Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 07/07/2014


Segunda-feira, 07 de julho de 2014


"Quanto mais antiga a  árvore, melhor a sua  sombra e maior a sua proteção"
(Maria de Lourdes Micaldas)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,18-26

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: "Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá".
19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. 21Ela pensava consigo: "Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada". 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: "Coragem, filha! A tua fé te salvou". E a mulher ficou curada a partir daquele instante.
23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24e disse: "Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo". E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região.”
 

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Minha filha acabou de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá.
Este Evangelho narra dois milagres de Jesus: a cura da mulher que sofria de hemorragia e a ressurreição da filha de um chefe. A fé, tanto da mulher como do chefe, é admirável. A mulher estava doente havia doze anos, e a menina já havia falecido. São situações em que as pessoas perdem a esperança. No entanto, os dois tinham firme esperança de que Jesus ia resolver seus problemas, o que de fato aconteceu. A mulher pensava consigo: “Se eu ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”. E o chefe disse a Jesus: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”. O poder de Deus é enorme, é infinito. Basta que tenhamos fé.
“Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada.” O alvoroço é sinal de falta de fé e de esperança. Não era um ambiente propício para Deus agir. Ele age em ambiente de fé.
“Começaram a caçoar dele.” Pensaram tipo assim: “Você não está vendo que ela está morta, ô ingênuo!” Estou vendo sim, disse Jesus, e vendo além do horizonte de vocês. O meu horizonte de possibilidades é infinito, pois é o poder de Deus. Em todos os tempos os incrédulos agrediram os que têm fé. Chamam-nos de imprudentes, afoitos, loucos...
A multidão pode nos alienar, tornando-nos objeto de consumo. Não é à toa que a multidão é chamada de “massa”, pois a massa não tem forma, mas adquire a forma que alguém lhe dá. Jesus nunca seguiu a multidão. Veja a cura do cego de Jericó (Cf Mc 10,46-52).
Foi também admirável a fé da mulher doente. Tantos anos com a doença, certamente já havia passado por tantos médicos, e mesmo assim ela pensava que se conseguisse apenas tocar na veste de Jesus, ainda por trás sem que ele percebesse, já ficaria curada.
Quem tem fé, sempre se levanta, sacode a poeira e age, dentro dos critérios do Evangelho. A fé nos leva a pedir a ajuda de Deus e a fazer a nossa parte, crendo que seremos atendidos, mesmo antes de Deus se manifestar. Os dois – a mulher e o chefe – saíram de casa e foram atrás de Jesus. Eles tinham tanta confiança, que era quase como se já tivessem recebido a graça.
A fé manifesta-se através da coragem. Ela nos leva a agir, a tomar iniciativas, caminhando em um caminho novo, de esperança e de alegria, em meio aos maiores problemas. Quem tem fé não entra em pânico, não fica alvoroçado, não se desespera, não desilude e não se revolta, pois sabe que nenhum problema é maior que Deus.
Quando damos o primeiro passo, Deus abre o caminho para darmos o segundo passo. Quando damos o segundo, ele abre o caminho para darmos o terceiro e assim por diante. Se ficamos sentados ou deitados, Deus não age mesmo! “Quando o povo levantou acampamento para atravessar o Jordão, os sacerdotes que carregavam a arca da aliança puseram-se à frente do povo. Chegaram assim ao rio Jordão, e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem. Nesse momento, as águas de rio acima pararam, formando uma grande barragem...” (Js 3,14-16).
Hoje é dia de Santa Maria Gorettti. Ela era italiana, mártir e morreu dia 06/07/1902. Menina pobre, da roça. Apesar de ter apenas doze anos de idade, já era uma mocinha linda. O filho do dono da fazenda onde os pais trabalhavam, chamado Alexandre, vinha tentando seduzi-la, mas Goretti sempre lhe dizia: “Não podemos fazer isto, é pecado!” Um dia em que ela estava sozinha em casa, ele entrou e quis forçá-la a ter uma relação sexual. Diante da resistência inquebrantável da menina, ele pegou uma faca que encontrou na cozinha e lhe deu catorze facadas. Minutos depois, a mãe chegou e ela, ainda viva, contou-lhe o acontecido, mas disse: “Eu perdôo o Alexandre. Lá no céu, pedirei a Deus por ele, para que se arrependa. E quero que ele esteja junto comigo eternamente no céu”. Minutos depois morreu. O rapaz foi condenado a vinte e sete anos de prisão. Terminada a penas, tornou-se monge contemplativo. Ele assistiu a canonização dela, em 1950
“Feliz de você que acreditou”, disse Isabel a Maria Santíssima. Que nossa Mãe do Céu, a mulher de fé, e Santa Maria Goretti, intercedam por nós, a fim de que cresçamos na fé.
Minha filha acabou de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá.





