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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 23/07/2014



Quarta-feira, 23 de julho de 2014


“A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.” (Winston Churchill)


EVANGELHO DE HOJE
Mt 13,1-9


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se à beira-mar. Uma grande multidão ajuntou-se em seu redor. Ele entrou num barco e sentou-se ali, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. Ele falou-lhes muitas coisas em parábolas, dizendo: "O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. Outras caíram em terreno cheio de pedras, onde não havia muita terra. Logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas, quando o sol saiu, ficaram queimadas e, como não tinham raiz, secaram. Outras caíram no meio dos espinhos, que cresceram sufocando as sementes. Outras caíram em terra boa e produziram fruto: uma cem, outra sessenta, outra trinta. Quem tem ouvidos, ouça!"



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


A figueira sem figos

Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.
Este Evangelho narra que contaram a Jesus um fato trágico: Houve dentro do Templo um motim de judeus vindos da Galiléia. A guarda romana entrou na área reservada somente aos judeus, e matou violentamente a todos.
Os que deram a notícia a Jesus esperavam dele uma solidariedade aos judeus mortos, e um repúdio à profanação do lugar sagrado.
Mas Jesus chama a atenção para algo mais importante: Esse judeus eram violentos, iguais aos soldados que os mataram. Neste momento de comoção nacional, Deus chama todos à conversão, pois é dessa que depende a vida mais importante, a eterna.
O povo judeu era pequeno e fraco; não havia nenhuma saída diante do poder opressor, a não ser a fé, que depende do perdão sem limites.
Muita gente interpreta as catástrofes – enchente, incêndio, acidente... – como castigos de Deus. E se é a própria pessoa que é vítima, ela se pergunta: Que pecado eu fiz para merecer isso?
Essa mentalidade descarta a vida futura, e pensa que Deus deve castigar os maus e premiar os justos aqui na terra. E nem nos lembramos que Jesus era justo e sofreu a vida inteira. Maria Santíssima e os demais santos também.
Deus Pai não é como nós; ele “faz brilhar o sol sobre maus e bons, e cair a chuva sobre justos e injustos” (Mt 5,45). Deus nos adverte através de sinais; mas nem sempre converte os pecadores, enviando-lhes desgraças.
Às vezes um favor de Deus é para nós motivo de conversão: como Deus é bom para mim, apesar de eu ser tão ingrato a ele! Foi isso que aconteceu com Zaqueu (Lc 19,1). Na verdade, só há um castigo de Deus: perdê-lo para sempre.
É comum encontrarmos no Antigo Testamento Deus castigando o povo com desgraças. Isso porque eles não tinham clareza sobre a vida futura, sua fé ainda era imperfeita. Temos, entretanto, o exemplo de Jô, um servo de Deus que sofreu a vida inteira.
“Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros? Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.” As catástrofes são sinais de Deus a nós, não para julgarmos as vítimas, mas para “por a nossa barba de molho”. Através delas Deus nos convida à conversão.
E Jesus cita outra catástrofe, que também era comentada pelo povo: O prédio (torre) que caiu em Jerusalém, matando dezoito pessoas. E repete o alerta: “Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
Vamos aproveitar as notícias de catástrofes para a nossa conversão, pois nós também podemos ser vítimas e, de uma hora para outra, morrermos.
Na parábola da figueira, Jesus deixa claro que a nossa conversão se mostra pelos frutos, isto é, pelas nossas boas obras. Não adianta ser uma figueira bonita, se não dá fruto. O mundo está cheio de pessoas de ótima aparência, mas pouco fruto.
Boas obras, nós sabemos: é não falar mal dos outros, falar só a verdade, ser justo, perdoar, amar o próximo, ajudar os necessitados...
“O machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo” (Mt 3,10).
“Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.” Foi o pedido do vinhateiro, quando o dono queria cortar a figueira. Que bom se nós fôssemos como este vinhateiro, fazendo alguma coisa pelas pessoas que estão no caminho errado, ou perdem tempo sem fazer boas obras! “Os que tiverem ensinado a muitos o caminho da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3).

