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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 10/07/2014



Quinta-feira, 10 de julho de 2014


“Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.“ (Regina Brett- 90 anos)


EVANGELHO DE HOJE
Mt 10,7-15

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7"Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!
9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não os receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo".
 

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


De graça recebestes, de graça deveis dar.
Este Evangelho narra as instruções que Jesus deu aos Apóstolos, ao enviá-los em missão. São orientações válidas para nós, batizados e crismados.
“Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz.” A graça de Deus acompanha os missionários e missionárias. Pelo simples fato de entrar numa casa, Deus já transmite para aquela família a paz.
“Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés.” Sacudi a poeira dos pés significa não levar consigo os costumes pecaminosos da casa ou cidade. Porque há o perigo de o cristão, em vez de ser fermento, deixar-se levar pelo fermento do mundo. Se alguém não quer caminhar conosco, acolhendo a fé católica, nós também não vamos caminhar com eles. Os maus costumes do mundo pecador grudam em nós como a poeira nos sapatos. Se não tomarmos cuidado, acabamos levando para dentro da Comunidade cristã esses maus costumes. Seria “ir buscar lã e sair tosquiado”. “Cuidado com o fermento dos fariseus!” (Mt 16,6). Assim como o fermento transforma a massa, somos chamados a transformar o mundo pecador, sem trazer para dentro de casa, ou do nosso coração, o pecado do mundo.
Foi por isso que Jesus criou a Santa Igreja. Nela, uma criança ajuda a outra a seguir a Jesus, um jovem ajuda o outro, um casal ajuda o outro, um político ajuda o outro e assim por diante. Os jovens que usam drogas, todos andaram em más companhias!
“Irmãos, fazei tudo sem murmurar nem questionar, para que sejais irrepreensíveis e íntegros, filhos de Deus sem defeito, no meio de uma geração má e perversa, na qual brilhais como luzeiros no mundo” (Fl 2,14-15).
S. Paulo chama o mundo de geração má e perversa. Ela tem muitas coisas boas, mas é traiçoeira e, quando menos esperamos, caímos nas suas armadilhas.
Na oração de S. Francisco, nós rezamos: “Onde houver trevas, que eu leve a luz”. Levar a luz sim, mas não sair dali com um pouco de trevas grudadas em si.
Um dos pecados do mundo atual é dizer que “todas as religiões são boas”. Se fosse assim, Deus não teria mandado o seu Filho para fundar uma religião, uma Igreja. Claro que as religiões têm coisas boas. Mas a verdade seja dita: Jesus fundou uma só. As pessoas seguem religiões fundadas por seres humanos, que nunca morreram nem ressuscitaram, nunca foram ao céu nem sabem o caminho para lá, e mesmo assim ensinam aos outros o caminho do céu!
Muitos estão espalhando poeira e querendo de toda maneira que ela grude em nossos pés. Mas não vamos deixar. Pelo contrário, queremos ser luz, sal e fermento no meio, aproveitando ao máximo a nossa existência na terra, como Jesus aproveitou.
Hoje é dia de Santa Paulina. É a primeira santa brasileira. Viveu em Trento – SC, onde fundou a congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Desde criança era catequista e se dedicava à promoção social.
Quando criança, Paulina trabalhava numa fábrica de tecidos. As funcionárias almoçavam na fábrica, comendo marmita que elas mesmas traziam de casa. Todos os dias de madrugada a mãe de Paulina preparava a sua marmitinha. Com o tempo, a mãe começou a perceber que a filha estava ficando magrinha. Foi pesquisar e descobriu: ela dividia a sua marmita com coleguinhas mais pobres que ela. Então a mãe, sem contar para a filha, começou a por mais comida na sua marmita. Santa Paulina faleceu dia 09/07/0942, portanto os mais velhos foram contemporâneos dela. “Em vosso caminho, anunciai: o Reino dos Céus está próximo”.
Maria Santíssima foi a primeira missionária, principalmente porque nos deu o grande Missionário, Jesus Cristo. Depois, porque ela saiu de casa levando Jesus, ainda em seu seio. Após o Natal, ela o apresentou à humanidade, representada pelos reis magos. Anos mais tarde, deu o seu apoio ao Filho missionário, pelas estradas da Palestina. Que ela nos ensine a ser bons missionários do seu Filho.
De graça recebestes, de graça deveis dar.




MUNDO ANIMAL


Guia de raças - O que você precisa saber sobre o Fila Brasileiro?