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A lição das ruas para as empresas
Escrito por Luiz Marins


Muitas pessoas me perguntam quais lições as empresas podem tirar dos recentes protestos de rua no Brasil. Acredito que sejam várias, no mínimo cinco:
Em primeiro lugar é preciso prestar atenção às condições de trabalho de nossos colaboradores. Nem sempre os dirigentes têm ouvidos ou levam a sério as manifestações de insatisfação e infelicidade de seu pessoal. É preciso ter sensibilidade para ver se realmente os salários são justos e as condições de trabalho e clima empresarial satisfatórios.
Em segundo lugar é preciso ver se os privilégios dos dirigentes não estão se tornando exagerados aos olhos da maioria dos colaboradores. É preciso prestar atenção para ver se os dirigentes cumprem as normas e procedimentos exigidos, por exemplo, em relação a horários, uso de equipamentos de segurança, realização de atividades particulares no horário de trabalho, etc.
Em terceiro lugar é preciso lembrar que os colaboradores têm o direito de saber a realidade verdadeira e não enganosa da empresa em que trabalham.  Há empresas que mentem para seus colaboradores de forma continuada e acreditam que isso pode ser feito impunemente e sem consequências. Uma comunicação verdadeira e eficaz é muito importante para as pessoas.
Em quarto lugar é preciso não cair na ingenuidade de acreditar que os colaboradores não tenham consciência a respeito dos itens acima. De que eles não saibam dos privilégios e não percebam as condições precárias de trabalho e que a empresa falta com a verdade.
E em quinto lugar é preciso entender que não existem duas vidas numa pessoa - a vida do trabalho e a vida pessoal. Por isso mesmo somos chamados indivíduos que significa indivisível. Temos uma vida só. Portanto a empresa deve ter uma genuína preocupação com o bem estar de seus colaboradores tanto no trabalho como proporcionar condições de um equilíbrio entre trabalho e família, vida pessoal e profissional. Na realidade, empresas inteligentes acreditam que a família empresta seus membros para a empresa por um período de tempo todos os dias e cabe a ela (empresa) devolver esse indivíduo melhor do que recebeu da família e não estressado, depauperado, irritado, etc.
 O povo tem saído às ruas porque está insatisfeito por motivos concretos - saúde, educação, transporte público, etc. Os dirigentes (políticos) mostram-se surpresos e querem negociar apresentando propostas abstratas como plebiscitos, reforma política, etc. acreditando com isso acalmar os ânimos do povo. Será isso o que o povo quer? Esquecem que o povo não é bobo.

Que lições as empresas podem tirar disso tudo?
Pense nisso. Sucesso! 




MOMENTO DE REFLEXÃO


Em certa ocasião, havia um menino que gostava muito de patins.
Era tudo o que ele queria na vida.
Tanto pediu e tanto fez, que um belo dia, eis que conseguiu. Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava deles um minuto. Era dia e noite, o menino e os patins.
Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los. Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar.
O tempo foi passando e os patins guardados.
Passaram -se anos e o garoto esqueceu os patins.
Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido.
Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins. Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa.
Os patins não cabem mais nos pés.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar. Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles.
As pessoas são assim.
Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase.
Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos, por mais que comprasse outros, não seriam iguais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário