofes são sinais de Deus a nós, não para julgarmos as vítimas, mas para “por a nossa barba de molho”. Através delas Deus nos convida à conversão.
E Jesus cita outra catástrofe, que também era comentada pelo povo: O prédio (torre) que caiu em Jerusalém, matando dezoito pessoas. E repete o alerta: “Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
Vamos aproveitar as notícias de catástrofes para a nossa conversão, pois nós também podemos ser vítimas e, de uma hora para outra, morrermos.
Na parábola da figueira, Jesus deixa claro que a nossa conversão se mostra pelos frutos, isto é, pelas nossas boas obras. Não adianta ser uma figueira bonita, se não dá fruto. O mundo está cheio de pessoas de ótima aparência, mas pouco fruto.
Boas obras, nós sabemos: é não falar mal dos outros, falar só a verdade, ser justo, perdoar, amar o próximo, ajudar os necessitados...
“O machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo” (Mt 3,10).
“Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.” Foi o pedido do vinhateiro, quando o dono queria cortar a figueira. Que bom se nós fôssemos como este vinhateiro, fazendo alguma coisa pelas pessoas que estão no caminho errado, ou perdem tempo sem fazer boas obras! “Os que tiverem ensinado a muitos o caminho da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3).

Certa vez, um homem resolveu separar-se da esposa e disse a ela: “Vou separar-me de você. Você pode separar tudo o que é importante para você nesta casa, que eu fico com o resto”.
Ela respondeu: “Sim, mas antes vamos fazer uma festinha. Assim as crianças se divertem, dormem e depois nós faremos a divisão”.
Então prepararam um churrasco, e convidaram os amigos. Como ele estava tenso, acabou bebendo um pouco exagerado e, quando as visitas foram embora, ele dormiu.
Enquanto ele dormia profundamente, a esposa, com a ajuda dos amigos, tirou todas as coisas do quarto do casal, menos a cama dos dois, em que ele estava dormindo, colocou no quarto as crianças, e dormiu ao lado dele.
Quando, no outro dia cedo, ele acordou, perguntou assustado o que havia acontecido. Ela disse: “Você não me pediu para separar o que é mais importante para mim? Já separei. Para mim, o mais importante é o que está aqui: você e os nossos filhos”.
Como o vinhateiro da parábola, essa senhora ainda acreditava na sobrevivência da família; por isso quis ainda “colocar um pouco de adubo” na tentativa de salvá-la.
Maria Santíssima era uma boa árvore, que produziu para nós o melhor fruto do mundo: Jesus, nosso Salvador. Santa Mãe de Deus, rogai por nós!
Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.




CASA, LAR E FAMÍLIA

Preparando frutos do mar

CAMARÃO
» Para reconhecer o seu frescor, verifique se as caudas estão firmes. Caso contrário, rejeite-os.

» Para preparar, descasque, retire as pernas e deixe de molho em água fria.

» » Para retirar as tripas, use um destes métodos: encoste a ponta do palito nas costas e puxe aquele fio preto; se preferir, use uma agulha de crochê bem fina, pois o gancho puxa a tripa com facilidade.

» Retirada as tripas, lave bem e deixe numa vasilha com sal e limão por alguns instantes.

» Escorra, enxágüe em água corrente e escorra bem. Depois é só usar conforme a receita escolhida.

» Se quiser fritar os camarões, deixe-os de molho (depois de limpos) em água com 1 colher de chá de bicarbonato de sódio. Escorra bem e frite. Eles ficarão mais crocantes.

Lembre-se que ao ensopar ou refogar camarões, o cozimento se faz rapidamente, quando ficarem rosados, retire-os com escumadeira, senão ficarão duros. Só acrescente o camarão no molho pouco antes de servir, o tempo suficiente para tomar gosto.

LAGOSTA
O melhor é comprá-las vivas. Mas vivas ou mortas, o preparo é o mesmo: mergulhe-as em água fervente com sal, ervas aromáticas, pimenta em grãos e salsinha. Deixe por 15 a 20 minutos.

Para que não encolham, antes de aferventar, amarre cada lagosta numa tábua e assim ficarão da forma original. Deixe esfriar na própria água da panela. Retire as lagostas. Elimine as cabeças e caudas, retire as patinhas. Segure o corpo da lagosta com cuidado e enfie um garfo na abertura obtida pela retirada da cauda. Force o garfo com jeito e retire toda a carne, sem ter que quebrar a carapaça. Elimine qualquer vestígio de tripa.Utilize conforme a receita.

LULA
Retire a cabeça e as espinhas das bolsas. Corte os tentáculos com cuidado, para não romper as bolsas de tinta. Tempere e use as lulas inteiras ou cortadas e tirinhas.

SIRI E CARANGUEJO
O ideal é prepará-los vivos.
Mergulhe em água fervente com sal, louro, salsinha, pimenta em grão e limão. Deixe no fogo por uns 20 minutos.
Espere esfriar no próprio caldo. Retire, coloque o crustáceo sobre uma tábua, de pernas para cima. Arranque as patas com o auxilio de uma faca e tire a carne. Tire a parte superior da casca e puxe a carne. Use como pede a receita escolhida.

POLVO
Deixe de molho em água fria e vinagre por uns 15 minutos. Retire com cuidado da água, pois ali fica depositado o excesso de areia. Tire as peles escuras e a bolsa de tinta. Bata bem, como se faz com a língua de boi (arremessando a contra uma tábua) e não como se faz com os bifes (usando martelos de carne). Enxágüe para tirar prováveis vestígios de areia e esfregue bem com limão, como se estivesse enxaguando. Afervente o polvo, inteiro ou em pedaços, num caldo aromatizado (água, sal, grãos de pimenta, salsinha. cravo e louro), por uns 25 minutos. Depois é só preparar conforme as indicações da receita escolhida.

OSTRAS
Lave em água corrente com uma escova dura. Espete a ponta de uma faca na junção da concha e faça pressão. Sirva as ostras cruas, com suco de limão, disposta sobre cubos de gelo. ou prepare conforme a receita de sua preferência.
MARISCOS E MEXILHÕES
Estão frescos se as cascas estiverem hermeticamente fechadas. Lave bem em água corrente, esfregando as cascas com uma escova dura. Para abrir, é só colocar numa panela (sem água e sem tempero) e levar ao fogo forte por 3 ou 4 minutos. Retire do fogo, acrescente um pouquinho de azeite, cebola e salsicha picada. Volte ao fogo forte, até que as cascas estejam totalmente abertas.
Retire os moluscos das cascas de vários tipos pois cada um molusco tem um tempo para abrir a casca.

http://www.banestes.com.br/site/banestik_2005/especiais/pascoa_dica.htm




MOMENTO DE REFLEXÃO


Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter um trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer pela oportunidade da experiência.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso gastar minutos a me lamentar ou ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser vivido da maneira que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma às idéias e utilidade às horas.
Tudo depende de mim!


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