O Fila Brasileiro é a primeira raça de cão brasileira reconhecida internacionalmente, este cão de grande porte possui a feição de tristeza e carência, mas tem fama de agressivo e encrenqueiro. As grandes orelhas e bochechas caídas foram super populares entre as décadas de 70 e 80 e sua fidelidade ao dono deu origem ao provérbio "Fiel como um fila". Para conhecer mais sobre esta raça, a veterinária Daniela Nogueira Cremonini tira algumas dúvidas comuns e ressalta coisas boas e curiosidades.
Origem da raça:
O Fila Brasileiro surgiu na colonização do Brasil, quando os colonizadores trouxeram seus cães de trabalho para o novo continente. Entre estes cães estavam raças como Mastiff Inglês, Bloodhound e Bulldogue que, por fim, foram cruzadas entre si e deram origem a esta nova raça que logo começou a ser utilizada para muitas atividades. Juntos com os colonizadores, os filas ajudaram a conquistar novos territórios, perseguir escravos e a enfrentar animais silvestres como as onças. Em 1941, a raça foi reconhecida pela Federação Cinológica Internacional e três décadas depois caiu no gosto mundial.
Raças similares:
Seu surgimento aconteceu através de cruzamentos entre o Mastiff Inglês (de onde herdou o porte e a pele flácida), Bloodhound (recebendo os genes para as orelhas baixas e o excelente faro) e o antigo Bulldogue Inglês, diferente da raça que encontramos hoje (responsável pela agressividade e a habilidade de combate com animais maiores). Outras raças parecidas são o Fila de Terceira, ou Terceirense e o Engelsen Doggen, ou Dogue de Fort Race.
Características físicas principais:
O cão é de grande porte e possui musculatura e ossos muito fortes. Sua cabeça é grande e a boca enegrecida, o que o fez conhecido mundialmente por 'Boca Negra'. Sua pele é flácida e enrugada e suas orelhas são grandes e voltadas para baixo.
Pelos:
Sua pelagem é baixa, lisa, curta e apresenta diversas cores como castanho, marrom escuro e preto. Os malhados e brancos são considerados impuros, apesar de no passado terem sido considerados puros e participarem de concursos.
Tamanho:
Pode variar entre 65 e 75 cm. O tamanho dos cães é determinado entre a altura das patas dianteiras até a cernelha (os 'ombros' dos cães - logo abaixo do pescoço).
Peso:
Pesam entre 50 e 70Kg. Sendo que os machos são mais pesados que as fêmeas.
Expectativa de vida:
Podem viver entre 8 e 12 anos. Expectativa normal pelo seu porte, já que quanto maior o cão, menor é sua expectativa de vida.
Problemas de saúde:
O Fila Brasileiro tem tendência à obesidade, por isso deve ser estimulado a se exercitar todos os dias. Suas grandes orelhas podem trazer otites crônicas com fortes dores ao animal e por fim, suas pálpebras flácidas podem fazer com que a conjuntiva fique exposta, causando ressecamento ocular, irritação e produção intensa de secreção.
Comportamento:
Apesar de ser um cão agressivo com estranhos, o Fila Brasileiro tem temperamento calmo e é muito fiel. É muito apegado ao seu dono e a crianças, além de aprender comandos com facilidade. Ele não gosta de ficar sozinho e quando fica, late muito e apresenta um comportamento inquieto.
Ambiente:
Se viver confinado ele pode ficar altamente agressivo. Por isso ele precisa de espaço e ainda assim, deve sair para passear todos os dias. O local não pode ter chão escorregadio e nem umidade, pois isto pode ser propício para problemas articulares e proliferação de fungos na sua pele.
Atividades:
Os passeios diários são essenciais e obrigatórios para todos os cães de qualquer raça. Com o Fila não é diferente. As atividades físicas são importantes tanto para o gasto de energia quanto para a sociabilidade com outros animais e pessoas.
Em que estação vive melhor?
Não possui uma estação em que vive melhor. É um cão que consegue se adaptar muito bem a todas as estações e condições climáticas moderadas.
Curiosidades da raça:
Muitos dizem que o cãozinho Xuxo, famoso na década de 80 e 90 por ser o cão da Xuxa, era um Sharpei, mas na verdade ele era um Fila Brasileiro. Xuxo era o melhor exemplo de que um Fila quando bem educado, pode ser calmo, amável e afável. A música "Meu Cãozinho Xuxo" foi feita em 1986, quando seu cão foi diagnosticado com uma doença grave e Xuxa achou que perderia seu animal. Felizmente ele ainda viveu muitos anos e em 1993 ela o apresentou para o público em seu programa.



MOMENTO DE REFLEXÃO


O fato de médicos e hospitais de vários municípios do Rio Grande do Sul terem se recusado a fazer o abortamento em uma adolescente de 14 anos, apesar da autorização judicial que trazia consigo, foi manchete nas mídias.
Segundo as notícias, a jovem disse que sua gravidez foi fruto de estupro e obteve do Juiz a permissão para realizar o aborto, isentando médicos e hospitais que se dispusessem a eliminar a vida que pulsava em seu ventre.
Embora o Juiz tenha autorizado o aborto, não lhe caberia o direito de obrigar ninguém a realizar o feito, pois nem sempre a legalidade de um ato o torna moral.
O que vale ressaltar na atitude desses médicos é a consciência do dever. O dever assumido, perante si mesmos, de defender a vida.
 “O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros.”
Ao concluírem o curso os médicos fazem um juramento, o mesmo juramento feito por Hipócrates, um sábio grego que viveu no século V antes de cristo, e é considerado o pai da medicina.

O juramento diz o seguinte:

"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão. Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade."
 "A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. 'Respeitarei os segredos a mim confiados."
 "Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos."
 "Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes."
 "Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção."
 "Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza."
 "Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra."

Ao fazer tal juramento, o médico passa a ter um dever moral consigo mesmo. E, se o violar, estará ferindo a própria consciência.
 Ao se comprometer com esse ideal, o médico também estabelece o dever para com os outros, que é o segundo passo do dever ético-moral.

Lamentável é que muitos desses homens e mulheres que juraram, solene e livremente, que manteriam o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção, usem seus conhecimentos médicos para eliminar a vida que pulsa no santuário do ventre materno.
 Por outro lado, é admirável a coragem e a honra desses homens e mulheres que não se permitem sujar as mãos com sangue inocente, mesmo sob qualquer pressão.

 Isso porque sabem que, se agirem em desacordo com o juramento feito por livre vontade, não terão como se olhar no espelho da consciência e enxergar um cidadão honrado.

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