Quinta-feira,
02 de janeiro de 2014.
“As pessoas
acabam achando mais fácil dar ouvidos aos outros do que consultar seu coração.”
(Roberto Shinyashiki)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 1,19-28
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
19Este foi o
testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas
para perguntar: "Quem és tu?" 20João confessou e não negou.
Confessou: "Eu não sou o Messias". 21Eles perguntaram: "Quem és,
então? És Elias?" João respondeu: "Não sou". Eles perguntaram:
"És o Profeta?" Ele respondeu: "Não". 22Perguntaram então:
"Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta àqueles que nos enviaram.
Que dizes de ti mesmo?"
23João
declarou: "Eu sou a voz que grita no deserto: 'Aplainai o caminho do
Senhor'" — conforme disse o profeta Isaías. 24Ora, os que tinham sido
enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: "Por que então andas
batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?"
26João
respondeu: "Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não
conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de
suas sandálias". 28Isso aconteceu em Betânia além do Jordão, onde João
estava batizando
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
No
meio de vós está aquele que vem depois de mim; eu não mereço desamarrar suas
sandálias.
Este
Evangelho narra o diálogo entre João Batista e os enviados pelas autoridades de
Jerusalém, a fim de lhe perguntarem quem ele era. Nas respostas, João teve todo
o cuidado para não se promover, pois sua missão era anunciar o Messias, não a
si mesmo.
A
primeira pergunta que lhe fizeram foi: “Quem és tu?” João respondeu: “Eu não
sou o Messias”. Por si, ele devia responder quem era, não quem não era. Mas
havia o perigo de chamar a atenção sobre si mesmo e o povo voltar-se para ele,
não para Jesus.
Mas
os enviados não ficaram satisfeitos e insistiram: “Quem és então? És Elias?”
João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” João respondeu:
“Não”. Veja que João era profeta. O próprio Jesus disse que ele era o maior de
todos os profetas. Acontece que o verdadeiro profeta anuncia Cristo, e não a si
mesmo.
Nesse
momento, os enviados apelaram: “Quem és, afinal? Temos de dar uma resposta para
aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” Em outras palavras: Viemos
aqui com a missão de saber quem é você. Se voltarmos sem resposta, levaremos
uma punição. Por isso nos ajude, por favor!
João
então colaborou, mas deu uma resposta inspirada: “Eu sou a voz que grita no
deserto: Aplainai o caminho do Senhor – conforme disse o profeta Isaías”. A voz
não tem consistência em si mesma; ela logo desaparece, e só fica na nossa
lembrança aquilo que ela significa. Boa definição do profeta.
Mas
isso bastou para vir o ataque: “Por que então andas batizando, se não és o
Messias, nem Elias, nem o Profeta?” Em resposta, João não deixou por menos: “Eu
batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis”. O
recado é também para nós. A humanidade atual vive procurando o caminho, a
verdade e a vida, mas deixando Cristo de lado! “No meio de vós está aquele que
vós não conheceis”. Vivemos tão preocupados com as coisas do mundo que nos
esquecemos de conhecer Jesus. Quem ama entra dentro da vida da pessoa amada.
Nós não queremos saber disso com Jesus. É o catecismo da primeira comunhão, e
olhe lá. O Espírito Santo conhece Jesus porque o ama. Que o Espírito Santo nos
mostre quem é Jesus realmente e nos mova a procurar conhecê-lo melhor.
O
mundo conhece os segredos da natureza, das ciências e da técnica, mas conhece
pouco o seu autor. O homem moderno é vítima do seu próprio invento. Por isso, o
elevado desencanto entre os jovens e adultos pela sociedade em que vivemos;
desemprego, violência, discriminação social, ruptura familiar e conjugal,
drogas, alcoolismo fome...
Em
seguida João fala: “Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. Nas
famílias, era o escravo ou a escrava que desamarrava as sandálias dos donos da
casa, quando chegavam das estradas empoeiradas. Nem disso João Batista se
julgava digno, em relação a Jesus!
Desse
jeito, é claro, o povo ia deixando João e se reunindo em torno de Jesus. Era
justamente isso que João queria: “É preciso que ele cresça e eu diminua” (Jo
3,30). Não só João, mas é isso que todo profeta deve querer.
O
sal e o fermento desaparecem no meio da comida. Nós não olhamos para a luz, nem
nos lembramos dela, a não ser quando falta luz. Assim deve ser o profeta.
