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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 21/07/2014













Segunda-feira, 21 de julho de 2014


"Só ajude aquele que não é um ocioso." (Gurdjieff)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 12,38-42

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Então alguns mestres da Lei e alguns fariseus disseram a Jesus:
- Mestre, queremos ver o senhor fazer um milagre.
Jesus respondeu:
- Como as pessoas de hoje são más e sem fé! Vocês estão me pedindo que faça um milagre, mas o milagre do profeta Jonas é o único sinal que lhes será dado. Porque assim como Jonas ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe, assim também o Filho do Homem ficará três dias e três noites no fundo da terra. No Dia do Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês, pois eles se arrependeram dos seus pecados quando ouviram a pregação de Jonas. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Jonas. No Dia do Juízo a Rainha de Sabá vai se levantar e acusar vocês, pois ela veio de muito longe para ouvir os sábios ensinamentos de Salomão. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Salomão.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará contra essa geração.
Este Evangelho começa dizendo que alguns mestres da Lei e fariseus pediram a Jesus um sinal, uma prova de que ele era o enviado de Deus, o Messias. Jesus lhes responde dizendo claro: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas”.
E Jesus mesmo explica em que consiste o sinal de Jonas: “Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noite no seio da terra”. Trata-se, portanto, da ressurreição de Jesus, a prova maior de que ele é o enviado de Deus.
Jonas, como sabemos, foi atirado no mar, em seguida uma baleia o engoliu, e três dias depois a baleia o vomitou vivo na praia (Cf Jn 1,15.2,1-11). Os habitantes de Nínive, que até aquele momento não queriam ouvi-lo, ficaram assustados e a cidade em peso de converteu (Cf Jn 3,5-9).
A ressurreição de Jesus, três dias após ser enterrado, foi um portento parecido. Mas foi também uma prova da radicalização da incredulidade dos judeus, pois mataram o Filho de Deus!
De fato, não tinha cabimento pedir sinal a Jesus, pois ele fazia milagres todos os dias. Só quem era cego não via. Acontece que a nossa fé é proporcional à nossa fidelidade. Quem não segue os mandamentos de Deus, fica como que cego e acaba perdendo a fé. Quanta gente deixa a Igreja, inventando mil motivos, mas no fundo é porque entrou numa situação permanente de pecado!
Jesus lembra também o exemplo bonito da Rainha de Sabá: Ao ficar sabendo da sabedoria de Salomão, ela veio de tão longe para ouvi-lo
(Cf 1Rs 10,1-10). E Jesus, muito maior que Salomão, estava ali no meio daquele povo, e não o escutavam! Por isso, “no dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará contra essa geração e a condenará”.
“Uma geração má e adúltera busca um sinal.” Geração má porque praticavam obras más. Adúltera porque traíram a aliança com Deus, que na Bíblia é comparada com o matrimônio. Esses procedimentos – maldade e adultério – endurecem o nosso coração para o amor a Deus e ao próximo, e nos levam a perder a fé.
A “geração má e adúltera” torna-se presa fácil das seitas. Se a nossa vida prática não segue o que acreditamos, passamos a acreditar naquilo que combina com a nossa vida prática. É a necessidade que temos de coerência entre as várias dimensões da nossa pessoa: intelectual, física, espiritual...
Logo que Jesus morreu, o centurião disse: “Este era verdadeiramente Filho de Deus!” (Mt 27,54). “Era” porque já está morto, e não mais será“uma brasa na nossa cabeça”. Que nós não cheguemos a esse ponto, de só “acordar” depois que cometemos um pecado grande, como foi este de matar o Filho de Deus! Que o bom Deus arranque o nosso coração de pedra e coloque no lugar um coração de carne, mais sensível aos sinais que ele nos manda.
A nossa desobediência a Deus começa com pequenas infidelidades. Se não as combatemos, elas vão crescendo e, de repente, caímos num pecado grande, sem às vezes nem perceber, como as autoridades do País de Jesus, que o mataram sem nem perceber o pecado que faziam.
“Josué disse ao povo: Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados” (Js 24,19).
“Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Deus se manifesta a quem observa os seus mandamentos. Por outro lado, Deus esconde o seu rosto de quem lhe desobedece.
“Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem a prática, é morta” (Tg 2,26). Uma fé sem boas obras vai definhando, e acaba desaparecendo.
Maria Santíssima foi sempre obediente aos mandamentos de Deus. Por isso sua fé era grande. “Bem-aventurada aquela que acreditou!”
No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará contra essa geração.








MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A melhoria contínua do autoengano
Prof. Luiz Marins


Há empresas que mais parecem estar engajadas num processo de melhoria contínua do autoengano. Elaboram orçamentos que sabem que jamais serão cumpridos. Fazem planejamentos estratégicos que não serão seguidos, nem mesmo tentados. Estabelecem metas e objetivos inalcançáveis para marketing, vendas, produção, etc.
Na verdade, a impressão que tenho é que as pessoas riem do que elas próprias elaboram, planejam e escrevem. Pensam estar enganando seus chefes, diretores, matrizes ou sei lá quem, mas na verdade estão enganando a  elas mesmas. Fazem o que eu chamo de melhoria contínua do autoengano.
Há profissionais que também são especialistas em autoengano. São os vendedores que imaginam não precisar visitar clientes e que basta lhes enviar tabelas de preços via e-mail. São diretores, gerentes, supervisores que acreditam pode dirigir, gerenciar e supervisionar sem sair de seus gabinetes ou salas. São chefes em geral que não participam do recrutamento e da seleção de seus colaboradores, delegando integralmente a tarefa para o RH. São profissionais que acreditam poder ter sucesso sem estudar, sem se aperfeiçoar, sem se atualizar. São aqueles que acreditam poder enganar, mentir, ludibriar e ainda vencer no longo prazo. São aqueles que riem dos outros, quando na verdade deveriam chorar por si mesmas. Essas pessoas todas - e outras mais - são as especialistas em melhoria contínua do autoengano.
A verdade é que todos nós estamos muito cansados desse autoengano que não nos tem levado nem à motivação, nem ao sucesso.
Pense nisso. Sucesso!







MOMENTO DE REFLEXÃO


"Um dia, diante da velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que "conseguisse ver o pinheiro na posição correta".
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria "enxergar o pinheiro na posição correta"?
O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista. Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso que, ver aquela árvore em sua posição correta, era "vê-la como uma árvore torta".
Só isso!
Nós temos, em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar as coisas, as pessoas, e tudo o mais" de acordo com a nossa visão pessoal. Quando olhamos para uma árvore torta, é extremamente importante enxergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar "endireitar" a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer, por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Nos relacionamentos, é comum um criar no outro expectativas próprias, esperar que o outro faça aquilo que ele "sonha" e não o que o outro pode oferecer.
Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros. Porque temos essa visão de "consertar" o que achamos errado.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois, conhecendo-os, não colocariam expectativas, que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes e até vazias. Tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.
Não crie mais dificuldades no seu relacionamento, se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir, sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.
E, para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver" e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e, isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.
Pense nisso!"

Paulo Roberto Gaefke







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