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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 27/01/2014



Segunda-feira, 27 de janeiro de 2014.


"Amas a vida? Então não desperdices o tempo. Porque desse material é que a vida é feita." (Benjamin Franklin)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 3,22-30

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 22os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Beelzebul, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
23Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? 24Se um reino se divide contra si mesmo ele não poderá manter-se. 25Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se. 26Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. 27Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa.
28Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. 29Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno”. 30Jesus falou isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau”


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz



O Evangelho narra aquela acusação terrível dos mestres da Lei, dizendo que Jesus agia pela força de Belzebu, o príncipe dos demônios.
O povo judeu atribuía ao demônio as doenças físicas ou psíquicas e diversos outros males. De fato, a força do mal que age no mundo está na origem dos males e misérias, mas nem sempre é a sua causa direta.
As autoridades religiosas andavam preocupadas, porque o povo estava
deixando-as de lado e seguindo a Jesus. Isso devido aos contra testemunhos que elas davam.
Os dirigentes religiosos apenas repetiam tradições antigas, e criavam um emaranhado de leis, cada vez mais complexas, que só os peritos podiam interpretar.
E a Palavra de Deus, assim como a justiça e a fraternidade, ficavam esquecidas.
Jesus, ao contrário, falava com clareza e dava exemplo com a própria vida,
daquilo que falava. Ele libertava as pessoas de todos os males que tinham, do corpo, da alma e do espírito. Por isso, o povo se entusiasmava com ele e chamava a sua mensagem e gestos de Boa Nova.
As autoridades religiosas ficavam com inveja e ao mesmo tempo com preocupação, pois se continuasse assim, a religião deles iria acabar.
Procuravam então desmoralizar Jesus diante do povo e desacreditá-lo. Mas, e os milagres que Jesus fazia, como explicar? Foi aí que tiveram a idéia de atribuir os milagres a Belzebu, o chefe dos demônios.
Entretanto, quando Jesus expulsa um demônio, por si desmente a afirmação deles. Saída que tiveram: Jesus age por Belzebu, o chefe dos demônios. É o próprio chefe dos demônios que expulsa os seus súditos.
Belzebu era o nome de um ídolo antigo dos pagãos. O povo havia tomado este nome para designar o chefe dos demônios.
Jesus explica, através de uma comparação, que o argumento das autoridades era furado: Um reino divido contra si mesmo logo acaba. Uma família dividida se acaba.
E Jesus apresenta o motivo verdadeiro por que ele expulsa demônios: “Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar”.
A casa é o possesso. O homem forte que toma conta da casa é o demônio. O que entra é Jesus. Portanto, Jesus é mais forte que todos os demônios, inclusive Belzebu.
Com esse argumento, Jesus prova duas coisas. Primeira: Que não pelo poder do demônio que ele age. Segunda: Que ele é mais forte que todos os demônios.
É mais um convite àquelas autoridades a quebrarem as resistências e seguirem a Jesus.
Jesus ama os seus inimigos.
Um dia Jesus falou: “Quem não recolhe comigo, espalha”. Quer dizer, ninguém consegue ficar neutro em relação a Jesus.
Blasfemar contra o Espírito Santo é atribuir ao demônio uma obra que é do Espere Santo, e fazer isso por maldade, sabendo que é obra de Deus. Na prática, não é Deus que recuas a pessoa, mas a pessoa que o recusa e procura destruir as obras de Deus.
Conta-se que S. Geraldo Magela um dia foi caluniado por uma moça da paróquia onde ele trabalhava. Ela procurou Santo Afonso, o superior, e disse que havia transado com o Irmão Magela.
Santo Afonso ficou surpreso, pois Magela era tido como um santo. Chamou-o, deu-lhe uma enorme bronca e determinou: Um mês de retiro, a pão e água, sem falar nada com ninguém.
Magela inclinou a cabeça, em sinal de submissão, e iniciou a penitência.
Dias depois, a moça percebeu que o irmão estava ficando fraco e abatido. Sentiu dó dele, procurou novamente Santo Afonso e contou que aquilo fora uma invenção dela e que nada havia acontecido entre os dois.
O superior então chamou Magela e perguntou por que ele lhe disse que aquilo não era verdade. Ele respondeu: "Está escrito no nosso regulamento que o súdito não deve justificar-se quando recebe uma repreensão do superior!"
No fundo, S. Geraldo deve ter ficado contente, pois assim participou um pouquinho das humilhações e calúnias que Jesus sofreu.
"Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa  recompensa nos céus" (Mt 5,10-12).
Jesus amava os seus inimigos.
Maria Santíssima, que teve o coração transpassado por uma espada de dor, nos ajude a enfrentar bem as perseguições e calúnias e a amar os nossos inimigos.





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

A autoridade do líder



Qual será a verdadeira autoridade de um líder? De onde deve vir o seu poder? O que deve fazer um verdadeiro líder? Para bem responder a essas perguntas, basta vermos a etimologia (origem da palavra) autoridade.
A palavra autoridade deriva do latim auctoritas, que vem por sua vez de auctor, derivado de augere, que significa fazer crescer.
Assim, o líder, e quem deseja ser líder, deve se lembrar que seu principal papel é fazer seus liderados crescerem, se desenvolverem, descobrirem sua total potencialidade. Daí vem sua autoridade.
É por isso que a imagem de líder é sempre comparada a de um maestro de uma orquestra. Lembre-se que ele, na orquestra, não toca instrumento algum. A sua autoridade  está em conseguir com que cada músico dê o máximo de si para que o concerto seja espetacular, ou seja, um espetáculo completo. Para isso ele ensina antes, ensaia muito, treina incessante e individualmente cada músico (e ainda mais o conjunto de sua orquestra). Ninguém pode falhar. Ninguém pode atravessar. Ninguém pode dar menos do que pode dar. É por isso que o maestro mais famoso é aquele que consegue tirar da sua orquestra sons inusitados e perfeitos. Dizemos mesmo que aquela orquestra cresce nas mãos daquele maestro.
O interessante desta comparação é lembrar que um maestro não pode ir até o palco, tirar o instrumento de um músico e tocar por ele durante um concerto. Ele tem que se desafiar para fazer com que aquele músico toque bem. Ou consegue isso ou substitui o músico, mas ele, maestro, não pode fazer o papel do músico. E não há como tirar um músico durante o concerto. Ele pode fazer isso antes, mas não durante. Sem aquele músico, aquela partitura não poderá ser executada e o maestro e o músico sabem disso. A autoridade do maestro é, portanto, limitada. Ele tem que fazer aquele músico crescer. Assim tem que haver uma cumplicidade e uma parceria de lealdade entre o líder e o liderado.  Veja que o mesmo ocorre (ou deveria ocorrer) na vida e na empresa. A autoridade de um pai está em fazer seu filho crescer e se desenvolver com valores e princípios elevados, assim como um chefe, diretor, gerente, supervisor, encarregado tem sua autoridade em fazer seus liderados e subordinados crescerem em suas atividades e profissões em benefício dos clientes. Essa é a autoridade: fazer crescer!
Pense nisso. Sucesso!

Prof. Luiz Marins






MOMENTO DE REFLEXÃO


Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
- Perguntou ao jovem: Qual é o gosto?
- Ruim - disse o jovem.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! Muito bom, disse o jovem.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:

- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta: dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: é deixar de ser copo, para tornar-se um lago.

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