Comportar-se no meio da sociedade como o sal, o fermento e a luz. A glória do
profeta é fazer o povo aproximar-se de Cristo, não de si próprio. Às vezes,
para o profeta sobra a cruz. Cristo veio para acabar com os corações
dilacerados. Ele é o dom de Deus, é o nosso companheiro, amigo e irmão.
“Irmãos,
estai sempre alegres! Rezai sem cessar. Dai graças em todas as
circunstâncias... Aquele que vos chamou é fiel; ele cumprirá o que prometeu”
(1Ts 5,16-18.24). A nossa sociedade precisa urgentemente de pessoas que lhe
mostrem os autênticos valores espirituais e humanos: o desprendimento, a
solidariedade, o amor, a fé, a oração, a coerência, a responsabilidade, a
honestidade, a paixão pela verdade...
A
única coisa que pode vencer a insatisfação profunda do homem atual é o
testemunho pessoal e comunitário de alegria e esperança, oxigenadas na fé em
Cristo, o “Deus conosco”. Assim, os obstáculos se transformam em trampolim.
A
exemplo de João Batista, o testemunho é um impacto que provoca interrogações, as
quais resultam em esperança e alegria. Ser testemunha é criar mistérios em
volta, fazendo com que a vida sem Deus se torne um absurdo.
Como
nos tempos de João Batista, há no nosso povo uma difusa esperança de que está
para chegar algo mais seguro do que o que está aí; algo transcendente, mas com
enorme força no contingente. Aí está o ambiente propício para o testemunho dos
cristãos. Testemunho corajoso, explícito e vivencial, como o de João. Diante do
relativismo estéril, esse testemunho apresenta o caminho, a verdade e a vida.
“Quem
és tu?” Será que se alguém nos fizesse essa pergunta, nós responderíamos
corretamente, como fez João Batista?
Certa
vez, uma família ganhou um cachorrinho de raça. Quando ele chegou à casa, já
havia lá um gato siamês, muito querido pelo pessoal da família. O cachorrinho
logo sentiu que aquele povo gostava muito de gatos, e ficou com a sensação de
que, se fosse gato, seria mais aceito pela família. E ele começou a ensaiar um
jeitinho de gato... e foi percebendo que as pessoas achavam isso muito legal.
Estava emplacando! E por aí foi. Com o tempo ele até já estava conseguindo miar
como o gato. O disfarce ia se ajustando bem no seu corpo de cachorro. Isto lhe
rendia mimos e aprovação das pessoas.
Assim
foi crescendo o cachorrinho. Mas algo começou a não funcionar! De vez em quando
as pessoas iam percebendo que na realidade ele não era igual aos gatos. De vez
em quando escapava um latido, sem que ele percebesse. Lentamente as pessoas
foram desconfiando... Pensando bem, só não via quem não queria. Enquanto ele
era pequeno, até que a máscara de gato passava, mas agora...
Os
anos se passaram... e as pessoas foram percebendo que ele era um cachorro; só
ele não percebia. Quando ele via um cachorro, às vezes sentia vontade de ser
cachorro. Ele começou a ficar triste. Pior quando lhe puseram o nome de
Fachada. Então um dia teve coragem e voltou a assumir a sua identidade de cachorro.
“Quem
és tu?” A resposta a esta pergunta é longa, e inclui a nossa vocação
específica, isto é, aquilo para o qual Deus nos colocou no mundo. Que abracemos
com amor a nossa identidade.
“O
Senhor olhou para a humildade de sua serva”, disse Maria Santíssima. Ela foi
uma testemunha completa: clara, vivencial, humilde e perseverante. Que Maria e
João Batista nos ajudem a ser bons e humildes profetas do Senhor.
No
meio de vós está aquele que vem depois de mim; eu não mereço desamarrar suas
sandálias.
MUNDO
ANIMAL
Como ensinar
um filhote a fazer xixi e cocô no jornal
Com
pequenas variações na idade, raça e sexo do cãozinho, temos recebido inúmeros
pedidos de ajuda para resolver um problema comum: Ensinar o cachorro a fazer
xixi e cocô no jornal. Aí vai a pergunta feita pela Juliana A. Queiroz, que
vamos responder de forma abrangente para atingir o maior número de casos
possíveis. A todos que têm enviado perguntas, sugestões, elogios e críticas, o
nosso muito obrigado. Obrigado também ao Demetrius A. Nunes, Sonia Jonas e Fernanda
Suhet.
