Sexta-feira,
24 de janeiro de 2014.
São
Francisco de Salles
“O apego é
exatamente o oposto do amor. O amor diz: Quero que sejas feliz. O apego diz:
Quero que me faças feliz.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 3,13-19
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele.
14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá--los a
pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze:
Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais
deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; 18André, Filipe,
Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e
Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Chamou
os que ele quis, para que ficassem com ele e para enviá-los.
Este
Evangelho narra o chamado dos doze Apóstolos, palavra de origem grega que
significa “enviados”. O número doze evoca as doze tribos de Israel.
O
texto começa dizendo que Jesus “subiu ao monte”. É uma expressão com
reminiscências bíblicas muito marcantes. Os montes da Bíblia, mais que acidente
topográfico, são lugares de teofania, isto é, de presença, revelação e ação de
Deus. Por exemplo, o monte Sinai, o monte Horeb, o monte das bem-aventuranças,
o da transfiguração... Este citado no Evangelho de hoje se tornou o monte da
investidura apostólica.
A
intenção de Jesus não foi criar um grupo separado do povo, mas guias para a
Igreja, o novo Povo de Deus, que ele começava a fundar.
“Chamou
os que ele quis.” A vocação é de iniciativa divina. Por que Deus chama a este e
não aquele ou aquela, é mistério que não entendemos. O certo é que, para uma
missão ou outra, todos somos chamados. E a gente só é feliz, vivendo na vocação
que Deus nos deu.
“Chamou-os
para que ficassem com ele e para enviá-los.” Primeiro, nós ficamos junto de
Jesus, a fim de aprender dele a Boa Nova do Reino de Deus. Aprender e viver.
Depois é que somos enviados. Foi o que aconteceu com esses Apóstolos. Só mais
tarde é que foram enviados a pregar. E mesmo depois de enviados, Jesus sempre
os chamava para um descanso, confraternização e oração juntos. Se não fazemos
isso, nós nos esvaziamos; ninguém dá o que não tem. “Como é bom, como é
agradável os irmãos viverem juntos!” (Sl 133,1).
“Deu-lhes
autoridade para expulsar demônios.” Ao enviá-los, Jesus os capacitou para a
missão, dando-lhes todos os recursos e condições necessárias para cumprirem bem
a tarefa.
Na
lista dos Apóstolos, aparece em primeiro lugar Pedro, que é o chefe, o centro
de unidade do grupo e de toda a Igreja. Judas Iscariotes aparece em último
lugar porque foi o traidor. É importante pensar bem, antes de assumir uma
vocação, porque precisamos perseverar até a morte, como fizeram os onze
Apóstolos.
No
grupo dos Apóstolos havia grande diversidade de caracteres, de temperamentos,
de culturas, de mentalidades, de origem... São as diferenças que fazem a
riqueza de um grupo. A convivência se torna, às vezes, difícil, mas é
preferível.
Consta-nos
que quatro deles eram pescadores: Pedro e André, Tiago e João. Mateus era
funcionário público. Simão, o zelota, foi membro da resistência aos romanos.
Filipe era um judeu aberto. Tiago era, ao contrário, muito conservador. E os
outros eram gente simples e desconhecida do povo. Nenhum foi influente na
sociedade nem intelectual. Como se vê, para realizar a sua obra, Jesus preferiu
gente que não tinha peso social, para que se manifestasse melhor a ação e a
força salvadora de Deus.
O
Pe. Pedro Donders viveu no Séc. XIX no Suriname. Ele era diretor espiritual de
um leprosário chamado Batávia, uma vila que abrigava quatrocentos doentes.
Donders conhecia a todos e era amigo deles.
Um
dia, o governo mandou que fossem retiradas da vila todas as crianças, para que
não fossem contaminadas.
Os
pais protestaram. Em toda parte, só se ouvia gritos e choro, e impediam a saída
dos seus filhos. Nem a polícia deu conta de retirá-los.
Pediram
a ajuda do Padre Donders. Ele reuniu os pais rebeldes e mostrou-lhes que se
tratava da saúde dos seus filhos. Depois, com bondade e acolhimento, procurou
ouvir cada um, resolvendo as dúvidas e esclarecendo. Resultado: o povo caiu em
si, acalmou-se e permitiu a saída das crianças.
Sobrou
apenas um senhor que havia fugido para o mato, prometendo se matar, se levassem
o seu filho. Donders foi atrás dele e o convenceu. O homem voltou e
entregou-lhe seu filho.
Donders
é redentorista e foi beatificado. É o bem-aventurado Pedro Donders.
Quando
Deus chama uma pessoa para determinada missão, capacita-a e dá-lhe todas as
condições para exercer bem a sua vocação.
Quando
Jesus subiu para o céu, os Apóstolos se sentiram muito confusos e até meio
perdidos. Maria Santíssima foi ficar com eles, aguardando a vinda do Espírito
Santo (Cf At 1,14). Que Maria nos ajude também a vivermos a nossa vocação,
especialmente nas horas difíceis.
Chamou
os que ele quis, para que ficassem com ele e para enviá-los.
DICAS
DE SAÚDE
Ressaltamos
que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita
médica; são apenas "dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis!
Para mais informações consulte o seu médico.
O que é a
dieta do glúten?
Está na moda
e muita gente está falando da dieta do glúten.
Afinal de contas, o que é isso?
Entenda: o
glúten é uma proteína que está presente no trigo, no centeio, na cevada, na
aveia e no malte. Não nos damos conta, mas estes ingredientes estão presentes
na maioria dos alimentos que consumimos todos os dias. O pãozinho, por exemplo,
tem glúten pois é feito de trigo. A dieta do glúten consiste em parar de comer
todos os alimentos que contem o glúten.
Por que retirar o glúten?
Aí é que
está. Muitas pessoas tem alergia ao glúten. Não podem comer glúten de jeito
nenhum. Isto é uma doença e se chama Doença Celíaca. O glúten causa uma lesão
no intestino destas pessoas, levando a sintomas muito desagradáveis como
diarreia, má absorção de vários alimentos, aumento do volume abdominal e
emagrecimento.
Importante: quem não tem Doença
Celíaca pode comer o glúten normalmente, sem problema nenhum.
A dieta do
glúten, portanto, é fundamental para quem tem a Doença Celíaca. Quem não tem
esta doença pode emagrecer porque ao cortar pães e massas que tem farinha de
trigo, também tira da alimentação diária outros alimentos, como os
carboidratos. Por isso que é possível emagrecer, pela mudança dos hábitos
alimentares. Não há nenhuma evidência científica que relacione o glúten à
obesidade.
Não é fácil
emagrecer. Mas mais difícil pode ser manter o seu peso após todo o esforço. Por
isso, não tenha pressa. Essa é uma regra de ouro. Vá com calma e mude para
valer seus hábitos alimentares, dando sempre muita preferencia a frutas,
legumes e verduras. Tudo isto funciona melhor ainda, se você incluir na sua
rotina, atividades físicas.
Experimente
! É só começar. Que tal hoje?
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Outro
dia vi um anúncio que me chamou muito a atenção. Era uma propaganda de uma
bandeira de cartões de crédito, que dizia “PORQUE A VIDA É AGORA!”
Poucas
vezes eu vi uma propaganda tão bem feita, com uma mensagem tão verdadeira. Vai
exatamente no sentido contrário do pensamento pessimista com que vivemos
atualmente, em que as dificuldades da vida e as eternas mudanças de rumo que
nossa trajetória toma fazem com que nós sempre teimemos em nos preocupar com o
futuro… E deixemos de viver o momento presente.
Em
meu livro “O Sucesso É Ser Feliz”, conto uma historinha bastante apropriada a
esta nossa conversa:
“Um
homem escorregou à beira de um precipício e ficou pendurado na raiz de uma
árvore. Seus gritos de socorro atraíram um enorme urso faminto que, do topo do
barranco tentava abocanhar sua cabeça. E também um grupo de onças que, logo
abaixo de seus pés, se esforçavam para derrubá-lo. Já sem saber o que fazer, o
homem olhou para o lado e viu, ao alcance de sua mão, um pequeno pé de
morangos, com a mais linda fruta que ele já vira, brilhando ao sol.
Esforçando-se para estender um dos braços, apanhou o morango, trouxe-o para
perto do seu rosto, olhou-o com prazer, sentiu seu aroma delicioso e se
deslumbrou com suas cores. E, em pensamento, exclamou: ‘Ora, dane-se o urso…
Ora, danem-se as onças…’. E comeu o morango prazerosamente, deliciando-se com
seu sabor doce e especial”.
Não
faz sentido nos preocuparmos com o futuro a ponto de sacrificarmos o presente.
Tudo o que precisamos é tomar decisões tendo em mente que viver bem o presente
é suficiente para construir um bom futuro.
Daqui
a algum tempo, estaremos diferentes do que somos agora. Essa frase nos lembra
que não adianta fazer planos mirabolantes para sermos felizes amanhã, se
atualmente não estamos felizes. Diz a música: “Como será o amanhã?… Responda
quem puder!” Então, ser feliz agora é o que importa.
Claro
que nos prepararmos para um futuro venturoso é uma boa maneira de sermos
felizes também agora. Afinal, planejar e construir faz parte do nosso jeito de
ser. Mas não deixemos que os cuidados com o que ainda está por vir nos impeça
de curtir o momento presente.
Confiar
é preciso! – em você mesmo, nos outros e em Deus!
Roberto
Shinyashiki
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