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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 07/02/2011



Segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011

“Coisas ruins não são o pior que nos pode acontecer. O que de pior nos pode acontecer é o nada.” (Richard Bach)





EVANGELHO DE HOJE


Mc 6,53-56

Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré, onde amarraram o barco na praia. Quando desceram do barco, o povo logo reconheceu Jesus. Então, eles saíram correndo por toda aquela região, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar onde sabiam que Jesus estava. Em todos os lugares aonde ele ia, isto é, nos povoados, nas cidades e nas fazendas, punham os doentes nas praças e pediam a Jesus que os deixasse pelo menos tocar na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Queiroz


E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Este Evangelho é um resumo da atividade curativa de Jesus em Genesaré e na redondeza. Logo que desembarcaram, as pessoas o reconheceram e procuravam, inclusive “levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos aonde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra da sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados”.
Junto com a cura física, Jesus costumava dizer também: “Os teus pecados estão perdoados”. Mais que doenças, Jesus curava doentes. A saúde espiritual influi na física, e igualmente a doença espiritual influi na física. Por isso, Jesus curava as duas. Morrer sabemos que todo mundo vai; mas que isso aconteça na paz, uma paz integrada e envolvente da pessoa toda. Há muitos e muitas que morrem sorrindo, e assim ficam durante todo o velório, até a sepultura! A graça de Deus é mais forte que o corpo, que o espírito, que tudo; nada a derruba.
Na Igreja Primitiva, o fascínio da graça atingia até os familiares e amigos, que colocavam na cabeça do defunto uma coroa de louro, a mesma que, nas Olimpíadas, era colocada no atleta vencedor.
Apesar dos avanços da medicina, quando uma doença calamitosa chega a ser vencida, já surgiram outras novas e desconhecidas. A saúde e a vida continuam e continuarão a ser dom de Deus. Como é sublime a pastoral da saúde que as nossas Comunidades exercem! Quantas vezes, após uma breve visita, o doente muda completamente de fisionomia. Entendeu o mistério da vida, da doença e da graça de Deus que está acima de tudo.
Várias vezes, Jesus relacionou a cura de doenças com a vinda do Reino de Deus. As curas eram equiparadas ao anúncio do Evangelho. “Jesus convocou os Doze e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os doentes e para curar doenças. Ele os enviou para anunciar o Reino de Deus e curar os enfermos” (Lc 9,1-2).
Vamos nós também procurar tocar em Jesus, recebendo a Eucaristia, participando da Comunidade, ou aproximando-nos daqueles com os quais Jesus se identificou: os que têm fome, os doentes... (Cf Mt 25,31ss). Tocar em Jesus para nós é acreditar na sua presença continuada no mundo. A fé é um encontro pessoal com Deus, do qual Jesus é o sacramento visível a nós.
Certa vez, uma mulher procurou o padre para conversar. E começou a contar os seus problemas: com o marido, com os filhos, dificuldades financeiras, doenças...
Depois de um bom tempo, o padre cortou um pouquinho a conversa e disse: “Filha, até agora você relatou a ação do anjo mau na sua casa; fale agora da ação de Deus na sua vida! Certamente ele vai gostar muito”.
Aquela senhora caiu em si e percebeu o seu erro. Dali para frente, as suas conversas giravam em torno de coisas positivas, de bênçãos de Deus que ela recebia.
Maria Santíssima tem um cuidado especial pelos seus filhos e filhas enfermos. Basta visitar Lourdes, Aparecida e outros santuários marianos, para comprovar isso. Mãe dos doentes, rogai por nós!
E todos quantos o tocavam ficavam curados.