O
meu Poodle Toy - PUPPY - estava habituado a fazer suas necessidades na área de
serviço, pois assim foi acostumado desde pequeno, porém, de uns tempos para cá
só está fazendo na sala de visitas. O que devo fazer para que ele volte a usar
a área de serviço e dar um alívio à minha mãe?
Eu
particularmente não acho boa idéia treinar um cachorro para fazer xixi e cocô
dentro de casa. A sua casa deveria fazer parte da "toca" do seu
cachorro. Ou seja, a sua casa é a sua "toca", onde você permite que
ele more (é assim que o seu cachorro entende). Um cachorro selvagem (e também o
domesticado), aprende primeiro com a mãe (e depois desenvolve seu próprio
instinto) de que a "toca" é um lugar que deve ser mantido limpo, e
por isso mesmo ele nunca deve fazer xixi ou cocô dentro da toca/casa.
Além
disso, machos desenvolvem com a idade a necessidade de marcar o território e
aí, um dia, ele vai fazer xixi no pé da mesa, na geladeira, no fogão, na sala
de visitas...
Os
filhotes só começam a desenvolver o controle da bexiga e do intestino por volta
dos 5 meses de idade e já aos 6 meses os machos começam a levantar a perninha
(justamente para marcar território). Poucas fêmeas desenvolvem o hábito de
urinar pelos cantos com a intenção de marcar território ou demonstrar
dominância sobre os membros da família, mas isto também acontece.
Filhotes
que foram removidos muito cedo da companhia da mãe também parecem encontrar
mais dificuldade em aprender a manter a casa limpa e fazer suas necessidades no
lugar certo.
Meu
conselho é que não se permita que o cachorro faça xixi ou cocô dentro de casa e
que seus donos comecem a levá-los para fazer as necessidades na rua. Aproveitem
para dar um longo passeio, fazer exercício, descobrir coisas novas, treinar
comandos básicos de obediência e estreitar ainda mais este laço de amizade. Os
médicos e veterinários agradecerão!
Algumas
dicas que podem ajudar são, controle a quantidade de água e comida que o cão
consome, não deixando a vasilha de água nem o prato de comida o dia inteiro no
chão. Quando você colocar a comida, espere cerca de 20 minutos e retire o
prato. Isso é tempo mais do suficiente para que seu cachorro comer. Ofereça
água após as refeições, e se você só está alimentando ele 2 vezes por dia,
ofereça também no meio do dia, ou após exercícios.
Leve-o
para passear assim que você acordar, depois de cada refeição dele e antes dele
dormir. Se for filhotinho, leve-o para fora após cada sessão de brincadeiras.
Conforme ele for ficando mais velho e com maior capacidade de segurar o xixi,
você poderá levá-lo 2 vezes por dia. Pela manhã e a noite.
Seja
bastante consistente com os horários, até ele estar bem treinado.
Procure
levá-lo sempre no mesmo lugar. Cachorros parecem ter preferência por áreas com
grama.
Sempre
que ele fizer xixi ou cocô onde você espera (seja na rua ou em casa no jornal)
faça a maior festa para ele. Deixe-o saber que você está feliz com o
comportamento certo, e não só chateado com o comportamento errado.
Se
mesmo assim você preferir que ele faça xixi e cocô no jornal, procure manter
sempre o jornal limpo, deixando apenas um pedacinho do jornal velho por cima do
novo, pois isso ajuda o cachorro a se guiar para o lugar certo. Também já
existem alguns produtos no Brasil que você coloca no jornal para estimular o
cachorro a fazer xixi lá, ou você pode usar umas gotinhas de amônia sobre o
jornal.
Faça
festa quando ele fizer xixi ou cocô no jornal. Você pode também utilizar a
técnica de restrição de espaço, ou seja, fique com ele nos horários perigosos
perto do jornal ou na área em que ele pode fazer o serviço sujo. Vá liberando
outras partes da casa aos poucos, uma semana a cozinha, na outra a sala, depois
um quarto e assim por diante. Toda vez que ele fizer sujeira numa área
proibida, leve-o de volta para a última área que ele manteve limpa, e comece a
liberar aos poucos novamente, até ele ter direito a casa toda. Evite deixá-lo
preso sozinho na área a ser usada como banheiro, pois a tendência é que o
bichinho fique com medo de ir lá fazer xixi ou cocô voluntariamente e acabe
ficando "preso". O resultado é que ao invés de usar o lugar desejado,
o filhote fica desconfiado e com medo e não usa a área.
