Terça-feira,
21 de janeiro de 2014.
"Não
obedeço a Deus para ser salvo. Fui salvo, por isso obedeço a Deus.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 2,23-28
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
23Jesus
estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos
começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram
a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?”
25Jesus lhes
disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando
passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no
tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os
deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido
comer esses pães”. 27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o
homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
O
sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.
Este
Evangelho narra a cena dos discípulos de Jesus, em um sábado, arrancando
espigas de trigo e comendo, porque estavam com fome. Diante do protesto dos
fariseus, pois era proibido trabalhar no sábado, Jesus justifica a atitude,
apresentando outro caso em que Davi desobedece à outra lei ainda mais rigorosa,
pelo mesmo motivo: ele e seus companheiros estavam com fome. E arremata: “O
sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado”.
O
ensinamento de Jesus é claro: A vida humana está em primeiro lugar. O direito à
vida precede quaisquer leis, mesmo as leis religiosas mais sagradas.
Segundo
a Mishná, que era uma recompilação das tradições rabínicas, trabalhar na
colheita era uma das trinta e nove maneiras de violar o sábado. E os fariseus
elevaram esse gesto de colher espigas para comer, como um trabalho formal de
colheita! Mas a reação de Jesus foi clara e enérgica. Superando as discussões
de escolas, ele partiu para a defesa da vida.
E
Jesus apresentou o exemplo de Davi e seus companheiros que, para saciar a fome,
desobedeceram a uma lei muito mais sagrada: comeram os pães consagrados, que só
os sacerdotes podiam comer (Cf 1Sm 21).
“O
sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado”, diz Jesus. Esta
foi a intenção do legislador da lei do sábado: a necessidade que o homem tem de
descansar. Foi uma lei feita para celebrar a libertação da escravidão egípcia,
e não havia tempo de descanso (Cr Dt 5,12; Ex 20,8). Portanto, a lei do sábado
era uma lei de liberdade, não de escravidão.
E,
para concluir, Jesus, referindo-se a si mesmo, fala: “O Filho do Homem é senhor
também do sábado”. Todo o Antigo Testamento, ao se referir ao Messias, fala que
ele é “O Senhor”. Ele é o Senhor de tudo, inclusive do sábado. Portanto, pode
modificar ou esclarecer a lei.
Em
todo o episódio, sobressai a vida humana como valor maior a ser protegido e
defendido. O homem deve obedecer à lei do sábado só e enquanto protege a vida
humana. Se acontecer, como nesta cena do Evangelho, de esta lei se voltar
contra o homem, desviou-se de sua finalidade e não obriga ao seu cumprimento.
É
farisaísmo tentar ganhar a salvação, absolutizando ou sacralizando leis. Neste
caso a lei se transforma de libertadora em escravizante. O único sagrado,
depois de Deus, é o próprio homem, pelo qual Cristo morreu.
“A
lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo
(Jo 1,17). O cristão sabe sua única lei e o seu único Senhor é Jesus Cristo.
Cristo foi o sim total a Deus, e o seu discípulo deve seguir o seu exemplo. “Eu
sou o caminho, a verdade e a vida”.
Certa
vez, em um curso de batismo, um professor perguntou aos pais e padrinhos por
que queriam batizar seu filho ou afilhado. As respostas foram as mais variadas.
Um
deles disse: “É porque todo mundo batiza”. Esse vai na onda; o que os outros
fazem ele faz também.
Outro
respondeu: “É porque eu fui batizado”. Quer dizer que, se fizeram uma coisa
errada com ele, quando criança, ele vai fazer agora com as outras crianças?
Houve
outro que falou: “A gente batiza porque não presta ficar pagão”. Esta resposta
é supersticiosa, porque a expressão “não presta” significa aí: “dá azar”.
Claro
que houve também respostas bonitas e acertadas.
Pelo
batismo nós nos tornamos continuadores de Cristo no mundo, seguindo-o como o
nosso caminho, verdade e vida.
Maria
Santíssima é a mãe de vida, porque nos deu Jesus que é a Vida. Que ela nos
ajude a colocar a vida humana acima de tudo.
O
sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.
VIDA
SAUDÁVEL
Três razões
para incluir alho na sua alimentação:
1.
É bom para a saúde cardiovascular! Ajuda a diminuir a pressão arterial, o
colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos no sangue.
2.
Tem ação antimicrobiana e anti-inflamatória. No passado, era até utilizado em
feridas para evitar infecção. Aumenta as defesas do organismo, tornando-se um
aliado para os dias frios, quando aumenta a incidência de doenças respiratórias
.
3.
É rico em vitaminas A, B, C e minerais como cálcio, iodo e zinco, por exemplo.
Por isso é um nutriente importante para as funções celulares.
A
quantidade recomendada por dia é de 600-900 mg. Isso equivale e um dente de
alho por dia. Mais importante: o ideal é comer cru. Picadinho na salada, por
exemplo. Muitos acham seu gosto muito forte. Mas que faz bem, isso faz!
Experimente!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Milton
Nascimento canta: “Amigo é coisa pra se guardar… do lado esquerdo do peito”.
Amigos são verdadeiros tesouros, que devemos aconchegar em nosso coração.
Outro
dia eu estava refletindo sobre as amizades que fazemos na vida e a importância
delas para o nosso crescimento. Amigos
são como irmãos que temos, em outras famílias. Eles nos ensinam a enxergar o
mundo a partir de outras perspectivas.
A
partir do ponto de vista dos nossos amigos, junto com as nossas experiências
internas, construímos a nossa maneira de pensar. A velha frase de Sócrates
continua mais verdadeira do que nunca: “dize-me com quem andas e eu direi quem
você é.”
É
sempre importante conviver com pessoas que admiramos, que tenham opiniões de
valor. Elas nos ajudam a pensar melhor sobre os fatos e sobre as nossas ideias.
Nos servem de modelos para decidirmos nossos caminhos a serem seguidos.
Mas
os laços afetivos entre amigos, assim como os laços familiares, precisam ser
sempre regados com confiança. Somente assim a amizade se fortalece.
É
muito comum nos distanciarmos de pessoas que gostamos, muitas vezes por
dificuldade de encaixar um encontro em nossa rotina. Mas se tivermos
determinação e cuidarmos de manter as pessoas certas por perto, vamos estar
sempre cercados daqueles que amamos e admiramos.
Amigo
é pra se guardar do lado esquerdo do peito… E pra se curtir, se possível todos
os dias!
Roberto
Shinyashiki
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