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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 28/01/2014



Terça-feira, 27 de janeiro de 2014.
São Tomás de Aquino


"Deus me vê segundo a sua infinita misericórdia e graça para que todo dia possa ser realmente um novo dia."



EVANGELHO DE HOJE
Mc 3,31-35

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz



Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Neste Evangelho, Jesus, aproveitando o aviso de que sua mãe e familiares queriam falar com ele, anuncia-nos a prioridade que deve ter o Reino de Deus, inclusive sobre os vínculos familiares. Não há, aí, nenhum menosprezo por sua mãe, Maria, nem desinteressa pela sua família. O uso lingüístico hebreu e aramaico aplicava o termo “irmãos” aos primos e parentes próximos.
Vemos aí um eco daquelas outras palavras de Cristo: “Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14,26).
Jesus, ao proclamar familiar seu todo o que cumpre a vontade de Deus, muito longe de rejeitar a sua própria mãe Maria, está exaltando-a; porque ela foi a primeira que cumpriu a vontade de Deus na sua vida, com o seu “faça-se” inicial e definitivo. Cristo, ao abrir o círculo do parentesco com ele, fundado nos valores do Reino que são superiores aos laços da carne e do sangue, está afirmando a união perfeita que existe entre ele e sua mãe, por dois motivos: os vínculos de sangue e a convergência sem discrepância no espírito do Reino.
A Família de Deus, que tem o seu fundamento na obediência a Deus, tem prioridade sobre os laços de sangue. Jesus demonstrou isso também quando seus pais o encontraram no Templo, depois de o procurarem durante três dias: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” (Lc 2,49). Em outras palavras, Jesus lhes falou que a sua condição filial a Deus Pai e a sua obediência a ele deve prevalecer sobre a autoridade e os laços familiares. “Eis que venho, ó Pai, para fazer a vossa vontade” (Hb 10,7).
O desapego de Jesus em relação à sua família natural é “teológico”,mais que afetivo.
O Evangelho relativiza a instituição familiar no tocante à resposta da pessoa a Deus. O homem e a mulher, a criança e o jovem, abrem-se mediante a fé a outras relações que superam as meramente familiares, do mesmo modo que, na sua evolução social, os adolescentes e jovens se abrem a outras influências extrafamiliares: cultura, estudos, idéias, amizades...
Isso não contradiz a vocação familiar de educadora da fé. Que “a família cristã proclame em voz bem alta os valores do Reino”, como escola de fé que é para a vida (Concilio Vaticano II, LC 35).
Pe. Orlando de Morais foi o primeiro redentorista brasileiro da Província de S. Paulo. Ele era goiano, nascido na cidade de Bonfim – GO. Trabalhava no Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida. Um santo homem de Deus. Nunca teve boa saúde. Foi nomeado bispo, mas recusou por motivo de saúde.
Sua doença se agravou. Dia 07/12/1924, pressentindo que a morte já estava próxima, arrastou-se até o quarto do Superior, Pe. Francisco Wand, e pediu-lhe a bênção para morrer. Pe. Francisco lhe disse: “Nem hoje nem amanhã, que é dia de festa e de muito trabalho. Espere um pouco”. Nove dias depois, dia 16/12/1924, ele voltou ao quarto do Superior, pedindo novamente a licença “para viajar”. Pe. Francisco respondeu: “Agora sim”. Pe. Orlando voltou a seu quarto e entrou em agonia, vindo a falecer horas depois.
Poucos dias antes da sua morte, Pe. Francisco, que bem conhecia a virtude do seu súdito, pediu-lhe que, chegando ao Céu, lhe mandasse um conto de Réis, para pagamento de uma conta urgente da Basílica. Após o enterro, uma senhora desconhecida apresentou-se no convento, entregando ao Superior uma rosa feita com cinco notas de duzentos mil Réis cada.
Felizes os pais do Pe. Orlando, em Bonfim – GO, que lhe transmitiram a fé e a santidade!
Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.





VIDA SAUDÁVEL


Zinco é importante para a saúde? Para que serve?


Nosso organismo precisa de alguns minerais para funcionar bem. O ferro é fundamental para formar os glóbulos vermelhos. O cálcio é vital para os ossos. Estes são mais conhecidos... mas você sabia que também precisamos de zinco?

Pois é!! O zinco é importante para o sistema imunológico. Participa ativamente da produção das células que nos defendem contra vírus, bactérias e fungos. Sem o zinco nossa defesa natural fica comprometida e as “portas” para os inimigos se abrem mais facilmente nos deixando expostos a infecções.
É também um importante antioxidante. Isso significa que ajuda a “limpar” nossas células de substâncias daninhas, chamadas radicais livres, que podem comprometer seu bom funcionamento.
Já imaginou quantas reações químicas ocorrem em nosso organismo, a cada segundo? O zinco ajuda a “catalisar” várias destas reações. Isto quer dizer “acelerar” estes processos todos, permitindo uma agilidade muito maior do nosso metabolismo.
O zinco está presente em vários alimentos: leite, arroz e pão (atenção! só nos integrais); feijão, aveia, carne bovina ou de frango. Por isso é importante nos alimentarmos bem!
Muitas vezes o que é essencial para a vida está “escondido” onde menos imaginamos!







MOMENTO DE REFLEXÃO


Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco. Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:
-Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo?
O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo.
Numa determinada manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia inteira se reuniu e o povo disse:
-Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça!
-Não cheguem a tanto, retrucou o velho. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se se trata de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este é apenas um julgamento. Quem pode saber o que vai acontecer?
As pessoas riram do velho. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:
- Velho, você estava certo. Não se tratava de uma desgraça, na verdade se tornou uma benção.
-Vocês estão se adiantando mais uma vez, disse o velho. Apenas digam que o cavalo está de volta. Quem sabe se é uma benção ou não? Este é apenas um fragmento. Se você lê apenas uma única palavra de uma sentença, como pode julgar todo o livro?
Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente acreditavam que ele estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo... O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram:
-Você tinha razão, novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas e na sua velhice ele seria seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca.
-Vocês estão obcecados por julgamento, ponderou o velho. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado.
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar. Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois recuperava-se das fraturas. A cidade inteira estava chorando, lamentando-se, porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria. Elas vieram até o velho e disseram:
-Você tinha razão, velho - aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre.
-Vocês continuam julgando, retrucou o velho. Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Ninguém sabe se isso é uma benção ou uma desgraça.
Quem julga fica obcecado com fragmentos, pula para as conclusões a partir de coisas pequenas, deixa de crescer.Julgamento significa um estado mental estagnado.
Observe sua vida fluindo!
Atenha-se somente aos fatos.

Evite os julgamentos.

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