Mantenha
os lugares por onde ele já tenha "visitado" rigorosamente limpo. Você
pode usar produtos a base de enzimas que destroem os cheiros de urina e fezes e
não estragam móveis e tapetes, nem fazem mal para o seu bichinho.
NUNCA
bata no seu cachorro, nem tente corrigi-lo se a sujeira já foi feita há algum
tempo. Cachorros não entendem fatos passados. Sim, eles parecem culpados, mas é
só porque você parece zangado, e eles não têm a menor idéia de que é pelo xixi
ou cocô. Se você bater no seu cão, ele vai ficar com medo de você e as coisas
vão piorar, pois ele vai tentar fazer xixi/cocô só quando você não estiver por
perto (principalmente quando você tiver ido ao cinema, namorar, jantar fora e
chegar bem tarde sem a menor vontade de limpar sujeira). Para que a correção
seja eficaz, você deve pegar o malandrinho no ato. Para a grande maioria dos
cães um belo "NÃO", dito em tom bem forte, será o suficiente para ele
interromper os negócios. Pegue-o correndo e ponha no jornal (ou do lado de
fora) e espere ele acabar de fazer o que tinha começado. Quando ele acabar faça
toda a festa que ele merece. Dê muito carinho, beijos e abraços.
Você
vai ficar surpreso com a rapidez com que ele vai entender o que você espera
dele.
Se
ainda assim o problema de xixi ou cocô fora do lugar persistir, procure um
veterinário para descartar a possibilidade de algum problema de saúde, tal como
infecção urinária, diabetes ou verminose.
Lembre-se
tenha muito amor e paciência que vai valer a pena.
Ah!
Só mais uma dica: Que tal levar um saquinho plástico com você quando vocês
forem passear na rua? Da mesma forma que você não gosta do
"cheirinho" dentro da sua casa, é muito chato ter que ficar fazendo
prova de obstáculos quando se está querendo dar um passeio com a família. Você
vai ver que não é tão ruim assim recolher o cocô do seu cachorrinho e como todo
mundo responde com um grande sorriso para você na rua.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
A
nossa vida é marcada por começos e recomeços... A cada novo dia, a cada
amanhecer, nos é dado um tempo para desenvolvermos nossos trabalhos, estudos,
lazer, afazeres domésticos, enfim, qualquer coisa que quisermos. Para muitas
pessoas, cada novo dia é uma grande oportunidade para desenvolver grandes
tarefas, ter grandes aprendizados, fazer novas amizades (ou aproveitar das
antigas)... Para outras pessoas, cada amanhecer é apenas mais um amanhecer,
dentre tantos outros que já passaram e outros que ainda virão... Para algumas
pessoas, o início da semana é que marca o recomeço de uma nova etapa, para
outras é o início do mês, e ainda para outras, é o início do ano... E é aí que
eu gostaria de parar um pouco para refletir: onde está o meu ponto de recomeço?
A cada novo dia? A cada nova semana? A cada novo mês? A cada novo ano? Ou eu
não estou recomeçando, e estou vivendo minha vida de qualquer jeito, sem nenhum
objetivo?
Por
mais óbvio que possa parecer, eu preciso ter metas para o ano, o mês, a semana
e para cada dia. Para intervalos de tempo maiores: objetivos maiores. Ou seja,
para o ano: preparar-se para um novo curso/concurso, juntar dinheiro para uma
viagem de férias no final do ano, escrever um livro... Para o mês, metas
menores, como por exemplo: concluir um dos assuntos do estudo, ou dos capítulos
do livro. Para a semana, metas ainda menores. E para cada dia então... Ah, para
cada dia, a meta deve ser a mais simples, mas que nunca deve deixar de existir.
Nem que seja com relação a algo que a não fazer, como fazem os ex-dependentes
químicos, que comemoram cada dia que conseguem não consumir drogas... Ou os da
geração PHN, que ficou conhecida em todo o mundo pela Canção Nova: Por Hoje Não
vou mais pecar!

E
nós? Estamos somente sobrevivendo neste mundo, ou estamos fazendo a nossa
passagem por esta vida valer a pena?
Que
Deus abençoe este ano que se inicia, nos proporcione abundância de desafios, e
nos mande o Espírito Santo para nos dar a sabedoria necessária para superar
todas as dificuldades.
Jailson
Ferreira
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