Terça-feira,
08 de julho de 2014
“Feliz de
quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver.”
(Dom Hélder Câmara)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 9,32-38
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio.
33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram
admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". 34Os
fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os
demônios".
35Jesus
percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o
Evangelho do Reino, e curando todo o tipo de doença e enfermidade. 36Vendo
Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas,
como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37"A messe
é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que
envie trabalhadores para a sua colheita!"
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
A
messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Este
Evangelho narra duas coisas. A primeira é a cura do homem possuído pelo demônio
e que era mudo. A tentação quer nos emudecer, a fim de nos impedir de falar a
verdade e denunciar a mentira e a injustiça. Há várias maneiras de tornar uma
pessoa muda. Vai desde a repressão, a ameaça, até a “lavagem cerebral”, que
hoje é muito usada na mídia. Nós acabamos “engolindo” as informações do jeito
que nos são apresentadas, sem nos dar conta de que elas foram montadas de
acordo com determinados interesses de grupos dominante. Esse é o demônio que
torna a pessoa muda. Ele precisa ser expulso.
Jesus
sentia compaixão do povo, que vivia e vive tão enganado. Ele fez a sua parte e
pediu-nos que fizesse a nossa, ao menos rezando para que o Senhor mande mais
operários para cuidar do Reino de Deus.
E
o evangelista narra uma estratégia de alienação do povo usada pelos fariseus:
“É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. Como não tinham como
levar o povo a desacreditar em Jesus, apelaram dizendo que ele age impulsionado
pelas forças do mal. Acontece que essa mentira não “cola”, pois demônio não
expulsa demônio. Um reino dividido contra si mesmo, logo se acaba.
A
segunda coisa que o Evangelho narra é o forte apelo de Jesus a rezarmos pedindo
operários para a colheita, pois a messe é grande e os trabalhadores são poucos.
E ele mesmo dá o exemplo: “Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo
de doença e enfermidade”.
Rezar
é tão fácil, e no entanto nós nos esquecemos de atender a esse pedido de Jesus.
Estamos no ano sacerdotal, celebrando 150 anos de morte de S. João Maria
Vianney, padroeiro dos sacerdotes. O objetivo do ano sacerdotal é nos levar a
rezar mais pelos sacerdotes e pelas vocações sacerdotais. Vamos pedir ao Senhor
que nos envie mais sacerdotes e que santifique os padres que temos.
Certa
vez, dois rapazes brasileiros foram passear no Japão. Um deles sabia falar um
pouco de japonês e se tornou intérprete do outro que não sabia. Lá, justamente
o que não sabia japonês gostou de uma garota japonesa. Voltando para o Brasil,
ele estudou japonês e aprendeu essa língua difícil, unicamente para
corresponder-se com a menina. No fim, os dois se casaram.
Quando
nós amamos uma causa, fazemos tudo por ela. Jesus amava a sua vocação, por isso
se dedicava a ela dia e noite. “Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo
de doença e enfermidade”. O amor é assim, torna fácil o que é difícil. Muita
gente se admira de o padre não se casar; o amor vai além, e é mais forte do que
o casamento em si.
Que
Maria Santíssima, a Rainha dos sacerdotes, nos ajude a orar muito pela vocação
sacerdotal, pois “a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi,
pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”
A
messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
VIDA
SAUDÁVEL
As verdades
e mentiras sobre o refrigerante
O
consumo de refrigerante não traz nenhum benefício para o corpo.
O
consumo da bebida engorda e pode até causar problemas gástricos. E ao contrário
do que muitas pessoas pensam, o refrigerante não é um dos responsáveis pelo
terror das mulheres: a celulite.
Segundo
especialistas, não há nada comprovado, cientificamente, que a bebida seja
responsável pelo surgimento daqueles furinhos indesejáveis na pele.
Segundo
o endocrinologista Walmir Coutinho e o médico ortomolecular Márcio Tannuri,
ambos do Rio de Janeiro, o refrigerante não traz nenhum benefício nutricional,
mas o consumo dos dietéticos é melhor, pois não contém açúcares, por isso não
engordam e podem ser ingeridos por diabéticos.