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO



Max Gehringer

O QUE É... PRODUTIVIDADE
É quando o funcionário reage a uma preocupação genuína da empresa com ele
Uma das lembranças mais vívidas que tenho de meu primeiro emprego era o grande escritório. Todo aberto, com um pé-direito enorme e paredes nuas. O ambiente era tão espartano que a única coisa que podia ser vagamente chamada de "decoração" eram os dois pomposos retratos dos fundadores, pendurados na parede do fundo. E era ali, sob os retratos, que ficavam as mesas dos diretores, estrategicamente posicionadas para que eles tivessem uma visão total do local. De frente para a diretoria ficavam todas as outras, e a hierarquia funcionava por fileiras de mesas. Na primeira fila estavam situados os chefes, para que eles pudessem ir rapidamente até a mesa dos diretores quando fossem chamados. Na última fila, ficavam os supervisores. E no meio, observados todo o tempo tanto pela frente quanto pela retaguarda, ficávamos nós, o resto dos funcionários. Cada funcionário tinha a sua mesa, e só.
Mesmo os cestos de lixo ficavam junto às mesas dos supervisores, para que eles pudessem conferir tudo o que estava sendo descartado.
Um dia, apareceu na empresa um pessoal estranho, bem vestido e bem falante. Eles se definiam como "atualizados com as tendências da administração moderna", algo que nós ali nem desconfiávamos que pudesse existir. Esse povo tinha sido contratado com o objetivo de mudar a mentalidade já meio ultrapassada da empresa, e começou alterando o layout:
construíram salas para os gerentes, salinhas para os supervisores e mini- salões para cada departamento. Como tudo isso requeria espaço, o escritório teve de ser ampliado. E aí, aproveitando o embalo, foram inseridos vários itens, digamos, mais atualizados com as tendências da administração moderna, como vasos com flores, reproduções de pinturas clássicas e persianas coloridas nas janelas.
O efeito foi incrível. A produtividade geral dobrou da noite para o dia. E, para nós, tudo pareceu óbvio: quando se dá ao ser humano mais espaço e mais tranqüilidade, ele funciona melhor. O escritório havia deixado de ter aquele aspecto de estádio de futebol para se transformar num ambiente que privilegiava a individualidade. E o agradecimento se resumiu em uma palavra que qualquer empresa entende e aprecia: produtividade.
Há um mês, eu me encontrei com um funcionário de uma grande instituição financeira e ele me contou, todo entusiasmado, a grande mudança pela qual o escritório acabara de passar.
Dezenas de salas e salinhas tinham sido colocadas abaixo e o local havia sido transformado em um imenso salão, onde todo mundo podia ver todo mundo. E o resultado tinha sido positivo, em todos os sentidos: de repente, passou a haver mais espaço, mais luminosidade, mais contato humano e, principalmente, muito mais produtividade!
"Isso é o século 21!", ele me disse. E eu, tentando não melindrá-lo, expliquei que aquilo, a bem da verdade, era o século 19. Grandes escritórios abertos, sem paredes, divisórias ou baias, foram o início de toda a história, lá pela época da Revolução Industrial. O fato de a produtividade melhorar quando a empresa constrói ou derruba salas, tanto faz, é resultado não da engenharia, mas da mensagem que a empresa está passando: estamos mudando para oferecer melhores condições de trabalho. E, quando o funcionário sente que existe uma preocupação genuína com ele, fica mais produtivo. Até no escuro.





MOMENTO DE REFLEXÃO


Constantemente se critica as pessoas mais velhas por não se adaptar ao mundo moderno.
Sem dúvida, nós nos responsabilizamos por tudo o que fizemos e não culpamos a ninguém por isso.
Não obstante, depois de uma serena meditação, gostaria de assinalar que, apesar de havermos levado o mundo na flauta, de haver vivido uma revolução sexual, de havermos nos rebelado contra certos valores tradicionais e de haver dançado com Os Beatles e Os Rolling Stones….

NÃO fomos nós que eliminamos:

A melodia da música, o talento e a engenhosidade das criações artísticas,a boa voz na hora de cantar,ao orgulho por nossa aparência exterior, a cortesia ao dirigir,
o romance nas relações amorosas, o compromisso do casal, a responsabilidade da paternidade, a união da família, a aprendizagem e o gosto pela cultura, o sentimento de patriotismo, o rechaço à vulgaridade e a grosseria,

NÃO fomos nós que eliminamos:

O presépio de natal das escolas e cidades, o bom comportamento intelectual, o refinamento de linguagem, a dedicação à literatura, a prudência na hora de gastar,
a ambição por querer ser alguém na vida nem tão pouco tiramos Deus do governo, das escolas dos hospitais e de nossa vida.
O respeito aos outros. Às mulheres e aos anciãos, e por suposto que não fomos nós que eliminamos a paciência e a tolerância de nossas relações pessoais nem de nossas interações com os demais.
De fato, já sou una pessoa mais velha!
Entretanto posso animar uma festa... mesmo que só resista até meio dia.
Entretanto posso abrir frascos com tampas a prova de crianças ainda que tenha que usar um martelo.
Entretanto me lembro de chegar a minha casa há uma hora e de forma adequada.
Entretanto durmo como um bebê durante as noites... ainda que no outro dia o corpo demore em permitir que me levante.
Mas, todavia, posso rir-me das críticas... ainda que as vezes não possa ouvir bem o que dizem de mim.
Porém sou muito bom contando histórias ou piadas…
Mesmo que as repita várias vezes.
Mas não pense que me tenha tornado um lutador, casca grossa, nem intransigente…
Simplesmente que tenho idade para dizer que há coisas que já não me agradam…
Já não gosto do engarrafamento no tráfego, nem das multidões, nem da música alta, nem das crianças gritadoras, nem dos cachorros que latem, nem de certos políticos que enganam, nem de tantas outras coisas que agora não me lembro.
Mas desejo seguir desfrutando de minha vida, a vida que Deus me deu.
Portanto respeitando aos outros e que os outros me respeitem.
No entanto, agora não lembro quem me enviou isto.
Talvez volte a enviar à pessoa que me enviou.
Que me desculpe.
Isso tudo... que importa!
Certo é que ele ou ela também pôs flores na cabeça, entoou canções de protesto, fez algumas coisas não tão santas e se acabou dançando com Os Beatles e Os Rolling Stones, como eu.
Só as pessoas mais velhas podem entender isto de enviar mensagens e piadas pesadas por correio eletrônico quase todos os dias.
Agora me assalta a dúvida... Já te mandei isto?
Bom, se por acaso, vou te enviar de novo é para estar seguro de que o leia.





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