Certa vez, um homem resolveu separar-se da esposa e disse a ela: “Vou separar-me de você. Você pode separar tudo o que é importante para você nesta casa, que eu fico com o resto”.
Ela respondeu: “Sim, mas antes vamos fazer uma festinha. Assim as crianças se divertem, dormem e depois nós faremos a divisão”.
Então prepararam um churrasco, e convidaram os amigos. Como ele estava tenso, acabou bebendo um pouco exagerado e, quando as visitas foram embora, ele dormiu.
Enquanto ele dormia profundamente, a esposa, com a ajuda dos amigos, tirou todas as coisas do quarto do casal, menos a cama dos dois, em que ele estava dormindo, colocou no quarto as crianças, e dormiu ao lado dele.
Quando, no outro dia cedo, ele acordou, perguntou assustado o que havia acontecido. Ela disse: “Você não me pediu para separar o que é mais importante para mim? Já separei. Para mim, o mais importante é o que está aqui: você e os nossos filhos”.
Como o vinhateiro da parábola, essa senhora ainda acreditava na sobrevivência da família; por isso quis ainda “colocar um pouco de adubo” na tentativa de salvá-la.
Maria Santíssima era uma boa árvore, que produziu para nós o melhor fruto do mundo: Jesus, nosso Salvador. Santa Mãe de Deus, rogai por nós!
Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.






CURIOSIDADES


Curiosidades sobre os meses do ano


Em relação aos nomes dos meses, alguns são bem curiosos. Vejamos:
JANEIRO (do latim januarius; também chamado principium deorum) tem esse nome em referência ao deus Jano, considerado pelos romanos o “deus dos princípios”, o que “abria o ano”, o “porteiro do céu” (janua: porta), para o qual era oferecido o primeiro sacrifício do ano. Este era o primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, a quem é atribuído o mérito de ter organizado um calendário fixo, que vigorou até César;
FEVEREIRO é uma palavra derivada de um verbo latim, que significa purificar, fazer penitências religiosas. Era neste mês que os romanos realizavam as cerimônias de purificação;
MARÇO (do latim mars) foi assim batizado em honra ao deus romano da guerra, Martes, tido também como o pai natural de Rômulo (segundo a lenda um dos fundadores de Roma; o outro era Remo);

ABRIL (latim aprile) era o mês consagrado ao deus Apolo;
MAIO vem de Maia (mãe do deus Mercúrio);
JUNHO (do latim junius) foi consagrado a Juno (no grego Hera), considerada a deusa da fertilidade e da família. Este mês, segundo a tradição romana, era o mais propício aos casamentos;
JULHO (do latim Julius) foi assim denominado por causa do general Júlio César, que fixou a duração do ano solar em 365 dias e seis horas;
AGOSTO (do latim Augustu: majestoso, santo, venerável, consagrado) recebeu esse nome em homenagem ao imperador Otávio Augusto, que foi o sucessor de Júlio César.

Jaime Nunes Mendes





MOMENTO DE REFLEXÃO


A mente e o corpo são inter-relacionados e dependentes um do outro. Portanto, quando uma pessoa está enferma, também está mentalmente abaixo do normal.
A pessoa que atravessa a fase depressiva de seu ciclo de humor deve guardar segredo desse fato, pois se comentar seus sentimentos, apenas o intensifica.
Foi o que aconteceu com minha amiga, que - por não saber controlar seus ciúmes - acabou envenenando o seu relacionamento amoroso!
Ela era casada pela primeira vez, porém ele já vinha de outro casamento.
Eles amavam-se como adolescentes e, embora já tivessem filhos, ainda se comportavam como os casais de namorados, especialmente quando iam ao cinema; aliás, nem sei por que iam, pois não assistiam ao filme, ficavam naquele amasso o tempo todo; digo não o que me contaram, mas o que vi com meus próprios olhos.
Um dia, sua irmã apareceu em sua casa, para passar alguns dias.
Tudo ia bem, até que minha amiga achou de acusar o marido de ficar olhando para as pernas da irmã dela, quando estavam na sala vendo TV.
Ele estava inocente, portanto, defendeu-se; contudo, ela não acreditou e ainda salientou o fato de que só porque a irmã, tinha pernas bonitas, ele não tinha olhos para mais nada a não ser para as belas pernas da irmã!
Resumindo: até a primeira acusação, o marido era inocente. Porém, a esposa bateu tanto naquela tecla, que ele acabou prestando atenção realmente nas pernas da outra... E não deu outra! Acabou tendo um caso com a cunhada.
Observem como tudo começou!
Do nada! Pois não havia nada ainda até as crises de ciúmes.
Alguém observou, com muita propriedade, que cada indivíduo é como um pequeno imã que atrai o ponteiro de uma bússola.
Pode-se mover a bússola ao redor do imã em qualquer direção e sempre o ponteiro indicará o imã.
Como um dia de primavera pode nublar-se a qualquer momento, fiquemos atentos às reações dos nossos sentimentos, especialmente se o que está imperando for o ciúme, porque, sem dúvida alguma, esse veneno é . . .um veneno que mata.



Irani Genaro

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