Em
termos calóricos o refrigerante diet, às vezes, é melhor que o suco, mas
nutricionalmente não acrescenta nada. É apenas uma opção menos calórica:
enquanto um copo de suco de laranja tem 350 calorias o refrigerante diet tem
zero, explica Tannuri.
O
refrigerante pode ser o responsável por problemas gástricos se for consumido
exageradamente, segundo o médico Walmir Coutinho. Como a bebida tem cafeína
também pode causar insônia em algumas pessoas e os não dietéticos prejudicam os
dentes com o aparecimento de cáries, alerta. Dicas O consumo em excesso do
refrigerante comum pode ser um dos responsáveis pela obesidade, principalmente
em crianças, por isso, o endocrinologista Walmir Coutinho recomenda o consumo
das bebidas dietéticas, sem restrição de idade. Já Márcio Tannuri, que é medico
da equipe de futebol do Flamengo, recomenda que atletas não bebam refrigerantes
antes das atividades físicas, pois a bebida pode causar desconforto abdominal.
Fonte:
Terra - Vida e Saúde
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Você
já pensou no valor do esforço individual?
Uma
demonstração desse valor foi realizada numa noite escura, sem estrelas, durante
um comício patriótico no Coliseu de Los Ângeles.
Havia
cerca de cem mil pessoas reunidas no local, quando o presidente avisou que
todas as luzes seriam apagadas.
Disse
que, embora ficassem na mais completa escuridão, não havia motivo para receio.
Quando
as luzes se apagaram e as trevas tomaram conta do ambiente, ele riscou um
fósforo e perguntou à multidão: "quem estiver vendo esta pequenina luz
queira exclamar: sim!"
Um
vozerio ensurdecedor partiu da assistência. Todos percebiam aquela minúscula
chama.
O
silêncio se fez novamente e o homem falou: "assim também fulgura um ato de
bondade num mundo de maldade."
E
insistindo em suas idéias, lançou um desafio: "vejamos agora o que
acontece se cada um de nós acender um palito de fósforo."
Num
instante, quase cem mil minúsculas chamas banharam de luz a imensa arena, fruto
da colaboração de cem mil indivíduos, cada um fazendo a parte que lhe tocava.
Essa
foi a maneira singela que um homem utilizou para despertar nos indivíduos o
valor do esforço pessoal.
Geralmente,
na busca de soluções para os problemas, imaginamos que somente grandes feitos
poderão ter um resultado eficiente.
Quando
olhamos uma imensa montanha, por exemplo, concluímos que muito trabalho foi
preciso para que ela tomasse as dimensões que possui, mas nos esquecemos de que
ela é formada de pequenos grãos de areia.
Olhando
o mundo sob esse ponto de vista, e fazendo a parte que nos cabe, em pouco tempo
teríamos um mundo melhor.
Mas
se pensarmos que somos incapazes de mudar o mundo, o mundo permanecerá como
está por muito tempo.
Todos
temos valores íntimos a explorar. Todos temos condições de contribuir com uma
parcela para a melhoria do mundo em que vivemos.
Como
pudemos perceber, um palito de fósforo aceso, é capaz de derrotar as trevas.
Pode
ser uma pequena chama, mas a sua claridade é percebida à grande distância.
Jesus
falou das possibilidades individuais de cada um com a recomendação:
"brilhe a vossa luz."
Assim,
quando a situação se apresentar nublada em derredor, podemos acender a nossa
pequena chama e romper com a escuridão.
Não
importa a situação em que estamos colocados, sempre poderemos fazer algo de bom
em benefício de todos.
Cada
indivíduo é uma engrenagem inteligente agindo no contexto da máquina social.
E
a máquina somente funcionará em harmonia e atingirá seus objetivos se todas as
peças cumprirem a parte que lhes cabe.
(Revista Seleções do Reader’s
Digest, 07/1949)
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