Terça-feira,
27 de janeiro de 2014.
São Tomás de
Aquino
"Deus
me vê segundo a sua infinita misericórdia e graça para que todo dia possa ser
realmente um novo dia."
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 3,31-35
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e
mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe
disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33Ele respondeu:
“Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam
sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a
vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Quem
faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Neste
Evangelho, Jesus, aproveitando o aviso de que sua mãe e familiares queriam
falar com ele, anuncia-nos a prioridade que deve ter o Reino de Deus, inclusive
sobre os vínculos familiares. Não há, aí, nenhum menosprezo por sua mãe, Maria,
nem desinteressa pela sua família. O uso lingüístico hebreu e aramaico aplicava
o termo “irmãos” aos primos e parentes próximos.
Vemos
aí um eco daquelas outras palavras de Cristo: “Se alguém vem a mim, mas não me
prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs,
e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14,26).
Jesus,
ao proclamar familiar seu todo o que cumpre a vontade de Deus, muito longe de
rejeitar a sua própria mãe Maria, está exaltando-a; porque ela foi a primeira
que cumpriu a vontade de Deus na sua vida, com o seu “faça-se” inicial e
definitivo. Cristo, ao abrir o círculo do parentesco com ele, fundado nos
valores do Reino que são superiores aos laços da carne e do sangue, está
afirmando a união perfeita que existe entre ele e sua mãe, por dois motivos: os
vínculos de sangue e a convergência sem discrepância no espírito do Reino.
A
Família de Deus, que tem o seu fundamento na obediência a Deus, tem prioridade
sobre os laços de sangue. Jesus demonstrou isso também quando seus pais o encontraram
no Templo, depois de o procurarem durante três dias: “Por que me procuráveis?
Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” (Lc 2,49). Em outras
palavras, Jesus lhes falou que a sua condição filial a Deus Pai e a sua
obediência a ele deve prevalecer sobre a autoridade e os laços familiares. “Eis
que venho, ó Pai, para fazer a vossa vontade” (Hb 10,7).
O
desapego de Jesus em relação à sua família natural é “teológico”,mais que
afetivo.
O
Evangelho relativiza a instituição familiar no tocante à resposta da pessoa a
Deus. O homem e a mulher, a criança e o jovem, abrem-se mediante a fé a outras
relações que superam as meramente familiares, do mesmo modo que, na sua
evolução social, os adolescentes e jovens se abrem a outras influências extrafamiliares:
cultura, estudos, idéias, amizades...
Isso
não contradiz a vocação familiar de educadora da fé. Que “a família cristã
proclame em voz bem alta os valores do Reino”, como escola de fé que é para a
vida (Concilio Vaticano II, LC 35).
Pe.
Orlando de Morais foi o primeiro redentorista brasileiro da Província de S.
Paulo. Ele era goiano, nascido na cidade de Bonfim – GO. Trabalhava no
Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida. Um santo homem de Deus. Nunca teve boa
saúde. Foi nomeado bispo, mas recusou por motivo de saúde.
Sua
doença se agravou. Dia 07/12/1924, pressentindo que a morte já estava próxima,
arrastou-se até o quarto do Superior, Pe. Francisco Wand, e pediu-lhe a bênção
para morrer. Pe. Francisco lhe disse: “Nem hoje nem amanhã, que é dia de festa
e de muito trabalho. Espere um pouco”. Nove dias depois, dia 16/12/1924, ele
voltou ao quarto do Superior, pedindo novamente a licença “para viajar”. Pe.
Francisco respondeu: “Agora sim”. Pe. Orlando voltou a seu quarto e entrou em
agonia, vindo a falecer horas depois.
Poucos
dias antes da sua morte, Pe. Francisco, que bem conhecia a virtude do seu
súdito, pediu-lhe que, chegando ao Céu, lhe mandasse um conto de Réis, para
pagamento de uma conta urgente da Basílica. Após o enterro, uma senhora
desconhecida apresentou-se no convento, entregando ao Superior uma rosa feita
com cinco notas de duzentos mil Réis cada.
Felizes
os pais do Pe. Orlando, em Bonfim – GO, que lhe transmitiram a fé e a
santidade!
Quem
faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
VIDA
SAUDÁVEL
Zinco é
importante para a saúde? Para que serve?
Nosso
organismo precisa de alguns minerais para funcionar bem. O ferro é fundamental
para formar os glóbulos vermelhos. O cálcio é vital para os ossos. Estes são
mais conhecidos... mas você sabia que também precisamos de zinco?
Pois
é!! O zinco é importante para o sistema imunológico. Participa ativamente da
produção das células que nos defendem contra vírus, bactérias e fungos. Sem o
zinco nossa defesa natural fica comprometida e as “portas” para os inimigos se
abrem mais facilmente nos deixando expostos a infecções.
É
também um importante antioxidante. Isso significa que ajuda a “limpar” nossas
células de substâncias daninhas, chamadas radicais livres, que podem comprometer
seu bom funcionamento.
Já
imaginou quantas reações químicas ocorrem em nosso organismo, a cada segundo? O
zinco ajuda a “catalisar” várias destas reações. Isto quer dizer “acelerar”
estes processos todos, permitindo uma agilidade muito maior do nosso
metabolismo.
O
zinco está presente em vários alimentos: leite, arroz e pão (atenção! só nos
integrais); feijão, aveia, carne bovina ou de frango. Por isso é importante nos
alimentarmos bem!
Muitas
vezes o que é essencial para a vida está “escondido” onde menos imaginamos!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Havia
numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um
lindo cavalo branco. Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem
dizia:
-Este
cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma
pessoa, um amigo?
O
homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo.
Numa
determinada manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia
inteira se reuniu e o povo disse:
-Seu
velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor
vendê-lo. Que desgraça!
-Não
cheguem a tanto, retrucou o velho. Simplesmente digam que o cavalo não está na
cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se se trata de uma desgraça ou
de uma benção, não sei, porque este é apenas um julgamento. Quem pode saber o
que vai acontecer?
As
pessoas riram do velho. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o
cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta. E
não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente,
as pessoas se reuniram e disseram:
-
Velho, você estava certo. Não se tratava de uma desgraça, na verdade se tornou
uma benção.
-Vocês
estão se adiantando mais uma vez, disse o velho. Apenas digam que o cavalo está
de volta. Quem sabe se é uma benção ou não? Este é apenas um fragmento. Se você
lê apenas uma única palavra de uma sentença, como pode julgar todo o livro?
Desta
vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente acreditavam que ele
estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo... O velho tinha um único
filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais
tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas.
As
pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram:
-Você
tinha razão, novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das
pernas e na sua velhice ele seria seu único amparo. Agora você está mais pobre
do que nunca.
-Vocês
estão obcecados por julgamento, ponderou o velho. Não se adiantem tanto. Digam
apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou
uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado.
Aconteceu
que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da
aldeia foram forçados a se alistar. Somente o filho do velho foi deixado para
trás, pois recuperava-se das fraturas. A cidade inteira estava chorando,
lamentando-se, porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte
dos jovens jamais voltaria. Elas vieram até o velho e disseram:
-Você
tinha razão, velho - aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar
aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre.
-Vocês
continuam julgando, retrucou o velho. Digam apenas que seus filhos foram
forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Ninguém sabe se isso
é uma benção ou uma desgraça.
Quem
julga fica obcecado com fragmentos, pula para as conclusões a partir de coisas
pequenas, deixa de crescer.Julgamento significa um estado mental estagnado.
Observe
sua vida fluindo!
Atenha-se
somente aos fatos.
Evite
os julgamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário